quinta-feira, 31 de março de 2022
Netflix - vamos lá "acabar" com a partilha de contas!
quarta-feira, 30 de março de 2022
Será este o futuro?
A pandemia COVID-19 trouxe consigo um despertar da consciência de muitos de nós para as Criptomoedas, NFTs, Metaverso, e tantos outros conceitos de uma realidade misteriosa, curiosa e um tanto-quanto duvidosa para muitos dos que pela primeira vez prestaram atenção a este potencial “mundo novo”.
Dentro desta visão futurista cabem todo o tipo de novas realidades, quer seja a
vertente financeira, talvez o seu lado mais bem conhecido de todos através da
Bitcoin, passando pela arte digital com os NFTs, e mesmo um mundo virtual
chamado Metaverso onde podemos perceber algumas implicações para o marketing e
para áreas como o retalho de moda, que estaríamos longe de imaginar que fosse possível.
Algumas notícias têm títulos surpreendentes, “DKNY opens digital store during Metaverse
Fashion Week” ou mesmo um press release da Tommy Hilfiger onde o titulo é “Tommy
Hilfiger joins inaugural Decentraland metaverse fashion week in partnership
with Boson Protocol”, no qual o seu criador admite que estaria longe de imaginar
que a marca que carrega o seu nome lançada em 1985, fosse participar em semanas
da moda num mundo totalmente virtual em 3D, onde segundo o site Retaildive.com, para além da apresentação das coleções tiveram lugar discussões, concertos e
festas, como se de uma semana da moda real se tratasse.
Mas afinal o que é o metaverso e qual a sua implicação para o marketing?
Metaverso pode ser definido como um mundo
virtual que decorre em paralelo no tempo com o mundo real, onde os utilizadores podem
participar através de uma personagem avatar, em que tecnologias
como a realidade aumentada e realidade virtual muitas vezes entram em ação. A sua
definição envolve 6 características principais:
- Sempre ativo
- Existe em tempo real
- Os utilizadores têm existência individual
e independente
- Universo contido em si mesmo e
totalmente funcional
- Existem diversas plataformas com
comunicação entre si
- User-generated content
São plataformas de realidade virtual que querem
ser muito mais do que um jogo, pretendem ser uma extensão da realidade e
fundir-se com o normal decorrer da vida real, nas quais confluem já milhões de utilizadores,
principalmente da geração Z e Millennials.
Assim e segundo o site InfluencerMarketingHub.com
existem já inúmeras formas de tornar estas plataformas locais de interação
com os consumidores, materializadas de diversas formas, quer sejam outdoors
ou mupis virtuais, publicidade num jogo de futebol, lojas virtuais, showrooms
virtuais e até eventos especiais criados pelas marcas como o caso do Gucci
Garden Archetyes ou o Balenciaga: Afterworld.
A disrupção é tal que muitas das principais
marcas de luxo da indústria da moda tentam estar presentes nestas plataformas,
porque existe a possibilidade de venderem artigos virtuais com que os consumidores podem personalizar
os seus avatares. Existe até o caso gritante de uma marca (RTFKT) que vendeu no espaço
de 5 minutos o equivalente a 3 milhões de dólares em sneakers virtuais.
Será que no futuro o nosso guarda-roupa será
mais digital do que real??? Estaremos
preparados para viver ainda mais online? E será que realmente as pessoas querem
fazer esta transição?
Independentemente disto, as marcas não podem
ignorar a sua existência e devem estar conscientes do que se tratam estas
plataformas, como interagem os seus utilizadores e aquilo que procuram quando as
utilizam, porque as oportunidades de negócio são reais, como provam alguns
exemplos de artistas/marcas completamente desconhecidas, o melhor é estar
presente e saber como fazê-lo.
https://influencermarketinghub.com/metaverse-marketing/
https://influencermarketinghub.com/metaverse-websites/
https://www.businessinsider.com/inside-marketing-and-advertising-in-the-metaverse-2022-1
https://www.retailgazette.co.uk/blog/2022/03/dkny-opens-digital-store-during-metaverse-fashion-week/
domingo, 20 de março de 2022
Quais foram os melhores anúncios nacionais de 2021?
Quando pensamos nas melhores ações publicitárias nacionais do ano passado, que anúncios nos surgem logo na cabeça? Muito provavelmente um dos que estão no Top 3 do estudo "Publivaga" da Marktest, com base as métricas "recordação", "agrado" e "eficiência".
O estudo em questão abrangeu os principais setores em Portugal: bancos, lojas de eletrónica/informática/eletrodomésticos, seguradoras, super/hipermercados e telecomunicações e concluiu que, em 2021, foram exibidos na televisão nacional cerca de 400 anúncios. Os super/hipermercados representam a maior fatia deste número, na ordem dos 40%.
Ao longo de todo o ano passado, o "Publivaga" analisou a recordação de publicidade das respetivas marcas e anúncios. Para cada anúncio de televisão, o estudo avalia a sua recordação comprovada (impacto), assim como o agrado suscitado, aos quais se acrescentam o investimento publicitário e os GRP's obtidos (audiência da publicidade).
Os três anúncios com os melhores resultados em cada uma das três métricas são: "Quem trouxe foi o Pingo Doce" (métrica "recordação"), "Começar de novo", da Vodafone (métrica "agrado") e "Nova casa - Ana Guiomar e Diogo Valsassina", também da Vodafone (métrica "eficiência").
Lembram-se bem destes anúncios ou precisam de os rever? Quem é que na altura do Natal do ano passado não cantava "Quem trouxe, quem trouxe, foi o Pingo Doce"?
"Quem trouxe foi o Pingo Doce"
"Começar de novo"
"Nova casa - Ana Guiomar e Diogo Valsassina"
Qual foi o vosso preferido de 2021? Algum destes ou outro que não está neste Top 3?
Fontes:
sábado, 19 de março de 2022
Real Time Marketing: Levantou poeira
Na passada manhã de 16 de março, uma grande nuvem de areia proveniente do deserto do Saara sobrevoou Portugal e Espanha, fazendo com que todos os residentes da Península Ibérica acordassem com a sensação que estavam a viver dentro de um filtro Sépia.
quarta-feira, 16 de março de 2022
BeReal - a nova rede social?
“No filters, No followers, No ads, No b*******. Download BeReal.”
Estas são as palavras que se
podem ler na página do TikTok do aplicativo que conta já com mais de 1 milhão
de downloads na Play Store. Ocupando a 27ª posição na categoria de Social
Networking da App Store, a BeReal promete ser a nova rede social que
desafia a criatividade dos seus utilizadores, dizendo ser o aplicativo da “vida
real, sem filtros”.
Segundo o Statista, em 2020, mais
de 3,6 mil milhões de pessoas no mundo usavam redes sociais e as perspetivas
não são de abrandamento. De facto, numa era em que quem não tem conta no
Instagram é um outsider, é cada vez mais difícil distinguir aquilo que é
real e o que foi modificado para ser partilhado com o mundo.
Criada por Alexis Barreyatt, a BeReal quer ir contra esta corrente, inspirando utilizadores por todo o globo a pararem de querer mostrar só o que é perfeito e... serem reais.
Fazer parte do movimento BeReal é
simples.
A partilha começa logo a seguir a
ser criada a conta – diariamente, em momentos diferentes do dia, a app dá
um limite de 2 minutos para todos partilharem com os seus amigos (ou
publicamente, se assim for desejado) uma fotografia tirada com a câmara da aplicação.
Não dando para fazer upload de uma fotografia já tirada, o objetivo é “sorrir e
não mudar nada”, inspirando os utilizadores a serem autênticos e criativos.
Sem seguidores, filtros ou likes, o conceito da app passa por “ser real para ver a realidade” – para ver o que outros publicaram, é preciso publicar.
Aqui fica a questão: Numa era em que cada vez estamos mais conectados, mas cada vez mais distantes, será a BeReal uma lufada de ar fresco? A marca diz que sim. Com vídeos curtos, a mensagem é clara: sê real, onde quer que estejas.
Poderemos estar a assistir à emergência de novas formas de comunicar? O que poderá significar para gigantes como o Facebook ou o Instagram que, ultimamente, têm sido alvo de controvérsias e descontentamento por parte dos seus utilizadores?
Fontes:
BeReal. Your friends for real. on the App Store (apple.com)
BeReal. Your Friends for Real.
Number of social media users 2025 | Statista
How to use BeReal, an app asking you to stop curating your social media (mashable.com)
sábado, 12 de março de 2022
Dia Internacional da Mulher
Esta semana assinalou-se o Dia Internacional da Mulher no dia 8 de Março.
créditos: Clara Não
Respondendo então à questão de cima: Qual é a razão de existir este dia?
Tudo começou a 20 de Fevereiro de 1909 em Nova Iorque, quando o Partido Socialista da América organizou o Dia das Mulheres, este dia consitia numa jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e a favor do sufrágio feminino.
Em 1910, durante as conferências de mulheres realizadas em Copenhaga pela Internacional Socialista, foi sugerido que o Dia das Mulheres passasse a ser celebrados todos os anos, mas não se definiu uma data especifica.
As mulheres russas, a partir de 1913, começaram a celebrar a data com manifestações que se realizavam no último domingo de Fevereiro. Em 1917, a 8 de Março, ainda em plena Russa Imperial, foi organizado uma grande caminhada de mulheres em protesto contra o desemprego e a deterioração das condições gerais de vida do seu país, onde operários metalúrgicos acabaram por se juntar e precipitou então a Revolução de 1917. O Dia das Mulheres passou então a comemorar-se nessa data, nos anos seguintes, incentivado pelo movimento socialista, na Rússia e nos países soviéticos.
As Nações Unidas, em 1975, insituiu então, o dia 8 de Março, oficialmente como o Dia Internacional das Mulheres.
fonte: Wikipedia
A questão então que se impõe agora é: Será que ainda há necessidade de celebrar esse dia?
Houve duas marcas que decidiram responder a essa questão:
- A Ubbo - Centro Comercial na Amadora
- O Minipreço
Estas marcas aproveitaram assim este dia para demonstrarem que reconhecem ainda alguns dos desafios que as mulheres enfrentam no seu dia-a-dia.
Deixo-vos também abaixo o seguinte desafio lançado pela CPB London: