domingo, 30 de abril de 2023

Guerra, politica e o Web Marketing - Uma relação improvável, ou não 😜

Refleti muito na pertinência deste tema e sobretudo na intenção de trazer à discussão um assunto que poderia ser conotado com algo que fosse sensível e até censurado, mas decidi arriscar.

Numa sociedade em convulsão económica e social, assolada pela crise financeira e uma guerra na Europa sem fim à vista, todos sentimos a necessidade de soluções rápidas, assertivas e sobretudo que façam a diferença.

Comunicar é um desafio dos nossos dias, vivemos assoberbados de informação, discutimos o que nos é imposto e sobretudo temos muitas vezes dificuldades em definir as fontes e a confiança nas mesmas.

Todos os dias os telejornais inundam-nos de dados, estatísticas, sondagens, estudos e uma enorme panóplia de desgraças que nos fazem duvidar se vivemos mesmo nesta realidade ou se preferentemente é melhor mudar para o metaverso.

Mas perguntam vocês, o que é que isto tem a ver com Web Marketing?

Comunicar é uma arte e como dizia Charles Darwin - "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta à mudança"

Vejamos o exemplo Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, alguma vez pensaram o quanto a sua forma de comunicação, as estratégias de marketing usadas, a sua presença em multi plataforma, influenciam um pais e a sua resistência ao conflito?
Este é em meu entender o melhor exemplo cotidiano que podemos ter para exemplificar o papel do marketing, do marketing digital e a sua influência brutal nos nossos dias.
Zelensky é presidente da Ucrânia, politico, ator, comediante, produtor/ diretor cinematográfico, mas sobretudo um influencer, um dos mais notáveis influencer dos nossos dias. Já tinham pensado nisso?

A sua forma de comunicar veio alterar o paradigma da comunicação politica. Todos os dias ele comunica ao seu povo, move-se entre discursos de esperança e informações dramáticas de guerra, e queiramos ou não ele vai ganhando ao inimigo. Conseguiu atrair a atenção da comunidade internacional, mobilizar recursos, discursar nos mais importante palcos da politica internacional, celebrar acordos improváveis e comover os até então insensíveis a um conflito na Europa.


Zelensky é o comandante em exercício desta ofensiva comunicacional que, discretamente, tem contado também com apoio externo a nível de agências e de consultores, tais como a consultora, Yorktown Solutions, de Washington, e a agência de public relations Karv Communications, de Nova Iorque. Personalidades individuais também têm desempenhado uma acção importante no âmbito da estratégia de comunicação de Kiev, como o advogado Andrew Mac, partner da Asters, firma de advogados ucranianos em Washington, e assessor pro bono de Zelensky. Temos ainda antigos políticos americanos que estão em contacto permanente com a Presidência ucraniana e atuam como influenciadores junto do poder em Washington e de meios de comunicação social.


"Em nenhum outro conflito da Humanidade, a comunicação, em todas as suas dimensões, desempenhou um papel tão instrumental e preponderante no desenrolar da própria guerra. Com esta inversão, Zelensky alterou a natureza do próprio conflito, potenciando ao máximo as ferramentas que tinha ao seu dispor e que dominava, consciente da sua robusta superioridade face às “armas” comunicacionais do inimigo russo."

O Web Marketing é sem dúvida, uma ferramenta para os atores políticos do presente e para o futuro.

As campanhas de marketing politico são cada vez mais assentes no uso de ferramentas e plataformas digitais que permitem a promoção da mensagem e da imagem, para um público cada vez mais amplo.
As plataformas de social media como o Twitter, Instagram, Youtube ou Facebook, são ferramentas poderosas para a conexão com os cidadãos e para a difusão das mensagens, permitindo uma comunicação ao minutos, com feedback e inputs importantes para a validação de estratégia.
O Marketing de conteúdos permite a criação de mensagens adaptados ao púbico alvo, atraindo e retendo a sua atenção, desenvolvendo uma marca distintiva e consolidando o fator reputação.
Por outro lado, a análise de dados recolhidos na interação web e a otimização dos mesmos, representam um ativo valioso para a construção de comunicação futura assim como para aprimorar ou alterar a própria estratégia comunicacional.


O potencial desta ferramenta é também um verdadeiro desafio, pelas seguintes razões:

  • Atingir o público certo - com tanta informação disponível online é um enorme desafio ter a comunicação certa, a aposta na criação de conteúdos relevantes e envolventes é o desafio para captar a atenção e influenciar opiniões.
  • Gestão da reputação online - na era digital a informação pode ser uma arma de sucesso ou por seu lado uma arma de destruição. É necessário haver proatividade e monitorização constante das informações que circulam sobre determinado assunto ou pessoa.
  • Equilíbrio entre a imagem profissional e pessoal - o público online é exigente e avalia constantemente os padrões, a imagem profissional tem que se aproximar da pessoal, o público privilegia proximidade e acessibilidade 
  • Adaptação às tendência e plataformas - o cenário digital está em constante mudança e é necessário estar permanentemente atualizado
  • Considerações legais e éticas - dever de transparência e verdade
Volodymyr Zelensky, é também uma marca e está na moda, desconstruiu a imagem do político de fato e gravata e impôs o verde-tropa como tendência e tem já um mercado que se tornou viral.

Podemos através do comercio eletrónico encontrar a sweat verde que está no top das 7 mais vendidas na net e que se tornou também um dos símbolos inequívocos da resistência Ucraniana.




Finalizo com alusão ao titulo escolhido, Guerra, Politica e Web Marketing uma relação que acredito vai perdurar e que terá para sempre um cunho especial do comandante Zelensky.


