domingo, 6 de abril de 2025

EMIRATES CHOCA O MUNDO... DA LOGÍSTICA!

    A Emirates lançou uma solução de entrega de ponta a ponta chamada "Emirates Courier Express", com um tempo médio de entrega inferior a 48 horas, segundo a própria companhia. A companhia aérea colaborou com vários clientes globais para testar o serviço, com foco na rapidez, fiabilidade e flexibilidade. 

"A Emirates Courier Express irá transportar as suas encomendas de qualquer parte do mundo diretamente até à sua porta."

    Tradicionalmente, a entrega internacional segue um modelo de hub-and-spoke, no qual um pacote faz múltiplas paragens antes de chegar ao destino final. A Emirates Courier Express rompe com esse padrão: assim como os passageiros, os pacotes irão viajar diretamente da origem ao destino, aproveitando a extensa rede global da Emirates e a alta frequência de voos.

   O lançamento do serviço Emirates Courier Express foi estrategicamente comunicado através de diversas plataformas de redes sociais, reforçando o posicionamento inovador e digital da Emirates. A companhia aérea recorreu ao Instagram, onde publicou um vídeo oficial de apresentação do serviço no seu perfil institucional. Além disso, disponibilizou um conteúdo mais detalhado no seu canal oficial do YouTube, destacando as principais funcionalidades e vantagens do novo serviço de entregas rápidas.

"Como voamos com mais de 250 aeronaves para mais de 140 cidades em todo o mundo, pensamos em entregar pacotes enquanto o fazemos!"


    Os analistas sugerem que o serviço pode atrair empresas que procuram alternativas a gigantes como a DHL ou a FedEx, especialmente em regiões onde a Emirates tem uma forte conectividade. 

Que acham desta forma de comunicar um mega abalo no mundo da logística? 



Fontes

Snoopy, Lavanda e Redes Sociais

A Starbucks tem uma nova companha que está a ganhar popularidade nas plataformas digitais. De forma a comemorar o início da primavera, a Starbucks lançou uma nova linha de bebidas com infusão de lavanda. Das mais recentes novidades, destacam-se o Lavender Velvet Latte, Iced Lavender Velvet Latte, Iced Lavender Matcha Latte e o Lavender Cream Frappuccino.

 

Na promoção desta campanha, a Starbucks publicou diversos posts temáticos e visualmente apelativos. No entanto, há um que está a dar que falar. Na compra de uma bebida Iced Lavanda, tamanho Grande ou Venti, a Starbucks oferece um copo reutilizável da Peanuts. 

Para contextualizar, a Peanuts é a colaboração mais recente entre a Starbucks e Peanuts que celebram os 75 anos da personagem Joe Kind Snoopy. Sendo exclusiva da Starbucks, esta personagem é um símbolo de amizade, felicidade e gentileza. Neste sentido, para celebrar este aniversário, a Starbucks lançou uma coleção limitada de bebidas e produtos. Esta colaboração reforça o compromisso da Starbucks em impactar positivamente as comunidades que serve, incentivado os clientes a conectarem-se através de simple acts of kindness.

O copo, com um design atrativo, é ideal não só para os fãs do desenho animado, como para os consumidores que procuram hábitos de consumo mais sustentáveis. 

Mesmo assim, se não descobrimos esta campanha através do post oficial da marca, descobrimos pelos diversos vídeos e imagens publicadas pelos próprios consumidores. Esta promoção ficou viral nas plataformas digitais, com principal destaque nos stories e reels do Instagram, assim como no TikTok. Os consumidores partilharam a sua experiência na loja, elogiando a estética do copo e fazendo uma review da bebida. 

Os criadores de conteúdo também já aderiram à tendência e deram mais visibilidade à campanha. Este é um exemplo concreto de user generated marketing nas plataformas digitais, caracterizado pela sua autenticidade, e efeito de rede. Associado a isto, assistimos a diversos consumidores que, mesmo não apreciando a nova linha de bebidas, adquiriram o produto para conseguir o copo exclusivo da promoção. 



O marketing visual desenvolvido pela Starbucks foi um dos principais fatores para o sucesso da campanha. Este lançamento realça não só a criatividade da marca, como o seu compromisso em promover a sustentabilidade e engagement com os clientes. A Starbucks soube unir nostalgia, estética e sustentabilidade numa só campanha de grande sucesso. E tu, já adquiriste o teu copo?

Fontes:
https://stories.starbucks.com/asia/stories/2025/starbucks-and-peanuts-inspire-kindness-with-new-collection/
https://vergemagazine.co.uk/starbucks-celebrates-75-years-of-peanuts-with-collaboration-filled-with-kindness/
https://www.goodhousekeeping.com/life/a64285337/starbucks-peanuts-cups-merchandise-2025/
https://www.instagram.com/starbucksptg/




sábado, 5 de abril de 2025

Ozempic: Do Tiktok ao Mercado Negro

 Nos últimos tempos a forma como um produto se torna viral mudou completamente. Meios digitais, como o Tiktok, têm o poder de transformar um produto comum num fenómeno global. E foi exatamente isso que aconteceu com o Ozempic, um medicamento que contém semaglutido, prescrito pelos médicos, para o tratamento de adultos com diabetes do tipo 2.

Sendo o Tiktok o ponto de partida, influencers e utilizadores começaram a partilhar as suas experiências com o Ozempic como uma nova "arma" de emagrecimento. Sem campanhas publicitárias, o medicamento tornou-se viral apenas com testemunhos pessoais, um exemplo claro de UGC (User Generated Content).

Mas este sucesso repentino teve um custo. A procura aumentou exponencialmente e o Ozempic começou a faltar nas farmácias. O que era um medicamento prescrito passou a ser procurado por pessoas sem qualquer indicação médica, movidas apenas com a vontade de emagrecer rapidamente.

Surgiu então um novo problema: a escassez do produto para quem realmente precisa. Trabalho numa farmácia e posso afirmar que, diariamente, tenho de dizer: “Não temos. O produto está esgotado e não temos previsão de entrega”.

Assim, começou a surgir a venda de Ozempic no mercado negro, onde não existe a necessidade de apresentação de receita médica, não há garantia da conservação correta do medicamento e, mais preocupante de tudo, onde se coloca em risco a saúde pública. Tal pode ser visto na reportagem feita pelo Repórter Sábado que se infiltrou neste meio para expor a gravidade da situação.

Reportagem Repórter Sábado:

https://www.sabado.pt/video/detalhe/o-mercado-negro-da-venda-de-ozempic-veja-o-reporter-sabado-na-integra

 

Este caso não só mostra como um produto se pode tornar famoso sem qualquer investimento publicitário, como também os riscos dos conteúdos partilhados de forma descontrolada. Quando um consumidor é influenciado por conteúdos digitais sem contexto clínico, há potencial para a desinformação e práticas ilegais.

O que acham que poderia ser feito neste tipo de situações? Maior literacia de saúde através dos mesmos meios? Ou será que as próprias plataformas digitais deveriam ter um papel mais ativo para evitar estes problemas?


Fontes:

https://www.deco.proteste.pt/saude/medicamentos/noticias/ozempic-para-serve-quem-destina

https://sicnoticias.pt/programas/investigacao-sic/2025-04-02-video-corrida-ao-ozempic-loucura-pelo-medicamento-usado-para-emagrecer-chegou-ao-mercado-negro-89b2c810

https://sicnoticias.pt/saude-e-bem-estar/2025-01-17-ozempic-infarmed-avanca-com-auditorias-a-todo-o-circuito-do-antidiabetico-b0647d7b


sexta-feira, 4 de abril de 2025

Água Saratoga ou Ashton Hall? Quem Realmente Ganhou com a Rotina Viral?

Nos últimos meses, a rotina matinal de Ashton Hall, um influencer de fitness, ganhou uma notoriedade surpreendente nas redes sociais. Ao partilhar o seu vídeo matinal, onde começa o dia às 3h52, Ashton provocou uma onda de curiosidade e até alguma controvérsia. O vídeo acumulou milhões de visualizações e, mais do que isso, fez com que muitos tentassem replicar a sua rotina. O ponto mais fascinante nesta história? O verdadeiro vencedor não é apenas o influencer, mas sim uma marca aparentemente secundária: Saratoga Spring Water.



A Rotina que Captou a Atenção de Milhões

Ashton Hall mostrou uma rotina matinal que, para muitos, pareceu inacessível e quase irreal. Desde o uso de fita adesiva na boca para evitar a respiração oral durante o sono até ao mergulho do rosto numa tigela de água com gelo, a rotina foi desenhada para ser diferente, excêntrica e claramente memorável. Mas, para além da excentricidade, havia uma estratégia por detrás disso: manter as pessoas a falar.

Ele conseguiu, através de uma série de ações muito específicas, cativar milhões de visualizações. E não foram apenas as visualizações que subiram. O debate e as tentativas de replicar partes dessa rotina multiplicaram-se nas redes sociais. As hashtags ligadas a “rotina matinal” dispararam, e a atenção ao conteúdo de Ashton tornou-se exponencial.

              

A Publicidade Oculta: Saratoga Spring Water

Embora o público estivesse focado na loucura das rotinas diárias, poucos perceberam o verdadeiro trunfo por detrás desta campanha de marketing – Saratoga Spring Water. Logo nas primeiras horas da manhã, Ashton faz questão de mencionar o gargarejo com água da fonte de Saratoga, uma marca de água premium conhecida pela sua pureza. Esta referência aparentemente casual tornou-se, no fundo, um dos pontos mais poderosos da sua rotina.

Muitas vezes, a melhor publicidade é aquela que não parece publicidade. Ao integrar a Saratoga Spring Water de forma natural na sua rotina, Ashton conseguiu associar a marca a uma vida saudável, disciplinada e de alta performance. O público, ao replicar partes da rotina de Ashton, começou a notar a presença desta água premium. Não é por acaso que, nas semanas após o vídeo se tornar viral, as pesquisas sobre a marca aumentaram e a Saratoga começou a surgir nas redes sociais como uma escolha para aqueles que queriam elevar as suas próprias rotinas matinais.

                                                                                                     

Quando o Marketing é Sobre Narrativa

O que torna esta campanha realmente notável é a forma como foi construído um “storytelling” em torno da Saratoga. Não houve anúncios explícitos, nem posts patrocinados tradicionais. Em vez disso, Ashton criou uma narrativa em que a Saratoga Spring Water era parte essencial de uma rotina que aspirava a algo maior: disciplina, frescura e bem-estar.

Esta abordagem de marketing, onde o produto se torna um elemento integrante da história de uma figura pública, permite que a mensagem chegue a um público muito mais amplo e com uma ressonância mais profunda. As pessoas não estavam apenas a ver um influencer recomendar um produto. Elas estavam a ver um influencer viver o produto, tornando-o parte da sua identidade.


O Efeito Viral e a Estratégia para Marcas

No fim, o que Ashton Hall fez foi criar uma estratégia de marketing vencedora para si e para a Saratoga Spring Water. A sua rotina matinal, embora exagerada e, para muitos, irrealista, tornou-se viral porque era única e facilmente partilhável. No entanto, o verdadeiro sucesso está na forma como conseguiu capitalizar na sua influência, trazendo uma marca consigo no processo.

Este exemplo serve como uma poderosa lição de marketing para marcas que querem alcançar audiências de forma autêntica e revolucionária. A chave está em integrar o produto numa narrativa real e impactante, de forma subtil e eficaz.

La Casa de Papel: O Assalto ao Digital que Conquistou o Mundo

A série da Netflix foi muito além do ecrã e tornou-se um dos maiores fenómenos culturais da era digital.

Mas como é que uma história sobre ladrões de macacão vermelho e máscaras de Salvador Dalí conseguiu invadir o marketing e a comunicação das marcas pelo mundo fora?




A resposta está na estratégia certeira entre os meios online push e os meios online pull. Por um lado, a Netflix apostou fortemente em anúncios pagos, campanhas patrocinadas, trailers impactantes e qualquer outro formato que "empurrasse" a mensagem para o consumidor, muitas vezes sem que o próprio tenha solicitado, com o intuito de garantir que ninguém passava ao lado da série.

No entanto, o verdadeiro golpe de mestre veio do próprio público: a narrativa intensa, as personagens e os símbolos marcantes como "Bella Ciao" tornaram -se virais, criando assim uma onda de fãs que espalharam rapidamente a mensagem por toda a internet.

Para ser honesta, quando a série foi lançada e ao ver tantas pessoas a falarem sobre a mesma, fiquei logo com aquela vontade de ver o mais rápido possível. Lembro-me também de, com uma colega de praxe, termos decidido vestir os fatos inspirados em "La Casa de Papel" para pedir a uma outra colega nossa para ser a nossa madrinha. Como o nome de praxe dela era "Tokyo", achámos que fazia todo o sentido representar a nossa família de praxe com esses fatos, e a partir daí, os nossos nomes também passaram a ser inspirados nas personagens da série. Foi uma maneira divertida de fazer o pedido, entrando assim no clima da série!!!



