terça-feira, 31 de março de 2020

O comportamento de consumo tecnológico dos portugueses

Covid-19 é o conceito que tem manipulado as redes sociais, os meios de comunicação e o próprio quotidiano dos portugueses.
Devido a este conceito, ao estado de emergência e pela obrigação dos portugueses se manterem em casa, o consumo tecnológico tem sido muito superior ao normal, segundo o estudo realizado pela Netsonda.
Na verdade, os portugueses, têm acedido a conteúdos tecnológicos mais do que nunca, para compras online de bens alimentares, roupas, eletrodomésticos, entretenimento, para procura de filmes, música e series e ainda para pesquisa e download de novas aplicações de entretenimento social.
O acesso a conteúdos online tem-se feito a partir de telemóveis (86%) e portáteis (71%).
Quando se trata de escolher a rede social, os portugueses optam maioritariamente pelo Facebook e Whatsapp (ambos com 86%). Já nas compras online, o Aliexpress e o Ebay são os mais procurados (com 42% e 34%, respetivamente).

De salientar que a percentagem daqueles que ainda não fazem compras/procura online está a diminuir, contudo ainda existe devido ao facto destes continuarem a preferir compras presenciais (78%), pelo facto de não terem segurança nos pagamentos online (24%) e ainda pela falta de confiança na entrega do produto (17%).


Ver notícia completa em:
https://consumertrends.pt/qual-e-o-comportamento-de-consumo-tecnologico-dos-portugueses/

quinta-feira, 26 de março de 2020

Necessidade de novos formatos online para os negócios em tempos de pandemia mundial. O impacto nos sites de serviços.

À medida que o mundo une forças para combater o atual desafio humanitário, conhecido como COVID-19, a redução abrupta da atividade económica ou o encerramento total da mesma refletem diversos desafios na gestão dos recursos.
Surge assim um desafio futuro para o mundo empresarial, novas formas de estarem presentes, de continuarem as suas atividades e gerarem receitas. A prioridade passa pelos recursos, por se reinventarem.
Com a consciência de que os consumidores, continuarão presentes, mas num novo formato, o digital. É neste momento que todas as empresas e negócios deverão reforçar a sua presença digital.

Surge cada vez mais a necessidade de criar notoriedade da sua marca, reputação e criar visibilidade para os produtos ou serviços.
Através do site que até podemos chamar de porta de entrada online do seu negócio, onde os clientes podem avaliar a empresa, comprar, reclamar, pedir apoio e até avaliar a fiabilidade da sua compra. Sem um website para redirecionar as suas vendas, não irá ter sucesso. Primeiras impressões contam, os visitantes do seu website iram ter uma opinião nos primeiros segundos.

Quanto às redes sociais sabemos que já não basta simplesmente estar ativo nas redes sociais, é necessário ter uma estratégia e gestão efetiva das mesmas. As redes sociais permitem a interação entre os negócios, com potenciais e atuais consumidores. Mais do que falar sobre o seu negócio e os produtos e serviços que oferece, participar das redes sociais passa por partilhar conteúdo que seja de interesse do seu cliente, mesmo que isso não tenha relação direta com o que a sua empresa apresenta


É neste momento que todas as empresas e negócios deverão reforçar a sua presença digital. Pois como sabemos existe um aumento exponencial da procura nas lojas e no online, com base em dados da Marktest vemos que os portugueses aumentaram o consumo de Internet em geral, com especial destaque para algumas áreas temáticas.

Além do crescimento vertiginoso da Informação (+78%, ao fim da segunda semana), registam-se também crescimentos relevantes nos sites de serviços (+23%) .
Com as pessoas em casa, as plataformas online e os serviços de delivery naturalmente serão mais solicitados. O recurso por via online tranquiliza grande parte da população que vê nesta uma solução para não ter de sair de casa e assim não correr risco de contágio.

Fontes:
https://rockcontent.com/blog/coronavirus/
https://www.marktest.com/wap/a/n/id~260b.aspx
https://fjc.pt/2020/03/25/aeconomiadovirus/

quarta-feira, 25 de março de 2020

Bolsonaro e seu pronunciamento provoca indignação nas redes sociais.

Nesta terça-feira (25/03),o presidente do Brasil fez um pronunciamento em rede nacional. Bolsonaro criticou o fechamento das escolas e volta a atacar a imprensa por "espalhar o pavor" do novo Coronavírus no país. Menciona em seu discurso que o vírus é apenas uma "gripezinha" e que isolamento social deve ser cancelado.

O presidente avaliou que o coronavírus brevemente irá passar e pregou o fim das restrições impostas pelos estados, mesmo com recomendações contrárias do Ministério da saúde. Jair Bolsonaro menciona: "Nossa vida tem que continuar, os empregos devem ser mantidos, o sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim, voltar a normalidade".

Em editorial, o jornal espanhol "El País" analisa como a América Latina lida com a pandemia e afirma que Bolsonaro "é o pior caso" entre alguns líderes da região que tentam minimizar a situação. Para o diário, o presidente está mais preocupado com a briga política com os governadores de São Paulo e do Rio – estados que concentram 60% dos casos de coronavirus do Brasil – do que com os riscos da pandemia.

Devido a este acontecimento, foram registrados vários "panelaços" em diversas grandes cidades do país, manifestando a indignação dos brasileiros contra o presidente. Além da hashtag "#Fiqueemcasa", o Brasil agora aclama, mais do que nunca, "#ForaBolsonaro". Este tem sido o assunto mais comentado nas redes sociais de todo o país. O poder das redes sociais é incrível!

A falta de empatia do presidente, o desrespeito pelo grupo de risco e famílias que já perderam algum ente querido pelo Coronavírus, são assuntos mais recorrentes e alvos de debate no Twitter, Facebook e Instagram, que divide muitas opiniões! Outro questionamento que as pessoas estão se fazendo, se esse posicionamento seria uma estratégia de marketing, visando estratégias futuras.

Fontes:
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,apos-pronunciamento-bolsonaro-e-alvo-de-mais-um-panelaco,70003246638
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/03/25/incendiario-inacreditavel-e-contraditorio-imprensa-europeia-analisa-pronunciamento-de-bolsonaro-sobre-coronavirus.ghtml

segunda-feira, 23 de março de 2020

Nada será como era! e o comercio eletrónico?

O impacto económico deste maldito vírus, já se faz sentir em todo o mundo. Todos temos noção que esta pandemia está a restringir a atividade económica mundial! No entanto, é certo também, que em tempos de crise, muitos são os que perdem, muitos os que ganham e outros que se reinventam.

Portugal tem das maiores densidades comerciais por habitante da Europa, e actualmente quase todas as redes de distribuição alimentar mantêm as portas abertas, mas com horários reduzidos e com limitação do numero de clientes nos espaços.

Sendo assim, muitos consumidores preferem fazer as suas compras por Internet. O problema é que as empresas de distribuição não estão a ter capacidade de entregar os produtos em tempo útil, demorando cerca de 3 semanas na entregas dos bens porque a procura, na Internet, explodiu! e o comercio on line não estava preparado para uma procura tão massificada.


Há algumas  empresas, nomeadamente Pingo Doce, Lidl, com a excepção do Continente, estão-se a reorganizar, recrutando mais colaboradores para fazer face a este novo aumento de encomendas!
Será esta estratégia precipitada, ou será uma forma de começar a antever novas  tendências no futuro do comércio eletrónico, onde deixaremos de frequentar os supermercados e tudo será entregue em casa? É um facto que findo esta crise, nada será como era!

domingo, 22 de março de 2020

Solidariedade no Isolamento

Vivemos em tempos de crise, sem qualquer antecedente.
Um tempo de pandemia, onde todos lutam contra um monstro invisível que não tem raça, classe social, sexo nem religião. Um monstro que, apesar de muitos danos, também provocou união entre as pessoas, relembrou a palavra solidariedade e sublinhou a saudade.
Prova disso, é a atitude que algumas das cadeias de restauração mais fortes do Mundo estão a ter nesta época de crise.

O McDonald's apela ao isolamento social através da alteração do seu símbolo, com o slogan "Separados por um momento", enfatizando que só assim (separados) poderemos quebrar a cadeia de transmissão do vírus.



Em relação ao Burguer King, este anunciou que fará entregas sem contacto, de forma a manter trabalhador e clientes em segurança.


Além disso, quer o McDonald´s quer o Burger King, estão neste momento a oferecer comida aos profissionais de saúde, de forma a facilitar o trabalho destes heróis na linha da frente. Parece que os rivais se "uniram" nesta causa, contribuindo para aliviar um pouco o caos.
O Burger King Brasil vai mais longe e não se limita apenas a oferecer refeições, anunciando que destinará parte das suas receitas líquidas para o SUS (Sistema Único de Saúde).

Outro exemplo, é o caso da Uber Eats que, inicialmente tinha removido a taxa de entrega durante o  horário de almoço, no entanto, face à declaração de estado de emergência no país e consequentes limitações na circulação de pessoas, alargou a oferta da taxa de entrega para qualquer altura do dia, em todos os pedidos, até dia 3 de Abril.


Mas serão estas atitudes uma prova de solidariedade? Um sinal de que quando realmente é preciso ainda sabemos pôr o lucro de lado e ajudar o outro? Ou será mais uma forma de Marketing? Uma propaganda à falsa generosidade?

sábado, 21 de março de 2020

A app do momento: Houseparty


Nesta altura difícil que atravessamos, é fundamental ficar em casa para evitar a propagação da covid-19. No entanto, respeitar a quarentena e manter o distanciamento social não é de todo uma tarefa fácil. Todos sentimos a falta de pormos a conversa em dia com o amigo na esplanada ou então de passarmos a tarde com a família.
Deste modo, muitos procuram o digital para ocupar o tempo e, sem dúvida, que a app Houseparty é a que tem mais dado que falar. Esta app permite fazer uma chamada de vídeo em grupo até oito pessoas e ainda disponibiliza outras opções que tornam a app mais apelativa e inovadora. É possível desafiarmos os nossos amigos para diferentes tipos de jogos, como o "Trivia", que consiste em testes de cultura geral, ou o "Quick Draw".

A aplicação é gratuita e está a ser um sucesso principalmente entre os mais jovens, devido à dinâmica e interação que a aplicação oferece. Sempre que um amigo fica online, recebemos uma notificação a dizer que chegou a "casa" e podemos começar a festa.
Assim, a Houseparty é como uma rede social "cara a cara", que nos ajuda a ocupar o nosso tempo e a ficar mais perto dos nossos amigos, sem termos que sair de casa.
Será que esta aplicação continuará com sucesso no futuro?

Fontes:

quinta-feira, 19 de março de 2020

O que dizem os nossos olhos

O eye tracking ou rastreamento ocular vai, num futuro próximo, permitir que as organizações recolham as respostas íntimas e inconscientes dos clientes a estímulos do mundo real ou criadas por elas próprias, como anúncios, websites, disposição das montras e o produto em si . Estes insights podem ser usados como inputs com grande valor em organizações de marketing, possibilitando a aprendizagem, modelação, previsão e manipulação do nosso comportamento de forma a melhorar a tomada de decisão em atividades relacionadas com o marketing. Ao analisar a fixação do olhar, dilatação da pupila, piscar e uma variedade de outros comportamentos, as organizações podem determinar a eficácia de um determinado meio de comunicação ou produto.


Um exemplo da aplicação desta tecnologia seria a utilização de um aparelho de eye tracking, como uma câmara, num supermercado. A organização grava a forma como os olhos do consumidor se movem pelas prateleiras para determinar como, o quê e quando o cliente repara nos detalhes do produto. Assim, poderia ficar a saber o que cada cliente gosta, o que odeia, ou, simplesmente, o que não lhe chama a atenção. Outra vantagem da aplicação do eye tracking seria provar que um anúncio criou uma impressão no consumidor, algo que é muito valioso em campanhas publicitárias.
Esta tecnologia é vantajosa para as organizações, contudo deve ser aplicada de forma cuidadosa uma vez que levanta muitas questões relacionadas com a privacidade e liberdade das pessoas.

O que acham desta tecnologia?
Será que vai ter sucesso?


Fontes:
https://www.vice.com/pt/article/bj9ygv/a-tecnologia-de-rastreamento-de-olhos-e-o-santo-graal-da-publicidade

COVID-19: UM PONTO DE VIRAGEM

O teletrabalho não é um conceito novo, a sua existência já remota há vários anos, no entanto não é comumente usado, principalmente, pelos portugueses. Contudo o COVID-19 veio revolucionar o mercado de trabalho (e a nossa vida no geral, é certo). Desde o início desta pandemia que surgiu, a pouco e pouco, a possibilidade de adoção do teletrabalho que diria que foi adotada pela maioria das empresas. Apesar de esta tecnologia já estar disponível desde a década de 90 do século passado, os portugueses, sempre muito cómodos e avessos à mudança, não se haviam, ainda, rendido. Até há pouco tempo eram os millenials e a geração Z que tentavam mostrar os benefícios e a comodidade que o teletrabalho poderia proporcionar.


“Em particular, a geração Z, considerados nativos digitais, são “os que têm mais expectativas de usufruir das suas utilidades com uma maior flexibilidade de acesso às suas ferramentas de trabalho independentemente da localização física.”" (Público, 2020).

No entanto, todos acabámos por nos render ao facto de esta tecnologia ser a melhor solução para que a nossa vida e a vida do país não pare por completo.

Acredito que esta nova experiência irá ser o ponto de viragem para o trabalho remoto, que poderá levar à sua adoção generalizada em muitas empresas, mesmo quando este período “de guerra” acabar. Claro que não iremos passar de uma era em que o teletrabalho era quase inexistente para uma “massificação do trabalhado a partir do casa”, no entanto acredito que a mudança será gradual e benéfica tanto para empregadores como para empregados.
E vocês, já adotaram o teletrabalho? Acham que o uso desta tecnologia se irá prolongar?
#fiqueemcasa

Audi consciencializa para o isolamento social

O desenvolvimento dos meios digitais e o seu acesso generalizado pelas sociedades desenvolvidas vieram estimular as marcas a estarem cada vez mais presentes nas redes sociais, sendo frequente depararmo-nos com campanhas de marketing desenvolvidas com base em acontecimentos, eventos ou circunstâncias atuais, mais ou menos polémicos, e que revelam um timing perfeito.
O caso que se segue representa mais um exemplo do comportamento das marcas nas redes sociais perante o cenário de pandemia que enfrentamos atualmente.
O exemplo diz respeito à Audi, que publicou hoje nas suas páginas de Instagram e Facebook um pequeno vídeo, no qual desconstrói o seu logotipo, no sentido de consciencializar para a importância de mantermos a distância social e de, simultaneamente, nos mantermos unidos e solidários nas circunstâncias que atravessamos. A animação, com a duração de apenas seis segundos, é acompanhada da mensagem que se segue, uma mensagem clara e de perceção inequívoca:

Stay at home, keep your distance, stay healthy, support each other – we are in this together. As a global company and a global community, our highest priority is to identify any opportunities to #flattenthecurve. Stay safe.” (Audi, 2020)


Acredito que o intuito desta publicação terá sido o de fortalecer os valores da marca, reforçando o seu posicionamento e o engagement dos consumidores. Numa outra instância, poderá beneficiar da criação de novos pontos de entrada, promovidos pela eventual partilha dos conteúdos.
Considero, adicionalmente, que o uso do logotipo na construção da mensagem representa uma oportunidade muito bem aproveitada, uma vez que, tratando-se do “rosto” da marca, o logotipo poderá surgir como um veículo para que a publicação perdure por mais tempo na memória dos consumidores.

Partilham da mesma opinião?

Fonte: 

quarta-feira, 18 de março de 2020

A Time OUT passou a Time IN

A partir do dia 25 de Março, poderemos folhear as páginas da Time Out In Portugal, uma edição especial que junta as redacções de Lisboa e do Porto, no computador, tablet ou telemóvel, sem ter de sair de casa para ir à banca comprar....

Estas edições serão totalmente gratuitas!


Acho um excelente aproveitamento da adversidade em que todos nos encontramos. Beneficia a imagem da marca do ponto de vista de intervenção e preocupação social, explora novos canais podendo vir a beneficiar de novos consumidores - que mais tarde poderão ser subscritores pagos.

Concordam?

#fiqueemcasa

O uso de influencers no marketing digital

O recurso a influenciadores digitais para representar e comunicar marcas, produtos e serviços faz parte da estratégia de comunicação da maior parte das empresas que valorizam o marketing de influência e acompanham a evolução e as tendências atuais.
Associar a marca a uma pessoa querida e admirada pelo público cria a sensação de proximidade e confiança, atraindo o consumidor de forma mais orgânica e menos intrusiva.
Os resultados que a marca pretende alcançar com esta estratégia de marketing passam por expandir o alcance da marca, criar buzz numa campanha, de modo a aumentar e estimular a expectativa, aumentar o valor agregado à marca por associação a uma personalidade influente no meio, gerar credibilidade e confiança entre clientes já estabelecida entre o influencer e o seu público, captar novos clientes através de recomendação (word-of-mouth) e fidelizar os atuais e, por fim, fornecer conteúdos personalizados para a audiência certa.

Em 2019, os influenciadores portugueses com mais notoriedade foram a cantora e atriz Mia Rose, a blogger A Pipoca Mais Doce e a youtuber Bumba Na Fofinha.


Os influenciadores digitais estão a marcar a história da publicidade e as novas gerações estão totalmente enraizadas no conceito de ver avaliações de influenciadores da sua confiança, comentar com os seus amigos, avaliar e partilhar opiniões nas redes sociais. Este fenómeno é algo importante que as marcas não podem ignorar.

E vocês? Já adquiriram algum produto ou serviço por recomendação de um influencer que seguem e confiam?

Fontes:
https://www.dinheirovivo.pt/marketing-pub/galeria/e-os-principais-influenciadores-em-portugal-sao/
https://www.crivosoft.pt/blog-pt/uso-de-influencers-no-marketing-digital/
http://comteudo.webtexto.pt/digital-influencers-estrategias-marketing-digital/

terça-feira, 17 de março de 2020

A nossa “amiga” Netflix

Atualmente, os consumidores gostam de dar opiniões mas também de receber feedback e sentir que são ouvidos e valorizados pelas marcas. Esta é uma das características típicas dos Millennials que apresentam um perfil de consumidor muito próprio:
  • Não são facilmente influenciados por publicidade e, nesse sentido, as recomendações/opiniões dos pares são mais credíveis;
  • Desejo de coprodução de conteúdos com as marcas ou mesmo criarem eles próprios (o chamado user generated content);
  • Valorização da experiência mas sem compromissos, o que faz com que não sejam fiéis a muitas marcas.
Assim, a presença passiva nas redes sociais por parte das marcas pode não ser suficiente nem eficaz, visto que a interação marca-cliente tem assumido uma importância crescente aos olhos dos consumidores. Como caso de sucesso neste âmbito temos a tão conhecida Netflix, focando na sua atuação em Portugal.
A Netflix conhece bem a sua audiência (assim como a concorrência – HBO ou Amazon Prime Video) o que lhe permite entender as expectativas e necessidades destes e adaptar todas as suas estratégias, incluindo a sua atuação nas redes sociais. Neste caso, produz conteúdos que atraem os seus seguidores (como memes com base nas séries ou filmes da plataforma, remin das estreias, etc) e responde aos comentários das suas publicações ou tweets recorrendo muitas vezes ao humor. Isto permite-lhe criar uma ligação de proximidade com estes, tratando os seus seguidores como se tratassem realmente de amigos:



Ao mesmo tempo, aproveita este canal para responder a críticas/reclamações dos consumidores, não deixando os mesmos sem resposta. O facto de as respostas serem personalizadas e não (totalmente) padronizadas é muito valorizado e pode até constituir um motivo para o atual word-of-mouse (que substitui o clássico word-of-mouth) e sucesso das redes sociais:


As interações realizadas através das redes sociais podem ter como consequência o aumento do engagement, isto é, uma métrica muito usada atualmente para avaliar a performance nas redes sociais através da contabilização das partilhas, likes, comentários, entre outros. O retorno do investimento em marketing digital pode ser difícil de medir e, nesse âmbito, o engagement pode não ser muito útil pois não traduz o número de consumidores que acaba por adquirir os produtos/serviços, isto é, não resulta necessariamente em vendas.

Por último, tal como foi referido num post anterior publicado pela Inês, o timing é essencial e, nesse sentido, a Netflix aproveita as ocasiões “do momento” para promover os seus serviços. Como não podia deixar de ser, o Covid-19 não foi exceção:


Afinal de contas, será que toda esta interação com os utilizadores produz efeitos práticos, tais como o aumento do número de subscrições, ou apenas cria uma comunidade em torno da marca ...?
Gostava de saber a vossa opinião!

Fontes:
https://twitter.com/NetflixPT?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor
https://edit.com.pt/blog/6-dicas-para-aumentar-o-engagement-nas-redes-sociais-e-goi/
https://www.workvalue.net/socialmedia/engagement-o-que-deve-ser-medido-pelas-marcas-parte-1/

segunda-feira, 16 de março de 2020

Top Atlântico possibilita cancelamentos gratuitos


Março e Abril são meses em que geralmente a população começa a pensar nas suas férias de verão, aproveitando feiras e promoções de agências de viagens. Porém, no período em que nos encontramos, a preocupação do local das férias está longe da mente dos consumidores, e naqueles que até está, a incerteza sobre quando o vírus ficará erradicado permanece.

Desta forma, existe uma necessidade das empresas serem criativas na forma como se vendem ao consumidor neste momento. Assim, a Top Atlântico ao lançar uma promoção, em que as reservas em Março não possuem custos de cancelamento, abre uma janela para que o consumidor pense e organize as suas férias. Acredito que para muitos que passam estes dias fechados em casa ter de planear as suas férias seja uma boa distração. Porém, existem algumas restrições aos cancelamento, como por exemplo, se o voo tiver uma escala em Madrid poderá apresentar alguns custos de cancelamento na mesma.

Será esta medida da Top Atlântico, capaz de contrariar o afastamento dos consumidores na aquisição de pacotes de férias de verão?



Fonte:
https://nit.pt/out-of-town/viagens/topatlantico-lanca?fbclid=IwAR2iMnHQa0fEy9iflaXMJ8687f-fEq40YwKfyHRYsuzY1gV_x9IWBk073Nc
https://www.topatlantico.pt/programas-caraibas

COVID-19: HIGH-TECH E HIGH-TOUCH

Covid-19 de novo? Sim, porque a pandemia está na ordem do dia e a culpa é (especialmente) do online.

De dia para dia há novas medidas que impactam todas as áreas das nossas vidas. O que sobra? O online. Nenhum outro meio de comunicação saiu ileso. As televisões interromperam os diretos e as rádios fecharam ou reduziram as emissões. Até as cartas, pelos vistos, transportam consigo o vírus que se aloja no papel. Os jornais foram, por isso, obrigados, a ver as suas edições limitadas ao formato online. As edições em papel, se já estavam em desuso, estão, de momento, obsoletas. A necessidade da informação ao minuto foi sentida, mais do que nunca, ao ponto de deixar a sociedade em alvoroço e de obrigar o SNS a dar informações, apenas, a cada 24 horas para acalmar os ânimos. 

A peste negra não fechou fronteiras, mas também não atravessou continentes, porque os aviões e as deslocações a longas distâncias não eram uma realidade. O Covid-19 está a isolar, pouco a pouco, cada país, mas o online continua a ligar-nos a todos. A prova de que temos tanto de High-Touch como de High-Tech é a necessidade que sentimos de contactar com o outro. Não faltam concertos em direto para as redes sociais, cafés entre amigos via Skype e chamadas e mensagens para todos aqueles com quem talvez nem falaríamos se não fosse o Covid-19. É uma necessidade de contacto que não desaparece e parece, até, sair reforçada. A população está, gradualmente, a fechar-se em casa e internet é a janela para o mundo, para os familiares, amigos, trabalho (em home office) e aulas por videoconferência, como é o caso da Universidade do Porto. A Porto Editora e a Leya disponibilizaram gratuitamente o acesso às plataformas Escola Virtual e Aula Digital, respetivamente. Uma iniciativa que, certamente, terá muito Marketing envolvido, mas também o seu mérito.


O entretenimento ganhou novas formas e não faltam ideias a circular na internet sobre o que fazer em período de quarentena. Desde exercício físico em casa, ao Netflix e até mesmo paródias e memes sobre o clima atual. A hashtag #StayAtHome ou #IStayHome está a correr o mundo e há inúmeras páginas dedicadas a sugestões de entretenimento: https://www.instagram.com/stayathomepls/. As celebridades e influencers, claro, também, não ficaram indiferentes. Os organismos e entidades oficias, por sua vez, têm utilizado o online para sensibilizar a população e desta vez decidiram juntar-se a influencers para uma causa comum.



É pedido bom senso e cuidado na disseminação de fake news que são inevitáveis com o crescente word of mouse. São muitos os exemplos que têm vindo a ser partilhados do dia-a-dia por tanta gente, criando verdadeiros diários das alterações e desequilíbrios que o novo vírus tem vindo a causar.


O Google Trends demonstra o alcance do Coronavírus no online, sendo a palavra mais pesquisada: https://trends.google.com/trends/explore?geo=PT&q=coronavirus.

É impressionante a capacidade de adaptação do ser humano e os Millennials têm vindo a ser protagonistas, como tanto gostam, desta onda de mudança. Como exemplo das Tribos que se unem por causas comuns, convido-vos a assistir a este vídeo da corrente criada pelo país inteiro: às 22h de cada dia estão todos convidados, a partir da segurança da sua casa, a bater palmas, com o objetivo de homenagear os profissionais de saúde. Há dezenas de vídeos como este um pouco por todo o país. Começou ontem.



Fontes:

quarta-feira, 11 de março de 2020

À originalidade

O Grupo Super é uma marca conhecida pelas suas diversas bebidas, mas sobretudo, pela cerveja Super Bock. No entanto, a publicidade a este grande produto é algo que tem criado bastante alarido positivo nas suas redes sociais, especialmente, na sua página de Facebook.
Através de publicações simples conseguem "tocar" os seus seguidores/clientes deixando-os mais próximos da marca. Um dos lemas adotados pela marca é "Leva a amizade a sério", cujo objetivo é desafiar as pessoas a reunirem-se frequentemente com os amigos e festejar, deixando indiretamente a deixa para o consumo da bebida. Podemos assim ver as várias publicações temáticas feitas na página de Facebook e os inúmeros comentários nas mesmas. Contudo, a marca procura interagir e responde a alguns comentários de forma personalizada, entrando muitas vezes na onda humorística.
Para além deste segmento, a marca acompanha também as festividades fazendo questão de deixar registo sobre as mesmas. Desde a Páscoa, férias de verão, festivais de música e o Natal, são alguns dos exemplos. Na imagem abaixo podemos ver algumas das publicações na época natalícia.
No entanto, a marca procura estar bastante ativa e a par das situações da atualidade, uma vez que é necessário criar uma consistência nas redes sociais para que a marca permaneça sempre nas "bocas". Aproveitar o buzz que certas polémicas ou acontecimentos provocam é um meio, e muitas vezes a marca aproveita para "se mostrar" e passar uma mensagem.
Na imagem acima vemos referências subtis aos casos de quarentena devido ao coronavírus, ao dia da mulher e à greve dos transportes de combustíveis, respetivamente.

És fã?
https://www.facebook.com/SuperBock/?id=1486295474922168&epa=SEARCH_BOX&brand_redir=1486295474922168

AS MARCAS QUE ESTÃO A GANHAR COM O COVID-19

Haverá assunto mais atual que o COVID-19? Eu penso que não. Vivemos num país em que os noticiários começam e terminam a falar do tão temido vírus que já infetou 59 portugueses. Mas será que só teve efeitos negativos ou ainda há marcas que estão a lucrar com esta epidemia?

É verdade que o COVID-19 afetou negativamente o turismo português, quer a nível de alojamento, quer a nível de transportes. É óbvio que também teve um impacto negativo nas exportações e importações que o nosso país normalmente faz e consequentemente, impacto negativo na economia portuguesa. 

No entanto, há certas marcas que estão a lucrar com o surto. Numa altura como está, em que “quarentena” é a palavra do dia, as pessoas precisam de algo para fazer nos tempos que em dias, era utilizado em deslocações, por exemplo. Vamos começar pelo básico: se estamos em casa, e na quarentena forçada não podemos sair, como compramos comida? Através de serviços de entrega online e de alimentos, Glovo e Uber Eats no que diz respeito a refeições, mas também o eBay e a Amazon no que diz respeito aos produtos desinfetantes e de proteção.

Para além disso, vamos pensar num Domingo à tarde, o que costumamos fazer? Dar um passeio em família, conviver, ou naqueles dias de chuva que não nos apetece sair de casa, ver pela milésima vez o filme que está a dar na SIC. 
No caso da quarentena, todos os dias são Domingos de chuva que não podemos sair de casa, mas uma vez que a SIC não transmite filmes todos os dias (graças a Deus), recorremos a serviços de streaming e entretenimento doméstico, como é o caso da Netflix, HBO, Primevideo e a hulu.

Bem, as pessoas já comeram, assistiram uma série, mas quer dizer, se durante a quarentena só dormirmos, comermos e voltarmos a dormir, alguma coisa vai correr mal. Não vamos para o hospital por causa do vírus, mas de certeza que temos um ataque cardíaco quando fizermos os próximos exames ao sangue.  É preciso exercitar! Mas estamos de quarentena e não podemos ir ao ginásio, será que há alguma maneira de fazer desporto em casa? Estamos no século XXI, o quê que não há na internet? Aplicativos de saúde e fitness estão em alta, instrutores virtuais que nos dizem o que fazer enquanto 1kg de arroz simula um peso do ginásio. 

Bem, a quarentena também não são umas férias forçadas, é preciso trabalhar e no meu caso, também estudar. Para as aulas, o Skype é o meu melhor amigo e para os trabalhos em grupo, recorro ao meu querido Facebook. Relativamente ao meu trabalho, está a ser desenvolvido um software só para mim e para os meus colegas que estamos em quarentena, trabalhamos a partir de casa.

Aqui deixo o testemunho e a visão de alguém assintomática que está a fazer estas férias forçadas, e vocês? Que empresas acham que estão mais a lucrar com o COVID-19?



Fontes:
https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2020/03/10/conheca-12-marcas-que-estao-ganhando-com-o-coronavirus.html?fbclid=IwAR0Onm2mYHJbooOtwDnLWhaW90kxZY0H8zkBNzOn4FOLCi3yOo4ya1S2Ivw
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/coronavirus-podera-ser-a-epidemia-com-maior-impacto-de-sempre-na-economia_v1210054
https://www.bbc.com/portuguese/geral-51726103
https://www.jn.pt/nacional/confirmados-59-casos-de-covid-19-em-portugal-11913402.html

terça-feira, 10 de março de 2020

A FORÇA DO TIMING

Como já todos sabemos o futebol consegue mover multidões, mesmo quando se trata da mais ínfima ação no decorrer dum jogo, acabando por percorrer Portugal de Norte a Sul do país, sem esquecer as ilhas!

Sendo que uma das mais recentes polémicas decorreu no dia 16 de fevereiro no jogo de futebol entre o Vitória Sport Clube e o Futebol Clube do Porto, onde o jogador Marega foi alvo de comentários racistas por parte da bancada e acabou mesmo por abandonar o relvado em jeito de protesto. No dia seguinte, o Mundo reagiu a esta atitude e Portugal chegou mesmo a ser acusado de ser um país racista, mas há marcas que estão sempre atentas e que conseguem gerar ações surpreendentes, sendo que a Super Bock e a Sagres (marcas concorrentes) uniram-se e criaram uma imagem por forma a sensibilizar o público contra o racismo.



Novamente, este fim de semana surgiu uma nova polémica...no dia 8 de março, decorreu o jogo entre o Sporting Clube de Portugal e o Desportivo das Aves onde numa disputa de bola o jogador Wendel sofreu um puxão dos seus calções por parte do adversário e acabou por mostrar o que não devia. Durante toda a noite o vídeo invadiu as redes sociais e tornou-se viral. Posto isto, no dia seguinte, o Sporting Clube de Portugal quis dar uma resposta, sendo que ao utilizar o humor aproveitou a polémica para promover um dos seus produtos.



Apesar de se tratarem de publicações com temáticas bastante distintas, uma num tom mais sensibilizador e outra num tom mais humorístico, através de ambas, conseguimos concluir que o timing de resposta é cada vez mais importante, pois como podemos ver as mesmas foram dadas em menos de 24h após as controvérsias e conseguiram gerar um buzz extraordinário nas redes sociais! 

E vocês o que têm a dizer de ambas as iniciativas? Valorizam estas abordagens feitas quase em tempo real?

Fontes: 

segunda-feira, 9 de março de 2020

“Peoople - a aplicação onde todos podem ser influencers”


A nova aplicação que está a conquistar o mundo, denominada de “Peoople”, é uma rede social que consiste na sugestão de recomendações. O mais curioso, e fascinante para muitos, é o facto de se conseguir ganhar dinheiro fazendo algo tão simples e que advém do nosso quotidiano: partilhar experiências das mais diversas coisas. Desde restaurantes, a roupa, filmes, hóteis etc todas as vivências são válidas nesta plataforma que começa a atrair cada vez mais utilizadores.
Ao partilharam as suas recomendações, os utilizadores vão ganhando seguidores e cliques nas suas publicações que, posteriormente, permitirão aos mesmos subir de nível: rookie, influencers, unicórnios e estrelas são os quatro níveis a atingir. Uma vez alcançado o nível influencer e desde que os utilizadores sejam assíduos nas publicações, consigam atrair novos consumidores através de cliques e novas contas criadas, a plataforma começa a remunerar os usuários (sendo o dinheiro acumulado na wallet e posteriormente depositado na conta pessoal).
A aplicação pode ser descarregada, gratuitamente, tanto em sistemas Android como iOS. Criar uma conta requer apenas alguns minutos e há quem diga que em menos de uma semana se começa, facilmente, a ganhar dinheiro.
Parece demasiado fácil, não?

Fontes: https://tek.sapo.pt/mobile/android/artigos/peoople-e-a-aplicacao-onde-todos-podem-ser-influencers
https://maiseducativa.com/2020/03/01/ja-conheces-a-people-a-nova-app-viral/

domingo, 8 de março de 2020

LinkedIn Stories


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Atualmente, a atenção é um dos bens mais escassos e, por isso, é necessário encontrar novas soluções para cativar a atenção da geração net.
Os millennials possuem uma linguagem própria, caracterizada essencialmente por recorrerem ao formato vídeo para exporem os seus pensamentos. Através do formato stories no Instagram, Snapchat e Facebook, o conteúdo é captado pelos jovens de uma forma mais eficaz do que as mensagens escritas.
O LinkedIn não quer ficar para trás… Apesar de estar mais centrado para o mercado de trabalho, também quer inovar e captar a atenção desta geração. Deste modo, tem testado internamente o formato das stories, que permite ao utilizador interagir no mercado de trabalho de uma forma mais informal (p.e partilhar momentos importantes de eventos de trabalho). Em 2018, já tinha testado um formato semelhante - Student Voices - que permite que estudantes universitários publiquem vídeos de experiências académicas numa playlist da universidade. No entanto, este novo conceito é mais amplo e abrange todos os utilizadores. Por esse motivo, tem sofrido algumas críticas, pois nem todos concordam que este novo formato seja o mais adequado para comunicar no mundo dos negócios.

Será que o LinkedIn Stories vai ter sucesso ?

Fontes:
https://www.noticiasaominuto.com/tech/1422800/linkedin-confirma-que-esta-a-testar-lancamento-de-stories 
https://www.theverge.com/2020/2/27/21156247/linkedin-testing-instagram-stories-feature-social-network-resumes-why

terça-feira, 3 de março de 2020

O Dott: Parceria entre a Sonae e os CTT

Num mercado em mudança, com consumidores mais exigentes e em busca da maior conveniência, as vendas no canal online continuam a somar taxas de crescimento elevadas e a atrair novos players
O Dott tem a ambição de se tornar a referência nas vendas online. “É um projeto de Portugal para portugueses”, afirmou Isabel Luna, Head of Marketing do Dott, durante a apresentação que fez do projeto na Social Media Hackathon, organizada pela plataforma de gestão de redes sociais Swonkie, em junho. 
Já a Salsa percebeu, desde cedo, a importância que o canal online poderia ter para o negócio. “A Salsa está presente em 35 mercados e isso foi muito possível pela loja online”, afirmou Rita Calheiros, diretora de Marketing da Salsa, na apresentação que a marca faz na Social Media Hackathon. “Aqui começa o nosso desafio do digital”, referiu, acrescentando que a IVN - a empresa que detém a Salsa, juntamente com a Sonae Fashion & Retail -, além do website e das redes sociais, “fez uma grande aposta em digitalizar a empresa como um todo, quer a nível de processos, quer a nível da parte de comunicação digital”.