sexta-feira, 16 de junho de 2017

Be Influence

Um dos meios de publicidade Pull com maior crescimento é o User Generated Content, quer gerado espontaneamente pelos consumidores à espera de protagonismo, quer induzido pela marca. Esta indução pode ser feita através de concursos, iniciativas ou mesmo contratando influencers, associando as marcas a indivíduos com elevada audiência e influência junto de um dado target, ganhando, assim, notoriedade, afinidade e lealdade.

Prova da grande importância deste meio online pull o aparecimento da Be Influence, uma agência de influencers, semelhante a uma agência de modelos, mas que agrega não só modelos, mas também atores, músicos, atletas e até mesmo youtubers. Basicamente todo o tipo de pessoas que possa influenciar a decisão de compra do público alvo.

Citando a própria empresa ". A publicidade tradicional tem cada vez menos alcance, o que se traduz em novos desafios para as marcas. Face a esta nova realidade, é fundamental que o mercado se reposicione junto do seu target.
As figuras públicas têm-se mostrado determinantes, exercendo influência e ditando tendências, seja através da sua presença física, seja aparecendo nos canais de youtube, instagram, facebook ou outra rede social. Atingem o público-alvo de uma forma absolutamente impactante e criativa; mais do que qualquer spot televisivo ou outdoor".

Referências:

domingo, 4 de junho de 2017

O Instagram deixa os adolescentes deprimidos?

De acordo com um estudo realizado pela Royal Society for Public Health (RSPH) e o Young Health Movement (YHM), o Instagram é a pior de todas as principais plataformas de redes sociais no que diz respeito a prejudicar a saúde mental dos jovens. Cerca de 91% dos jovens entre os 16 a 24 anos que utilizam a Internet, acedem às redes sociais. Como tal, é importante determinar os efeitos que estas têm sobre os adolescentes, pois é um momento potencialmente vulnerável para o desenvolvimento emocional.

Como parte do estudo, 1500 os jovens adultos britânicos (entre os 14 e 24 anos), foram convidados a classificar de que forma, é que cada uma das principais redes sociais os impactava em 14 indicadores de saúde mental e bem-estar. O YouTube foi classificado a melhor rede social seguida pelo Twitter, Facebook, Snapchat e Instagram. O estudo revelou ainda, que alguns desses jovens enfrentavam problemas de saúde mental como depressão, solidão, preocupações de imagem corporal e ansiedade ao usar aplicativos sociais. Ao longo do estudo, as redes sociais foram descritas como viciantes, sendo estas, consideradas mais viciantes do que cigarros e álcool.
O CEO da RSPH refere "É interessante ver o ranking da Instagram e Snapchat como as piores plataformas para a saúde mental e o bem-estar, pois ambas são muito focadas na imagem e parecem estar a gerar sentimentos de inadequação e ansiedade nos jovens.”
Contudo, nem tudo são más notícias. O estudo apontou que, efetivamente existem muitos aspetos positivos nas redes sociais. Por exemplo, fornecem o acesso a pessoas que estão enfrentar problemas de saúde iguais ou semelhantes, facilitando a consciencialização e a aprendizagem sobre essas doenças, uma vez, que facilita a comunicação entre ambas. Sete em cada dez adolescentes afirmaram receber ou já ter recebido apoio nas redes sociais quando estavam a passar por um momento difícil, ajudando assim no combate a problemas de saúde mentais.

Recentemente numa entrevista à BBC, em resposta a este estudo, Michelle Napchan (representante do Instagram) afirmou "Pessoas comuns de todo o mundo usam o Instagram para compartilhar sua própria jornada de saúde mental e receber apoio da comunidade. Para aqueles que estão a lutar com problemas de saúde mental, queremos que eles possam receber o suporte no Instagram quando e onde eles precisaram.”


Qual é a vossa opinião sobre este estudo? Concordam que a redes socais causam stress e ansiedade aos adolescentes?

Links:
https://www.forbes.com/sites/amitchowdhry/2017/05/31/instagram-depression/#43039dc67453

sábado, 3 de junho de 2017

Estará o mercado americano a preparar-se para publicidade mais pró-ambiente?

Nos últimos dias, CEO’s, políticos e líderes estrangeiros têm apresentado várias mensagens de total descontentamento com o anúncio do presidente Donald Trump em retirar os Estados Unidos  da América do acordo climático de Paris. Dada a forte resposta dos líderes mundiais, alguns especialistas apontaram que, muito provavelmente, uma nova onde de publicidade pró-ambiente direcionada aos consumidores irá surgir.


O movimento de condenação pekla decisão tomada pela presidência dos Estados Unidos explodiu depois de empresas como a GE, Apple, Tesla, Google e Disney, reagirem, não só, demonstrando-se descontentes, mas também, reforçando a mensagem de que se tratam de empresas "verde".
Uma grande impulsionadora desta reação advém do facto de a sustentabilidade ser uma parte crítica na forma como as empresas líderes fazem negócios. Não se trata de altruísmo, mas sim, de dinheiro. Com 48% da Fortune 500, com pelo menos, um objetivo ligado ao clima e/ou à energia limpa, torna-se bastante óbvio o interesse. Para além disso, muitas empresas reconhecem que sem uma melhor administração dos recursos agrícolas, estas não terão as matérias-primas que precisam para permanecer no negócio (como é caso do sector vestuário com o algodão).
Contudo, talvez, o maior motivo pelas quais as marcas se tornam cada vez mais importantes defensoras ambientais, é a crescente consciencialização dos consumidores para estas causas.
De acordo com um estudo realizado com a U.S. News e o World Report realizada após as eleições, sete em dez pessoas, acreditavam que os EUA devia permanecer no acordo de Paris, e apenas 13% se oponham ao acordo.
O Vice-Presidente da Cone Communications, Aaron Pickering, afirma que “as empresas devem comunicar com os consumidores sobre problemas ambientais” e que as pessoas se preocupam com o meio ambiente. “Os consumidores estão preocupados, e querem as marcas com as quais interagem provem que também se preocupam ".
Aaron Pickering acrescenta que as marcas não podem se dar ao luxo de não tomar uma posição. A opinião pública favorece esmagadoramente quem trabalha para proteger o planeta e o silêncio, neste momento, poderá ser fatal.


E qual é a vossa opinião?
Acreditam que a consciencialização ambiental dos consumidores americanos irá aumentar, não só, a curto prazo, mas também, a longo devido às consequências que a decisão de Donald Trump terá nas suas vidas?

E quanto às empresas? Também são da opinião que irão aumentar as mensagens pró-ambiente? Se sim, acreditam que será algo passageiro ou algo que poderá perdurar, pelo menos, durante o mando de Donald Trump?

Pingo Doce aposta no colecionismo!


Terminou no passado dia 29 de Maio a campanha dos Super animais lançada pelo Pingo Doce em parceria com o Jardim Zoológico. O principal objetivo desta era sensibilizar as crianças para o mundo selvagem e as suas ameaças de uma forma didática e divertida uma vez que o público jovem é especialmente motivado pela excitação induzida pela possibilidade de ganhar prémios, aceder a jogos online, etc.

Como funcionou?
Por cada 10€ em compras, os clientes recebiam quatro cartas para completar a caderneta (esta teria de ser adquirida à parte) que continha informações sobre os respetivos animais e o seu habitat. Parte dos lucros obtidos a partir da aquisição da caderneta revertiam para o Fundo de Conservação do Jardim Zoológico.
Esta ação desenvolveu-se essencialmente via online, através do facebook, youtube e da app para android e IOS (onde é possível digitalizar as cartas, observar os varios animais em 3D e reproduzir os respetivos sons) mas também através do offline (televisão e folhetos).

A marca aderiu assim ao colecionismo e esta estratégia teve tanto sucesso que foi imediatamente replicada por outras cadeias de supermercados. O principal objetivo desde tipo de estratégia é criar lealdade nos consumidores, incitado pelo aumento de frequência de compra assim como garantir e estimular a continuidade de relação com os clientes habituais e a conquista de novos clientes. O sucesso desta estratégia deveu-se principalmente à capacidade de inovação e ao pioneirismo por parte do Pingo Doce. 

A App "Super Animais"
Através da app especialemnte criada para esta campanha, era possível a interação e o envolvimento do consumidor (neste caso das crianças) com a marca de uma forma mais interativa. Esta campanha tinha também um cariz solidário, o que acabava por apelar ao lado mais sentimental e altruísta dos consumidores. 

Estas eram as diversas funcionalidades da aplicação em questão:




Fontes:
  • http://www.briefing.pt/marketing/39668-animais-do-zoo-a-solta-no-pingo-doce.html#ixzz4ix1tFLUE
  • http://imagensdemarca.sapo.pt/entrevistas-e-opiniao/o-pingo-doce-ajustou-posicionamento-so-what/
  • http://marketeer.pt/2017/04/17/animais-a-solta-no-pingo-doce/
  • https://play.google.com/store/apps/details?id=com.seamonster.SuperAnimalsPortugal&hl=pt_PT


Heineken Experience

Hoje venho-vos falar da experiência Heineken que nasceu em Amsterdão e que é paragem quase obrigatória quando se visita a cidade. Esta experiência ocorre na fabrica mais antiga da cervejaria Heineken num prédio construído no século 19.

A empresa quis criar uma experiência interativa a todos os amantes da cerveja, mostrando a história da marca bem como o processo de criar cerveja. O ambiente é moderno, colocam música no espaço e todos os funcionários são espontâneos e simpáticos para criar a melhor experiência possível aos seus consumidores. Uma parte que acho muito bem conseguida é a sala de sensações, onde a pessoa se torna a própria cerveja durante 5 minutos, ou seja, o processo que a cerveja passa as pessoas podem senti-lo. Por exemplo o espaço balança, vibra e a pessoa sente a água a passar na cara e bolhas a representar as bolhas de espuma da cerveja.

Este tipo de iniciativas são essenciais para criar engagement com a marca e quem é amante da marca não irá esquecer este momentos.
 
A cervejaria holandesa desenvolveu uma ação de marketing que tem como objetivo atrair pessoas ao seu museu através de "garrafas tecnológicas", ou seja, criou garrafas com GPS que guiam as pessoas pelo centro de Amesterdão até à fábrica.
Dezenas destas garrafas foram espalhadas nos pontos mais populares da cidade e quando as pessoas paravam para ver, a estrela colocada na carica da garrafa ficava vermelha e guiava as pessoas.

Novamente uma forma divertida e surpreendente de cativar os consumidores.

 

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Será que o Branded Content é memorável?

De acordo com pesquisas da Prezi, a grande maioria dos consumidores lembram-se da informação apresentada em Branded Content (conteúdo de marca) por apenas três dias. Oitenta por cento dos consumidores disseram que se esqueceram da maioria da informação passados três dias, enquanto que, mais da metade disseram que não se conseguiam lembrar de uma única coisa.
O relatório Science of Attention descobriu que a chave para envolver um público millenial é conversar com eles, seja online ou pessoalmente. Sete em dez pessoas do grupo etário entre os 16 a 24 anos, concordam que para convencê-los a comprar de uma determinada marca é preciso que eles sentiam que interagiram e conversaram com a marca.
Embora o investimento em marketing de conteúdo esteja a atingir níveis recorde, grande parte desse conteúdo a falha no que diz respeito a atingir seu objetivo final, visto que, se a marca não consegue criar engagement com os consumidores nem fazê-los lembrar do conteúdo, então, estes também não serão influenciados nas suas perceções ou comportamentos na compra.
Dr. Carmen Simon responsável pela pesquisa, encontrou os três motivos mais comuns pelos quais os consumidores se esquecem do conteúdo: 55% considera o conteúdo irrelevante, 30% dos consumidores não têm motivação para se lembrarem, 30%  referem que simplesmente, não há muito conteúdo para a reter.
A Prezi também descobriu informações específicas sobre o conteúdo da apresentação: 50% das pessoas desligam-se nos primeiros doze minutos de uma apresentação de uma hora, baseada em slides. No entanto, as apresentações de conversas bidirecionais são muito mais efetivas, já que mais 77% sentiram que uma apresentação interativa os ajudaria a se lembrarem de mais informações. Além disso, quase metade dos consumidores (48%), referiram que estariam convencidos a comprar uma marca se sentissem que interagiram e conversaram com a marca.
Spencer Waldron, gerente regional da Prezi Next, disse: "Os Marketers sabem que o conteúdo pode ter uma influência incrivelmente poderosa nas perceções e nas decisões de compra. Mas, para que o conteúdo possa influenciar ou realmente criar essa venda, este precisa de manter a atenção da audiência e ser memorável. Do ponto de vista da apresentação, é preciso uma abordagem conversacional e usar a narrativa".
O Dr. Camen Simon disse: "Esta pesquisa descobriu que 87% das pessoas sentem que os comunicadores que envolvem os consumidores numa conversa os manterão focados e atentos. As conversas podem afetar a memória porque a troca frequente de estímulos impede o cérebro de habituação e oferece novidade. O cérebro goza do zumbido da novidade ".
Examinando os tipos de conteúdo mais memoráveis, a Prezi descobriu que:

· Conteúdo que "diz ao público algo novo" foi o mais memorável, ajudando 27% dos entrevistados a se lembrar de uma marca, seguido de conteúdo que ensina, inspira ou entretém (cada 25%).
· Cerca de metade (49%) dos consumidores dizem que o conteúdo que menciona algo bom que aconteceu ajuda-os a lembrá-lo a longo prazo.
· O vídeo é o melhor formato, escolhido por 37% dos inquiridos como memorável, seguido de artigos escritos (28%) e apresentações presenciais (21%).

Links:
https://www.digitaldoughnut.com/articles/2017/may/branded-content-is-forgotten-by-80-of-consumers
https://www.marketingtechnews.net/news/2017/apr/25/80-consumers-forget-branded-content-after-3-days/
https://www.warc.com/NewsAndOpinion/News/Branded_content_is_mostly_forgotten/38566
https://www.portada-online.com/2017/05/02/brand-marketing-research-80-of-consumers-forget-branded-content-after-three-days/

http://www.bizreport.com/2017/04/is-your-branded-content-memorable.html

Burger King abdica do trono na Bélgica

A rede de fast-food Burger King está prestes a abrir seu primeiro restaurante na Bélgica e, para promover sua estreia, decidiu usar a família real do país numa ação de marketing. O problema é que o restaurante americano não pediu permissão à monarquia belga.


Ao visitar o site promocional do Burger King no país, o utilizador era convidado a participar de uma votação onde devia escolher “quem é o rei”: o Burger King ou o monarca do país, o rei Philippe. As pessoas que escolhessem o rei Philippe eram perguntadas duas vezes, se tinham a certeza, tendo "não" como a única opção.
Embora o Rei Philippe fosse representado por um desenho animado no site, a família real alega que deve aprovar qualquer uso de sua imagem, e um porta-voz da família real disse que o uso para fins comerciais não é aprovado.
Depois de uma conversa entre a marca e família real a marca decidiu terminar com a campanha, que era suposto durar até ao próximo dia 19 de Junho. A marca foi mais além e anunciou os resultados do concurso de popularidade, que foi ganho pelo rei belga com 51% dos votos. O Burger King assumiu a derrota e decidiu retirar “King” do logo da marca, no mercado belga. 

A verdade é que os marketeers sabem que têm que ter bastante cuidado no que diz respeito a ações com possível teor político. Com esta campanha a Burger King provavelmente pensou que, como representou o Rei Philippe através de um desenho animado, criaria um ambiente leve e engraçado, o que acabou por não acontecer. Apesar de a campanha ter criado muito buzz na imprensa e redes sociais e, mais tarde, ter retirado o nome “King” do logo da marca, não é por isso que não deixa de enfrentar o risco de potenciais consumidores se sentirem incomodados ou ofendidos.  

A questão fica no ar: terá ou não a controvérsia valido a pena? Só quem tempo a marca o saberá!

Links:
http://www.meiosepublicidade.pt/2017/05/entrada-da-burger-king-na-belgica-atinge-rei/
http://marketeer.pt/2017/05/30/burger-king-em-maus-lencois-com-a-monarquia-belga/
http://www.marketingdive.com/news/burger-king-abdicates-to-actual-king-of-belgium/444077/

http://marketeer.pt/2017/06/01/burger-king-abdica-do-trono-na-belgica/

Coca-Cola abre loja virtual no Brasil

Depois de muita especulação, a Coca-Cola lançou uma loja virtual, no Brasil. A marca criou um novo canal de vendas, não só, para atender, mas também, para entender os consumidores que adoram comprar pela internet e ter acesso a informação sobre os seus consumidores. 

A loja virtual permite a personalização dos produtos da marca, permitindo ,a customização das garrafas com textos de até 22 caracteres em duas linhas e, em breve, serão lançados outros tipos de personalização. Na loja virtual é possível também visualizar o produto pronto antes de confirmar a compra. Mesmo quem acede ao site pelo telemóvel pode ampliar a garrafa personalizada para ver em detalhe como é que esta vai ficar.


Mas afinal, porque é que alguém compraria Coca-Cola pela internet?

Na loja virtual a marca aposta em diversos sabores, como a Coca-Cola de Cherry e Vanilla, que geralmente não são encontrados com facilidade e quando são, geralmente são mais caros. No site, o valor é um pouco baixo e para alguns dos produtos os portes são grátis, para desta forma, dar aquele “empurrãozinho” no momento da decisão de compra.
Para além disso e tal como anteriormente referido, o site da marca tem uma ferramenta na qual o utilizador pode personalizar as embalagens, contudo, a personalização de garrafas tem limitação diária. A marca revela que as vendas estão a correr bastante bem e que, frequentemente, este produto fica esgotado.
O site está disponível numa versão inicial, com pouca divulgação, e apenas com entregas e para a cidade de São Paulo.

Num mercado que exige cada vez mais inovação e c um produto cada vez mais personalizável, a coca-cola revela, não só, estar atenta aos novos padrões de consumo, como também, percebe que estes representam novas possibilidades de negócio para a marca e que a loja virtual é uma ótima forma de obter informação detalhada sobre os seus consumidores. 

Links:
https://www.datamark.com.br/noticias/2017/4/coca-cola-lanca-e-commerce-com-customizacao-227998/
https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/37133/coca-cola-abre-e-commerce-com-entrega-inicialmente-em-sao-paulo.html

Coca-Cola conquista os jovens romenos

Numa tentativa de conectar-se com os “festivaleiros” romenos a Coca-Cola lança a campanha “The Festival Bottle” que provou ter tanto de eficaz como de “cool”.


Após uma pesquisa de mercado desanimadora, onde a Coca-Cola se apercebeu que os jovens romenos estavam a apresentar um decréscimo no “engagement” com a marca, a Coca-Cola decidiu lançar um novo tipo de promoção que partiu da ideia de que, os jovens podem não estar a consumir tanta coca-cola, mas a vontade de participarem em festivais, essa, não desvaneceu!

A Coca-Cola distribuiu nas suas embalagens, pulseiras colecionáveis que sorteavam bilhetes para festivais de Verão. Os jovens foram encorajados a retirarem essas pulseiras e a fazer scan, através de uma app, ao código nelas presentes para, desta forma, saberem se tinham ganho algum bilhete. O objetivo geral, era chamar a atenção dos millennials e fazer com que estes se envolvessem com a marca Coca-Cola.
Surpreendentemente, a campanha foi além do esperado. A Coca-Cola, inicialmente, tinha antecipado que os jovens romenos ficassem interessados em conseguir acesso aos festivais de música. O que a marca não previu é que, as oito pulseiras de design exclusivo, se tornariam declarações de moda, verdadeiros must-have’s dentro do circuito dos millennials. Os jovens começaram a usar as pulseiras como acessórios trendy nas redes sociais, como Twitter, Google+ e Pinterest. Apesar dos jovens estarem felizes em terem acesso aos festivais, o que realmente adoraram foi o design colorido (tudo nas cores da marca da Coca-Cola) das pulseiras.

Com esta acção a visibilidade da marca aumentou e o engagement cresceu exponencialmente. A agência por detrás da campanha estimou que 75% dos jovens romenos interagiram com a campanha - muito mais do que, inicialmente, previsto – e as vendas subiram 11%.
Esta campanha acaba por reforçar a ideia de que o offline (colocar pulseiras coladas às garrafas) aliado ao online (experiências com a app para sorteio dos bilhetes, bem como, interação com as redes sociais) é cada vez mais uma força para muitas marcas globais.

Vê o vídeo da campanha aqui!

Links:
http://www.adweek.com/creativity/coca-cola-made-detachable-bottle-labels-that-worked-as-wristbands-at-music-festivals/

http://exame.abril.com.br/marketing/coca-cola-transforma-embalagem-em-pulseira-e-conquista-jovens/

quinta-feira, 1 de junho de 2017

“Os séniores são os novos shoppers”


Para muitos, séniores e o mundo tecnológico e digital não combinam. Mas, esse estereótipo pode estar a contribuir para que as empresas percam boas oportunidades de negócio. Reconhecer que é uma questão de mentalidade que está na base de grandes falhas no mercado sénior, pode ser meio caminho andado para revitalizar o retalho e a grande distribuição.

Sabemos que as marcas online têm como target primordial os millennials. Afinal, foi principalmente em redor destes que se contruiu o e-commerce. Todavia, os shoppers séniores constituem um segmento cujo potencial está já a revelar-se e que tende a acentuar-se num futuro muito próximo.

Se olharmos para a realidade demográfica do nosso país, verificamos que Portugal é cada vez mais um país envelhecido. Mas a inversão da pirâmide etária é um facto que pode ser analisado como uma ameaça ou como uma oportunidade.
Há vários indícios de que o mercado sénior está a crescer. Segundo dados da Nielsen Homescan, esta população representa mais de ¼ das vendas de bens de grande consumo. É também interessante notar que, apesar de 65% dos shoppers séniores planearem o que querem comprar, normalmente, acabam por adquirir produtos adicionais. Segundo a 40+lab, atualmente, em Portugal, 1 em cada 3 euros é gasto por uma pessoa com mais de 60 anos.

Mas quem são estes shoppers? Quais são as suas preferências? Que hábitos de consumo têm? Sabe-se que é um consumidor heterógeno, cada vez mais ativo, mais informado e moderno, com maior nível de escolaridade e literacia digital. Um número considerável ouve música, utiliza regularmente as novas tecnologias (blogs, redes sociais…) e os telemóveis como os millennials. Segundo a Direção de Comunicação Externa da Vodafone Portugal, no final de 2016, a taxa de penetração da marca Vodafone ultrapassava os 63,2% no segmento sénior.

Se os séniores estão a evoluir, então, a forma de comunicar com este target também tem de evoluir, mas para isso, primeiro, é preciso conhecê-lo bem. E ir preparando o futuro.

Deixo-vos com esta dica!

Fontes:
https://pt.scribd.com/document/348195060/Negocios-Franchising-N%C2%BA-109
http://marketeer.pt/2016/03/15/mudancas-no-shopper-portugues/

O que é que se bebe aqui?

Boa noite,

Não poderia acabar este semestre sem falar sobre o considerado pai do Marketing em Portugal, José Carranca Redondo, fundador da marca Licor Beirão. Nasceu na Lousã em 1916 e começou a trabalhar em 1929, numa fábrica de papel. Depois de passar por outra empresa local ingressa na pequena fábrica produtora do Licor Beirão e posteriormente torna-se vendedor de máquinas de escrever. Mais tarde, e para não ficar sem emprego, José Carranca Redondo compra uma pequena fabrica, onde anteriormente tinha trabalhado, e começa a árdua tarefa de vender licor numa altura em que não havia sequer dinheiro para a alimentação.
Na década de 50 José Carranca Redondo começa também a dar nas vistas pelo seu talento publicitário. O cartaz mais icónico é o da tabuleta de madeira, com um pássaro pousado e a Serra da Lousã de fundo.


Mais polémico foi o da Majorette americana, que acabou censurado pela escassez de roupa.

José Carranca Redondo faleceu a 15 de Junho de 2005, aos 89 anos. Foi presença diária na fábrica da Quinta do Meiral até ao fim da sua vida, envolvendo-se diretamente em todas as áreas da empresa, da produção ao marketing. Mas, a marca tem demonstrado que a inspiração publicitária do seu fundador não morreu, criando publicações divertidas e sempre atuais. 


À cerca de um mês a marca Licor Beirão criou novo produto de edição limitada é uma homenagem a José Carranca Redondo, que também o publicitam nas redes sociais de forma divertida e inovadora.