               


A febre foi tão grande que determinadas marcas e empresas entraram no jogo. De playlists inspiradas nos assaltantes no Spotify, coleções de roupa com o famoso fato vermelho e a máscara de Dalí, fatos para manifestações a claques de futebol, a série deixou de ser apenas um entretenimento para se tornar numa poderosa estratégia do digital.




Como tal, a estratégia utilizada em "La Casa de Papel" para conquistar o público e tornar-se um fenómeno cultural também pode ser vista na nova minisérie "Adolescence". A minissérie britânica, disponível na Netflix desde março, conseguiu rapidamente captar a atenção de forma geral ao abordar temas urgentes e controversos sobre o impacto das redes sociais na juventude.

Por outro lado, os meios pull baseiam-se na atração natural do consumidor, incentivando-o a procurar a marca de forma espontânea e desejada.

Embora os meios online push possam gerar resultados rápidos e impulsionar campanhas específicas, os meios online pull criam um relacionamento mais sólido e de longo prazo com o consumidor. O ideal para muitas marcas é combinar ambas as estratégias de forma equilibrada, garantindo que as mensagens chegam ao público certo, no momento certo, sem gerar cansaço ou qualquer tipo de rejeição.


E vocês, qual é que acham que é o golpe de mestre no digital: utilizar meios online push ou meios online pull?

Realidade Aumentada no E-Commerce: Os Óculos Virtuais

Como todos vocês já sabem, a realidade aumentada está a transformar drásticamente o comércio eletrónico, acabando por oferecer experiências cada vez mais personalizadas e imersivas aos consumidores.

Empresas como Firmoo, Warby Parker e Ray-Ban adotaram sistemas inovadores de realidade aumentada permitindo a todos os clientes experimentar os modelos de óculos virtualmente através da câmara dos telemóveis ou até mesmo do computador. Estes sistemas permitem detectar a estrutura do rosto de cada utilizador de forma a aplicar com precisão o modelo escolhido, simulando fielmente o tamanho e o estilo de cada óculo.


                                                            


Esta tecnologia permite uma pré-visualização extremamente realista, o que aumenta significativamente a confiança na compra e diminui possíveis dúvidas relativamente a todo este processo de compra online sem saírem do seu conforto.

Além da conveniência, os dados mostram que este tipo de ferramentas têm um impacto direto nos resultados das marcas. Segundo Tudonumclic, a introdução da realidade aumentada no e-commerce apresenta vários benefícios como: o aumento das taxas de conversão, redução nas devoluções, aumento da fidelização e envolvimento dos clientes e diferenciação da concorrência.

Para além disto, algumas plataformas também estão a integrar a inteligência artificial, que, combinada com a realidade aumentada, pode sugerir modelos personalizados com base no formato do rosto ou até no histórico de preferências do utilizador. Isto torna a experiência não só interativa, mas também inteligente, o que possibilita o aumento de vendas e, simultaneamente, a satisfação dos clientes.

Tal como o Simulador Virtual da L’Oréal transformou a maquilhagem online numa experiência tangível, os óculos virtuais não ficam atrás nesta revolução digital, democratizando assim o acesso a experiências personalizadas, mesmo para quem está a comprar a partir de casa.


Fontes:

https://www.warbyparker.com/

https://www.firmoo.pt/discount-glasses.html

https://www.ray-ban.com/portugal/sunglasses/RB2197elliot-preto/8056597625883

https://www.prooptica.pt/realidade-aumentada-o-novo-normal-na-experiencia-de-compras/

https://technologymagazine.com/digital-transformation/warby-parker-uses-augmented-reality-allow-customers-virtually-try-glasses

https://tudonumclic.pt/realidade-aumentada-transformando-a-experiencia-de-compra-no-comercio/

https://www.inovadigital.eu/pt/como-esta-a-inteligencia-artificial-a-transformar-o-ecommerce/

A Febre dos Cadernos de Pintar e das Canetas

Nos últimos meses, os cadernos de pintar para adultos e as canetas tanto de álcool como de água tornaram-se uma verdadeira febre, impulsionados pelas redes sociais e pela influência digital. Tornou-se rapidamente num fenómeno viral, levando milhões de pessoas a aderirem a esta nova tendência.

Plataformas como TikTok e o Instagram foram cruciais para essa explosão de popularidade. Influenciadores e criadores de conteúdo começaram a partilhar vídeos relaxantes de pintura, demonstrando técnicas criativas e os efeitos incríveis a partir das canetas de álcool ou água.


Se há algo que a internet faz bem, é criar febres de consumo inesperadas. Depois das air fryers, dos copos Stanley e do produto "PinkStuff" agora são os cadernos de pintar e os marcadores que dominam os carrinhos de compras online.

Produtos como o "Cozy Friends Coloring Book", "Girl Moments Coloring Book", "Fuzzy Hygge Coloring Book", entre outros e os conjuntos de marcadores da Shein, Temu e da Amazon estão a ser vendidos à rapidez da luz. Isto ficou tão viral que agora até parece impossível fazer scroll no nosso feed sem sermos bombardeados com vídeos satisfatórios de pintar.
        
             

                                                                   
Mas porque é que esta febre atingiu-nos tão fortemente?

Primeiro, porque o marketing digital tornou a experiência irresistível. Ver alguém a pintar com estas canetas num caderno super fofo ativa o nosso cérebro de forma a pensar que somos nós a fazer aquilo mesmo.

Segundo, porque o stress e a ansiedade estão em alta, e estas atividades oferecem uma pausa relaxante sem exigir grande habilidade.

Especialistas afirmam que pintar ajuda a reduzir o stress e a promover a atenção plena, tornando-se uma alternativa digital ao consumo excessivo de redes sociais. E se antes todo o digital tinha tendência a afastar as pessoas deste tipo de atividades manuais, agora faz exatamente o contrário.


Qual a lição disto tudo?

No mundo do digital, basta um vídeo ficar viral e, de repente, estamos todos a pintar animais e casinhas com marcadores. Por isso se ainda não foste influenciada/o, ainda dá tempo!


https://newsnetwork.mayoclinic.org/pt/2022/10/27/colorir-faz-bem-para-a-saude/

https://www.amazon.es/shop/helenacoelhooo/list/2S6ZPKH1CAHBE?ref_=aipsflist&fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAaaVWo5pGxAX4edyEA_m26Nr2uHFOmlF-6GojeCh_L5eeTDMJDPjEGcd0Bk_aem__hBH_N-W99pEI6IFdcT8bg

https://www.amazon.es/dp/B0D4YLQRMP/ref=cm_sw_r_as_gl_api_gl_i_H1GXGX3CXD56PY1D9ZDK?linkCode=ml1&tag=helenacoelhoo-21&fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAaY1BeXoOzKJFjBjVrBAGInQbPbBL2kPs9d--wnblMwtFabE_6Ou-c2FPl8_aem_iXDWkKUsxEt_EsJNeLbhFg

https://www.tiktok.com/search/video?q=alcoolcolorpen&t=1743704962067

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Nike: Mais do que sapatilhas, um estilo de vida

 Se há uma marca que vende motivação, estilo de vida e superação, além dos seus produtos, essa marca é a Nike.

Assim, o slogan da Nike - “Just Do It” - não fala de produtos, mas sim de ação e motivação, logo faz com que a marca simbolize esforço e sucesso, criando conexões emocionais com os consumidores.

Além disto, a Nike não contrata apenas influenciadores, mas constrói narrativas com grandes nomes do desporto. Michael Jordan e Cristiano Ronaldo são exemplos de atletas que não só usam Nike, mas também incorporam a mentalidade da marca. Também o facto de fazer parcerias com artistas, como o Travis Scott, transforma os seus produtos ainda mais desejados, criando uma sensação de exclusividade e aumentando a procura.


A Nike também investe em inovação e na melhoria da experiência dos utilizadores. Um exemplo disto é a plataforma Nike By You, que permite personalizar sapatilhas.

Outro grande trunfo da Nike no marketing digital é o Nike+ Run Club (NRC), uma aplicação que vai mais além de apenas registar corridas dos clientes, ou seja, cria uma comunidade de corredores. Também oferece treinos personalizados e desafios interativos, fazendo com que os utilizadores se conectem com treinadores e também atletas profissionais, vendendo aos consumidores um estilo de vida ativo e motivador. No Nike+ Run Club também está presente o gamification, algo que faz com que os utilizadores fiquem mais engaged com a marca, incentivado assim a determinação e consistência nos treinos, através de desafios, estatísticas da sua performance e também recompensas digitais.



Desta forma, este tipo de estratégia fortalece a lealdade à marca, criando uma relação duradoura com os consumidores. A Nike criou uma comunidade e os consumidores querem fazer parte dela.

E vocês, acreditam que outras marcas também poderiam adotar esta estratégia de transformar os seus clientes em membros de uma comunidade?


quarta-feira, 2 de abril de 2025

ChatGPT e o Estilo Ghibli: Criatividade ou Apropriação Indevida

A ferramenta Chatgpt tem na sua base o recurso à tecnologia de ponta Inteligência Artificial. Até ao momento cada um de nós (enquanto utilizador) pode fazer perguntas a este chat boot e receber on time a respetiva resposta, o mais completa e detalhada possível, via texto, imagens ou voz. Com o passar dos tempos, e das atualizações, verificou-se a opção do Chatgpt gerar imagens através da Inteligência Artificial, no entanto esta possibilidade não é totalmente isenta, pois por motivos de RGPD (Regulamento Geral da Proteção de Dados) esta gestão pode não ser totalmente efetiva.

Contudo, apesar do indicado, nada foi impedimento para que a ferramenta em causa apresentasse uma nova atualização na versão paga, na passada quarta-feira (26 de marco). Segundo o Jornal Sic Notícias (2025) é agora possível “produzir uma imagem inspirada no estilo do famoso criador de filmes de animação japonês Studio Ghibli sem acordo de licenciamento, o que reacende o debate sobre a utilização de conteúdos para desenvolver este software.”

Reação dos Criadores

Quem não ficou agradado com o sucedido foi o japonês Hayao Miyazaki (cofundador do Studio Ghibli), que já em 2016 havia prestado declarações no sentido de não compactuar com os trabalhos virtuais gerados através de Inteligência Artificial, segundo Mouriquand (2025). E, após o lançamento na nova atualização no Chatgpt o mesmo veio dizer que: “Nunca teria a ideia de integrar esta tecnologia no meu trabalho. Sinceramente, acho que é um insulto à própria vida”, perante o Jornal Sic Notícias (2025).

Atitude do Diretor Executivo da Open AI:

Na rede social X, Sam Altman (Ceo e Diretor Executivo da Open AI no Chatgpt) escreveu segundo o Jornal Sic Notícias (2025) em resposta às críticas, relativas à questão da proteção dos dados não estar a ser respeitada. “As imagens no ChatGPT são muito mais procuradas do que imaginávamos (e tínhamos grandes expectativas). (...) O nosso objetivo é oferecer aos utilizadores o máximo de liberdade criativa possível”.

Sam após o lançamento da novidade ao estilo Ghibli decidiu transformar “ seu perfil na plataforma de redes sociais X num retrato ao estilo Ghibli.”, de acordo com Mouriquand (2025). Posto isto, Miyazaki levantou a questão: “Bem, eles têm uma licença ou permissão para fazer esse treino ou não'?" segundo Mouriquand (2025).

Reação Negativa de Internautas
Perante Marketeer (2025), o McDonald’s México também aderiu a esta tendência contudo foi alvo de críticas após publicar nas redes sociais imagens ao estilo característico dos filmes do Studio Ghibli, geradas através de AI. Posto isto, Miyazaki levantou a questão: “Bem, eles têm uma licença ou permissão para fazer esse treino ou não'?" segundo Mouriquand (2025).
A estratégia de comunicação de marketing desta cadeia de fast food foi alvo de críticas, tendo sido acusada pelos utilizadores digitais por tentativa de “apropriação artística sem permissão.”, segundo Marketeer (2025). 

Reação Positiva de Internautas
Tudo isto gerou grande adesão nas redes, por parte dos internautas que consideraram o feito algo divertido tendo aderido rapidamente à atualização. Esta nova atualização foi tida, de acordo com Mouriquand (2025), como: "Hoje é um grande dia para a Internet", declarou um utilizador ao partilhar memes populares no formato Ghibli.”.


McDonald´s México e a tendência do estilo Ghibli. Fonte: Facebook (2025)




Não só utilizadores de redes sociais anônimos aderiram à moda de utilizarem imagens ao estilo Ghibli. Um exemplo disto, segundo Mouriquand (2025), foi a a administração de Trump ter usado a conta oficial X da Casa Branca ter publicado a imagem chorosa de uma figura feminina defensora da República Dominicana, após detida por agentes de imigração dos Estados Unidos.