quinta-feira, 26 de junho de 2014

O Telefonema do Capitão


Historicamente, o período do mundial sempre foi rico em acções publicitárias desenvolvidas pelas marcas. Neste contexto, a Linic lançou uma campanha bastante interessante denominada de "Telefonema do Capitão".

A marca colocou à disposição dos seus utilizadores, uma plataforma a partir da qual, todos podem enviar aos seus amigos uma mensagem do Cristiano Ronaldo. Para tal, após fazer like à pagina do facebook da Linic é possível personalizar a mensagem que se quer enviar. O telefonema é efectuado por Luís Franco-Bastos, que imita a voz do capitão da nossa seleção nacional. Desta forma, a marca consegue, de uma forma original, comunicar com diferentes públicos, envolvendo amigos e conhecidos, e gerando um buzz bastante positivo. Ao utilizar esta ferramenta, a marca também consegue realizar uma comunicação pouco intrusiva, pois são os próprios utilizadores que procuram a plataforma e enviam as mensagens para os seus amigos, funcionando assim como promotores da marca.

http://linictelefonemadocapitao.pt/

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Como o Mr.Google controla as nossas vidas

A evolução da Internet, e particularmente de algumas empresas que se estabeleceram através dela, levanta muitas questões de privacidade e segurança. Se deitarmos um olhar mais atento e fizermos uma análise cuidada rapidamente vemos o expoente máximo deste acesso privilegiado a informação, confidencial ou não, da esfera profissional ou privada. A Google está cada vez mais a procurar uma infinidade de formas de se integrar nas nossas vidas, chega a ser assustador... Não acreditam? Façamos uma análise rápida.
A Google tem:
  • O maior motor de busca do mundo (Google)
  • A maior plataforma de video do mundo (YouTube)
  • O browser mais usado (Google Chrome)
  • Serviço de e-mail mais utilizado (Gmail)
  • Sistema operativo mais usado em dispositivos móveis (Android)
Estes produtos/instrumentos fazem com que a Google saiba, exagerando, TUDO sobre nós. Será mesmo exagero? Vejamos. A Google tem acesso a:

  • O que pesquisamos na internet
  • Em que anúncios publicitários clicamos
  • O que escrevemos (aliás, estão neste preciso momento a "ver" este post)
  • Que vídeos vemos
  • Que aplicações descarregamos

Recentemente a Google tem vindo a desenvolver novos projetos que podem vir claramente a intensificar ainda mais esta "invasão".
O carro sem condutor, recentemente apresentado pela Google, ou os Google Glass, podem dar à empresa informações sobre os nossos hábitos de condução ou sobre os sítios onde vamos com mais frequência (imagine-se as potencialidades comerciais disto). Este tipo de movimentações mostra que a empresa está também a virar-se também para o mundo 'offline'.

Para terminar, vejamos um último exemplo de penetração na vertente 'offline'. Através da aquisição da SkyBox Imaging, uma empresa de satélites de alta-resolução que darão à empresa americana, imagens de satélite numa base diária. 

Algo assustador, sobretudo se analisarmos todas as sinergias que podem ser criadas entre os vários negócios da empresa. Imagine-se a Google a acompanhar em direto, a chegada de milhares de camiões às fábricas da Apple na China, confirmando assim suspeitas que tinha acerca do lançamento do novo iPhone! Sou eu a especular, mas é bom termos uma ideia do que pode ser este "monstro" dentro de alguns anos.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Classcraft - Aulas interactivas

Um professor, quando prepara uma aula, não se deve preocupar apenas com a matéria que vai leccionar, deve também, procurar uma forma de tornar essa matéria interessante e atractiva para os alunos. Assim sendo, podemos então considerar que, de certa forma, os professores, muitas vezes, utilizam estratégias de marketing para criar envolvimento com os alunos e dessa forma manter-los mais interessados e motivados.

O Conceito de Gamification, isto é, usar jogos para ensinar aos alunos as matérias curriculares, não é propriamente novo, contudo, Shawn Young, um professor de Física no ensino secundário, elevou esta temática para outro patamar. Apoiando-se nas novas tecnologias, criou um role-playing game, baseado nos famosos World of Warcraft e League of Legends, para ser jogado entre professores e os alunos dentro da salas de aula. Os alunos vão ganhando pontos de experiência para si e para a sua equipa, se cumprirem correctamente a suas tarefas e perdem pontos se tiverem comportamentos incorrectos. O video que se segue, tem uma breve explicação por parte do criador do jogo.





Penso que é uma excelente estratégia de marketing relacional, cria um maior envolvimento entre os alunos e entre eles e o professor. Os alunos ficam mais motivados e interessados, focando-se nas matérias leccionadas para terem uma boa performance no jogo, que consequentemente, os leva a ter um bom desempenho escolar também.

Fica aqui o link para quem tiver curiosidade em saber mais sobre este projecto. Tem as informações sobre o jogo e testemunhos de alunos e professores.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O lado humano da Internet

INTERNET OF CARING THINGS é um novo conceito que diz respeito a uma rede de objetos conectados com a missão clara de cuidar ativamente dos consumidores - do seu bem-estar físico e mental, das suas casas, dos seus entes queridos, e muito mais.

Na realidade, os seres humanos têm um conjunto de necessidades ​​e desejos. Por isso, os consumidores estarão mais predispostos a dar atenção a produtos, serviços e experiências que desbloqueiem novas maneiras de servir estas e outras necessidades que aumentam a sua qualidade de vida.

Tal como referi, esta potencialidade não abrange apenas os bens, também pode ajudar substancialmente o consumidor a manter-se próximo de quem mais gosta. 

Toymail é um fantástico exemplo na área mais emocional. Tratam-se de brinquedos através dos quais os pais podem enviar mensagens de voz para as crianças 
Tendo sido o furor da Kickstarter no mês de dezembro de 2013, Toymail é uma gama de brinquedos falantes que permitem que os pais fiquem em contacto com os seus filhos quando viajam. O wi-fi permite que o "carteiro" esteja sincronizado com um aplicativo iOS que permite aos pais gravar e guardar as mensagens de correio de voz, que são transmitidas através do brinquedo na voz de cada personagem. As crianças podem responder à última mensagem recebida através de um botão no dispositivo, com respostas reproduzidos através do aplicativo.

Podem consultar o artigo integral em: 

http://trendwatching.com/trends/internet-of-caring-things/

sexta-feira, 13 de junho de 2014

O fenómeno do "Pretail"

Pretail, um fenómeno em crescendo e que promete dar que falar! É claramente uma consequência da impaciência e pela procura do "novo" e do "diferente, que tão bem caracterizam a geração net.

Mas o que é afinal o Pretail? De uma maneira simples, é o fenómeno de procura de produtos e/ou serviços ainda em fase protótipo. Mas afinal, o que é que está a impulsionar este movimento?

Empreendedorismo Global e Crowdfunding
O facto de hoje em dia se ter acesso às ideias de milhões de empreendedores à escala global, muito por via das diversas plataformas de crowdfunding, faz com que o "preconsumer" tenha de imediato acesso a produtos/serviços que, muitas vezes, ainda nem sequer foram testados.

Intensa procura do "exclusivo", do "inovador" e do "potencialmente incrível"
Vou-me escusar a traduzir a seguinte citação (do site trendwatching.com) porque acredito que perderia o seu encanto, e o seu significado tão particular, que tão bem descreve o porquê de haver mercado para estes "quase-produtos" e "quase-serviços":

"Consumers indulging in PRETAIL are driven by the thrill of being early, mixed with the thrill of finding a truly exciting or useful or relevant product, especially if it’s something quirky or so niche that it would have never made it down a traditional brand’s production."

Sem dúvida um fenómeno interessante e que, do meu ponto de vista, representa o expoente máximo do comportamento desta geração de consumidores!

domingo, 8 de junho de 2014

Domino's Pizza cada vez mais digital

Depois da campanha "Domino's Pizza Turnaround", que assentava na transparência dos processos e da marca, a Domino's reconheceu que a melhor forma de comunicar essa transparência era via digital, por isso, tem apostado nas tecnologias digitais não só para reinventar-se, procurando melhorar os seus padrões de produção e fazendo das encomendas online a base do seu negócio, como também para conseguir novos produtos e experiências para os seus clientes.

A marca lançou recentemente a sua aplicação para iPad, que possui um programa para criar pizzas 3D, juntando-se ainda as ferramentas Pizza Tracker, Pizza Hero e Perfil de Cliente, possibilitando encomendar uma pizza em 5 cliques ou em 30 segundos.
De destacar que a Pizza Hero permite aos consumidores criarem a sua própria pizza e depois candidatarem-se a um emprego na Domino's que já contratou, com este modelo, 34 pessoas.
 
 
A empresa está também a testar o DomiCopter, um drone que faz entregas de pizzas.


Para o Diretor de Marketing, Russell Weiner, o investimento no digital resultou: "it’s got better repeat, higher spending, customer satisfaction is higher, they order new products at a two-to-one ratio, and then there’s all the data to learn from."

Notícia: http://www.fastcocreate.com/3030869/behind-the-brand/how-dominos-became-a-tech-company
Vídeo Pizza Hero: http://vimeo.com/59759890
Case Study Pizza Hero: http://www.unit9.com/project/dominos-pizza-hero-case-study

Eventos no facebook: o fenómeno

O Facebook está, já há uns dias, a ser «invadido» por uma série de eventos no mínimo originais. A moda consiste em criar eventos bizarros, geralmente impossíveis, e de tal forma inusitados que geram uma onda de partilhas e comentários. Estes falsos eventos são vistos como uma nova forma de humor na rede social e estão já espalhados por vários países. 
Com um cariz mais polémico, humorístico, sonhador ou ofensivo, este 'boom' não deixa ninguém indiferente. Os eventos servem agora como forma de contestação social e política e a imaginação não parece ter limites.
A pergunta é: Quanto tempo demorarão as marcas a ver aqui uma forma de aumentar o customer engagement e a brand awareness nesta rede de milhões de pessoas? O potencial de partilha de eventos é hoje superior a qualquer outra altura e algumas marcas já se encontram incluídas no movimento pelos próprios fãs - é o caso do evento "caça ao indivíduo que comeu o pedaço da maçã da apple". As marcas devem refletir, rapidamente, se querem ou não integrar a moda que assola o facebook. A ponderar estão fatores como a proximidade que podem ganhar junto dos seus seguidores ou a possibilidade de aborrecerem a comunidade com ainda mais partilhas. Qual será a melhor posição? Qual será a marca com coragem e sensatez para conseguir aproveitar este fenómeno da web da forma mais correta e adaptada ao seu posicionamento?
Entretanto, o blog de webmarketing deixa-lhe algumas sugestões para os dias vazios do seu calendário:

ZAASK: prestação de serviços através de plataforma colaborativa

O carro avariou? Estão a precisar urgentemente de reparações lá em casa? Precisam de um explicador? De um petsitter ou de um massagista?! A Zaask agrega online todas estas ofertas de serviços e muito mais!!! Desde pequenas reparações, mudanças, entregas até serviços de design ou jurídicos, a Zaask, plataforma colaborativa online, pode ser uma boa opção para quem presta serviços e para quem procura um profissional das mais variadas áreas.

