Durante anos, a Nespresso foi sinónimo de sofisticação europeia, com George Clooney a personificar o charme da marca. Mas os tempos mudam, e os gostos também. Com a ascensão do “iced coffee” entre os mais jovens, a Nespresso decidiu refrescar a sua imagem e conquistar a Geração Z. E quem melhor para liderar essa transformação do que The Weeknd?
A nova campanha da marca, lançada nos EUA, apresenta o artista como o rosto de uma abordagem mais leve e moderna. Os anúncios têm uma estética vibrante, quase pop, com tons pastel, anos 90 e uma vibe de verão bem marcada. O objetivo é claro: tornar o café gelado não só desejável, mas cool, e associar esse frescor a uma figura global que já é um ícone cultural.
Isto tudo acompanha uma mudança de produto: cápsulas específicas para café com gelo, máquinas com modo especial “click twice for ice”, copos térmicos, moldes de gelo e toda uma panóplia de acessórios para tornar a preparação de um café gelado em casa tão TikTokável quanto possível.
A estratégia não surge do nada. Estudos internos revelaram que mais de metade dos clientes americanos da Nespresso já usam as máquinas para fazer café gelado. Ou seja, a marca não está a inventar a tendência, está a escutá-la e a acompanhá-la com inteligência e timing.
A grande questão é que, para continuar a ser relevante, uma marca premium como a Nespresso precisa de saber reinventar-se. E esta campanha mostra precisamente isso: herança e inovação podem coexistir.
E tu? Achas que o caminho para atrair os jovens passa mesmo por colaborações com ícones pop? Ou uma boa chávena de café ainda fala por si?
Fontes:
https://www.nespresso.com/us/en/samra-origins
https://www.youtube.com/watch?v=xqfHRpkrRA0
https://www.imd.org/research-knowledge/marketing/case-studies/nespresso-strategy-reset-for-growth-the-youth-market
https://nestle-nespresso.com/nespresso-and-the-weeknd
A Nespresso evoluiu de produto para experiência: de Clooney a The Weeknd, deixou de servir apenas café para servir conteúdo estratégico, alinhado com as dinâmicas do marketing digital. Adorei este artigo!
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