domingo, 31 de maio de 2020

Bumble: Time to Connect

A aplicação de encontros Bumble lançou uma nova campanha que visa destacar a importância da conexão e comunicação durante o período de isolamento social.

A Bumble aparenta ser uma aplicação de encontros semelhante às alternativas disponibilizadas, mas tem uma característica que a destaca: quando duas pessoas de sexos opostos têm um "match", é o elemento do sexo feminino quem tem de iniciar a interacção. O objectivo desta regra tem como finalidade "contrariar as dinâmicas de poderes antiquadas e promover a igualdade nas relações desde o seu início".

Na campanha "Time to Connect", a Bumble destaca a mudança na realidade do dia-a-dia dos consumidores.




O surgimento do novo coronavírus e o isolamento social que resultou do mesmo impediram a descoberta de novas pessoas e, consequentemente, o estabelecer de novas relações pelos meios "tradicionais". Com esta campanha, a Bumble incentiva os utilizadores a usarem a aplicação como alternativa digital e, ao mesmo tempo, a aproveitarem este período de isolamento social para dialogarem mais e ficarem a conhecer melhor os possíveis parceiros românticos, antes de transitarem a relação do mundo digital para o real.

Achei esta campanha muito bem pensada, dado que tenta encontrar um equilíbrio entre promover a marca e promover relações mais saudáveis, mesmo após o fim do isolamento social. Um equilíbrio que, a meu ver, foi atingido com bastante graciosidade.

Fonte 1
Fonte 2
Fonte 3

Do desporto para os Esports

Há cerca de um ano atrás a marca de headphones "Beats by Dr. Dre" da Apple virou-se para os grandes da NBA para promover os seus novos headphones wireless "Powerbeats Pro" Entre os nomes associados à marca estavam James Harden e Anthony Davis, dois dos jogadores mais populares da liga de basquetebol americana. A colaboração com estes jogadores surgiu sob a forma de um spot publicitário:



No entanto, também a NBA foi afectada pela crise associada ao COVID-19 e a temporada deste ano foi suspensa. Com a maior parte das ligas profissionais de desportos nos EUA e na Europa a suspenderem as suas temporadas, a Apple procurou converter uma má situação numa oportunidade ao redireccionar o seu foco para os esports. 

Agora que muitos de nós ficaram sem a opção de sair por motivos de convívio e/ou lazer, os esports e os videojogos em geral ganharam um boost em popularidade e adesão substancial. A Beats viu isto como uma janela de oportunidade e associou-se a uma das equipas de esports mais conhecidas no mundo: os FaZe Clan. A Beats by Dr. Dre deu o seu primeiro passo na área dos esports em conjunto com esta equipa, sob a forma de um spot publicitário para promover as novas cores disponibilizadas para os seus headphones.



Esta parece-me ser uma estratégia brilhante, no que toca a tirar o melhor partido de uma má situação. A Beats by Dr. Dre soube reconhecer que a estratégia previamente definida não ia resultar e conseguiu redefinir o plano de forma a captar a atenção daqueles que estão em casa sem a hipótese de ver os desportos a que estão habituados.


Google ajuda a manter o distanciamento social através da realidade aumentada

No seguimento das recomendações da Organização Mundial de Saúde com vista a evitar o contágio com coronavírus, a Google lançou uma ferramenta baseada em realidade aumentada, que permite auxiliar os utilizadores no cumprimento do distanciamento social. A ferramenta chama-se Sodar e mostra, em tempo real, a que distância o utilizador se deve manter, no sentido de cumprir uma distância de 1,5 a 2 metros de outras pessoas, numa altura em que estamos prestes a entrar na terceira fase de desconfinamento.


A Sodar está disponível para Android e, após o utilizador aceder ao link sodar.withgoogle.com e facultar as autorizações necessárias, é ativada a câmara, bastando apontar para o chão e movimentar-se para visualizar uma área desenhada no ecrã, sob a forma de realidade aumentada. A imagem do ecrã permite delinear uma área de segurança, sendo o smartphone o centro de um círculo de segurança, com 2 metros de raio.

Parece-vos uma ferramenta útil ou apenas uma estratégia da Google para se destacar em tempos de Covid-19?

Fonte:

sábado, 30 de maio de 2020

Nike contra o racismo nos EUA: "For once, Don't Do It"

O desenvolvimento dos meios digitais e o seu acesso generalizado pelas sociedades desenvolvidas vieram estimular as marcas a estarem cada vez mais presentes nas redes sociais, sendo frequente depararmo-nos com campanhas de marketing desenvolvidas com base em acontecimentos, eventos ou circunstâncias atuais, mais ou menos polémicos, que revelam um timing perfeito e que tendem a enfatizar o engagement dos consumidores.


A Nike, mais uma vez, mostra que não é indiferente ao que a rodeia e lançou ontem, nas suas redes sociais, um vídeo a consciencializar para a necessidade, não só de reconhecer a existência do racismo na América enquanto um problema social, mas também a necessidade de ser imperativo ter uma postura firme e assertiva no sentido de o travar. A marca alude para a questão, "desconstruindo" o seu lema, de “Just Do It”, para “For once, Don’t Do It”.
A publicação vem no seguimento da morte de George Floyd, um homem negro que, nos EUA, fora imobilizado por um polícia branco, Derek Chauvin, que lhe pressionara o joelho contra o pescoço durante quase 9 minutos e, como consequência, o deixara sem sentidos.


Fonte: 

Influencers: Liberdade versus responsabilidade


O paradigma da transmissão de informação mudou e já não são apenas os grandes grupos de media os responsáveis e responsabilizáveis pela informação. Os influencers são geralmente bloggers, youtubers ou especialistas, com uma presença online estabelecida e uma audiência de seguidores muito leal. Eles tendem a usar a respetiva plataforma digital como canal de comunicação para transmitir determinadas opiniões, atividades do quotidiano, entre outros.