O processo é simples: quem procura um serviço, consulta o site, regista-se e descreve o tipo de serviço e profissional que pretende. Algum tempo depois, recebe orçamentos, compara preços e escolhe o prestador. No final, avalia publicamente o serviço prestado.
O prestador de serviços, por seu turno, só tem de registar-se, escolher o serviço que pretende realizar, responder aos pedidos de orçamentos que lhe são remetidos, realizar o serviço e ser avaliado. Depois, é só confiar no WOM e no social media 2.0. Aliás as vantagens estão na página: mais clientes, criação de reputação online e garantia de pagamento.
Uma plataforma de sellsumers, do tipo win-win!!!
Consulta o site aqui!

Estudo internacional pretende saber como comunicam as organizações portuguesas na Internet

Encontra-se a decorrer um estudo internacional, pioneiro no âmbito da web 2.0 e do social media, sobre as organizações em Portugal. Esta investigação denomina-se "Social Media Governance em Portugal e no Brasil 2014 – Como é que as organizações comunicam na Internet?" e tem o apoio da Meios&Publicidade.

O estudo é da responsabilidade Evandro Oliveira, investigador português associado à Universidade de Leipzig e à Universidade do Minho, que juntamente com Ansgar Zerfass e Margarida Kunsch, da Universidade de São Paulo, "garantem a qualidade académica do mesmo, sem perder o foco das implicações na prática". como é referido na notícia da Meios & Publicidade. Esta investigação foi primeiramente realizada em países como Alemanha, Austrália e Estados Unidos, sendo que Portugal é o quarto país a recebê-lo.

Na prática, serão explorados vários quadros de análise em empresas, ONGs e organizações públicas e políticas. A verdade é que apesar da comunicação online ter entrado nas operações organizacionais há alguns anos, nem todas as organizações aproveitam todas as suas potencialidades. Assim, o objetivo do estudo é perceber qual a realidade em Portugal? Qual é a melhor maneira de integrar a comunicação online no dia-a-dia das organizações portuguesas? Os resultados, que serão mais tarde revelados pela Meios&Publicidade, irão ser o retrato a 360º desta realidade. De facto, importa analisar e compreender de que forma está a ser feita esta comunicação, se será a mais indicada e destinada aos targets definidos.

De forma a obter estes resultados com uma boa representatividade, importa responder e partilhar o seguinte inquérito: http://ww2.unipark.de/uc/socialmedia2014

Desliguem, por favor, os telemóveis!

A dependência dos consumidores relativamente aos telemóveis, sobretudo dos mais jovens, encontra-se bem retratada no estudo que abordamos, numa das aulas. Este convidava os jovens a “desligarem-se” dos seus telemóveis, o que se revelou uma missão impossível para muitos deles. Porém, existe uma situação, onde tem mesmo que ser, durante um voo.


A propensão maior do consumidor para receber mensagens das marcas, derivada da obrigatoriedade de ter o telemóvel desligado, é precisamente a ideia que a Spirit Airlines está a vender aos anunciantes: “Oferecemos um ambiente onde os telemóveis são desligados e o cliente está parado e sem a possibilidade de se focar em mais nada a não ser na sua marca por uma média de três horas”.

O anunciante pode colocar a publicidade à sua marca em qualquer sítio ou mesmo em todo o avião. Sacos de enjoo, fardas dos comissários de bordo, copos ou anteparas são apenas alguns exemplos de objetos que podem servir de veículo de comunicação com os consumidores.

Sem dúvida uma nova plataforma para os profissionais do marketing e da comunicação explorarem, que tem ainda a capacidade de relembrar a importância crescente de um dispositivo móvel, o telemóvel, para os consumidores. Longe vai o tempo em que servia apenas para fazer chamadas e as marcas já se aperceberam disso, exemplo disso são as aplicações desenvolvidas para os telemóveis, a utilização crescente da ferramenta de comunicação SMS Marketing...

sábado, 7 de junho de 2014

Sabiam que ...

O conceito Governo Eletrónico prende-se numa estratégia para modernizar e impulsionar a proximidade relacional dos cidadãos e das empresas com a Administração Pública, oferecendo serviços mais eficientes, de melhor qualidade e cujo acesso é mais facilitado. Desta forma, a sua implementação é vista como uma medida de extrema relevância para promover a cidadania, estimular a mudança das organizações públicas, difundir a tecnologia e incrementar a inclusão de sistemas e processos com vista ao envolvimento digital, através do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação. Porém, para o seu sucesso é necessário, muito mais que tecnologia. É fundamental que se envolva neste caso, um leque de funcionários públicos especializados e com competências capazes de garantir os direitos e deveres dos cidadãos, não existindo portanto, apenas a tecnologia no seu conteúdo integral de modernização.
A nível europeu, o Governo Eletrónico é um dos fortes apoios do eEurope e visa a prolificação de uma economia mais competitiva e empreendedora, melhorando as condições de empregabilidade e a estabilidade social das populações. Na perspetiva da Comissão Europeia, o Governo Eletrónico é a utilização de TIC na Administração Pública, agrupado com a modificação organizacional e desenvolvimento de novas aptidões, com o objetivo de impulsionar os serviços públicos, os processos democráticos e fortificar o apoio às políticas públicas. Este visa então ser um governo informatizado, mas acessível e ágil apto a receber, defrontar e conceber uma interação com vista a uma sociedade, mais equilibrada e organizada. Com isto amplia-se a cidadania, diminui-se a burocracia, desenvolvesse a clareza na gestão e adequa-se a participação dos cidadãos na inspeção do poder público, sendo que para a Comissão Europeia possui as seguintes cinco fases de desenvolvimento: informação; interação simples; interação bidirecional; transação e personalização.
No caso português, foram criados entidades e compartições de serviços muitas vezes assentes em estruturas verticais e dispersas, o que causou uma Administração, por vezes difícil de gerir. Porém, nos dias de hoje já estão a ser reformados ao resguardo do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) um colossal esforço para estimular a utilização das tecnologias de informação como um agente propulsivo de uma mudança organizacional, constituindo a oportunidade que Portugal tem para estimular a reforma dos serviços em duas perspetivas fulcrais: a remodelação de todo o BackOffice que suporta o conjunto de serviços; e a definição de um novo FrontOffice graças à implementação e adaptação de novos e antigos serviços, disponibilizando aos cidadãos novas maneiras de ingresso à Administração Pública.
O que podemos retirar desta sumula é que, Portugal nos últimos anos tem realizado uma aposta clara na modernização da Administração Pública e no seu relacionamento com a sociedade, propagando uma melhoria na qualidade de vida dos cidadãos e a competitividade entre as organizações.

Comércio Eletrónico ou E-Commerce

Como enunciado em diversas unidades curriculares, considera-se que o comércio eletrónico também designado por e-commerce é um tipo de transação efetuada essencialmente através de um equipamento eletrónico (computador). Este pauta-se pelo uso da comunicação eletrónica e digital, aplicada aos negócios, recursos humanos e organizações especializadas, criando valor monetário (produção, eficiência e eficácia), por exemplo a compra e venda de produtos através da Internet, atendendo a diversas áreas económicas.
Portugal é um dos países da União Europeia, que efetua menos transações via online, estando previsto um aumento deste nível de transações até ao ano de 2018. 
A RTP, disponibiliza no seu site uma das notícias referente a esta temático. A par da notícia encontra-se um vídeo bastante interessante, que mostra diversos gestores (nacionais como internacionais) a falar de possíveis estratégias para as suas organizações.

Link da notícia: 
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=728832&tm=6&layout=122&visual=61

Rede Simplex Autárquico

Visto que pouco tem sido falado, relativamente a iniciativas referentes ao Estado Português, deixo-vos um exemplo de uma plataforma colaborativa online que visa "tornar mais fácil a vida dos cidadãos e das empresas na sua relação com a Administração e, simultaneamente, contribuir para aumentar a eficiência interna dos serviços públicos".

Simplex Autárquico é o programa de simplificação e modernização a nível local, que resulta da decisão voluntária dos gestores autárquicos, com o objetivo de implementar as medidas que consideram benéficas para os seus munícipes. Desta forma, a Rede Simplex Autárquico foi lançada a 8 de janeiro de 2009 e é uma plataforma colaborativa online de apoio a todos os envolvidos no programa em voga, contando atualmente com 59 munícipios que aderiram individualmente ou em comunidades intermunicipais, e 185 utilizadores oriundos das nove autarquias que inicialmente aderiram ao programa (Águeda, Cascais, Guimarães, Lisboa, Pombal, Portalegre, Porto, Redondo e Seixal).

A sua gestão é efetivada através da componente colaborativa da Rede Comum do Conhecimento, utilizando as diversas funcionalidades que estão ao seu dispor para partilhar ideias e práticas. Em suma, o seu sucesso mede-se pelos resultados concretos obtidos pelas suas medidas, visando uma melhoria da prestação de serviços aos municípios e empresas, na promoção da interação entre as diferentes administrações no reforço pela cidadania e democracia.  

Charity Buzz


A Charity Buzz, é uma plataforma online que promove a concretização de "experiências e luxos extraordinários" para beneficiar diversas instituições de caridade.




Esta plataforma conta com a ajuda de diversas celebridades, que doam o seu tempo ou artigos que são posteriormente leiloados, sendo que o valor dos leilões reverte, exclusivamente, para instituições de caridade. 

Um exemplo, deste tipo de leilões, ocorreu em 2012 com a venda de duas guitarras, uma autografada pelos Green Day, e outra autografada pelos Linkin Park. Estas duas bandas, decidiram que o lucro das vendas iria reverter para a instituição de solidariedade "Habitat for Humanity", que "constrói moradias para pessoas desalojadas e ajuda a desenvolver e reformar abrigos para necessitados e moradores de rua".


Podem visualizar a notícia, no seguinte link:
http://www.vagalume.com.br/news/2012/01/10/guitarras-do-green-day-e-linkin-park-sao-leiloadas-para-instituicao-de-caridade.html



Crowdfunding: um balanço do caso português

O Crowdfunding foi criado em Portugal em 2011 e, apesar de ainda desconhecido pela maioria dos Portugueses, a verdade é que as plataformas de financiamento colaborativo online no nosso país já terão angariado cerca de um milhão de euros, entre campanhas de âmbito social, cultural e até político (caso da campanha de António Costa para a presidência da CM de Lisboa).
O conceito de crowdfunding envolve multidões de desconhecidos dispostos a financiar projetos, através de plataformas online, entregando contribuições monetárias a partir de um euro. Em troca, estes investidores recebem uma contrapartida em linha com o valor entregue. O caso do Nuno Markl, que lançou uma campanha para financiamento do filme "Por ela", é já bastante conhecido (e, como contrapartida, o tipo até subiu a Torre dos Clérigos enquando cantava Cher. Vejam o vídeo em baixo:-)!!!), bem como outros casos (também abordados no blogue, como o da Benedita Pereira!)
 

Em Portugal, a PPL e a Massivemov são as duas plataformas generalistas mais conhecidas, das poucas que existem, destacando-se depois a Olmo e o Bes Crowdfunding (trabalha em colaboração com a PPL), ambas para promover e apoiar projetos de natureza social.
Na maior plataforma em Portugal, a PPL, a taxa de sucesso ronda os 49 % e já foram angariados até ao momento mais de 500 000 euros para apoiar 170 projetos. Através da página de Internet da Massivemov, já foram financiados 33 projectos, num total de 103,5 mil euros, com uma taxa de sucesso de 52%. O valor médio de apoio situa-se nos 33 euros no caso da PPL e nos 46 euros na Massivemov.
Já nos Estados Unidos, onde a escala é muito superior à portuguesa, os valores angariados atingiram os 5,1 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros) só em 2013. Aliás, só o projeto de um dos primeiros relógios inteligentes do mercado, o Pebble, angariou mais de dez milhões de dólares (7,3 milhões de euros) em apenas 37 dias.

Estes números evidenciam que, em termos culturais, somos diferentes dos americanos e a nossa postura face ao empreendedorismo também é distinta. Porém, em algumas áreas de negócio, o crowdfunding pode seguramente representar um complemento ao financiamento tradicional com bastante potencial.

Fonte: Jornal Público de 2014-06-07

Fragvergence: MY TIME IS NOW

Não é propriamente recente, sobretudo se pensarmos no aceleramento que a internet imprimiu às nossas vidas, mas é das campanhas de comunicação que, na minha opinião, melhor aproveitou as potencialidades conferidas pelo pós Web 1.0. Intitula-se MY TIME IS NOW e é da marca NIKE.

Aquando das apresentações dos trabalhos de grupo, esta foi referida, tal como o vídeo Winner Stays, já elogiado no blog. Contudo, não houve a possibilidade de mostrar o vídeo dessa campanha e as funcionalidades nele incorporadas. É simplesmente fantástico: conteúdo, envolvimento do espetador, coerência com o posicionamento da marca... Têm de ver!



A relembrar, a campanha MY TIME IS NOW foi lançada no âmbito do Europeu de Futebol de 2012, organizado em parceria pela Polónia e pela Ucrânia, bem como do evento de relações públicas NIKE CHANCE. Marcou presença na televisão, Facebook, Twitter, Youtube e Web sites próprios da marca – fenómeno Fragvergence.

De realçar que a forma como o visualizamos na internet ou na televisão é completamente diferente, não se trata de uma mera réplica de conteúdos. Na internet, à medida que vemos o vídeo, nós podemos interagir com o conteúdo e conduzir o seu decurso. A título de exemplo, existem nove conteúdos “escondidos” e, ao clicar sobre o nome de um jogador, aparece informação mais detalhada sobre ele, como ilustra a imagem acima.

Trata-se de um excelente exemplo de “Rich Media”, pois as ações dos “espetadores” não os conduzem para páginas de destino, há uma interatividade imediata.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Web 2.0

A geração net está demasiado ocupado e informados com as criações, sobre as capacidades tecnológicas para comunicar, "só falta tirar cafés e pizzas dos seus própios computadores/mobile mkt."


O anúncio mais limpo, não...

É já velhinho este anúncio, mas claro e límpido como a água transparente. Dos melhores anúncios no que concerne às preocupações ambientais e mais uma vez uma marca que tem a inteligência de chamar a atenção para um flagelo chamando para si os consumidores. Julgo que o objetivo não seja criar um grupo de seguidores. No meu entender é mais uma vez a inteligência de usar para chamar a atenção das pessoas uma coisa que de facto lhes diz alguma coisa. Muitas vezes muitas marcas abusam até do uso do sentimento das pessoas, usam problemas graves para se publicitarem... este é só mais um anúncio com graça mas também com alguma moral. Espero que Gostem!

Publicidade da Nike


Pelo que vi esta publicidade ainda não está por cá (até estranhei)!

A Nike é já conhecida pelas suas ações e campanhas publicitárias, e esta não foge à regra... são mais de 4 minutos numa publicidade muito intensa. A Nike opta por uma forte personificação da marca com alguns dos melhores jogadores de futebol do mundo e com a modelo Iria Shayk (por ser namorada do Cristiano Ronaldo). Mais uma vez mostra-nos o espírito do desportivismo e da competitividade saudável, até com algum sentido de humor. A quem ainda não a viu espero que gostem tanto como eu gostei!


Greenpeace choca em anúncio contra a Nestlé

Um vídeo exemplo da Greenpeace, que pode por em causa a imagem da Nestlé, mesmo que a intenção
não for esta. A mensagem da campanha é pedir para que os consumidores parem de comprar produtos da empresa que estaria destruindo a floresta para extrair óleo usado na fabricação de chocolates.
O poder da internet pode levar ao sucesso como destruir qualquer imagem em poucos segundos.

'Content marketing' e a criação de valor

Numa altura em que o grande desafio para as marcas é conseguir captar a atenção de um consumidor assoberbado de informação e cada vez mais seletivo e exigente, as empresas têm sido obrigadas a repensar a sua abordagem. Se antes parecia suficiente criar um anúncio televisivo de trinta segundos ou ocupar uma página de revista com uma referência à marca, agora exige-se um grande esforço relacional que implica o recurso a novas ferramentas.

Muitas marcas já perceberam esta mudança de paradigma e começam a adotar novas estratégias para se aproximarem dos consumidores. O content marketing, ou marketing de conteúdos, é um dos investimentos que está a ser feito e passa pela criação de peças de comunicação muito menos invasivas do que anúncios publicitários e que ligam o consumidor à marca através de conteúdos com interesse.

Na edição de Maio da revista Marketeer, Sandra Alvarez Baptista, diretora executiva da Havas Media, dá dois exemplos muito relevantes nesta área. Um deles é a Red Bull Media House, uma editora detida pela Red Bull, que produz e distribui publicações com conteúdos educacionais relacionados com desporto, lifestyle, ciência, tradições e inspirações. Para além de publicações online e impressas, a Red Bull Media House lança também documentários, filmes, música, jogos e aplicações móveis. Estes conteúdos têm como objetivo criar valor para o consumidor, aproximá-lo da marca e, a longo prazo, acabar mesmo por gerar lucro.



Como podemos verificar através do caso da Red Bull, o marketing de conteúdos não passa apenas pelo formato texto em blogues ou sites. Há muitas maneiras de gerar conteúdos de interesse para o consumidor, seja através de vídeos educacionais, infografias, imagens, aplicações móveis, white papers, etc.

Outro exemplo de sucesso referido por Sandra Alvarez Baptista é o da American Express, que não só publica há vários anos guias de viagem e publicações lifestyle, como agora lançou uma plataforma chamada OPEN Forum, onde empreendedores podem trocar ideias e conselhos sobre o melhor caminho a seguir nos seus negócios.




Tanto a Red Bull como a American Express demonstram vontade de criar uma relação mais próxima com os seus clientes atuais e captar a atenção daqueles que ainda não o são com conteúdos de interesse que promovem engagement e interatividade. 

Mais um exemplo

Tem-se escrito bastante, no blog, sobre o facto da atenção dos consumidores ser um bem cada vez mais escasso, dada a enormidade de objetos (no sentido lato da palavra) a reclamá-la. Têm sido igualmente fornecidos vários exemplos de ações de comunicação eficazes, do ponto de vista da sua captação.

Ora, no mês passado, deparei-me com um desses exemplos, que tem, na minha opinião, uma particularidade interessante, a ideia não partiu de nenhuma agência de comunicação, mas de uma igreja católica, a Misereror, na Alemanha.

Esta lembrou-se de colocar, na parte superior dos mupis, com grande destaque, frases desconcertantes e que estimulam, se não mesmo obrigam, à ação, a título de exemplo: “Alimente-os!” e “Liberte-os!”. Neste caso, a ação consistia em passar um cartão de crédito por uma ranhura embutida, nos próprios mupis. Ao fazê-lo, um pão é cortado ao meio ou a corda que amarra as mãos de uma pessoa.


Graças à interatividade, permitida pela evolução da tecnologia, os interlocutores têm a real perceção do encaminhamento das verbas que doam àquela instituição e a mensagem é claramente transmitida: a necessidade de continuar a contribuir para o trabalho que a Misereror desenvolve junto dos mais pobres. Sem esquecer, o potencial para gerar partilhas por parte dos internautas.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Qual o final da história que escolherias para o Volkswagen Golf GTI?


Este é o novo Volkswagen Golf GTI  com dezenas de GoPros para mostrar e inspirar os condutores a "Turbocharge the Everyday".
A Volkswagen aproveitou e muito bem, a qualidade e o poder de várias câmeras GoPro para lançar o novo Golf GTI criando um Storytelling em video. Não só conta uma história, como permite que escolhamos o seu final - Hero, Whirly e V-Game - consoante a escolha muda ligeiramente a experiência de visualização, sem se quer precisarmos de sair do YouTube.
A Volkswagen graças aos meios digitais conseguiu assim interagir com o seu público, de uma forma criativa e inovadora!


Qual o final da história que escolherias para o Volkswagen Golf GTI? 

Coca-Cola leva Vending Machine Gigante a Londres

Quando se pensa que a Coca-Cola não nos pode surpreender mais, damos de cara com várias notícias, vídeos, eventos, entre outros, que demonstram como esta marca pretende “refrescar o mundo” e manter a sua relação de proximidade com o consumidor, criando momentos de otimismo e felicidade.

Para celebrar os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, a Coca-Cola criou mais uma tentativa de Marketing Promocional, que na minha opinião está muito original e criativa.

Quem não se sente tentado a ir até a uma vending machine gigante e carregar no push, para ver o que acontece?

Fica aqui o vídeo:


Estás preparado para o MUNDO DIGITAL?



Web 1.0 é o estado inicial da evolução do conceito de World Wide Web, focado na ligação do utilizador com a web. Web 2.0 reside principalmente na interatividade espaço e colaboração através de redes sociais. Mas com a evolução dos smartphones e a melhoria contínua da tecnologia, a Web 3.0 oferece mais soluções para navegação e permite aos consumidores pesquisar dados em qualquer lugar do mundo.

Web 3.0 é tudo sobre a personalização,  enquanto a integração de dados em tempo real através de diferentes plataformas.  Com o avanço tecnológico irá  ser possível criar um formato significativo em torno de interação humana on-line e os interesses humanos. Este formato irá permitir uma melhor controlo online e distribuição de conteúdo, além de um melhor controlo da privacidade on-line por meio de distribuição mais eficientes e inteligentes.

A Web 3.0 abriu a porta para um outro nível de inovação na publicidade e na promoção, criar cada vez mais experiências ao consumidor. E graças ao CRM é possível recolher não só dados das redes sociais, mas também informação em tempo real. A localização atual, tempo, trânsito, vendedores locais, amigos próximos, quantas vezes foi a uma loja, entre outros,  fornecem assim, um mundo totalmente novo cheio de  oportunidades de comércio para as empresas.

Este Video que aqui apresento foi realizado pela marca líder Mundial em vidros especiais e cerâmica, a Corning, que descreve muito bem o futuro da tecnologia. Vemos uma plataforma em vidro que é personalizada em tempo real  em todos os lugares. Quem não gostaria desta experiência Digital?

Mas cuidado, porque quando acontecer estaremos a ser observados 24h por dia! Estão preparados?

Digital???

Michael Leander, especialista na ferramenta de comunicação Marketing Direto, esteve em Portugal, a propósito da conferência “Direct & Digital Marketing”, organizada pela Mediapost, e deixou alguns conselhos aos marketeers, que valem a pena reproduzir.

Digital:
Risco ou oportunidade?
Oportunidade. As tentativas de aproximação das marcas aos consumidores devem refletir o que estes querem agora e num futuro próximo. Depois, o digital tem o potencial de ajudar a educar e a nutrir a relação com os públicos.

Um canal ou o canal?
Um canal. Prova disso é o facto de 25% das audiências ainda preferirem o papel, como mostram alguns estudos, a dificuldade dos social media em promover um bom retorno do investimento de marketing e os negócio com maior sucesso serem os que têm uma presença omnicanal.


Presente ou futuro?
Futuro. Nesse sentido, o modo de trabalho dos profissionais de marketing terá de alterar ainda mais. O digital tem de ser encarado mais como uma ciência do que com uma arte. Tal trará mais desafios, é certo, mas também mais benefícios para as marcas. Uma campanha digital só deverá ser apelidada de boa, se atingir ou ultrapassar os objetivos definidos, durante a fase de planeamento, conclusão a que não se pode chegar só com base em taxas de cliques ou de conversão.

… E refletir.
Ao longo das aulas de Web Marketing e Comércio Eletrónico, observámos vários exemplos que mostram a implementação do digital na vida quotidiana dos consumidores, pelo que não considerar este canal seria ignorar uma realidade que afeta todas as variáveis do marketing mix. Relativamente aos outros dois pontos, isto é, o facto de tratar-se de apenas mais um canal e de “estar para ficar”, basta olharmos para o peso ainda significativo da televisão no investimento publicitário e na compra de smartphones, respetivamente.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Erro ortográficos nos cartazes da Olá

Como se tem vindo a salientar nos últimos meses, a evolução das tecnologias da informação permitiu a criação de novas formas de interação entre as pessoas, bem como de uma maior disponibilização da informação.

A partir deste pressuposto, podemos constatar que no caso da marca Olá – marca que nos últimos dias têm vindo a ser alvo de diversas críticas – a disponibilização da informação relativa aos cartazes que possuíam erros ortográficos, gerou uma grande polémica em volta dos mass media.

A rede social Facebook foi invadida por um número considerável de pessoas que sentiram a necessidade de demonstrar a sua opinião relativamente à utilização do hífen nas palavras  “ganhaste” e “experimentaste”, apresentadas nas seguintes frases:

·         "Já experimentas-te os chocolates Olá?"
·         "Parabéns ganhas-te um brinde Olá!".

Em resposta a esta afluência de opiniões a Olá apresentou um pedido de desculpas aos seus consumidores, pedindo também a colaboração dos mesmos no que concerne à localização dos cartazes com erros (visto terem sido produzidos unicamente para o Dia da Criança e só estarem disponíveis nalguns locais em particular).





Doar

Não sei muito bem qual a empresa que fez este anúncio. Não consigo perceber se tinha efectivamente algum fim comercial, mas garanto-os que emociona. DOAR! Andamos todos desligados do mundo e do que realmente importa. Mas às vezes 3 minutos da nossa atenção mostram-nos o que realmente é importante.

SongVice: Tutoria musical online made in Porto

Antes da Exame Informática saber, soubemos nós no Seminário de Web Marketing...:)


Lançamento oficial da SongVice, uma nova plataforma que permite consultar músicos profissionais e obter opiniões sobre temas musicais produzidos por amadores. 
A notícia na Exame Informática pode ser consultada na íntegra aqui.
E a reportagem no Canal Superior aqui.

Herrar é umano!

No âmbito da disciplina que deu origem a este blog, Web Marketing e comércio electrónico, o meu grupo decidiu realizar, como devem estar recordados da apresentação na aula da semana passada, um estudo de caso sobre a temática do Flawsome, estudando e categorizando alguns casos práticos.

Partindo da assunção de que a publicidade é um serviço dentro de outros serviços, na medida que funciona como serviço informativo para os consumidores, focamo-nos sobre o impacto e consequências de algumas campanhas publicitárias que circularam ou tiveram repercussões online. De forma a sistematizar o trabalho de análise optamos por apoiarmo-nos no Service Quality Model GAP, para criarmos os nossos próprios GAP's, e associar a cada GAP um ou dois exemplos de campanhas que de alguma forma não foram tão bem concretizadas.

Por uma questão de gestão de tempo, alguns dos casos que analisamos no relatório escrito, não puderam ser mencionados na apresentação, e por isso, decidimos colocar aqui no blog todas as campanhas que analisamos, para que quem tiver curiosidade possa analisar também. Apresentamos então de seguida uma breve descrição de cada GAP e os casos exemplificativos.

GAP 1 - Expectativas Mal Percebidas: por vezes a perceção que as organizações têm das expetativas dos consumidores podem não estar em concordância com as necessidades e desejos destes.






GAP 2 - Expectativas Mal Traduzidas - Expectativas dos consumidores são coincidentes com a percepção que o gestor tem das mesmas, contudo não são traduzidas em procedimentos e sistemas adequados.



GAP 3 - Reclamações e Repostas: Nem sempre o que é pensado, como forma de atrair positivamente os consumidores, é depois concretizado da melhor forma, bem como a gestão de respostas e reclamações.




GAP 4 - Campanhas Intrusivas: Falha na comunicação poderá fazer com que seja divulgado um serviço diferente do que efetivamente a marca pretende oferecer/transmitir e assim, resultar em condutas inapropriadas por parte do consumidor.



GAP 5 - Falhas nas Expectativas vs Percepção:  O insucesso de uma campanha publicitária pode então ser explicado ou influenciado pelas quatro falhas acima referidas: expectativas mal percebidas, expectativas mal traduzidas, incapacidade de tratamento de reclamações e respostas e, finalmente, campanhas intrusivas. Este insucesso vai resultar num GAP entre as expectativas do consumidor e a percepção obtida depois da experimentação. 





Convido-vos então a comentar sobre os casos acima apresentados. As minhas colegas de grupo, Cecília, Maria, Marta e Patricia estão também, naturalmente, convidadas para fazerem os comentários que acharem pertinentes. 


Heineken sexista?

Uma acção cruzada com a Heineken e a Shoestock (loja de sapatos), veio mais uma vez demonstrar a dimensão e força da internet  e, como uma mensagem, pode ter duas percepções distintas, sendo que  mal percebida  pode destruir a opinião positiva que o consumidor tem de uma marca.

Esta ação foi criada pela Wieden+Kennedy de São Paulo, e criou discussões nas redes sociais que criticam a marca pela forma como se refere às mulheres.

A campanha promoveu uma liquidação de sapatos femininos nas lojas da Shoestock, no passado sábado, dia 24, com o argumento de ocupar as mulheres e, assim, garantir aos homens tempo livre para assistirem tranquilos à partida entre Atlético de Madrid e Real Madrid, na final da Liga dos Campeões da UEFA.

Uma página no Facebook promove o “Dia Nacional Sem Heineken”. O evento, marcado também para o dia 24, convoca mulheres a dispensar as cervejas da marca e enviar fotos para a página. “É uma ação para não deixar passar em branco mais uma campanha machista”, justifica conta Camila Ximenes, organizadora do evento. “Já não basta sermos exaustivamente retratadas como objetos sexuais, ainda somos colocadas como irracionais e manipuláveis, que se esquecem do mundo enquanto compram sapatos”, completa, expondo sua visão sobre a campanha.

Tanto a Heineken como a agência de meios deram a cara e explicaram ao consumidor qual o verdadeiro sentido da mensagem.

Sei como é complicado a produção de uma campanha e não se pode "saber" qual será a repercussão da coisa, mas essa campanha... Está bem na cara que foi sexista.

A agência explica que "A ideia, de maneira alguma, teve a intenção de fazer alusão a uma postura machista. É uma proposta que brinca com a diferença de interesses que pode existir entre alguns casais. Não tivemos a intenção de reforçar estereótipos ou causar qualquer desconforto ou constrangimento”.
Por sua vez a Heineken, que patrocina a Liga dos Campeões da Europa, se posicionou defendendo que "a intenção é divulgar a grande final de maneira bem humorada, fazendo analogia a situações corriqueiras no relacionamento de alguns casais".

Mas será que o consumidor compreendeu as explicações que lhe foram dadas?


Pelos seguintes posts podemos perceber as diferenças de pensamentos:




·    Discussões no Meio e Mensagem Portal   
Eu era uma grande fã da Heineken, por produzir campanhas diferenciadas. Só posso dizer que esta campanha fez com que a minha relação com a marca ficasse mais restrita. A campanha foi sim sexista, como se homens não gostassem de comprar sapatos e se mulheres não quisessem/pudessem assistir a final da liga com o seu parceiro e amigos. Muitas mulheres gostam de futebol, assim como homens que curtem um dia de compras.
Palmas pra HEINEKEN - Chega de hipocrisia, vamos tentar ter um pouco de bom humor e bom senso para entender o que é uma brincadeira e o que é preconceito.
Como uma mensagem por ter vários significados quando se dirige a um público diversificado…Mulheres, acham assim tão ofensivo? 
Sou sincera, prefiro um par de sapatos a um jogo de futebol:)

Aposta na internet para o crescimento do negócio

Mais um negócio em que a internet, sendo global, interativa, descentralizada, alavancou o crescimento de uma empresa. O Rei das Alianças, implementada no mercado com duas lojas físicas desde 1992 em São Paulo, criou a sua loja online em 2000 e, no primeiro ano, teve um crescimento de 40% no primeiro ano.

Hoje em dia, mesmo com o negócio das alianças a decrescer, a empresa continua a ter um crescimento no canal online na ordem dos 15%. Um exemplo de click and mortar, em que o retalhista desenvolve atividades no negócio electrónico e em simultâneo numa forma física. O site foi um dos canais de comunicação optados pela empresa para melhor divulgar e captar os seus clientes, e ser um meio facilitador, na medida em que os clientes podem escolher o produto pretendido, características e preços, para além de poderem sugerir ideias para que as suas peças sejam produzidas (cliente participativo), sem saírem da sua zona de conforto. Desta forma, a empresa aproveita para atrair os clientes às lojas, convertendo-os.

http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/05/loja-de-aliancas-aposta-em-seo-e-midias-sociais-para-vender-mais.html