Referências:

https://www.president.gov.ua/en

https://en.wikipedia.org/wiki/Volodymyr_Zelenskyy

https://www.publico.pt/2022/12/18/opiniao/opiniao/zelensky-comunicacao-lenda-2031720

https://www.flash.pt/the-mag/detalhe/quer-andar-com-um-look-a-zelensky-nos-descobrimos-na-internet-que-e-facil-e-barato-mas-e-preciso-ter-cuidado-com-as-imitacoes


sábado, 29 de abril de 2023

Mercado de luxo – o que vende é o produto ou a imagem da marca?

Atualmente, a internet e em especial as redes sociais trouxeram uma vasta fonte de influência para os nossos comportamentos. Especialmente no que consumimos, e também no que compramos.

Várias marcas reinventaram a sua essência e adaptaram-se à moda atual. Desde a Gucci com malas e vestuário no metaverso, a diferentes colaborações entre casas de luxo distintas, como a Fendi e Versace, que criou uma edição limitada de produtos com base na “Fendace”, todas estas decisões das marcas refletem cada vez mais a necessidade de cativarem os consumidores pela imagem dos seus produtos e não apenas pela sua qualidade.


No outro lado da moeda, temos a Hermès. Esta marca nasceu em França e é considerada por vários especialistas como a marca de luxo mais valiosa do mundo. A Hermès foca-se atualmente na comercialização de produtos de pele, acessórios, mobiliário, fragrâncias, jóias, ready-to-wear e material de hipismo. Este último é curiosamente a essência core da marca, e que alimenta todo o propósito dos produtos, e também a forma como estes produtos da marca são apresentados.

E porque é que esta marca se destaca no mercado atualmente? Em 1984 foi criada a “Birkin”, uma mala desenhada por Jean-Louis Dumas, CEO da empresa, e Jane Birkin, atriz e cantora, durante um voo entre Paris e Londres. Todo o simbolismo e presença desta marca chega aos dias de hoje por diferentes variantes da mala, e de outras da família, como a mala “Kelly” ou os lenços “Twilly”. Estas malas são consideradas as “quota bags” da marca, e apenas os clientes com alto perfil na loja têm a chance de lhe ser oferecida uma em mãos, nas lojas. A procura destes produtos é bastante elevada pelo seu nicho, devido ao status que ter uma destas malas indica à sociedade, e ainda o valor que elas detêm ao longo do tempo (de onde sobressai a ideia de investimento).

O seu mercado online da empresa baseia-se somente em pequenos produtos de pele, ou então o vestuário com distribuição genérica ao público. Esta consideração demonstra claramente a cultura “click and mortar”, onde o retalho da marca é realizado tanto no domínio online como presencial, com destaque principal para o último domínio.


Num mundo onde a reputação da marca é algo que ainda é muito associado à sua imagem e à forma como publicita os seus produtos, a Hermès diz-se distinta das restantes casas de moda de luxo através da “política do produto”. Esta política foca-se apenas na qualidade dos produtos e na aposta em produção artesanal.

Todo este buzz à volta de um estilo de carteira elevou a procura pelos produtos da marca, e no mercado em segunda mão, os preços destas malas triplicam em relação ao seu preço real, onde algumas malas raras chegam a quase 500 000 euros em leilões. São milhares os vídeos publicados nas redes sociais sobre estas malas, desde os típicos unboxings, às dicas de como tentar angariar uma destas malas dentro da loja, o que cultivou ainda mais a cultura da revenda e do mercado em segunda mão para os produtos desta marca.

A situação apresentada da marca deixa as suas dúvidas sobre o atual sucesso dos seus produtos: se por um lado a história e a qualidade são pontos bases intrínsecos na intenção de compra do cliente, todo o protagonismo que a imagem destes produtos representa na sociedade estará apenas relacionado com a sua qualidade? A cultura de tendências poderá estar a afetar positivamente a procura pela marca.

Com isto, acham que ainda deve de ser pertinente para a Hermès continuar a pronunciar-se apenas sobre a qualidade dos produtos e manter o seu perfil discreto, ou deve de aproveitar o embalo atual e expandir a divulgação de outros produtos?


Fontes:

https://martinroll.com/resources/articles/strategy/hermes-the-strategy-behind-the-global-luxury-success/

https://missionmag.org/hermes-expands-amid-quiet-luxury-boom/

https://marketeer.sapo.pt/conheca-as-tendencias-do-marketing-de-luxo-em-2023/

quarta-feira, 26 de abril de 2023

SEO: Como melhorar o alcance orgânico no meio online

Nos dias que correm, a Web encontra-se inundada com informação, desde notícias a posts de blogue, tornando-se cada vez mais difícil para uma marca/empresa/blogue, etc. ocupar um lugar de destaque nas páginas de resultados dos motores de busca. Algo que é ainda mais dificultado com o surgimento de anúncios pagos, que são privilegiados na posição que ocupam, em comparação com o conteúdo orgânico.

De forma a ultrapassar esta barreira, surge o SEO, que se trata de uma ferramenta de otimização de motores de busca (Search Engine Optimization), assente em estratégias que possibilitem a otimização de websites, blogues e páginas web, e que visam melhorar a sua posição nos resultados dos motores de busca, nomeadamente o Google, que é o motor de busca mais popular a nível mundial. Para enaltecer a importância desta ferramenta, basta referir que 30% dos utilizadores apenas clica nos primeiros três resultados orgânicos, sendo que somente 0,78% dos utilizadores acede a uma ligação na segunda página de resultados.

Torna-se então importante perceber como os motores de busca funcionam. Este processo encontra-se assente em três etapas:

  1. Rastreamento: Os motores de busca rastreiam o conteúdo na web, usando bots (no caso do Google são os Googlebots) que seguem as ligações de links na web, procurando páginas novas e atualizadas, e que depois são adicionadas ao índice do motor de busca;
  2. Indexação: As páginas são organizadas de acordo com a informação que o bot recolheu sobre as mesmas, como o tempo de carregamento e as palavras-chave. Estas duas etapas ocorrem continuamente;
  3. Classificação: Acontece sempre que o utilizador procura por algo. Tendo por base as palavras-chave utilizadas na pesquisa, o Google percorre rapidamente o seu índice a fim de encontrar páginas que coincidem com esses termos e respondam à questão. A classificação é determinada pela relação entre as palavras-chave e uma série de fatores de classificação (on-page e off-page) que constituem o algoritmo de pesquisa, que servem para proporcionar uma melhor experiência ao utilizador.


Dito isto, como é que uma página consegue se posicionar num lugar de destaque nos resultados de pesquisa? A resposta está em definir uma boa estratégia de SEO:
  • Estabelecer objetivos: O primeiro passo passa por definir objetivos para otimizar o website, blogue, página de e-commerce, sabendo que através do SEO é possível aumentar o tráfego orgânico, gerar leads, criar mais vendas, reduzir o custo de aquisição de clientes e aumentar a autoridade da marca. Ao se definir objetivos, é também possível identificar metas e KPI´s;
  • Definir uma buyer persona: A quem se destina a nossa estratégia? Com quem estamos a comunicar? A criação de um cliente ideal passa por  identificar questões, dores e necessidades reais que podemos solucionar;
  • Utilizar ferramentas de SEO: O Google Analytics e o Google Search Console são duas ferramentas indispensáveis, de uso gratuito, que permitem diagnosticar o ponto de partida, ser uma base do planeamento, realizar as primeiras otimizações, e acompanhar o impacto de cada ação;
  • Pesquisa de keywords: É importante na medida em que permite identificar os termos de pesquisa com maior potencial para uma estratégia, de acordo com o volume de pesquisa, conversão e competitividade. Para além das duas ferramentas mencionadas anteriormente, pode-se ainda recorrer a outras: Keyword Tool, Ubersuggest e Google Trends;
  • Dimensão do conteúdo: Artigos mais longos tendem a ser mais completos, pormenorizados e aprofundados, num determinado assunto. Desta forma, podem responder melhor às perguntas do utilizador. Contudo, isto não é necessariamente uma regra. A dimensão pode variar consoante o assunto e a buyer persona. Por exemplo, um termo de busca amplo, que tem muita concorrência e um alto volume de buscas, exige que o conteúdo seja extremamente completo;
  • Quantidade de posts: Normalmente, quanto mais se publica melhor se está posicionado nos resultados de pesquisa. No entanto, é importante equilibrar a frequência com a qualidade. De nada adianta publicar conteúdo que não responda às questões dos utilizadores, aliás, é contraproducente. a criação de conteúdo tem de ser um processo contínuo para atrair a lealdade dos consumidores. 
  • Escrita em SEO: A qualidade é a principal prioridade. O conteúdo necessita de ser preciso, claro, atual, relevante, confiável e, acima de tudo, estar de acordo com o que utilizador procura;
  • Responsividade e velocidade: O website deve ser acessível em vários formatos, desde desktop até ao mobile, adaptando-se a vários tamanhos. A par disso, o carregamento da página deve ser rápido, quase instantâneo.
  • User Experience (UX): É essencial proporciona uma experiência de pesquisa e navegação agradável aos utilizadores, enquanto estes procuram algo. Segundo Peter Morville, presidente da Semantic Studios, existem sete caraterísticas para uma boa UX: útil, utilizável, desejável, localizável, acessível, valiosa e credível. 

De certo que para além destas, existem outros aspetos que devemos ter em atenção na utilização eficaz de SEO. O que sugeres?

Fontes utilizadas.
https://rockcontent.com/blog/what-is-seo/ 
https://exame.com/bussola/trends-seo-e-link-building/
https://www.organicadigital.com/blog/o-que-e-seo-e-para-que-serve/


Change my mind: 👉O Marketing é mau para a sociedade

Durante décadas, as empresas utilizaram estratégias de marketing para convencer os consumidores a comprar os seus produtos/serviços. No entanto, essa prática, muitas vezes vista como benéfica, na verdade, é altamente prejudicial para os consumidores. O marketing é negativo para os consumidores, pois incentiva o consumo excessivo, alimenta a cultura do descarte e cria necessidades artificiais. Neste artigo, vou mostrar como o marketing é uma das principais causas de problemas sociais e ambientais.


1️⃣ Marketing alimenta a cultura do consumismo

    Podemos dizer que, Marketing é uma forma de comunicação persuasiva, que tem como objetivo vender produtos e/ou serviços. No entanto, a publicidade não apenas informa, mas também cria necessidades artificiais, levando as pessoas a comprar produtos que não precisam. As empresas usam o marketing para criar uma cultura do consumismo, que incentiva as pessoas a comprar cada vez mais, sem levar em consideração as consequências para o meio ambiente e para suas próprias finanças.

2️⃣ O marketing estimula o desperdício

    O marketing é responsável por alimentar a cultura do descarte, que incentiva as pessoas a trocar produtos funcionais por novos, em busca de novas tendências. Como resultado, os consumidores descartam produtos que ainda estão em boas condições de uso, contribuindo para a sobrecarga de aterros sanitários e para a poluição ambiental.

3️⃣ O marketing manipula as emoções dos consumidores

As empresas utilizam técnicas de marketing que visam manipular as emoções dos consumidores, a fim de levá-los a comprar determinado produto/serviço. As campanhas de publicidade exploram o medo, a insegurança e a necessidade de pertença, a fim de influenciar as decisões de compra dos consumidores. No entanto, essa manipulação pode ser prejudicial, levando as pessoas a gastar mais do que podem ou a comprar produtos/serviços que não atendem às suas necessidades reais.

4️⃣ Marketing é uma forma de vigilância

    O marketing é uma forma de vigilância, que coleta informações sobre os consumidores, a fim de segmentá-los e direcionar anúncios personalizados. Essa prática pode ser invasiva e até alterar por completo o pensamento que determinada pessoa tem sobre algum assunto, uma vez que o algoritmo leva a que o consumidor veja constantemente a mesma informação 

5️⃣ O marketing transforma produtos obsoletos em produtos que parecem fantásticos

    As empresas usam técnicas de marketing para incentivar a obsolescência programada, que é a prática de criar produtos com vida útil limitada, a fim de incentivar as pessoas a comprar novos produtos com mais frequência. Isso é altamente prejudicial para o meio ambiente, pois leva a uma maior produção de resíduos e a uma maior demanda por recursos naturais. A indústria de equipamentos, como o telemóvel pode ser um exemplo disso.

6️⃣ O marketing leva a problemas sociais

    O marketing é responsável por alimentar a cultura do materialismo, que valoriza a posse de bens materiais em detrimento de valores humanos. Isso pode levar a problemas sociais, como aumento da violência, desigualdade e exclusão social.


Conclusão

⚠️ Em conclusão, e como disclaimer esta não é de todo a minha opinião, uma vez que acredito que o marketing, mais do que ajudar uma empresa a vender, deve ajudar o consumidor a comprar. ⚠️

Contudo considero importante estarmos cientes e ouvirmos o "outro lado da moeda" para que possamos ter sempre noção dos pontos positivos e menos positivos sobre a nossa perspetiva.

E tu, concordas que o Marketing é mau para a sociedade? Se achas que é positivo para a sociedade, consegues explicar como? 

terça-feira, 25 de abril de 2023

A Era Digital: O Impacto da Tecnologia na Sociedade e nos Negócios

No dia da liberdade, uma pequena consideração sobre o impacto da tecnologia.
A era digital tem transformado profundamente a forma como vivemos e fazemos negócios. Com o avanço acelerado da tecnologia, podemos comprovar mudanças significativas em praticamente todos os aspetos da sociedade. Desde a maneira como comunicamos até como consumimos informações, compramos produtos e serviços, e interagimos com o mundo ao nosso redor, a era digital cada vez mais tem redefinindo a forma como vivemos e trabalhamos.



Uma das principais mudanças trazidas pela era digital é a conectividade. Através da internet, estamos cada vez mais interconectados, permitindo o acesso a informações e recursos numa escala global. Isso tem gerado um aumento exponencial na quantidade de dados disponíveis, possibilitando a análise e o uso inteligente desses dados para tomada de decisões informadas em diversos setores, como saúde, educação, transportes.

Além disso, a era digital tem impulsionado a inovação e a disrupção em muitos setores da economia. Novas tecnologias, como a inteligência artificial, a Internet das Coisas (IoT), e realidade virtual, têm tido um impacto significativo na forma como as empresas operam e oferecem produtos e serviços aos clientes. Empresas que não se adaptam às mudanças tecnológicas correm o risco de ficar obsoletas, enquanto aquelas que abraçam a transformação digital têm a oportunidade de se destacar no mercado.



Outro aspeto importante da era digital é a crescente dependência da tecnologia no nosso dia a dia. O uso massivo de dispositivos móveis, redes sociais e aplicativos tem transformado a forma como nós comunicamos e interagimos com outras pessoas, bem como com as marcas e empresas. A experiência do cliente tem-se tornado cada vez mais digital, com a expectativa de acesso instantâneo a informações, serviços e produtos por meio de dispositivos conectados.

No entanto, a era digital também traz consigo desafios e preocupações. A privacidade e segurança dos dados têm-se tornado questões críticas, com o aumento de violações de dados e o uso indevido de informações pessoais. A desigualdade digital também é um problema, com o acesso à internet e às tecnologias sendo desigualmente distribuído em diferentes regiões e populações, gerando uma exclusão digital.



Concluindo, a era digital tem trazido mudanças profundas na sociedade e nos negócios, com impactos positivos e desafios. É fundamental que as empresas e a sociedade em geral estejam preparadas para se adaptar a esse novo cenário, aproveitando as oportunidades oferecidas pela tecnologia, ao mesmo tempo em que enfrentam os desafios relacionados à privacidade, segurança e exclusão digital. Aqueles que melhor se souberem adaptar e utilizar de forma estratégica as ferramentas e recursos disponíveis na era digital estarão melhor posicionados para prosperar neste mundo cada vez mais digitalizado.

E vocês, o que me dizem deste impacto?



#Referências

Era Digital: Entenda O Que É e Quais Seus Impactos na Sociedade (neilpatel.com)
Transformação Digital: o que é e quais os seus impactos na sociedade (rockcontent.com)
A era da Digitalização para o Desenvolvimento e o seu impacto nas organizações da sociedade civil (plataformaongd.pt)
Qual é o impacto da tecnologia na sociedade? Veja 8 exemplos (weni.ai)

sábado, 22 de abril de 2023

Redes Sociais x Saúde Mental

Hoje em dia a primeira coisa que fazemos quando acordamos é verificar todas as nossas redes sociais, desde o Instagram ao Tiktok, Facebook, Youtube, Whatsapp e todas as outras inúmeras aplicações que temos no nosso telemóvel. Este é um hábito que se repete de forma automática ao longo do dia. É um facto que as redes sociais revolucionaram a maneira como nos comunicamos e conectamos uns com os outros. No entanto, com o aumento do uso de redes sociais entre as gerações X, Y e Z, incluindo os baby boomers, houve também um aumento no número de pessoas que sofrem de depressão que está relacionada às redes sociais.

Um estudo desenvolvido pela Royal Society for Public Health, uma instituição inglesa voltada para a saúde pública, que foi capaz de identificar os efeitos positivos e negativos provocados pelas redes sociais.

Uma das principais formas que as redes sociais afetam a nossa saúde mental é através da comparação social negativa. As redes sociais, por norma, expõem imagens que retratam uma vida perfeita e feliz e isso faz com que as pessoas comparem as suas vidas com a vida dos outros e, por sua vez, se sintam inadequadas, com inveja e depressivas.

Além disso, as redes sociais, de certo modo, tendem a incentivar um tipo de comportamento autodestrutivo tal como, por exemplo, a obsessão pela imagem corporal. O Instagram é um exemplo de rede social que é frequentemente criticada por promover padrões de beleza inatingíveis, sendo responsável pela procura de uma perfeição física inalcançável, que mais uma vez, pode vir a provocar distúrbios alimentares, dismorfia corporal e outras questões relacionadas com a saúde mental.

As redes sociais podem também levar ao cyberbullying , um problema que tem vindo a afetar muitos jovens. A capacidade de anonimato que as redes sociais são capazes de proporcionar leva, em muitos casos, à adoção de um comportamento mais agressivo e prejudicial. O cyberbullying pode ser responsável por uma série de problemas de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e baixa autoestima.


Posto isto, como podemos abordar esses desafios de saúde mental relacionados às redes sociais?



É importante que as pessoas estejam conscientes de como as redes sociais podem afetar ou afetam a sua saúde mental, assim como serem proactivas no estabelecimento de limites saudáveis para o uso dessas plataformas. Estes limites saudáveis podem incluir a limitação do tempo gasto nas redes sociais, seguir apenas pessoas e contas que inspiram e motivam e a participação em atividades offline que promovam o bem-estar, tais como meditação, exercício físico e outros hobbies.

Além disso, acredito que as empresas de tecnologia também têm um papel importante a desempenhar na promoção da saúde mental dos usuários de redes sociais. Estas devem procurar adotar políticas que visem reduzir o cyberbullying , remover conteúdo prejudicial e oferecer recursos para aqueles que estão a sofrer com problemas de saúde mental.

É também importante ter uma visão crítica em relação às imagens idealizadas que vemos nas redes sociais e lembrar-nos que, muitas vezes, a realidade é bastante diferente do que é retratado online, e que todos enfrentam desafios e dificuldades diferentes.

Finalmente, é importante saber procurar ajuda profissional como procurar o aconselhamento de um psicólogo, terapeuta ou conselheiro. Com o apoio certo as pessoas podem superar qualquer desafio e construir uma vida feliz e saudável, tanto online como offline.

Em resumo, as redes sociais são uma parte importante das nossas vidas, porém, também devemos estar cientes dos riscos que elas podem apresentar à nossa saúde mental. Com uma abordagem crítica e consciente, podemos usar as redes sociais de uma maneira saudável e positiva, minimizando os efeitos negativos na nossa saúde mental.


E vocês, alguma vez fizeram pausa das redes sociais? Se sim, que hobbies é que frequentam quando estão offline?


Fontes: 1 2 3 4 5 

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Queima das Fitas do Porto: As pulseiras eletrónicas que estão a causar alguma controvérsia

A Queima das Fitas do Porto (ou Semana Académica) é um dos maiores eventos estudantis em Portugal, tendo esta tradição começado por ser um momento para os estudantes finalistas comemorarem o término do curso, contudo hoje em dia vai serve também para os estudantes universitários celebrarem o desfecho do ano letivo e encontra-se aberta a toda a comunidade. É realizada uma vez por ano e geralmente toma lugar nas primeiras semanas de Maio, no Queimódromo do Porto. A sua duração é de uma semana e conta com algumas atividades académicas, como a serenata, o cortejo académico, a missa da bênção das pastas e outros eventos culturais e ainda com festas e concertos.

Com o passar do tempo, e com as tecnologias a evidenciarem-se cada vez mais, principalmente nas gerações W e Z, para além de empresas como a Zara, a Farfetch ou a Amazon que se tentam adaptar às novas tecnologias, tal como falamos na última aula, as tradições também o fazem de modo a fazer face a todas as mudanças e não saírem esquecidas na equação, como é o caso da Queima das Fitas do Porto.

No ano 2022, ano marcado pelo fim da pandemia e pela retoma à normalidade, já se começaram a notar alterações no que diz respeito aos métodos de pagamento, nomeadamente com a possibilidade de utilização do MB WAY para realizar pagamentos, que para quem não está familiarizado é a solução MULTIBANCO e trata-se de uma aplicação que permite fazer compras online e em lojas físicas, gerar cartões virtuais MB NET, enviar e pedir dinheiro, dividir a conta e ainda utilizar e levantar dinheiro através do dispositivo móvel ou nos canais do banco do utilizador. Assim, através da introdução desse método de pagamento, a circulação de dinheiro físico no recinto diminuiu (e até mesmo as filas de espera para as caixas multibanco) e tornou-se muito mais prático efetuar os pagamentos.


Para a edição a realizar-se este ano, foi confirmado pela Federação Académica do Porto (FAP), que todas as transações realizadas no recinto serão realizadas por meio eletrónico, através de pulseiras previamente carregadas com saldo, visando o fim da circulação do dinheiro neste evento, bem como o apoio à digitalização. Esta decisão teve por base o facto de no ano anterior 90% dos bilhetes terem sido adquiridos online.

Assim, a pulseira eletrónica referida poderá ser carregada na aplicação da FAP através de cartão de débito ou crédito, MB Way ou com dinheiro físico em postos físicos e quiosques automáticos dentro do queimódromo. De modo, a que o saldo seja atualizado, existirá uma rede wi-fi dentro do recinto, que poderá ser acedida gratuitamente por toda a gente e ainda a possibilidade de no final do evento levantar o dinheiro que não foi utilizado.

Esta novidade tem gerado grande controvérsia nos participantes no evento, sendo as principais reclamações o facto de que “possivelmente existirão filas de espera para o carregamento dessas pulseiras e não será eficiente”, ou que “o dinheiro que carregarmos lá, depois vai ficar lá e não o podemos reaver” e ainda a preocupação de que não dará para negociar preços, tal como costuma acontecer todos os anos. Contudo, considero que quanto às duas primeiras reclamações já referi anteriormente como se procederá e, portanto, pode concluir-se que se trata de desinformação sobre o assunto, quanto à última, penso que à partida poderemos estar todos descansados porque os preços deverão ser marcados normalmente num Terminal de Pagamento Automático (TPA) e quem nos estiver a servir poderá inserir o preço acordado.

Por fim, considero que, de facto, é uma ideia que poderá ter “pernas para andar”, isto se for muito bem executada, mas acredito que, tendo em conta as dimensões deste evento, toda a organização se tem vindo a preparar e precaver para este lançamento e que poderá servir de exemplo a outros eventos.


E vocês, o que acham desta inovação na Queima das Fitas do Porto?
 #queimadasfitasdoporto23

Fontes Consultadas:
https://www.fap.pt/academia-viva/queima-das-fitas-do-porto
https://www.jpn.up.pt/2023/04/14/queima-das-fitas-no-queimodromo-pagamentos-vao-ser-feitos-com-uma-pulseira/
https://www.mbway.pt/perguntas/

domingo, 16 de abril de 2023

"Desinfluencer"

Ao longo dos últimos anos as redes sociais têm vindo a tornar-se numa espécie de shopping center digital, estilo loja de bolso. Esta tendência foi, e continua a ser promovida pelo papel/impacto dos influencers
Os influencers ou influenciadores digitais devido ao seu domínio nas redes sociais, conseguem criar conteúdo que tem impacto direto no comportamento de consumo dos seus seguidores. Através de parcerias com marcas, os influencers promovem produtos e serviços de uma forma mais subtil e atrativa para quem está do outro lado da tela. Os influencers vieram então revolucionar a forma como as marcas se relacionam com os consumidores, provocando um boost no marketing digital, capaz de atingir o público-alvo de uma forma mais direta e personalizada.
 
Tudo isto leva a que todos os dias sejamos bombardeados com dezenas de produtos e quase todos se tornam num “must have”, criando nos consumidores uma necessidade em adquirir um determinado produto para estarem “atuais” e se encaixarem nos padrões impostos pela sociedade. Até porque todos nós precisamos de um candeeiro em forma de lua, não é verdade?

Uma das plataformas mais utilizada pelos influencers é o Tiktok. Estes têm um papel tão notório no comportamento de consumo dos seus seguidores que surgiu uma trend ,“Tiktok made me buy it”,em que os utilizadores fazem vídeos a mostrar os produtos que o “Tiktok os levou a comprar”.





De acordo com um estudo feito pela Marketing Dive, 44% da Geração Z faz compras com base em recomendações de influencers. No que toca ao resto da população geral, apenas 26% se deixa cair na tentação.
Como Gen Z e utilizadora (assídua) do Tiktok, posso afirmar que já perdi a conta dos produtos que me senti tentada a comprar devido ao seu “hype”, ou porque “toda a gente tinha”.

 


No entanto, nos últimos tempos o termo “deinfluencing” viralizou no Tiktok e já possui mais de 250 milhões de posts.
 
Mas afinal o que é “desinfluenciar”?
 
É um termo inventado recentemente pelos criadores de conteúdo com intuito de incentivar os seus seguidores a não comprar ou usar algoSe os influencers criam hype em torno de um determinado produto os “desinfluencers” vão questionar todo esse hype.
“Desinfluenciar” é também uma maneira dos criadores de conteúdo ganharem credibilidade uma vez que são vistos como mais honestos e autênticos por darem a sua verdadeira opinião acerca de um determinado produto.
À primeira vista, este tipo de conteúdos parece uma boa solução para controlar o consumo excessivo, no entanto, nem sempre têm esse objetivo, pelo contrário, a grande maioria desses vídeos consiste em sugerir alternativas de produtos a um preço mais baixo.



Surge então um paradoxo pois temos “desinfluencers” a usar o hype para mostrar que são autênticos, que não se “vendem” a qualquer marca ou até mesmo ganhar credibilidade, quando na verdade, estão apenas a desviar e influenciar o consumo para outros produtos.



Isto pode ainda representar um problema para as marcas na medida em que alguns vídeos de “desinfluencers” estão a tornar-se tão virais que podem vir a ser uma ameaça real, sendo necessário um cuidado maior na escolha sobre quem contratar para promover os seus produtos de modo a evitar opiniões negativas.
 
E tu? Já foste influenciado hoje?

sábado, 15 de abril de 2023

O buzz marketing

O buzz marketing, também conhecido como marketing de zumbido, é uma estratégia de marketing que procura criar entusiasmo, curiosidade e expetativa à volta da marca, gerando um "zumbido" ou burburinho O objetivo principal é criar eco e aumentar a visibilidade da marca, gerando interesse e alcance por parte do público.


O buzz marketing envolve a criação de conteúdo inovador, surpreendente ou emocionalmente envolvente, que é compartilhado organicamente pelos consumidores nas suas redes sociais e outras plataformas de comunicação. Esse conteúdo pode ser um vídeo viral, uma campanha publicitária impactante, uma ação de marketing fora do comum ou qualquer outra forma de comunicação que chame a atenção e desperte o interesse do público.

Uma das características principais do buzz marketing é a sua natureza espontânea e orgânica. Ao contrário de outras estratégias de marketing tradicionais, o buzz marketing não é planeado ou controlado diretamente pela marca, mas sim impulsionado pela reação e partilha dos consumidores. Isso torna o buzz marketing uma estratégia de baixo custo em termos de investimento financeiro, mas que pode ter um alto impacto em termos de alcance e exposição da marca.


Para a marca ter sucesso com o buzz marketing, é importante que crie conteúdo autêntico, relevante e compartilhável, que esteja alinhado com os interesses e valores do seu público-alvo. Também é importante acompanhar de perto as conversas e interações nas redes sociais e outras plataformas de comunicação, para identificar oportunidades. É da mesma forma fundamental que a marca esteja preparada para responder aos comentários, dúvidas e críticas dos consumidores de forma rápida e adequada, aproveitando o momento de visibilidade para estabelecer um relacionamento positivo com o público.

No entanto, é importante ter em mente que o buzz marketing pode ter tanto efeitos positivos quanto negativos. Enquanto um buzz positivo pode impulsionar a imagem da marca, aumentar a visibilidade e gerar mais negócios, um buzz negativo pode ter o efeito oposto, causando danos à reputação da marca. Portanto, é importante que as marcas sejam cuidadosas ao desenvolver e executar estratégias de buzz marketing, garantindo que o conteúdo seja autêntico, relevante e alinhado com os valores da marca, e que as interações com os consumidores sejam geridas de forma adequada.

E vocês o que me podem dizem sobre o Buzz Marketing?
 
Referências:
O que é buzz marketing e como adotá-lo no seu negócio? (hotmart.com)
Buzz marketing: o que é, estratégias e exemplos (inboundcycle.com)
Buzz marketing: o que é e como fazer? - pme.pt Portal PME
Carl, W. J. (2006). What's all the buzz about? Everyday communication and the relational basis of word-of-mouth and buzz marketing practices. Management Communication Quarterly19(4), 601-634.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Como é que as empresas podem lidar com o paradoxo da escolha? 🤔


O paradoxo da escolha é um fenómeno que ocorre quando um consumidor é apresentado a um grande número de opções, o que pode levar a uma paralisia de decisão e insatisfação com a escolha final. Esse fenómeno é especialmente relevante no contexto de marketing e comportamento do consumidor, onde as empresas estão constantemente a tentar fornecer uma ampla variedade de produtos para atrair e satisfazer os seus clientes. 


O que é o paradoxo da escolha?

O paradoxo da escolha refere-se à ideia de que ter muitas opções pode levar a uma incapacidade de escolher ou a uma escolha insatisfatória. Esse conceito foi introduzido por Barry Schwartz, um psicólogo americano, no livro "O Paradoxo da Escolha: Por que Mais é Menos". Schwartz argumenta que, embora a liberdade de escolha seja considerada um valor importante na sociedade moderna, o excesso de opções pode levar à ansiedade, stress e até mesmo depressão.

Como é que o paradoxo da escolha afeta as decisões de compra dos consumidores?

O paradoxo da escolha pode ter um grande impacto nas decisões de compra dos consumidores. Quando os consumidores são apresentados a muitas opções, eles podem sentir-se sobrecarregados e ter dificuldade em tomar uma decisão. Isto pode levar a uma paralisia de decisão, onde o consumidor não consegue escolher nenhuma das opções disponíveis.

Além disso, o excesso de opções pode levar a uma escolha insatisfatória. Quando há muitas opções, os consumidores podem sentir-se pressionados a escolher a "melhor" opção, o que pode levar a uma busca interminável por informações e comparações.  Desta forma, há maior probabilidade de termos "remorsos" pela compra que fizemos.

Como é que as empresas podem lidar com o paradoxo da escolha?

Para lidar com o paradoxo da escolha, as empresas precisam de  entender como os consumidores tomam decisões de compra e como eles respondem a diferentes níveis de escolha. Algumas estratégias que as empresas podem adotar são:

  •  Oferecer menos opções

Em vez de oferecer muitas opções, as empresas podem optar por oferecer apenas algumas opções cuidadosamente selecionadas. Isso pode tornar a escolha mais fácil para os consumidores e aumentar a probabilidade de que eles fiquem satisfeitos com sua escolha.

  • Agrupar as opções

As empresas também podem agrupar as opções em categorias claras e distintas. Isso pode ajudar os consumidores a compreender melhor  as suas opções e tornar a escolha mais fácil.

  • Fornecer informações claras e concisas

 As empresas devem fornecer informações claras e concisas sobre os seus produtos, a fim de ajudar os consumidores a tomar decisões informadas. Isso pode incluir comparações diretas entre produtos, informações e outras variáveis.

  • Personalização

Uma estratégia que as empresas podem adotar para lidar com o paradoxo da escolha é personalizar as opções para cada consumidor. Ao usar modelos de comportamento de compra e preferências do cliente, as empresas podem oferecer recomendações mais precisas e personalizadas, reduzindo o número de opções que um consumidor precisa de considerar.

  • Facilitar a tomada de decisão

As empresas também podem facilitar a tomada de decisão para os consumidores, fornecendo ferramentas e recursos que ajudem a simplificar o processo de escolha. Isso pode incluir coisas como filtros de pesquisa avançados, comparador de produtos e recursos de recomendação.


Conclusão

O paradoxo da escolha é um fenómeno interessante que afeta as decisões de compra dos consumidores. Embora muitas opções possam parecer atraentes para os consumidores, o excesso de opções pode levar à paralisia de decisão e escolhas insatisfatórias. Para lidar com o paradoxo da escolha, as empresas precisam entender como os seus consumidores tomam decisões de compra e como eles respondem a diferentes níveis de escolha. Ao oferecer menos opções, agrupar as opções, fornecer informações claras e concisas, personalizar as opções e facilitar a tomada de decisão, as empresas podem ajudar a reduzir o impacto do paradoxo da escolha nas decisões de compra dos consumidores. 

     

E tu, já sentiste em algum momento que estavas "paralisado" com alguma escolha que fizeste? 

Eu começo, já senti isso num restaurante. Quando tenho de escolher uma mesa e estão imensas vazias. Fico com muitas dúvidas qual escolher e quando escolho, questiono se foi a melhor opção.

terça-feira, 11 de abril de 2023

E-commerce – O Futuro?

                                              Fonte: https://www.envato.com/blog/ecommerce-website-features/

A pandemia da Covid-19 e consequentes confinamentos vieram revolucionar a forma como vivemos e nos relacionamos. Este facto foi notório no crescimento do número de utilizadores de canais digitais, os quais para muitas famílias eram o único meio de se conseguirem manter em contacto.

De acordo com um estudo do Financial Times (Março de 2020), em Itália, o Carrefour reportou uma duplicação dos seus clientes online, apenas numa semana de confinamento. Já nos Estados Unidos os downloads das aplicações dos maiores retalhistas americanos aumentaram em mais de 100% comparativamente a 2019. Segundo um estudo do Wall Street Journal de 20 de abril de 2020, cerca de um terço dos inquiridos afirmou ter realizados compras de mercearia online.
           
Segundo a “International Trade Administration” existe um aumento total nas vendas globais de retalhistas entre 2019 e 2020, havendo um forte impulso e um crescimento constante de 8% nas vendas, a nível mundial, do e-commerce retalhista até 2024.


O site “E-commerce Result” definiu 5 grandes tendências:

1. Crescimento exponencial do comercio dos Social Media – TikTok, Facebook e Instagram são grandes plataformas de comércio social. Os hábitos de navegação e compras da geração z e millenials são uma grande influência para este crescimento. Assim as grandes empresas deverão investir nestes canais para poder capturar estes grupos demográficos e expandir as oportunidades de vendas;
2. “Omnichannel” é obrigatório - Com o marketing omnichannel, a experiência do cliente é perfeita e tranquila em todos os pontos de contato. Portanto, quase 80% dos clientes preferem marcas com um omnichannel. O foco agora está na integração de canais de marketing na web, social media e e-mail para fornecer aos clientes uma experiência unificada;
3. O domínio das compras através de apps móveis - O desejo de conveniência impulsiona as decisões de compra dos clientes. A capacidade de descobrir produtos e fazer pagamentos a partir de um telemóvel talvez seja o ponto alto da conveniência. Atualmente, 59,5% de todo o tráfego dos sites vem de dispositivos móveis. Portanto, uma parte significativa da actividade global de e-commerce é realizada via telemóveis. Até 2025, é esperado que as vendas de apps movéis excedam $ 710 mil milhões. É por isso que as empresas precisam responder otimizando e apostando em apps. 
4. Política de Dados - as leis de privacidade de dados e a descontinuação iminente de cookies de terceiros são grandes influências nas tendências do e-commerce. Portanto, é um desafio para as empresas encontrar melhores maneiras de recolher dados. As empresas precisam de encontrar maneiras mais criativas de incentivar os clientes a fornecer as suas informações pessoais. Como alternativa, as empresas podem procurar opções que permitam marketing e publicidade sem recolha de dados;
5. Realidade aumentada e Realidade Virtual – uma das desvantagens do e-commerce é o facto dos clientes não poderem tocar e experimentar os produtos antes de comprá-los. Isto contribui para os altos índices de devoluções de produtos. A Realidade Aumentada e Virtual são soluções possíveis. É provável que mais empresas adotem estas inovações para melhorar a experiência de compra e influenciar as decisões de compra dos clientes.


Fontes:
https://observador.pt/opiniao/o-impacto-covid-19-a-segunda-vida-do-e-commerce-em-portugal/
https://www.trade.gov/impact-covid-pandemic-ecommerce 
https://ecommerceresult.com/pt/as-10-principais-tendencias-de-comercio-eletronico-que-definirao-2023/

Você é um Influencer?

Foto: Site Audiense

Olá meus amigos,
Já pararam para pensar o que diferencia um usuário comum de redes sociais e um influencer?
Será que há algum segredo que nós desconhecemos?
Será sorte?

Se pararmos para refletir como a massificação das redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), remodelou a maneira com que os indivíduos interagem com as marcas perceberemos que o mundo digital criou um novo tipo de celebridades: os influenciadores digitais.
Muitos influenciadores possuem milhões de seguidores e seus posts são capazes de alavancar vendas com uma simples recomendação ou comentário a respeito do produto.

Um estudo apresentado na YOUPIX demonstra que os influenciadores são a segunda fonte mais importante na decisão de compra e ficam atrás apenas de amigos e parentes.

Uma explicação razoável para este comportamento é que pessoas se conectam com pessoas e os influenciadores são pessoas reais o que gera engajamento e credibilidade. O influenciador que mais transmite veracidade no mundo digital consegue amplificar seu alcance e ter um retorno adequado a mensagem da marca.
No início das redes sociais o parâmetro mais importante era o número de seguidores. Hoje as empresas consideram muitas outras variáveis antes de contratar um digital influencer. A marca tem que estar alinhada com o público alvo e a audiência.
Por isso é tão importante que o influenciador seja escolhido pela marca de acordo com o estilo de comunicação e com o público para quem o influenciador fala e não apenas com o número de seguidores.
Aí reside o poder do micro influencer.

Foto: https://emplifi.io/resources/blog/micro-influencers-vs-macro-influencers

Mas, o que é um Micro Influencer?
  • É uma pessoa com alto engajamento num nicho de mercado bem delimitadoÉ muito ativo nas redes sociais
  • Possui muita credibilidade em algum assunto muito especifico 
  • Consegue menos likes do que grandes nomes, mas é mais quantificável e mais acessível. 
Isso nos leva a um questionamento...
O que torna uma pessoa um influencer?
A resposta talvez seja que um criador de conteúdo nasce com a capacidade de diálogo e engajamento e não em um determinado número de seguidores.
O influenciador nem sempre carrega consigo fama, mas possui sobretudo know-how e domínio valorizados pela sua audiência.
E agora me conta ... Você é um influencer?