Por este motivo, é muito comum um influencer influenciar os seus seguidores na assunção de determinadas posturas, na reflexão sobre determinados assuntos e até no desenvolvimento de determinados padrões de consumo. Assim sendo e devido ao número elevado de seguidores, a divulgação de informação por eles tende a criar um efeito de grande escala e de grande envolvimento através dos seus conteúdos. Neste sentido, é também muito frequente que marcas se associem para ganhar notoriedade, afinidade e lealdade junto de um determinado segmento.

Este novo paradigma levanta, contudo, algumas questões. Francisco Goiana da Silva - Professor na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e coautor de um estudo que venceu, este ano, o Prémio em Bioética João Lobo Antunes –, em entrevista recente à TSF, defende que os influencers "têm de ser, de alguma forma, responsabilizados pelo impacto que aquilo que defendem e que apresentam tem nos seus ouvintes ou nos seus seguidores”, alertando que, no entanto “a legislação atual não prevê isso". Alega, ainda, que, se "por um lado, uma indústria dos media que é extremamente regulada, por outro, uma indústria informal, que tem cada vez mais influência, não tem qualquer tipo de regulação.”

Francisco Goiana da Silva acrescenta, no entanto, que ainda que deva haver uma revisão da legislação no sentido de responsabilizar os influencers pelo conteúdo partilhado, tal não deverá ser feito “à custa da violação do direito à opinião e à expressão”.

Notem, contudo, que esta entrevista surge num contexto de pandemia, em que que muitos são os conteúdos de informação não oficial e fake news que são difundidos, que abrangem milhares de pessoas e que poderão, de acordo com o Professor, representar um perigo para a saúde pública.

Parece-vos viável uma revisão da legislação neste sentido ou acreditam ser um atentado à liberdade de expressão?

Fonte: 

Twitter vs Trump

Nos últimos tempos temos vindo a assistir a uma postura bastante rígida do Twitter relativamente a publicações feitas na rede social que, nomeadamente, propaguem informações falsas, que ponham em risco a vida das pessoas ou que apoiem/incentivem a violência.
A empresa começou por apagar tweets de Jair Bolsonaro (presidente do Brasil) e da sua família porque, em plena pandemia mundial, publicaram textos a incentivar as pessoas a sair de casa e a não fazer quarentena.

No entanto, a mais recente polémica em que o Twitter está envolvido diz respeito a publicações feitas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Esta semana o Twitter anunciou que a partir de agora haverá uma ferramenta que permitirá conferir a veracidade dos tweets feitos pelo Presidente da América. Esta nova ferramenta surge na forma de um ponto de exclamação na parte inferior da publicação, sendo que ao clicarmos nesse símbolo o Twitter mostra a informação correta sobre o tema abordado por Trump, tendo um pequeno resumo a explicar o assunto e ainda uma mensagem a dizer se aquilo que o presidente disse é verdade ou não.

 Figura 1 - Tweet de Donald Trump com o ponto de exclamação


Figura 2 - Informação correta sobre o tema abordado por Trump

Na sexta-feira o presidente voltou a ver as suas publicações, neste caso sobre o caso George Floyd, a serem eliminadas/ocultadas pela rede social por estarem a "glorificar a violência".
Desta vez, as decisões do Twitter fizeram com que Mark Zuckerberg reagisse e falasse sobre o assunto. O presidente executivo do Facebook diz que não vai verificar os factos das publicações feitas pelo presidente dos EUA porque acredita que a rede social "não deve ser árbitro da verdade daquilo que as pessoas dizem online".
Jack Dorsey, presidente executivo do Twitter respondeu a Zuckerberg dizendo que "A nossa intenção é ligar as pontas soltas de declarações contraditórias e mostrar informação que está a ser disputada para que as pessoas possam decidir por si mesmas".

E vocês, acham que o Twiter faz bem em ter uma postura mais rígida relativamente a estas coisas? E o que acham da posição de Mark Zuckerberg no meio disto tudo?

Fontes: 


Tecnologia Contactless: uma resposta à pandemia e ao E-Commerce?

Na última semana, a REDUNIQ (rede de aceitação de cartões nacional) divulgou novos dados do REDUNIQ Insights acerca das principais tendências na evolução das transações nas duas primeiras semanas de desconfinamento. Em geral, houve uma manutenção no número de transações e valor de faturação da primeira para a segunda semana de maio. O grande destaque do documento reside nos pagamentos recorrendo à tecnologia contactless.

A tecnologia contactless consiste na realização de pagamentos via aproximação da interface de pagamento (cartão, relógio, telemóvel ou outros dispositivos que têm a tecnologia) ao terminal de multibanco, sem qualquer contacto entre superfícies. Apesar de não exigir o PIN, esta tecnologia é mais segura do que a solução convencional, uma vez que o utilizador não precisa de inserir o seu código pessoal em público e o cartão nunca sai da sua posse.

De acordo com o documento, os pagamentos via contactless têm vindo a crescer em número de transações, tendo já ultrapassado em 64% o volume registado na semana de 15 a 21 de março (período em que se estabeleceu o Estado de Emergência), acompanhando o fluxo superior de pessoas a fazer compras em loja física, agora que uma parte considerável dos comércios pôde reabrir. Enquanto que na semana anterior ao confinamento obrigatório este método de pagamento representava um peso de 13,30% no total da faturação, na semana passada essa percentagem atingiu os 22,26%. Este dado vem revelar a maior preocupação dos indivíduos em fazer compras da forma mais segura possível, evitando contactos e procurando experiências tão seguras como aquelas que o comércio eletrónico lhes oferece. Assim, a tecnologia vem trazer condições de segurança acrescidas, que dinamizam o comércio físico e poderão impactar positivamente a perceção do consumidor em relação a este canal, refreando, por seu turno, o "boom" no fluxo de compras em canal digital.

O diretor a REDUNIQ, Tiago Oom, afirma que “o aumento histórico do volume de transações efetuadas através da tecnologia contactless vem comprovar a crescente generalização da utilização deste método de pagamento pela população portuguesa, que agora reconhece as suas vantagens ao nível da rapidez, facilidade e segurança no processo de pagamento. Será certamente uma das tendências pós Covid-19”.

Acreditam que esta tecnologia vem acrescentar bons argumentos a favor das compras em canal físico? É atrativa o suficiente para desviar consumidores do digital para o físico?

Fontes:
https://www.bportugal.pt/page/pagamentos-contactless-sabe-o-que-sao
https://www.distribuicaohoje.com/destaques/desconfinamento-faz-disparar-transacoes-contactless/
https://ecommercenews.pt/aumento-do-uso-do-contactless-apos-ser-decretado-o-estado/

sexta-feira, 29 de maio de 2020

E-Commerce: a outra face do "hype"

Num contexto em que a livre circulação de pessoas e o normal funcionamento das atividades de consumo sofrem grandes perturbações decorrentes da pandemia Covid-19, a opção pelo e-commerce ganhou peso nas decisões de consumo, cobrindo uma série de vantagens particularmente úteis numa altura de tantos constrangimentos. Porém, a utilização acrescida do canal digital para realização de compras acarreta, por sua vez, um aumento do número de situações passíveis de reclamação por parte do consumidor (não menos importantes que o volume de vendas na avaliação das métricas de sucesso para as empresas).

Nos últimos 5 meses, registaram-se 3500 reclamações associadas a compras online, um aumento de 250% face ao período homólogo. Na sua maioria, as reclamações são motivadas por dificuldades na contratação, na entrega de bens e na segurança dos meios de pagamento. De facto, e para dar maior resposta à procura, é notório o aumento verificado do ponto de vista da oferta digital de bens e serviços, abrindo espaço para o surgimento de plataformas que “passam pelos pingos da chuva”, promovendo ofertas com o intuito de ludibriar o consumidor. Evidencia-se um número superior de burlas e fraude online, muitas das vezes feitas à custa da ignorância de consumidores em período de apreensão e domínio das tecnologias de pagamento (por exemplo, o MB Way). Mais ainda, a procura exacerbada cria uma forte pressão sobre a oferta, determinando o sucesso ou insucesso da compra como algo imputável às marcas vendedoras. Isto significa, por exemplo, que atrasos na realização de uma entrega são vistos pelos olhos do consumidor como uma prestação de serviço mal sucedida, que impacta negativamente a imagem que este constrói da marca vendedora, gerando reclamações indesejadas e relatos pouco abonatórios daquilo que se pode esperar ao fazer-se uma compra numa determinada plataforma. A DECO tem desempenhado um papel fulcral na mediação das reclamações feitas, conseguindo resolver cerca de 80% dos casos e sinalizando a necessidade de esforços adicionais para a promoção da literacia tecnológica dos consumidores, maior robustez dos canais digitais (no que respeita às cadeias logísticas utilizadas e serviços de apoio ao cliente) e maior transparência nas plataformas no que toca à informação sobre os direitos digitais dos consumidores.

O fim do desconfinamento traz já alguns sinais de abrandamento no setor, com estimativas para o número de transações bastante inferiores àquilo que foi observado no mês de março, em pleno pico da pandemia. Apesar de só daqui a algum tempo ser possível perceber se o hype não mais foi do que o fruto de circunstâncias excecionais, fica claro que existem sérias limitações que merecem atenção por parte das empresas e às quais é necessária uma solução eficaz, com vista à sustentabilidade da atividade no longo-prazo.

Fontes:
https://www.dinheirovivo.pt/economia/deco-compras-online-fazem-disparar-queixas-de-clientes/

"À Nossa"

“À Nossa” é o nome dado à loja criada pela Central de Cervejas no Marketplace Dott, onde podem ser encontrados os produtos das várias marcas do Grupo- desde Sagres, Heineken, Bohemia, Bandida do Pomar até Água de Luso, estes produtos estão agora à distância de um clique. É uma novidade no Dott no entanto no canal online não é a sua estreia uma vez que já estava presenta na aplicação de entregas em casa "UberEats".



Numa altura em que procede a uma tentativa de reabertura gradual do comércio no geral, ainda há muitas limitações e, neste sentido, o Grupo achou que seria uma boa estratégia tanto para reforçar a sua presença no mercado como para se aproximar ainda mais dos consumidores como uma forma de dizer "estamos aqui, mais fortes que nunca e dispostos a dar-lhe a maior segurança e comodidade possível"

Assim, de acordo com o Grupo “a parceria do Dott com a Central de Cervejas e Bebidas vem alargar e reforçar a proximidade destas marcas com os consumidores, proporcionando-lhes comodidade e a possibilidade de apreciarem as suas bebidas de eleição, com todo o conforto e à distância de um clique”.

Contudo tenho algumas dúvidas quanto ao sucesso desta nova penetração no mundo online que compete em muitas vertentes com a sua já presença no UberEats...e vocês o que acham?

Fontes
https://www.dinheirovivo.pt/economia/central-de-cervejas-abre-loja-no-dott-agora-compra-sagres-e-entregam-em-casa/

Um café, Pleez!

A ideia de uma solução digital para responder aos desafios do mundo da restauração começou a desenhar-se ainda antes da Covid-19, mas as dificuldades sentidas neste sector na sequência da pandemia fizeram com que este projeto fizesse ainda mais sentido.

A Pleez, uma startup 100% portuguesa, surgiu em dezembro de 2019, com o objetivo de digitalizar o canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés): tornar mais eficiente o serviço nos restaurantes, facilitar a gestão e articulação das equipas de sala, balcão e cozinha e melhorar a experiência do cliente. O primeiro passo foi dado em restaurantes, mas no futuro a empresa pretende expandir para hotéis, discotecas e bares.

O objetivo inicial mantém-se mas, perante as circunstâncias, houve uma necessidade de adaptação: a possibilidade de utilizar esta plataforma digital no dispositivo móvel do cliente, ao invés do tablet colocado na mesa do restaurante.
Além do pedido sem necessidade de contacto com os funcionários, esta solução oferece um meio de pagamento mobile tal como os consumidores desejam neste momento: não é preciso tocar em dinheiro físico ou mesmo passar o cartão por um terminal de pagamento automático. Tudo se processa através do smartphone, incluindo a opção de dividir a conta, pedir fatura e incluir uma gratificação.

Todos estes processos simples geram um serviço mais rápido (é necessário apenas 2/3 do tempo para satisfazer os pedidos de uma mesa, o que pode aumentar a rotatividade das mesmas) e contribui para a segurança e confiança no espaço uma vez que promove o distanciamento social, evita a partilha de ementas e a troca de dinheiro ou manuseamento de TPAs.

Existem três modalidades de parceria:
1) Solução base: O restaurante configura o menu digital à sua medida na plataforma, podendo disponibilizar os artigos que desejar conforme a hora do dia, incluir promoções, sugestões, etc. O cliente pode explorar o menu, realizar pedidos, confirmar a conta e efetuar o pagamento, tudo a partir do seu próprio telemóvel.
2) Solução com Gestão de Equipa + smartwatch: acresce o aluguer de smartwatches para uso dos funcionários, que são notificados dos pedidos de forma imediata, tanto quando são feitos como quando estão prontos a levar à mesa.
3) Solução com Tablets de Mesa: alternativa para servir os clientes sem acesso a smartphone. A conveniência de um tablet na mesa promove os pedidos por impulso e oferece a possibilidade de gerar receita adicional ao integrar publicidade no menu digital.


Atualmente, existem 4 restaurantes a utilizar este sistema e 25 em implementação, todos concentrados em grandes cidades. O objetivo da Pleez é chegar ao final de 2020 com presença em mais de 100 restaurantes nacionais.

Acham que este “atendimento” digital vai ter sucesso nos restaurantes portugueses?

Fonte:

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Marcas e Gerações

Hoje em dia temos inúmera ofertas de produtos e serviços o que por vezes pode dificultar o processo de decisão. Qual a melhor opção? Escolho A ou B?
No entanto, com a evolução das novas tecnologias, atualmente, temos acesso instantâneo a informações sobre os bens/serviços, podemos fazer comparações e até mesmo ver reviews de inúmeros consumidores. As marcas também têm aproveitado estes novos hábitos e apostado nos diversos meios de comunicação para aumentar a sua posição e criar uma “ligação” com os seus consumidores.
Estes hábitos e necessidades são um pouco diferentes de geração para geração. A Visual Capitalist fez um estudo para avaliar o nível de conexão que os consumidores, por geração, têm com as marcas que usam. Esta avaliação baseou-se em quatro fatores:

- Users: a existência de relação entre o consumidor e a marca
- Conexão Emocional: o grau de sentimentos positivos que o consumidor tem para com a marca, bem como o alinhamento entre os seus valores pessoais com os valores da marca
- Archetype: inclui fulfillment, identidade, enhancement, ritual, nostalgia e indulgence
- Stage: o grau de intensidade na relação ao longo de três fases (sharing, bonding e fusing)
- Score de intimidade: baseado nos quatro fatores anteriores, numa escala de 0 a 100

Curioso que a Amazon foi a plataforma comum às três gerações, estando no top 5. De facto, a plataforma tem diversas ofertas que podem satisfazer as diferentes necessidades.
Na Geração Z/Millenialls há uma forte ligação à Sony, muito devido às consolas ligadas ao entretenimento. Segundo o estudo, os homens preferem marcas de gaming, enquanto que as mulheres têm uma preferência pelo retalho.
Na Geração X, surge a Apple no Top 1, partindo-se do pressuposto que esta forte lealdade vem desde o aparecimento do primeiro iphone que surgiu quando esta geração era mais nova.
Quando analisamos a geração dos Baby Boomers vemos uma grande conexão com marcas de produtos como Kellogg's, Pepsi e Hershey’s.
É interessante analisar estas diferenças entre as diferentes gerações. De facto, os interesses e necessidades foram variando e talvez seja uma forma de interpretar estes resultados.


Fonte: https://www.visualcapitalist.com/the-most-loved-brands/

Netflix, uma pessoa ou uma marca?

A Netflix é uma das plataformas de streaming mais utilizadas do momento e durante a quarentena tornou-se a melhor amiga da população. Porém, esta tornou-se a melhor amiga dos consumidores não só através do facto de os ajudar a passar o tempo ao utilizarem o seu serviço, mas também porque é vista como uma pessoa real nas redes sociais, principalmente no Instagram e no Twitter.

A antropomorfização das marcas, isto é, as marcas parecerem quase como humanas é uma tendência muito atual e muito potenciada pelos canais digitais que pode gerar um engagement junto dos consumidores.

Então, a marca Netflix utiliza uma estratégia de criação de relações através da antroprofização. Uma vez que as pessoas desconfiam das marcas e preferem a opinião dos seus pares, a Netflix faz um enorme esforço para gerar intimidade e proximidade com os seus seguidores. A marca dialoga com os eles como se fosse uma pessoa, propõem-lhes desafios e escreve na primeira pessoa. Tudo isto com um enorme sentido de humor e uma dose de ironia.

"Não vou escolher, vou ver tudo."

"O meu foi aquele em que ele levou as calças especiais para o trabalho, claro." 

"E mesmo assim continuo a dormir..." 

"Fico toda arrepiada só de ver essas carinhas lindas do meu bando preferido! LCDP chega dia 3 de abril!"

Como podem ver através dos exemplos, ao lermos as descrições e observarmos as imagens quase que nos esquecemos que a Netflix não é uma pessoa, mas sim uma marca! Também vos costuma acontecer isto ou é só a mim?

Fontes: https://www.instagram.com/netflixpt/

USER GENERATED CONTENT DA SALSA JEANS

Não é novidade que a marca portuguesa Salsa Jeans tira o maior proveito da experiência de compra de User Generated Content (UGC) e utiliza-o para criar uma maior ligação com os seus clientes espalhados por todo o mundo. Ao contrário de muitas outras empresas, a portuguesa utilizou o confinamento provocado pelo covid-19 para fortalecer a sua estratégia de UGC  uma vez que esta experiência tem 5 vezes mais probabilidade de converter do que os conteúdos produzidos profissionalmente, e serve como apoio às lojas online.

Posto isto, a Salsa Jeans desenvolveu uma solução para, mesmo em quarentena, construir uma comunidade de marcas e conseguir alcançar melhores taxas de conversão. É aqui que surge a campanha Never Surrender, com o objetivo de continuar a incentivar os clientes a postarem conteúdos com os produtos da marca nas várias redes sociais e utilizarem o hashtag #NeverSurrender para criar uma corrente de espírito livre e de boas energias que tem como objetivo motivar e alegrar os seus seguidores, assim como dar voz e homenagear os que estão na linha da frente no combate a esta pandemia.

O e-commerce & Project Manager da Salsa Jeans, Simão Figueiredo, afirmou que desde o final de março que a empresa se estava a tentar adaptar e a criação de um novo conceito foi a solução encontrada na altura. Para complementar toda a iniciativa, foi feita uma recolha de cápsulas de caridade em que 100% dos lucros obtidos foram doados à Cruz Vermelha.


A Salsa Jeans contou com a ajuda da Photoslurp (a plataforma Nº1 de UCG) para conseguir dar resposta a esta situação e conseguir evoluir, apesar das circunstâncias e ainda, conseguir tirar partido do aumento do uso das redes sociais graças à infeliz situação que se viveu (e ainda vive).

Para além do número de pessoas que partilham os seus looks com o hashtag do movimento, também viram um aumento de pessoas inspiradas a comprar os seus conteúdos UGC no seu eCommerce. Quando foi medir o sucesso da campanha, a Salsa Jeans verificou um aumento de 17,27% nas taxas de conversão do comércio electrónico durante o mês de Abril, com uma taxa de interacção de 4,78%.

Além disso, esta estratégia ajudou-os a atingir um objectivo de marca – alcançar um mercado mais jovem. «Com este conceito, atingimos objectivos muito mais jovens – e este foi o nosso objectivo como marca. Através do Photoslurp começámos a ver alvos mais jovens a colocar fotos com a Salsa e com a hashtag #NeverSurrender – por isso foi bom ver«, disse Figueiredo.


FONTES:

terça-feira, 26 de maio de 2020

Sonae destaca força do canal online nos resultados positivos do 1Q20

A Sonae apresentou resultados positivos aquando a divulgação dos valores do 1ºQuarter, nomeadamente no que diz respeito ao canal online.
Esta procura por parte dos consumidores e a forte capacidade de resposta da Sonae, relativamente ao canal online, resultou num desempenho operacional bastante positivo, numa nova fase para as equipas do online, marketing e distribuição.

A Sonae MC foi a insígnia que mais cresceu no universo Sonae, apresentando uma taxa de crescimento de 14%. Devido ao Covid-19 e às suas implicações, os consumidores optam, cada vez mais, pela encomenda de produtos alimentares e não alimentares do Continente online. A plataforma é considerada um ponto de venda fácil de usar, rápido e bastante intuitivo, no entanto, devido ao crescente número de encomendas, em fase de estado de emergência, a equipa do digital da Sonae, teve, certamente, que adaptar os seus recursos às necessidades dos consumidores. Efetivamente, estas ações das equipas da empresa, resultaram numa resposta rápida e numa adaptação bastante objetiva e organizada (tendo em conta as circunstâncias). Na plataforma, o consumidor pode encontrar produtos alimentares, produtos da Wells, Kasa, das mais diversas marcas e categorias.

A Worten registou máximos históricos no seu canal online, quer em Espanha, quer em Portugal, e melhorou a sua rentabilidade operacional, começando o ano de 2020 com vendas de +6%LfL. Mais uma vez, o canal online de uma insígnia como a Worten, deve apresentar uma resposta rápida à procura, para que não perca a posição que tem no mercado e para que continue a fidelizar clientes, numa das épocas que mais marca o consumo eletrónico.

Pensando em termos práticos, e num cenário enquadrado numa época de crise, os produtos eletrónicos não devem ser dos mais procurados, dada a diminuição de salários e de incerteza, contudo compreendendo o início da telescola e do trabalho remoto, imagina-se que a procura até possa crescer, mais do que seria expectável (por exemplo, em compra de computadores, impressoras e material de rede).

A Sonae Fashion terminou o primeiro trimestre com uma queda de 19% em termos homólogos no volume de negócios, devido ao fecho dos espaços físicos, contudo apresenta um desempenho muito positivo no seu canal online.

Em conclusão, tendo por base o universo Sonae, até conseguimos imaginar/ expurgar o efeito do canal online, para as restantes empresas de retalho alimentar/ não alimentar. Sem dúvida que as restrições da pandemia e que as necessidades dos consumidores, resultaram num efeito extremamente positivo para o mundo digital: em termos quantitativos, os resultados são visíveis; em termos qualitativos: compradores com hábito de compra online, continuam a comprar online; compradores sem hábito de compra online, passam a comprar online; interesse maior pela envolvente da compra online; pesquisas de novas plataformas; descoberta de novos conceitos online; adaptação bastante acelerada por parte das empresas; empresas que não tinham canal online, rapidamente, desenvolveram um; empresas que já tinham canal online tiveram de adaptar a sua capacidade de resposta.

Ver notícia em: https://ecommercenews.pt/sonae-destaca-forca-do-canal-online-nos-resultados-positivos-alcancados-no-t12020/

Lidl cria um grande impacto com a sua publicidade "O Camião"

Numa série de filmes curtos e diretos, a agência de publicidade "o escritório" deu um passo atrás nos apelos emocionais à solidariedade e, em vez disso, permitiu que a marca falasse por si. Cada local mostra uma cidade diferente em Portugal, completamente vazia. As cidades do Porto, Lisboa, Beja e Braga assumem uma qualidade misteriosa e imersiva, sem ruído ou movimento. Após alguns segundos, aparece um camião Lidl, com o símbolo icónico da marca e o slogan "Aqui para si". Como se tratasse de um adereço de fundo, o camião é absorvido pelo mundo à sua volta.

O conceito é direto e acessível, simples e eficaz. A Blanche Filmes encontrou cenários que permitem a Portugal brilhar, fazendo do Lidl uma parte importante do cenário do próprio país. Num só take, estes anúncios retratam a resiliência e a contenção de forma sucinta e sem puxar pelo lado emocional do consumidor, técnica que tem vindo a ser utilizada pela maioria das empresas durante o período de pandemia.


Fontes:

FARMÁCIAS E L’ORÉAL LANÇAM PLATAFORMA E-COMMERCE

Não é novidade que devido a este vírus todos tivemos que reajustar as nossas rotinas e hábitos. A verdade é que, estando numa situação onde o distanciamento social parece ser a única forma de combater a covid19, mais do que nunca, as pessoas valorizam o conforto e segurança de suas casas. Como consequência, o e-commerce cresceu exponencialmente, tendo os consumidores percebido as vantagens deste em comparação com o comércio tradicional. Uma forma de comprovarmos esta explosão da procura pelo comércio eletrónico, é olharmos para os números: o crescimento das pesquisas para compras online foi de 513% durante o mês de março. (Fonte: Maria João Bourboun, Jornal Expresso)

Foi a pensar nesta nova realidade que a Associação Nacional de Farmácias (ANF) e a divisão de cosmética ativa da L´Oréal Portugal desenvolveram uma plataforma de e-commerce para o segmento da dermocosmética, belezaesaude.pt. Este projeto tem como objetivo fortalecer as farmácias, na atual situação de pandemia, bem como ser um destino de referência em saúde e beleza junto dos consumidores. Através desta plataforma, os consumidores têm acesso a produtos no segmento da dermocosmética, divididos nas áreas de rosto, corpo, higiene, protectores solares e champôs, com entregas ao domicílio até 72 horas.

Sandro Cardoso, director-geral da divisão cosmética activa da L’Oréal Portugal explica que "belezaesaude.pt é uma plataforma digital de dermocosmética, mas tem o rosto humano da farmácia comunitária”, enfatizando que esta iniciativa é fruto da união de forças com as Farmácias Portuguesas para ultrapssar as barreiras físicas e continuar a corresponder às necessidades e expectativas dos consumidores neste parcial regresso à normalidade. (Fonte: Pedro Durães em Meios e Publicidade).


O acesso é feito através do link https://belezaesaude.pt/, pelo qual os consumidores podem escolher a farmácia de onde pretendem comprar os produtos. Acrescem ainda vantagens como possibilidade de pagar pelo MBWAY, descontos em cartão Saúda e portes gratuitos para encomendas com valor superior ou igual a 75 euros. Futuramente, ao longo dos próximos meses, esta plataforma será alvo de melhoramento, com vista a proporcionar novas experiências aos consumidores.

Fontes:
https://www.meiosepublicidade.pt/2020/05/farmacias-loreal-lancam-plataforma-commerce-segmento-da-dermocosmetica/
https://expresso.pt/coronavirus/2020-04-16-Covid-19.-Portugueses-compram-e-gastam-mais-na-internet
https://grandeconsumo.com/farmacias-portuguesas-lanc%CC%A7am-plataforma-de-e-commerce-em-parceria-com-a-l-oreal/

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Wedding Web Talks by Noivas de Portugal

A revista Noivas de Portugal decidiu recentemente desenvolver um novo projeto: o Wedding Web Talks.

A iniciativa conta já com um mês de emissões, tendo sido lançado um vídeo que enfatiza o carácter de solidariedade, entreajuda e esperança que procura projetar para o setor. Do ponto de vista do conteúdo abordado pelo programa, destacam-se as conversas acerca de moda, acessórios, animação, vídeo, catering, planeamento do evento, entre outros tópicos de interesse aos diferentes stakeholders.

Num contexto de grande incerteza em relação ao futuro próximo do setor (o verão é a época por excelência para a realização de casamentos), esta iniciativa procura dinamizar a interação entre os profissionais do setor e os noivos, onde se pretende que sejam partilhadas ideias, sugestões para resolução de problemas, atenuar preocupações exacerbadas e garantir que o setor dispõe de toda a informação útil para retomar operações o quanto antes.

O WWT acontece no Instagram da revista (@noivasdeportugal) e conta com a participação de convidados ligados aos tópicos acima referidos.

Podem consultar o vídeo no seguinte link:
https://www.youtube.com/watch?v=4yGE9b5Crn4&feature=emb_title

Fontes:
https://presspoint.pt/noivas-portugal/

quinta-feira, 21 de maio de 2020

A nova aposta do Facebook: "Facebook Shops"

O “Facebook Shops” é a nova aposta do Facebook. Esta nova funcionalidade tem o intuito de ajudar, maioritariamente, os pequenos negócios durante a pandemia de Covid-19. Para isso, permite criar gratuitamente uma única loja online com acesso através do Facebook e do Instagram (que é detido pelo Facebook).
A plataforma, anunciou no passado dia 19, esta nova funcionalidade que permite a qualquer tipo de  negócio, seja ele de maior ou menor dimensão, a divulgação dos seus produtos de forma personalizada através de catálogos virtuais, disponibilizando o acesso aos utilizadores de ambas as redes sociais, atraindo mais público e criando maior visibilidade para os seus sites e produtos.

Nos tempos em que vivemos, em que o comércio online ganha cada vez mais relevância, fruto da pandemia do novo coronavírus, a empresa, liderada por Mark Zuckerberg, lançou a funcionalidade afirmando: “Neste momento, em que os negócios de pequena dimensão estão em grandes dificuldades, com lojas a fechar, mais empresas procuram trazer os seus negócios para o online. O nosso objetivo é possibilitar compras sem problemas e capacitar qualquer pessoa e negócio, desde um pequeno empresário a uma marca global, a usar as nossas aplicações para se ligar aos seus clientes”.

Facebook Shops: a ajuda para as pequenas empresas venderem online

Na maioria dos países a plataforma encaminha os utilizadores para os sites da respetiva empresa no momento da compra. No entanto,em países como os EUA, por exemplo, os utilizadores podem realizar a compra sem sair da rede social.
De forma a tentar aproximar a nova funcionalidade ao que é, de facto, uma loja física, criando uma melhor experiência aos consumidores, estes poderão também entrar em contacto com o vendedor através do WhatsApp, Instagram Direct ou Messenger. Através daí, o cliente pode tirar dúvidas, pedir mais informações ou seguir as entregas dos produtos que adquiriu. No futuro, pretende-se, também, que estes serviços de mensagens permitam a compra de produtos.

Facebook & Instagram Launch “Shops” to Help Small Businesses Sell ...

Fontes: https://grandeconsumo.com/facebook-apresenta-a-sua-grande-aposta-no-e-commerce/#.XsbHrmhKjIU
https://observador.pt/2020/05/20/facebook-lanca-as-shops-para-ajudar-pequenos-negocios-a-vender-online/
https://www.rtp.pt/noticias/economia/facebook-shops-um-empurrao-ao-pequeno-comercio-em-tempos-de-pandemia_n1230434

Mudar a casa sem sair de casa... com a Barbot!

Sim, já é possível mudar a casa sem sair dela!

O Grupo Barbot é um grupo empresarial português que atua em diversos mercados europeus e africanos, e se dedica ao setor das tintas, sendo que hoje em dia é uma referência no mercado em decoração e renovação de interiores. Este grupo percebeu as necessidades dos seus consumidores e de modo a comemorar os seus 100 anos, decidiu investir no e-commerce com o lançamento da loja onnline e criação do movimento intitulado de #FicarEmCasacomBarbot. 



Com milhares de portugueses a ficar mais tempo em casa, devido à pandemia do Covid-19, a empresa criou uma ferramenta que facilita o dia-a-dia dos portugueses, para que estes possam remodelar divisões da casa ou até dedicarem-se a projetos de DIY.

Carlos Barbot, CEO do Grupo Barbot afirma que “esta aposta já estava a ser estudada há algum tempo, a situação que o país atravessa só fez acelerar o processo. O e-commerce tem crescido nos últimos anos e sabíamos que seria um projeto importante para continuarmos a dar resposta aos desejos dos consumidores. Nesta altura delicada, acreditamos que muitos portugueses se vão dedicar à remodelação de parte da casa, por isso não queremos que lhes falte nada nestes projetos. Por isso, a nossa a loja online é uma extensão dos nossos pontos de venda e, assim, as campanhas que teremos em loja, por exemplos descontos, estarão disponíveis também na loja online”.

Para facilitar o projeto pessoal do consumidor, também está disponível no site da empresa uma aba de "Notícias", em que as mais recentes remotam para o movimento #FicarEmCasacomBarbot, com dicas sobre aprender a pintar a casa como um profissional, renovar móveis de madeira, e ainda ensina os passos para  fazer um DIY original, para dar um novo look às peças lá de casa com a Maria Prata – da ÉCOR Interior Design. 

Estas à espera de que para renovar aquele espaço aí de casa que sempre te incomodou?



Fontes:

domingo, 17 de maio de 2020

O crescimento exponencial da plataforma KuantoKusta

Num contexto de pandemia devido ao Covid 19 fez realçar ainda mais a importância do comércio electrónico nas nossas vidas e que se constitui cada vez uma certeza sem precedentes no que se refere a idealização do comércio online futuramente.
A Kuantokusta trata-se de uma plataforma online que agrega todos os dados quer de produtos quer de marcas assim como as respetivas lojas que os comercializam dando origem ao melhor comparador de preços estabelecidos de preços em Portugal devido ao seu uso intuitivo assim como a sua eficácia imediata ao objetivo a que se propõe.
Atualmente divulgam os preços de produtos de vários utilitários, sendo eles smartphones, componentes informáticos, gastronomia, brinquedos , casa e decoração entre outros .

A organização foi concebida no decorrer do ano de 2005 pelos irmãos Pimenta que desejavam numa fase inicial apenas abrir uma simples loja de informática similar as já existentes, no entanto aquando da análise de mercado dos preços praticados por várias lojas deparam-se com falta de uma plataforma que estipulasse os preços praticados e permitisse a sua comparação de uma forma simples e eficaz.
Surgiu então o primeiro comparador de preços em Portugal tornando-se único e inovador que fez com que os Portugueses mudassem as suas rotinas de compra online. Desde a sua conceção a KuantoKusta vai acumulando parcerias com mais de 700 lojas ativas e mais de 2 milhões de produtos registados divididos por 14 categorias numa só plataforma.

O CEO revelou durante esta pandemia e fazendo jus ao mês de Março e Abril como o período de maior faturação desde que a organização se estabeleceu no mercado atingindo números recordes que se traduziu em cerca de 130% mais de volume de faturação devido ao contexto atual que vivemos que obrigou os consumidores a recorrerem as plataformas de e-commerce para verem satisfeito os seus pedidos sendo que o movimento observado nos seus conteúdos registaram cerca de  6,5 milhões de visitas .

Os resultados indiciam que os objetivos para 2020 serão ultrapassados não só no que diz respeito ao volume de negócios como também o número de utilizadores que utilizam a sua plataforma sendo que outra consequência e muito positiva passa-se como o alargamento no que diz respeito aos recursos humanos pois a direcção da empresa estima contratar mais de quatro dezenas de profissionais.
Sendo eu um grande consumidor e-commerce e como é obvio utilizo o kuantokusta desde a muito tempo para tentar efetuar o melhor negócio que se adequa as minhas necessidades além de também conseguir poupar através da aplicação , o sucesso desta organização não me surpreendeu e confirma-se como uma excelente opção para todos nós .


sábado, 16 de maio de 2020

Quando o Bruno Nogueira fez o Natal em Maio....

Durante aproximadamente dois meses o Bruno Nogueira fez companhia a vários portugueses durante as 23h - 1h com diretos no instagram. Algo que pode parecer tão simples tornou-se numa sensação nacional, e por essa razão quando esta semana anunciou que seria o fim do seu programa surgiu a ideia de quem visse este direto colocasse luzes de natal na sua janela, o que levou à frase "Hoje é Natal". Esta imagem correu Portugal e acredito que não fui a única que fui invadida por publicações de Natal esta sexta-feira. 



No entanto, o que me fez escrever este post foi o facto de uma empresa como a Zomato colocar uma publicação alusiva ao Natal. A Zomato compreende quem é o seu nicho de mercado, o que eles vêm, do que é que eles falam, e ao fazer uma publicação como esta acredito que se inseriu no assunto do momento. E como já foi tantas vezes falado nas nossas aulas, o marketing já não passa só por anunciar que as marcas  existem e que têm aquele produto e/ou serviço, mas sim por criar uma comunidade, por se inserirem na vida dos consumidores como um "amigo" que também vê o mesmo que eu vejo e que também acha piada ao que eu acho piada.



sexta-feira, 15 de maio de 2020

Talkdesk: um unicórnio em crescimento em tempos de pandemia

A Talkdesk é uma startup que tem como negócio vender software na cloud de forma a facilitar a criação de call centers para outras empresas. Fundada em 2011, a empresa já está presente em mais de 50 países e tem cerca de 1.800 clientes como a IBM, a Acxiom, a Discovery Education ou a Peloton. O objetivo da Talkdesk passa por ter uma equipa de 1000 engenheiros em Portugal até ao final de 2020, tendo atualmente escritórios em Portugal e a sua sede em São Francisco, nos EUA.

A startup portuguesa fundada por Tiago Paiva e Cristina Fonseca — que já é um unicórnio (empresa avaliada em mais de mil milhões de euros) –, foi escolhida pela Glovo, uma plataforma sobre a qual podemos ler no post anterior. A partir de agora, os serviços de atendimento ao cliente da Glovo vão contar com o software na Cloud (na nuvem, em servidores externos) da Talkdesk. E qual o objetivo? “Seguir um plano de crescimento e expansão mais ambicioso”, segundo a Glovo. Tiago Paiva afirma que “as organizações empresariais com visão, como a Glovo, estão a apostar em tornar a experiência do consumidor numa vantagem competitiva, confiando-nos a missão de transformar os seus contact centers de forma a acompanhar as exigências dos clientes”. Segundo um comunicado da própria empresa, a escolha da da mesma permitirá “reduzir custos e a acompanhar as efetivas necessidades dos seus clientes”.

 Fundadores da Talkdesk entre os “30 Under 30” da Forbes – Observador 

A Talkdesk lançou o primeiro marketplace de talento focado exclusivamente no atendimento ao cliente, um serviço que, em tempos de Covid-19, pode ajudar várias empresas a chegar a uma série de pessoas que estão sem trabalho. A ideia é, no entanto, a de que este novo serviço continue a funcionar depois da pandemia.

E o que é o “Talkdesk CXTalent“? É uma plataforma que tem como objetivo conectar empresas que precisem de reforçar as suas operações de atendimento ao cliente de forma pontual a quem está à procura de uma oportunidades de trabalho remoto na área, incluindo os que tiveram de entrar em processos de lay-off ou até mesmo perdido o emprego face à atual situação que vivemos. E como é que isto se processa? O profissional pode instalar sozinho o software da Talkdesk no seu computador, depois de ter formação, e trabalhar no atendimento ao cliente de outra empresa, a partir de casa.


A ideia de lançar esta plataforma, que integra o programa “Talkdesk 20-in-20”, surgiu ainda antes do contexto de pandemia, partindo da necessidade que a empresa sentiu por parte de alguns clientes como também do lado de quem procura trabalho. Foi a 28 de abril que lançou o primeiro marketplace de talento focado exclusivamente no atendimento ao cliente e agora, a empresa revela que “em apenas 10 dias úteis desde o seu lançamento” recebeu candidaturas de “10 mil pessoas prontas a integrarem os contact centers das empresas”.

Fontes:
https://observador.pt/2020/04/28/talkdesk-vai-ligar-desempregados-e-freelancers-a-empresas-que-precisam-de-reforcar-call-centers/
https://observador.pt/2020/02/26/glovo-escolhe-unicornio-com-adn-portugues-talkdesk-para-ser-a-sua-espinha-dorsal-do-servico-de-atendimento/
https://observador.pt/2020/05/13/plataforma-de-recrutamento-da-talkdesk-recebeu-10-mil-candidaturas-em-10-dias/

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Glovo Market

A aplicação de encomenda e entrega de refeições, farmácia e mercearia Glovo lançou um novo conceito: o Glovo Market. É a primeira aplicação deste “género” a criar um supermercado “próprio” onde é possível encontrar artigos de mercearia, como pão, fruta ou bebidas, talho, peixaria, higiene, limpeza e, por fim, produtos para animais e bebé, totalizando 9 categorias de produtos. Está aberto todos os dias até à meia noite, com uma taxa de entrega de 2,99€ e sobretaxa de 1,99€ aplicada a compras que não atingem os 10€.
Este conceito foi criado no inicio do ano de 2020 e um dos primeiros países a receber esta opção foi a Argentina. Em Barcelona, existe, também, o SuperGlovo, um armazém onde a aplicação conserva os produtos.


Além do Glovo Market, a empresa passou também a ter as lojas de proximidade Amanhecer disponíveis na app, com várias opções de pedidos que incluem mercearia, bazar, congelados, frescos e garrafeira, entre outros. Neste caso, a taxa de entrega é de 1,99€ acrescendo de uma sobretaxa para compras inferiores a 6 euros.
Anteriormente, a Glovo tinha expandido as entregas para além das refeições com a parceira com as lojas Zu (animais), Note! (papelaria) e Go Natural (supermercado). Em abril, reforçou a oferta de lojas Continente, Continente Bom Dia e Continente Modelo na aplicação. Atualmente, conta com 16 super/ hipermercados no Porto e 16 em Lisboa, com uma taxa de entrega de 2,49€ e sobretaxa de 1,49€ no caso de compras inferiores a 6€.

Este exemplo permite ilustrar a necessidade crescente que as empresas enfrentam de estar presentes em diversos canais de distribuição, a nossa conhecida estratégia multichannel. A conveniência é uma palavra de ordem para os consumidores e, por isso, a parceria com uma aplicação de entregas (como a Glovo ou Uber Eats) pode ser uma opção para muitas empresas.

Já conheciam este supermercado “digital”? Acham que terá sucesso?

Fontes: