sábado, 7 de maio de 2022

Marketing de influência - Uma nova forma de chegar aos consumidores

O marketing de influência é levado a cabo sobretudo pelos influenciadores digitais que utilizam as suas próprias redes sociais, aproveitando o engagement com o seu público, para promover produtos e serviços das marcas com quem estabelecem parcerias. Esta divulgação pode ser feita de diferentes formas: a marca envia o produto, o influenciador experimenta e transmite o feedback nas redes sociais, a marca envia o produto, sem contrato com o influenciador, esperando que o mesmo divulgue a oferta na sua página e ainda, a marca envia uma proposta do "anúncio" que pretende e o influenciador produz o conteúdo (vídeo, reels, fotografia), adaptando o mesmo à sua forma de comunicar com o seu público.

Este é um conceito, aliás, uma nova profissão, que tem ganho cada vez mais força em Portugal nos últimos anos. Com a pandemia, as marcas direcionaram-se ainda mais para este tipo de estratégia de comunicação, apostando em influenciadores digitais para a divulgação dos seus produtos e serviços.

Os influencers, por norma, surgem no meio digital totalmente independentes de marcas, fazendo vídeos no youtube, instagram ou tiktok sobre moda, lifestyle, maquilhagem, viagens, nutrição, entre outros, começando a ser cada vez mais reconhecidos e, consequentemente, a ser contactados por marcas.

Tipicamente os anúncios a que estávamos habituados (sobretudo na televisão) eram protagonizados por figuras públicas da ficção ou entretenimento. Hoje, assistimos ao inverso, as marcas já procuram influencers para fazer campanhas fora do digital e estes começam a entrar no mundo da televisão, em programas de entretenimento.


Criadora de conteúdos digitais Bárbara Corby - Embaixadora da Vichy


Criadora de conteúdos digitais Mafalda Sampaio - Jurada do Cabelo Pantente O sonho (TVI)

"Segundo um estudo do Influencer Marketing Hub realizado em agosto de 2020, as empresas estão a ganhar 5,20 dólares por cada dólar gasto em marketing de influência."- PME Magazine. Esta é uma nova forma de fazer publicidade, uma estratégia vencedora, já que hoje em dia os millennials encontram-se agarrados às redes sociais e, consequentemente, acompanham muitos criadores de conteúdos, seguindo o seu dia-a-dia. Mas porque é que os consumidores confiam nestas pessoas? Honestidade, credibilidade e simpatia compõem o top 3 de caraterísticas que levam os consumidores a deixarem-se influenciar pelos Digital Influencers.

O crescimento dos criados de conteúdo é resultado de uma aceleração da digitalização, também alavancada pela pandemia, permitindo o amadurecimento deste mercado, que tem desenvolvido conteúdos cada vez mais inteligentes, relevantes e com storytelling. Hoje começamos também a assistir a uma co-criação entre marca e influencer, seguramente um caminho que as marcas poderão vir a apostar cada vez mais, já que a relação entre criadores de conteúdos e os seus seguidores é tão próxima. Desta forma, todos ganham: marca, criados de conteúdos e consumidores. 

Se eu gostava de ser uma influencer? Hum, continuo a preferir manter a minha conta de instagram em privado. E tu?


Fontes:

https://pmemagazine.sapo.pt/marketing-influencia-o-que-sao-influencers/

https://www.marktest.com/wap/a/n/id~27ae.aspx

https://exame.com/marketing/marketing-de-influencia-cresce-na-pandemia/

https://www.apiccaps.pt/news/conheca-as-tendencias-de-marketing-de-influencia-para-2022/7288.html

https://www.instagram.com/barbaracorby/

https://www.instagram.com/mafalda.sampaio/

5 comentários:

  1. Olá Jéssica! Realmente o marketing de influência parece que é uma estratégia que veio para ficar. Na minha opinião, faz todo o sentido que as marcas apostem neste tipo de marketing, já que os influencers são vistos pelos seus seguidores como "pessoas comuns" (ao contrário das figuras públicas da ficção ou entretenimento), o que causa empatia nos consumidores. Visto que os influencers possuem uma comunidade grande de seguidores (no Instagram, TikTok, etc), é provável que esses seguidores e consumidores sigam o conselho dos influencers no momento da escolha dos produtos e marcas a comprar/usar. Relativamente à tua questão final, também continuo a preferir manter a minha conta de Instagram em privado, contudo, confesso que sigo vários influencers nesta rede social :)

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  2. Olá Jéssica :) Este tipo de marketing tem cada vez vindo a crescer mais, não só as próprias redes sociais e a sua adesão estão a crescer, como também cada vez mais as pessoas valorizam uma opinião de uma pessoa mais acessível, uma pessoa mais "como nós". Eu posso falar por experiência própria que se uma influencer que eu goste partilhar o seu feedback em relação a um produto ou marca em principio vou sentir mais segurança do que se fosse uma modelo ou famosa num anuncio da televisão. Esta confiança vem principalmente pelo facto de que se eu precisar de perguntar algo sobre esse produto ou de saber mais pormenores, basta responder ao story ou enviar uma mensagem privada para quem o promoveu, porque muito provavelmente me vai responder!

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  3. Boa tarde Jéssica!
    Eu posso dizer que já fui influenciada algumas vezes pelas redes sociais. Quem nunca? Mas acho também que precisamos filtrar o conteúdo que consumimos, se não acabamos comprando coisas que nem precisamos, justamente por ser uma influência tão forte. Entretanto, o objetivo das marcas que procuram as influencers para divulgação de seus produtos é esse, não é mesmo? :)

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  4. Olá!
    Realmente o que dizem é verdade. Os influencers são utilizadores como nós e através das suas partilhas são capazes de criar empatia conosco e, como o nome indica, influenciar-nos à compra de determinados produtos ou marcas.
    Outro facto interessante é que, por vezes, quanto mais sucesso um influencer tem, maior distância cria com o consumidor e, por isso, tende a perder a sua autenticidade, o que pode desagradar alguns dos seus seguidores.

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  5. Olá!
    Obrigada pela partilha! Achei curioso o comentário da Inês que refere que quanto mais sucesso um influencer tem, maior o risco de criar uma maior distância com o consumidor. De facto, o conceito de que um influenciador deve ter milhões de seguidores para ser mais vantajoso para uma marca é errado. Hoje em dia, o engagement é um fator chave para o sucesso e na realidade quanto maior o número de seguidores, menor é a taxa de de engagement. Os microinfluenciadores, embora não tenham o mesmo alcance que uma celebridade macroinfluenciadora, estão mais envolvidos e conectados com o seu público. Deixo aqui o artigo da Forbes, partilhado pela Professora Teresa, que fala exatamente sobre isto: https://www.forbes.com/sites/barrettwissman/2018/03/02/micro-influencers-the-marketing-force-of-the-future/?sh=7b0b68eb6707

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