segunda-feira, 31 de maio de 2021

Famílias portuguesas convocadas para o Euro 2020 pelo BPI



Depois de ter sido forçosamente adiado por causa da pandemia de Covid-19, o campeonato europeu de futebol vai ter a sua história contada em 2021. Para nós portugueses, este Euro 2020 é ainda mais importante, uma vez que a nossa seleção irá defender o título conquistado há cinco anos, em França.

Atento a essa realidade, o BPI decidiu convocar todos os portugueses para garantir que os nossos jogadores têm o apoio necessário nesta caminhada. "Portugal Agora" é o mote da nova campanha desenvolvida pelo banco.


Numa jogada curiosa, o BPI decidiu autodenominar-se como o "Banco das Seleções". A campanha tenciona mobilizar o povo lusitano com mensagens de inspiração otimista e positiva. O online e o offline irão fundir-se na divulgação deste novo conteúdo comunicacional, que irá passar em televisão, plataformas digitais e cartazes na rede de sucursais do banco. São cinco os jogadores que aceitaram a chamada e vão ajudar na campanha.

O conceito evolui da campanha "O futuro é agora", porque, afinal, sonhar nunca é demais e quem sabe se a renovação do título europeu não estará aí à porta...

O que acham destas ações de comunicação? Neste caso em particular, o que acham que leva uma instituição bancária a investir numa campanha de comunicação com algo que, aparentemente, nada tem a ver com a sua linha de atuação?

Mais informações aqui.

O Millennium BCP decidiu tornar a comunicação com os seus clientes mais fácil

Numa tentativa de aproximar o mundo digital e o físico, o BCP decidiu ouvir os seus clientes. A partir de agora, a funcionalidade StayOn irá permitir que os clientes contactem diretamente os gestores de conta por telefone, e-mail ou mensagem.

Para aceder a este mecanismo, o cliente tem de ter instalada a aplicação móvel do banco, que agrega toda a informação relevante num só local: histórico de notificações, mensagens, documentos e operações pendentes.




Como forma de promover esta nova funcionalidade, o Millenium pôs em marcha uma campanha de comunicação. Ao mesmo tempo que divulga a novidade, a instituição aproveita para posicionar-se no mercado como  uma organização próxima dos clientes, mas sobretudo digital e moderna. A agência BAR Ogilvy é a responsável pela campanha.

O que acham desta ação do banco numa aposta clara do digital?

Para aceder ao artigo, clicar aqui.

KFC criou uma consola de gaming que mantém o frango quente!

Sim, é verdade. A KFC seguiu com uma campanha que nasceu de uma "brincadeira" nas redes sociais para criar uma consola de jogos que permitisse manter o frango frito quente e pronto para comer durante as sessões de jogo. O KFConsole possui uma "câmara de frango" embutida e foi desenvolvido com a Cooler Master, de acordo com um anúncio.


A Cooler Master foi o parceiro escolhido para o desenvolvimento da consola e agora a KFC está a pedir aos seus clientes que se mantenham atualizados sobre a disponibilidade do KFConsole. E é aqui que vemos a estratégia de marketing a funcionar verdadeiramente e como querem expandir o seu branding com esta campanha ao terem anunciado que todas as novidades sobre esta consola serão dadas exclusivamente num novo canal dedicado ao tema do Gaming chamado KFC Gaming no Twitter.



O KFC provocou o tema da KFConsole pela primeira vez a 11 de junho de 2020, tornando-se viral no Twitter. O canal KFC Gaming Twitter gerou 11 milhões de visualizações orgânicas em todo o mundo com o anúncio, mas agora a marca parece estar dando continuidade à entrega de um produto.

Quando o KFC provocou pela primeira vez o tema do KFConsole no verão passado, muitos presumiram que a rede Yum Brands estava a brincar sobre o desenvolvimento de um dispositivo de jogo com uma câmara embutida para manter o frango quente. Com o contexto da pandemia as pessoas viram-se a passar mais tempo em casa a jogar, e foi nesta altura que a Sony e a Microsoft também se preparavam para aumentar as promoções para as suas novas consolas ao fim de sete anos. Mas foi neste contexto, que o KFC gerou um burburinho online com a provocação, e agora procura mesmo construir sobre este hype com o lançamento de uma consola verdadeira criado com o Cooler Master - embora não haja ainda muitos detalhes sobre a forma de a adquirir.

A KFC está entre os profissionais de marketing que quiseram aproveitar o crescente crescimento do fenómeno do gaming com a sua marca. Outro exemplo é a Bud Light que lançou em novembro o BL6, um dispositivo de jogos em forma de embalagem de seis cervejas e que vinha com dois koozies integrados para manter as bebidas geladas. A marca de cerveja ofereceu o hardware num leilão online, doando os lucros para uma instituição de caridade para ajudar os trabalhadores de restaurantes deslocados pela pandemia. O Philadelphia Cream Cheese da Kraft Heinz também lançou uma campanha para seu kit Philly Series 5, uma versão simulada do PlayStation 5 que descreveu como um "avanço impressionante na tecnologia de cheesecake."


A introdução do KFConsole pela KFC é outro sinal de como a rede de restaurantes conseguiu gerar publicidade por meio de um marketing muito fora do comum. No final de 2020, o KFC recebeu grande atenção dos média com a estreia de um filme de 15 minutos produzido em colaboração da Lifetime, um canal conhecido pelos seus filmes melodramáticos. "A Recipe For Seduction" estrelou Mario Lopez como o mascote da marca KFC, Coronel Harland Sanders, numa paródia de um filme original da vida que se concentrava num caso de amor ardente e intrigantes membros da família - junto com muitas menções ao seus famoso frango frito.


Talvez a consola em si e a qualidade que esta terá para ser um verdadeiro concorrente no mundo do gaming seja bastante questionável, mas podemos concordar que, pelo menos, toda esta campanha de marketing e furor que se tem criado nas redes sociais fosse talvez tudo o que o KFC procurava para encontrar uma nova forma de viralizar e se destacar no meio das concorrentes das cadeias de Fast Food e mostrando aos clientes que as suas preces, sobre as formas inimagináveis que podem degustar o seu delicioso frango frito, são verdadeiramente ouvidas.

Cu de Judas já está no mapa!

Ajude-nos a pôr o Cu de Judas no mapa!” O pedido é do Dott, shopping online que pede o apoio de todos os portugueses para conseguir enviar a primeira encomenda para, precisamente, o Cu de Judas – que é como quem diz uma localidade na ilha de São Miguel, nos Açores.


De acordo com o marketplace, não é possível enviar seja o que for para o Cu de Judas porque “praticamente desapareceu do mapa”. Esta localidade não tem código postal e só é possível encontrá-la nos mapas antigos da marinha portuguesa. No entanto, apesar de não aparecer no Google Maps, existe.

“O Dott é de portugueses para portugueses e queremos fazer chegar o e-commerce a Portugal inteiro, por isso queremos que a prenda do nosso segundo aniversário seja de todos! Queremos que nos ajude a pôr o Cu de Judas no mapa!”, explica a plataforma em comunicado.

Esta campanha digital surge como o objetivo para celebrar o aniversário da empresa que cumpre atualmente 2 anos desde que iniciou a sua atividade fruto de uma parceria entre a Sonae e os CTT.
Para responder ao apelo do Dott, que conta com a Nossa como agência criativa, basta assinar a petição criada no seu site.
Neste momento, mais de 6037 pessoas quiseram que o Cu de Judas estivesse no mapa e assim foi. Tal como anunciaram "Conseguimos!!! O Cu de Judas já está no mapa!".

"Graças às vossas assinaturas o Cu de Judas deixou de ser um local perdido e apenas lembrado nos mapas antigos da marinha portuguesa e hoje está nos mapas modernos como Waze e Google Maps e já tem código postal."


Esta campanha foi importante para mostrar que a marca Dott quer mesmo estar em casa de todos os portugueses e, nada melhor que uma campanha tão ousada como foi o caso desta startup portuguesa fundada em 2019. Mensagem que volta a ser reforçada na plataforma "O Dott pode finalmente dizer que entrega em todo o lado, até no Cu de Judas!".

O CEO da empresa, Gaspar D'Orey tem sido um promotor ativo desta campanha e os resultados falam por si nas suas publicações no LinkedIn.


Cu de Judas, São Miguel, Açores.

domingo, 30 de maio de 2021

Amigos, amigos. Cervejas à parte.


Numa época em que o bom tempo começa a chegar, aliado à fase de desconfinamento que já estamos a viver, veio a vontade de muitos amigos se juntarem novamente seja em cafés, restaurantes ou até nas típicas churrascadas caseiras de fim-de-semana ou final de tarde de verão. No entanto, face à atual conjuntura que vivemos e porque é importante lembrar que o vírus ainda não se foi embora, é crucial manter ao máximo os cuidados sanitários para evitar que a situação piore novamente.

"Amigos, amigos. Cervejas à parte." é o mote que a Super Bock lança numa nova edição especial de garrafas inconfundíveis que procuram promover uma experiência de consumo mais segura durante este período de desconfinamento. Assim, nos momentos de convívio, os amigos vão conseguir saber qual é a sua garrafa e evitar trocas que os coloquem em maior perigo. Nas gargantilhas das garrafas podem-se ver diversas cores desde azul, verde, vermelho, amarelo ou até cor-de-rosa.

Esta ação veio reforçar o papel do grupo Super Bock no combate à propagação do vírus e em particular no apoio ao canal Horeca (que representa o "consumo fora de casa", em hotelaria ou estabelecimentos de restauração).
Esta não é a primeira ação da Super Bock neste sentido. Ainda em 2020, criaram a solução digital "Menu Autêntico", uma referência de que o estabelecimento disponibilizava a ementa de forma totalmente digital e imediata para uso dos clientes em pontos de venda aderentes, clientes da Super Bock e parceiros dos distribuidores oficiais.
Também a Bock in Business foi uma iniciativa levada a cabo pela Super Bock para apoiar bares, cafés, restaurantes e discotecas através da concessão de vouchers de consumo para serem consumidos quando os pontos de venda abrissem novamente. Por cada voucher de 10€ comprado, a Super Bock oferecia 5€, sendo o dinheiro enviado diretamente para os proprietários dos estabelecimentos.

Não sei se já tiveram oportunidade de "dar cor aos vossos brindes" com esta edição limitada, eu pessoalmente já e devo dizer que acho que foi uma iniciativa muito bem conseguida. A própria mensagem "Amigos, amigos. Cervejas à parte" revela logo a relevância desta iniciativa numa altura em que podemos voltar a juntar-nos com alguns amigos, porque de facto estamos todos um bocado saturados de estar em casa e é natural que esta época chame mais pelos convívios e aumentos de ajuntamentos, mas sem nunca descurarmos dos cuidados para evitar a propagação do vírus e, pelo menos com esta diferenciação nas garrafas, já se torna mais fácil evitar que tal aconteça.
Com esta campanha a Super Bock acaba por ganhar uma vantagem relativamente às concorrentes, tendo sido pioneira na promoção de convívios mais seguros, obviamente promovendo também um aumento das suas vendas, pelo menos junto daqueles consumidores que revelem ainda alguma preocupação relativamente à sua segurança e dos outros.

O que acham desta campanha, útil ou desnecessária?
E por curiosidade, se não eram consumidores habituais da Super Bock, consideram tornar-se (pelo menos nesta fase) devido a esta estratégia?

Deixo-vos aqui o vídeo da campanha.

https://www.superbockgroup.com/detail-noticias/brindes-em-seguranca-com-as-novas-garrafas-inconfundiveis-da-super-bock/
https://grandeconsumo.com/super-bock-lanca-edicao-especial-de-garrafas-com-gargantilhas-de-cores-diferentes/amigos-amigos-cervejas-a-parte-02/

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Neuromarketing - O futuro do marketing digital?

O neuromarketing é uma ciência recente cujo objetivo é perceber o comportamento do consumidor e prever os seus gostos, desejos e impulsos, de forma a conseguir transmitir uma mensagem que gere impacto nas suas escolhas. Esta junção do marketing com a psicologia, que tem vindo a ser utilizada cada vez mais nos últimos anos, analisa como o cérebro responde aos estímulos de marketing que recebe, de forma a ajudar as empresas a influenciar os clientes de forma mais eficiente, muitas das vezes a partir de mensagens subliminares pouco percetíveis.

Mas porque é que esta nova ciência pode vir a tornar-se extremamente importante no futuro?

Um estudo feito por Gerald Zaltman, professor da universidade de Harvard, diz que 95% das decisões de compra do consumidor são feitas no subconsciente. Por causa disso, a melhor forma de vender um produto a um consumidor é focando no seu comportamento subconsciente. Muitas empresas gastam muito dinheiro em campanhas de marketing que não funcionam no final. Através do uso de neuromarketing é possível chegar a uma estratégia de marketing que impactará o consumidor e melhorará a sua experiência, sendo que o risco dessa estratégia falhar é significativamente reduzido.

Um exemplo do uso do subconsciente do consumidor no marketing digital é o que foi feito nos anúncios da Google. Foi realizado um estudo para perceber se alterações nas cores dos links dos adds altera o número de clicks dos utilizadores. Foram testados 50 tons de azul nos links e conseguiram chegar a 1 tom que aumentou o número de clicks, e fez com que a empresa aumentasse as receitas anuais em 200 milhões de dólares.

Um outro exemplo relacionado com isto foi um estudo realizado pela Amazon, que refere que um decréscimo de velocidade no seu website de 0,1 segundos custa à empresa 1% das vendas. Este decréscimo não é percetível conscientemente pelo consumidor, sendo que, neste caso, o subconsciente afeta a nossa decisão de compra. Ao aumentar a velocidade do seu website em 0,1 segundos, a empresa consegue ganhar o equivalente a 1% de vendas, que são 1,7 biliões de dólares.

Para finalizar este post, aconselho-vos a assistirem a estes 2 vídeos. O primeiro explica melhor como funciona a neurociência e a sua relação com o marketing. O segundo é sobre o uso desta ciência em várias áreas e alguns exemplos práticos.



quarta-feira, 26 de maio de 2021

Continente Labs: Sem filas, sem caixas (no, seriously) - é só pegar e sair!

Não há filas, registo de produtos ou caixas e o pagamento é automático. De forma muito semelhante à Amazon Go, na loja Continente Labs, a única do género lançada por uma marca europeia, só é preciso um smartphone. A primeira loja Continente Labs foi inaugurada hoje no centro de Lisboa, tem 150 metros quadrados, e está equipada com 230 câmaras e 400 sensores que associam os produtos recolhidos (e devolvidos) das prateleiras por cada cliente, criando carrinhos de compras virtuais. 


Para entrar, é necessário descarregar a app Continente Labs (disponível gratuitamente para Android e iOS) e ser utilizador da app Cartão Continente com Continente Pay e fatura eletrónica ativos. Depois, à entrada da loja basta utilizar o smartphone e o código QR gerado pela aplicação no leitor do torniquete de entrada. A partir daí, é só ir recolhendo das prateleiras os produtos desejados, colocá-los em sacos, nos bolsos ou nas mãos e sair. O smartphone encarrega-se do pagamento e a fatura fica disponível posteriormente na app.


“Esta loja é um laboratório. Queremos aprender o que funciona e o que tem de melhorar antes de a tecnologia estar pronta para fazer parte de outras lojas”, adianta Frederico Santos, diretor de inovação e transformação digital do Continente. E acrescenta, "ainda antes da situação provocada pela Covid-19, os clientes já começavam a privilegiar soluções mais simples de checkout (sem operador)". Durante os primeiros meses, vão existir vários trabalhadores à entrada da loja para ajudar os clientes numa primeira visita e recolher opiniões sobre a experiência. “Muitas pessoas mais velhas, não estão tão à vontade com a tecnologia, mas já usam um smartphone para falar com os netos. Se as ajudarmos com os passos iniciais, são quem mais vai sentir a inovação.” 




Frederico Santos reconhece, no entanto, algumas limitações. Por exemplo, não é possível comprar fruta à unidade ou ao peso porque as câmaras nem sempre conseguem perceber a quantidade que é retirada. Outra das preocupações em torno deste tipo de tecnologia é a privacidade dos clientes:  "sabemos que uma pessoa com o cartão de crédito x, e o NIF x, entrou na loja a determinada hora e saiu com determinados artigos. Temos de ter isso para emitir faturas e fazer contas como uma loja normal”. Segundo o responsável, a tecnologia "machine vision" apenas acompanha a posição do cliente na loja, sem qualquer reconhecimento facial.

Depois da americana Amazon e da chinesa Alibaba, é a vez de Portugal aderir a esta inovadora tecnologia! Não só os pure-play retailers se aproximam do mundo físico, como os retalhistas tradicionais se tornam mais digitais...e isto é omnichannel!

Fontes:

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Instagram lança ferramenta de content marketing

O Instagram criou uma feramente que permite o acesso a "conteúdos de comunidade", ou seja, as marcas vão passar a conseguir adicionar nas suas páginas conteúdos partilhados pelos seus clientes, influenciadores ou não, de forma mais automatizada. Esta atualização surge de um conjunto de medidas tomadas pelo Instagram que procuram facilitar o ecommerce dentro da rede social, por isso só é aplicável a marcas que tenham o seu perfil como "loja".
Esta nova funcionalidade vai permitir que os consumidores vejam mais fotos dos produtos, e não só as partilhadas pela marca que muitas vezes acabam por não ter muita representatividade e ser bastante editadas. Esta opção vai funcionar da seguinte forma:
  1. Um cliente faz a partilha de uma foto/vídeo e identifica a marca em questão;
  2. A marca recebe uma notificação dessa identificação e solicita a utilização do conteúdo (o utilizador tem de permitir a utilização da sua imagem);
  3. Na aba "da comunidade", que fica visível a quem tiver esta atualização, aparecem as várias fotos associadas ao produto em questão.
  4. Para já trata-se de uma processo manual, não sei se no futuro vai acontecer de forma imediata.

Esta atualização penso que seja positiva tanto para o utilizador como para a marca, uma vez que do lado do utilizador, este consegue estabelecer uma ligação com a marca e tem um sentimento de "popularidade", algo que tem vindo a ganhar relevância; do lado da marca conseguem ter conteúdos mais representativos e sem custos, aumentando a sua notoriedade nas redes socias.

Na vossa opinião quem é que fica mais a ganhar, as marcas ou os utilizadores?

Saber mais: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/instagram-agregar-e-commerces/

domingo, 23 de maio de 2021

Loja física da Google

Dando um salto do mundo digital para a realidade física, a Google comunicou aos seus consumidores que irá abrir a sua primeira loja física em Nova Iorque. Com abertura prevista para o verão que se aproxima, a empresa afirma “The new Google Store in Chelsea will be a space where customers can experience our hardware and services in a helpful way”. Os consumidores poderão navegar pela loja e comprar diversos produtos desenvolvidos pela empresa, tais como smartphones Pixel, Produtos Nest, Dispositivos Fitbit, entre outros. Para além disto, também será permitida a recolha de compras online pelos consumidores, assim como também reparar produtos que se encontre danificados. Adicionalmente, será disponibilizado apoio técnico por parte de especialistas presentes no ponto de venda.


           

            
Perante uma transição do mundo online para o offline, os comerciantes têm muito a ganhar com esta experiência da internet para dentro das lojas físicas. A realidade é que os consumidores apreciam tocar e experimentar os produtos, sendo o atendimento personalizado um ponto positivos do offline. Para o individuo comum, ir às compras é uma experiência de entretenimento e lazer, uma oportunidade de relaxar e uma partilha de experiências.

Grande parte dos consumidores valoriza mais o meio físico quando comparado com o virtual, pelo que faz sentido às marcas online trazerem aos seus clientes as vantagens e os benefícios do mundo real. De entre os imensos pontos positivos da presença física podemos referir: a existência de uma variedade editada, devoluções convenientes, comprar como se de uma experiência se tratasse, habilidade de testar e experimentar, apoio técnico, acesso instantâneo aos produtos, ajuda na reparação de produtos e gratificação instantânea em todos os sentidos.

Em suma, a esta convergência do online para o offline associamos a tendência do omnicanal que reflete uma experiência de vendas, combinando as vantagens da distribuição offline com o ambiente rico em informação das compras online, de forma integrada. Neste ambiente espera-se que o consumidor beneficie de uma experiencia de compras “blended”, qualquer que seja o canal escolhido. Para nós consumidores, as compras devem estar sempre à distância de um clique, de um toque ou de um ecrã tátil. A verdade é que qualquer local pode assumir-se como ponto de venda, sendo que os consumidores passarão a usar toda a tecnologia ao seu alcance para comprar o produto certo, ao preço certo, da maneira que mais gostam.

Fonte

sexta-feira, 21 de maio de 2021

O Conceito de Blended Marketing

O digital veio para ficar, mas será que as estratégias deverão passar sempre pela digitalização pura?

A resposta é que nem tudo pode ser digital, como, por exemplo, a área dos serviços onde em determinados contextos a interação/processo de aquisição têm que ser presenciais.

Afinal o que é o blended?

As duas lógicas, online e off line, podem contribuir para uma estratégia integrada seja de fora para dentro, como de dentro para fora. Na estratégia de fora para dentro, as empresas vão analisar os clientes, concorrência e fornecedores e até inovação de forma a adaptar os recursos existentes e assim melhor responder aos desafios diários. Na lógica contrária, vão procurar oferecer produtos/serviços de valor acrescentado, com carácter único ou raro que respondem quer ao seu público-alvo e restantes consumidores, como a contextos emergentes (ex-: a sustentabilidade ambiental). Quando reunimos os benefícios das duas formas de ação temos aquilo que poderemos designar como uma abordagem blended, ou estratégia integrada. O blended marketing é isso mesmo: tornar o processo de compra integrado com meios/ferramentas digitais na sua interconexão com o espaço/contexto offline para geração de leads.  A vantagem que o meio digital, acompanhada pela aceleração tecnológica de equipamentos informáticos, melhor internet e comunicação móvel, veio trazer é a real possibilidade de customização das mensagens e a capacidade de uma resposta clara e direcionada ao público alvo das marcas.


Atentemos agora às principais diferenças entre o off-line e on-line, para que deste modo também possamos perceber a vantagem competitiva que as empresas podem ganhar:

Mensagem: Se tradicionalmente era veiculada a um conjunto de consumidores, com a necessidade/interesse no produto/serviço oferecido. No digital a mensagem é direcionada para o público-alvo, pela interação que o mesmo tem com as marcas, onde a mesma é personalizada quer pelo produto comprado, como pelo valor pago por esse produto. 
 
Público-alvo: Ao contrário do marketing tradicional, a possibilidade digital aumenta a possibilidade de taxa de conversão, pela mensagem direcionada e ajustada a um perfil “único”.

Interação e Velocidade: Com ferramentas digitais os consumidores tornaram-se participantes na construção das estratégias das marcas, porque é a partir de comentários positivos (ou negativos muitas vezes), que se estabelece um verdadeiro marketing relacional. A velocidade a que a produção de mensagens /conteúdos é gerada tornou-se consideravelmente maior já que exige um ajuste quase diário para responder e adaptar-se às interações e resposta dos consumidores às mensagens veiculadas.

Investimentos e Resultados: Os custos do online são necessariamente muito menores e os resultados dos investimentos em campanhas  ser acompanhados e ajustados diariamente.

Como integrar?

Com uma estratégia blended, a equipa comercial tem a possibilidade de trabalhar sobretudo leads qualificados, as marcas podem oferecer descontos quer no espaço físico como no online para estimular as visitas num canal ou noutro, ou finalmente a organização de um evento presencial pode realizar uma campanha de email marketing a partir dos dados recolhidos dos participantes. 

O Blended Marketing será sempre a melhor opção pela capacidade que traz ao oferecer um valor acrescentado que pode ser customizado e rentável. Outra ideia a fixar é que se a experiência de compra online tem cada vez mais adeptos, a experiência de compra no off line também não pode ser esquecida já que campanhas ou experiências mal geridas na interação presencial podem ser, e serão certamente, rapidamente disseminadas nas redes socias.

 Fonte Fonte Fonte

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Já conhecem a Mariana do Continente?

Quem tem a app do Cartão Continente possivelmente recebeu hoje no telemóvel uma notificação push um pouco enigmática. O conteúdo, tal como se pode ver na imagem, era tão simples como um título com “Teste Mariana” e, no texto por baixo, uma pergunta de uma única palavra: “Recebeste?”.

Perante esta mensagem caricata, algumas pessoas devem ter ficado confusas, outras devem ter ignorado e outras devem ter achado que se tratava de um erro grave. A verdade é que, rapidamente, muitas pessoas tiraram print à notificação e partilharam nas redes sociais a gozar, a criticar ou brincar com a situação.

O Continente não tardou a dar uma resposta e também partilhou nas redes sociais uma imagem a simular um print do telemóvel, acompanhada do copy “Todos receberam a mensagem? A Mariana está preocupada.” ou “Alerta à navegação! Agradecemos a todos a preocupação e asseguramos que a Mariana está bem e recebeu o alerta.”.

Com esta jogada, ficamos sem saber se realmente se tratou de um erro ou se foi tudo encenado. No entanto, para qualquer uma das situações, o Continente saiu por cima, pois conseguiu que várias pessoas falassem da marca e, acima de tudo, chamou a atenção para a app e respetivas notificações (que por vezes, quando as recebemos, até removemos logo do ecrã).

A melhor resposta no âmbito de uma comunicação de crise é dizer a verdade, assumir os erros. Ora, se realmente se tratou de um lapso e a Mariana apenas se enganou a lançar a notificação, enviando para os clientes o teste, a melhor resposta foi esta: assumir o erro e brincar com o que aconteceu, de forma bem-humorada.

Post

domingo, 16 de maio de 2021

O papel dos influencers no marketing digital

Os influenciadores digitais são uma das maiores tendências do marketing na atualidade. Contudo, a escolha deste profissional nem sempre é fácil e acertada, porque é necessário escolher pessoas que tenham um perfil que faça sentido no contexto da marca, ou seja, a escolha deste profissional tem que veicular o conteúdo que esta transmite. Para além disso, existem outros aspetos fundamentais a considerar na escolha do influenciador, como: o tráfego (onde ele/a vai colocar o seu produto/serviço ou marca), qual o público que ele vai alcançar para a empresa (segmentação), qual a sua credibilidade e histórico. Como se pode verificar, ao contrário muitas vezes do que se pensa, estes aspetos são mais ou tão importantes do que o número de seguidores do influencer, uma vez que as redes sociais estão repletas de seguidores pouco fiéis.

Depois de selecionado o perfil do consumidor, a marca/ organização deve definir uma estratégia de comunicação, que deve estar integrada com as restantes ações da marca, o website, as redes sociais, newsletter, entre outros. Nesta estratégia de comunicação deve também estar bem definido o nível dos stocks (por exemplo, edições limitadas) e prazos de campanhas específicas, descontos, cupões, entre outros.


Enquanto isso, a marca deve acompanhar sempre a atuação do influenciador, pois este se tornará uma extensão da marca. Por isso, é importante definir o modo e as práticas de atuação do influenciador para que não haja sobreposições com outras campanhas ou marcas que possa estar a trabalhar.

Por fim, os resultados devem ser controlados e medidos, para isso é necessário ter em consideração o nível do tráfego, o aumento de seguidores ou das vendas finais, o número de cliques num link personalizável, a utilização de um código de desconto para determinado influenciador, entre outros).

Mas, o impacto das atitudes dos influenciadores digitais na imagem da marca pode ser incomensurável. Por isso, gostaria de saber qual a vossa opinião sobre: Quais as principais características devem ser avaliadas para a escolha do influenciador digital?

Fonte

sábado, 15 de maio de 2021

O Clickbait

Julgo que todos nós já nos deparamos com títulos do género “não vão acreditar no que aconteceu”, “10 hábitos para se tornar numa pessoa mais feliz”, “como fazer dinheiro fácil”, “como x”, “como y”. Este é o chamado ClickBait.




ClickBait é o termo inglês para “Isco de Cliques” que se refere a uma estratégia de divulgação online baseada na utilização de manchetes sensacionalistas, thumbnails e títulos intrigantes, que tem como único propósito fazer com que o utilizador clique no vídeo e o compartilhe nas redes sociais. Esta técnica é extremamente utilizada em canais como o Youtube, blogs e tudo o que é redes sociais podendo ser comparada com as capas de revistas cor-de-rosa, os media tradicionais, que formam títulos escandalosos ou sensacionalistas para motivar a sua compra.

Quando se tenta chegar à origem do clickbait, recuasse até ao século 19, nomeadamente nos Estados Unidos da América, onde se associa os títulos sensacionalistas e exagerados do jornalismo ao clickbait. Esses títulos eram acusados de não corresponder completamente à verdade e terem o exagero como método de fazer aumentar as suas vendas.

Hoje em dia, esse fenómeno, tal como a maior parte dos mesmos, transferiu-se para o digital e em 2014, a sua utilização cresceu em larga escala. No entanto, usualmente esta estratégia de marketing esta associado à falta de informação ou qualidade de conteúdo. Assim, não basta que o utilizador clique no vídeo, o criador, youtuber ou influencer, deve ser capaz de criar conteúdo que cative o utilizador a ver o vídeo ou ler o artigo por inteiro, o que muitas vezes não acontece. O utilizador a verificar que não esta a assistir ou ler ao que lhe foi prometido desliga o vídeo ou fecha a página, o que resulta na perda de credibilidade e confiança no criador, o que pode ser extremamente prejudicial para a sua reputação.

Tendo isto em conta, atualmente muitos criadores desistiram do clickbait e optam por criar relações mais pessoais com o seu público, através da criação de conteúdo que atrai utilizadores mais leais e fieis a si. A isto pode estar associado o chamado “emotion-bait”, ou seja, “isco emocional” que em vez de atrair o utilizador por títulos exagerados como no clickbait, atrai o utilizador através do seu lado mais emocional.


Na minha opinião, ao recorrer ao clickbait os criadores estão a utilizar um quick-fix para gerar mais cliques no seu conteúdo. Se resulta? Sim, de facto o utilizador entra no vídeo ou artigo, no entanto, na maior parte das vezes, estes não correspondem às expectativas e geram a perda de credibilidade e confiança que mencionei em cima, prejudicando a sua marca no longo-prazo. Assim, considero que a criação de conteúdo fiel e autentico acaba por gerar mais receita ao longo do tempo, pois os utilizadores que apreciam determinado conteúdo voltam, partilham com amigos, divulgam nas redes, e ocorre o word-of-mouse dando maior visibilidade ao criador.


Clickbait: Estratégia Perigosa que deve ser evitada - Obtido de Neilpatel: Link

Descubra o que é clickbait e porque você não deve usá-lo na sua estratégia (2018). Obtido de RockContent - Link

Facebook Live e as vendas em direto

Este é um dos assuntos que já foi falado bastantes vezes nas aulas mas que, mesmo assim, não posso deixar passar em branco: Lives do Facebook. Aliás, mais especificamente, as vendas a partir destas lives.

Este tema já foi abordado no blog pela Alice, num post do dia 03 de março, ainda assim, acho importante partilhar a minha opinião sobre estas lives de vendas.

Quem é que desde março do ano passado não acabou por assistir, mesmo que de forma não deliberada, a uma venda de alguma loja, online ou não, no Facebook? Há uns dias dei por mim a assistir com a minha mãe a uma destas lives, de uma venda de roupa, diretamente a partir da casa de uma das minhas vizinhas. 

A verdade é que a pandemia teve a capacidade de criar novas formas de venda para as lojas, criando aqui uma oportunidade de crescimento de negócio. 

No entanto, antes de tirarmos mais conclusões, vamos falar sobre algumas estatísticas:
  • 52% dos que fazem lives, fazem-nas através de redes sociais;
  • 25% dos usuários utilizam vídeos em formato live para se manterem informados;
  • 93,7% dos negócios usam o Facebook e 91% usaram o Facebook Live em 2018;
  • 42,7% dos negócios fizeram uma live em 2018;
  • Em 2017, um em cada cinco dos vídeos do Facebook foram em formato live.
  • Em 2018, o número de lives do Facebook chegou a 3,5 mil milhões de pessoas. 

A verdade é que se estes números já eram extremamente elevados, com a pandemia com certeza subiram ainda mais. 



E porque é que os negócios acabam por aderir cada vez mais a esta tendência? As Facebook lives produzem 6 vezes mais interações que os vídeos tradicionais e 10 vezes mais comentários. Os utilizadores do Facebook passam 3 vezes mais tempo a ver lives do que os vídeos já postados. 

Para acrescentar a isto, a pandemia veio trazer uma alternativa aos comerciantes, uma forma de rentabilizar os seus negócios quando as suas lojas físicas estavam fechadas. Deu a oportunidade de mais pessoas criarem o seu próprio negócio online, utilizando as lives do Facebook como principal ponto de venda. 

Claro que, também como falamos nas aulas, estas lives de vendas começam a ser “mal vistas” por alguns utilizadores do Facebook, devido à excessiva partilha em perfis e grupos. Mas a verdade é que todas estas lojas têm o seu nicho e os seus clientes habituais e mesmo assim conseguem chegar a mais e novos clientes. 

Sem dúvida que as Lives do Facebook ajudaram muitos negócios a crescer e assim continuará até surgir uma nova tendência (que alguns até dizem que serão as lives na rede social Tik Tok).

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Como assim, Doritos?

 !!! 29 de abril de 2021 !!! –  Doritos abriu um restaurante virtual na capital espanhola! A questão é: como é que um restaurante pode ser virtual? Eu explico!

A Doritos é uma marca comercializada pela PepsiCo Foods tanto em Portugal como em Espanha. Para além dos Snacks e Bits, comercialização também molhos. De acordo com o site oficial Doritos, em Portugal existe apenas o molho Salsa Suave, mas em Espanha é possível encontrar este molho e o Nacho Cheese (para amantes de queijo, acredito que seja muito bom!!!).

O restaurante virtual chama-se Doritos Nachos House! Este restaurante tem unicamente o seu serviço online e agregou-se exclusivamente à empresa Deliveroo para fornecer o seu serviço (registo e envio do pedido). Informo ainda, que a exclusividade não se encontra apenas no método de entrega, mas também na durabilidade do serviço e na quantidade de “menus” disponíveis. Esta iniciativa terá a duração de um mês e disponibilizará apenas 6 receitas de nachos e uma opção de DIY (dá asas à tua criatividade e não te restrinjas às poucas opções).

Um restaurante “pop-up” virtual, como assim? Pelo que entendi, entre o momento em que se realiza o pedido e a sua entrega, estimam-se uns 30 minutos, em que se acrescenta mais 3 para o próprio consumidor finalizar a receita a seu gosto, seguindo sugestões da Doritos Nachos House deixada na box do cliente. No entanto, um restaurante virtual não é uma ideia descabida, correto? Numa altura pré-pandemia já existia Take Away, Delivery, Glovo e UberEats. Apesar de nos esquecermos desta época, acredito vivamente que todos nós já usufruíamos destes serviços tanto de restaurantes tradicionais como nos restaurantes de fast-food (McDrive ou BK Drive Thru). No entanto, com o confinamento fomos obrigados a ficar em casa e os estabelecimentos de convivo e lazer fecharam, mas os restaurantes não baixaram os braços: trabalharam somente em Take Away e Delivery. Após tanto tempo confinados os hábitos dos consumidores mudaram e estamos cada vez mais vinculados a estes métodos. A Doritos Nachos House fará quase o mesmo do que um restaurante em confinamento - preparação dos pedidos dos clientes para que possam ser consumidos em casa. Das poucas diferenças existentes entre um restaurante físico e virtual está no formado do pedido, uma vez que é realizado online e a empresa apenas precisa da cozinha para confecionar os pedidos e um local para armazenar stock, dispensando a área de lazer, diminuindo assim a renda paga ao proprietário do imóvel, uma vez que necessita de uma menor dimensão.

Agora a grande questão é: só 1 mês? Sim. A marca está a testar a viabilidade do restaurante virtual junto do público-alvo. Para a organização, a geração Z é o público-alvo porque, segundo eles, é a que tem uma maior tendência ao serviço delivery. Apesar da geração Z ser o foco, acredito que os Millennials também irão aderir devido à necessidade e curiosidade da experimentação das novidades.

A colaboração entre a Doritos (PepsiCo, na verdade) e a Deliveroo foca-se numa campanha denominada "Make Your Play" que incentiva os consumidores a serem criativos. O objetivo da campanha é direcionado para a geração Z com o intuito de não se conformarem com o "normal" e desafia-los a serem eles próprios e criativos. A meu ver, a campanha utilizou algo simples, como o formato triangular da tortilla chips e tornou em algo brilhante: o botão play para que a geração Z dê inicio ao seu reinventar. O restaurante virtual é uma complementaridade à campanha na medida quem tem a opção Do It Yourself, permitindo o consumidor inventar a sua própria refeição, não colocando limites nem restrições à sua imaginação transformando assim 7 opções possíveis em "infinitas". Para se ligarem mais ao público-alvo utilizaram apenas a internet para potencializar a ideia, uma vez que a geração Z também é conhecida por Geração Net. 

Considero que a "inovação" do restaurante virtual foi uma ideia muito bem concebida, uma vez que na atualidade existem, apenas virtualmente, lojas de produtos físicos. A adaptação deste conceito para a restauração e considerando toda a envolvência da sociedade (pandemia, tecnologias, etc) foi algo extraordinário e diferente.

Deixo-vos o anúncio publicitário da Doritos. O que acharam da campanha global?

Já conheciam a existência deste restaurante? Em Portugal, conhecem algum que tenha o mesmo conceito base que a Doritos Nachos House? 

Não fiquem tristes de não poderem experimentar. Se houver a validação por parte do público, haverá a possibilidade de se expandirem para outros países!!!

Fonte 1 - primeiro contacto com a notícia

Fonte 2 e 3 - sites oficiais da Doritos na península ibérica

Fonte 4 - notícia espanhola

Fonte 5 - artigo sobre a campanha Make Your Play

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Anúncios nos vídeos de Youtube

Quantas vezes já nos aconteceu estarmos super concentrados a assistir um vídeo no Youtube e, de repente, somos interrompidos por um “breve anúncio” de publicidade? Pois, acredito que seja uma situação frequente não só para mim, mas sim para muitos de nós. Este post serve então para explicar um pouco no que consistem estes anúncios nos vídeos do Youtube e perceber mais sobre a sua dinâmica.

O Youtube é a plataforma de vídeos do Google com maior número de utilizadores, o que faz com que esta seja a escolha perfeita para publicitar certos produtos e serviços de diversas marcas, conseguindo um maior alcance. O Youtube Ads é o responsável por oferecer às empresas a oportunidade de inserirem anúncios nos vídeos que o utilizador assiste, sendo possível alcançar indivíduos como potencial de se tornarem clientes.

São vários os anúncios que nos podem aparecer no meio de um vídeo. Primeiro, podemos começar por falar naqueles que não permitem ao utilizador “ignorar o anúncio”, tendo uma duração curta desde os 6 aos 20 segundos e, portanto, para o utilizador continuar a assistir ao vídeo, terá de visualizar o anúncio na íntegra. Quando a sua duração apresenta apenas 6 segundos, o seu principal objetivo é lembrar o utilizador de uma marca ou produto que já tenha ouvido falar ou referir o lançamento de uma noma coleção de forma a criar expectativa. Por outro lado, quando a duração é um pouco mais longa – 15 a 20 segundos – a marca pode investir um pouco mais na comunicação dos seus produtos.


Adicionalmente, também existem os anúncios que permitem o utilizador “ignorar o anúncio” após 5 segundos da sua exibição, não obrigando o individuo a assistir ao mesmo. Esta opção faz com que estes anúncios, normalmente, apresentem uma duração superior. Todavia, um ponto negativo associado a uma maior durabilidade do anúncio é a menor taxa de visualização que acarreta.


No entanto, para além das interrupções durante um vídeo, existem mais formas de publicitar no Youtube, como por exemplo:

- Anúncios Display que se posicionam lateralmente ao vídeo que o utilizador está a assistir e acima da lista de sugestões


- Anúncios de sobreposição que aparecem na parte inferior do próprio vídeo, ocupando 20% do mesmo.


Como todos sabemos, a comunicação da marca com o consumidor tem vindo a mudar, evoluindo de um monólogo para um diálogo, pelo que as marcas aproveitam todas as formas possíveis para atingir o seu público-alvo. Sendo o Youtube uma das plataformas com maior número de utilizadores, as marcas olharam para este como uma ótima forma de promoverem os seus produtos e serviços, através de custos mais baixos e uma maior interatividade e agilidade. Mesmo que o utilizador nunca tenha ouvido falar numa marca ou num produto, aqueles 5 segundos de anúncio podem ser cruciais quando o individuo estiver indeciso entre dois produtos, optando por aquele que já ouviu falar. Este tipo de publicidade pode ser vista como uma forma de “empurrar” o conteúdo para dentro dos olhos do consumidor – Meios Online Push - de forma a criar notoriedade para a marca. No entanto, é preciso ter cuidado e não tornar a publicidade e a comunicação muito invasiva.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Shoppable UGC: e-commerce da autenticidade

Com o crescimento exponencial das redes sociais verificado na última década, e, consequente crescimento das marcas nesses espaços, tornou-se fundamental para as mesmas adotarem estratégias de marketing cada vez mais criativas e distintas da concorrência. Com isto, as campanhas genéricas e tradicionais caíram em desuso e emergiram as campanhas emocionais, que transmitem mais os valores da marca do que as features dos produtos em causa.

Com o crowding publicitário das marcas, e, tendo em conta as gerações mais prominentes nas redes sociais (Millennials e Gen-Z), a autenticidade ganhou um forte destaque. Atualmente, não é suficiente uma marca afirmar-se "sustentável" ou "inclusiva", é necessário demonstrar que pratica os seus valores através de ações concretas e consistentes no tempo.

Surge assim o uso de UGC (user generated content) como uma ferramenta de marketing eficaz, de baixos custos e forte impacto. O UGC é conteúdo percecionado como relacionável e autêntico, levando a um maior engagement face ao típico conteúdo publicitário tradicional. Com o aparecimento das lojas dentro das redes sociais (notoriamente a Loja do Instagram) e com o UCG surge aqui uma nova oportunidade:

Shoppable Content: as lojas dentro das redes sociais permitem diminuir a customer journey e o uso dos UGC cria um maior "desejo" pelos consumidores. Juntando estas duas ferramentas, os resultados podem se tornar muito positivos para as marcas, aprofundando a relação marca-consumidor, com conteúdos relevantes (de inspiração) para o potencial cliente. Esta ferramenta já é colocada em prática por algumas marcas, especialmente no mundo da moda (PrettyLittleThing, VergeGirl, UrbanOutfitters) e cosmética (TooFaced, Benefit Cosmetics). 


Outras vantagens associadas são os baixos custos da produção de conteúdo, uma maior relevância da marca nas redes sociais (mais pessoas vão produzir conteúdos na "esperança" de aparecem nas páginas oficiais), acompanhamento das trends por meio dos novos conteúdos e maior facilidade de ter conteúdo disponível para publicar, quer seja diariamente nas redes sociais, quer nos sites da loja online.

Fonte 1

Fonte 2

Mais de 100 !!!

Quase no final de mais uma "temporada" do blogue de WMCE, felicito todos(as) os(as) por terem ultrapassado a marca das 100 publicações! E ainda não terminou...PARABÉNS !!!

Quantas vezes já pensou em apagar as suas redes sociais?

Já falamos aqui no blog bastantes vezes sobre redes sociais, tanto das suas vantagens, como das desvantagens, e já debatemos a questão do FOMO (Fear of Missing Out), que é uma das principais razões para as pessoas estarem constantemente a verificar as suas redes sociais, etc.

Ainda assim, há um ponto muito importante e que não é muito referido, que é o debate interno (e muitas vezes constante) de cada um de nós sobre se devemos ou não apagar a nossa conta numa ou em várias redes sociais. 

Relativamente a este assunto, li recentemente um artigo que mostra que o volume de pesquisas no Google que indicam que os indivíduos querem apagar uma rede social tem aumentado bastante, com pesquisas como "Como excluir o Facebook?", "Como apagar uma rede social?", entre outras. 


De acordo com a pesquisa feita pelo Reboot Online, os Americanos são os que fazem mais este tipo de pesquisas, com cerca de 36.594 pesquisas online por dia, o que equivale a 0,363% do total de usuários de internet americanos. Seguem-se países como a Índia, Reino Unido, Canadá e Austrália, sendo que a nossa vizinha Espanha ocupa o 20º lugar, com 0,008% de espanhóis que usam a internet, a querem apagar redes sociais mensalmente. 

Como primeira instância, estes números até podem parecer insignificantes, e de facto ainda não apresentam grande relevância, mas, na minha opinião, têm tendência para aumentar. Seja pelo facto de haver demasiada (e cada vez mais) publicidade, seja pela pressão emocional que causam (conceitos de beleza irrealistas, o facto de as pessoas só mostrarem o "lado bom" das suas vidas nos seus perfis, etc), seja pelo tempo precioso que nos fazem perder e a dificuldade de atingir um equilíbrio (visto que navergar numa rede social muitas vezes acaba por ser viciante e perdemos mais tempo do que queríamos), seja pelo medo de nos expormos demasiado (sendo que hoje em dia existem "críticos" no online para qualquer coisa que façamos), entre outras. 

Arrisco-me a dizer que a maioria de vocês já pensaram pelo menos uma vez em apagar uma rede social. Estou certa? 

Eu penso várias vezes, sendo que já efetivei na prática esse pensamento em relação ao Twitter há uns anos (devido a considerá-la uma das redes sociais existentes mais tóxicas, a meu ver), e desde então que não me arrependi. No entanto, apagar de vez todas as redes sociais é uma decisão que ainda não me vejo a tomar, talvez um pouco relacionado com a questão do FOMO (agravada com a questão da pandemia, porque os contacto físicos têm de ser reduzidos), sendo que neste momento o que tenho tentado é encontrar o tão difícil equilíbrio - reduzindo o tempo que passo em cada rede social e fazendo uma "limpeza" das pessoas e páginas que sigo, de modo a mitigar o ambiente tóxico e tornar a navegação como uma coisa positiva, seja para ganhar inspiração, ler notícias, ou ter contacto com amigos.

Nos tempos que correm acho que a expressão popular "Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és", passou a fazer sentido ter uma versão para o online: "Diz-me quem segues e dir-te-ei quem és". O grande desafio é conseguirmos filtrar quem seguimos e quem nos segue, de modo a fazer jus a esta expressão.

Concordam? Sentem que conseguem filtrar quem seguem e quem vos segue, e atingir o equilíbrio na utilização das vossas redes sociais? Já alguma vez pensaram que seria melhor para vocês se apagassem uma rede social, mas não o conseguem fazer na prática por alguma razão em específico?

Fonte

terça-feira, 11 de maio de 2021

O uso inadequado do Marketing Digital

Em meados de outubro de 2017 ocorreu no Brasil uma repetição de publicações no Instagram que chamou a atenção e levantou suspeitas, pois as fotos tinham contextos muito semelhantes, como qualidade e estética (backgrounds, ângulos, roupas, iluminação, etc) sempre muito elevados e o detalhe principal, todas elas exibiam cigarros.

Ao observar uma foto isoladamente, nada chama atenção, parece uma foto como qualquer outra, sem pretextos ou segundas intenções, mas o fato é quando isso acontece de uma forma peculiarmente ordenada, que também não teria nenhum problema, se o "assunto" principal não fosse o cigarro. No Brasil vigora a lei 10.167/2000 que proíbe a propaganda de cigarro em qualquer meio de comunicação.


Na época, a Revista Exame, uma das mais conceituadas revistas de Negócios do país recebeu informações de que tratava-se na realidade de uma campanha publicitária disfarçada promovida pela empresa Souza Cruz, uma indústria de tabaco centenária, fundada no Brasil em 1903 pelo imigrante português Albino Souza Cruz. A campanha tinha como objetivo promover a marca Kent, uma das várias marcas de propriedade da empresa.

Além de promover uma propaganda ilegal pelo conteúdo divulgado, a empresa também teria violado regulamentação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), quando estabelece que publicações em redes sociais devem ser realizadas com a devida transparência e se revelarem como anúncios ou "posts patrocinados". Após várias investigações descobriram que a marca Kent também estaria a distribuir cigarros gratuitamente em festas badaladas de São Paulo, que também é uma violação à legislação vigente.

Outro fator que chamou atenção é que os perfis das pessoas que publicavam tais fotos eram sempre de jovens (com cigarro na mão ou na boca) que tinham entre 2 e 100 mil seguidores, ou seja, eram de uma forma mais ou menos contundente, influenciadores digitais. Logo veio a descoberta, informada anonimamente por alguns dos integrantes da campanha, que as fotos foram todas produzidas por profissionais e que o perfil procurado eram jovens fumantes, que circulavam pelo mundo da moda, da música e das noites de São Paulo. Segundo esses mesmos informantes, os influenciadores tinham uma meta estabelecida de postar oito fotos por mês, no intervalo de 3 meses, e os cachês variavam entre 3 e 8 mil reais (atualmente algo entre 450 e 1.200 euros), que variava de acordo com o número de seguidores.


Especialistas consultados pela Revista concluíram que essa suposta ação no Instagram envolvendo jovens é um verdadeiro retrocesso no combate ao tabagismo, principalmente quando existem dados que indicam que 80% das pessoas começam a fumar antes dos 18 anos.

Órgãos como Ministério Público, Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) supostamente iriam investigar a ação, mas independente do resultado da investigação, fica a reflexão do uso inadequado das mídias sociais e do Marketing Digital.

Fonte 1

Fonte 2

Influencers com mais de 50 anos melhoram os resultados da Nestlé

Com o objetivo de beneficiar das vantagens do influencer marketing, a Nestlé começou uma parceria com a agência Fizz que englobou 21 marcas, incluindo as da seção de health and science, tais como a Nutren Senior. Esta marca caracteriza-se por produtos direcionados a indivíduos a partir dos 50 anos, público esse que apesar de não ter uma presença no mundo online tão ativa como os jovens,  representam uma parte significativa dos utilizadores da internet. Assim, a Nestlé teve de adaptar a sua estratégia de marketing da melhor maneira possível para obter os resultados pretendidos.

Primeiro, a marca começou por fazer uma seleção de influencers. Foram escolhidos os influencers com idade igual à do público alvo (50 anos ou mais), permitindo uma relação mais próxima entre ambos. De um total de 28 influencers, 26 tinham idade superior a 50 anos, entre os quais o ator Ary Fontoura (2, 7 milhões de seguidores no Instagram). Adicionalmente, também foram selecionados influencers com um público mais jovem, como por exemplo a Anna Carolina Apocalypse (81,1 mil seguidores no Instagram), de forma a que possam influenciar os seus pais e avós a comprarem produtos da marca.


    
Com esta jogada de marketing, a Nestlé aproveitou as redes sociais com a ajuda dos influencers para divulgar os seus produtos, comunicar de uma forma fácil e rápida com os consumidores e ganhar notoriedade. Assim, a marca conseguiu desenvolver uma relação mais forte com o cliente através do influencer, suscitando o interesse e a curiosidade no consumidor pelos produtos divulgados. Isto porque a Nestlé escolheu influencers com características semelhantes às do seu público alvo, aumentando a proximidade entre as duas partes, tornando a comunicação mais simples. O segredo consiste na criação de uma narrativa que traga representatividade, pois não se trata apenas da venda do produto, mas sim da relação com o cliente. 

Graças a todo este processo, a Nutren Senior aumentou o seu alcance em 30% e apresentou um crescimento de 58% em citações relacionadas com a marca. A Nestlé tem trabalhado também com outras marcas - Nutren Beauty, Nutren Protein, ... – que sentiram um aumento de 20% no seu alcance e um crescimento de 230% em impressões.

E vocês, consideram que a Nestlé utilizou o influencer marketing de forma inteligente?

Fonte

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Clubhouse finalmente no Android

Meses depois do lançamento da app para iOS, os utilizadores de Android agora também já podem usar o Clubhouse.

Para já, foi lançada uma versão beta nos Estados Unidos da América que, tal como no lançamento para iOS, apenas pode ser usada por quem recebeu um convite de um utilizador já existente. Está previsto que a aplicação seja lançada progressivamente em vários países.

O lançamento vem depois de os downloads da app para o iPhone terem caído para cerca de 922 000 downloads em todo o mundo em Abril, em comparação com os 2,7 milhões de descarregamentos em Março e 9,6 milhões em Fevereiro.


Já escrevemos aqui algumas vezes sobre esta famosa aplicação de conversas de áudio e respetivas funcionalidades e vantagens, nomeadamente ao nível de webmarketing. No entanto, se em fevereiro toda a gente falava do Clubehouse, atualmente, apenas três meses depois, parece que a app foi só uma moda passageira. Muitas pessoas que a usavam acabaram por se esquecer ou até já desinstalaram. Mesmo ao nível das marcas e influencers já não se ouve falar.

Como já debatemos aqui no blog, um dos motivos que pode ter levado à queda de interesse das pessoas pelo Clubhouse é o facto de só ter estado disponível para quem tinha iPhone. Para além disso, as apps concorrentes também se apressaram a responder, nomeadamente o Instagram com a possibilidade de realizar transmissões em direto de até quatro pessoas em conjunto.

Será cedo ainda para podermos afirmar que a popularidade do Clubhouse foi apenas uma moda? Será que a chegada da app ao Android vai conseguir salvar ou já não vem a tempo disso?

O Comércio online e a falta de espaço em Portugal

Com o grande crescimento do comércio online, a procura por grandes espaços para a construção de armazéns também aumentou. O processo de descoberta de terrenos e posterior construção de armazéns é sempre muito demorado e burocrático e, atualmente, não há oferta nem capacidade administrativa suficiente de fazer face à procura existente. Como é sabido, este tipo de infraestruturas ocupa muito espaço e, como tal, ficam sempre afastados dos grandes centros urbanos. Ainda assim, a busca pela proximidade a estes é uma constante e nas zonas mais próximas destes centros, entre 2019 e 2020, os preços cresceram cerca de 50%!


Não só o comércio digital deu um grande salto como toda a cadeia logística também teve grandes avanços, ainda assim “Falta um milhão de metros quadrados de armazéns”. É este o título da notícia avançada pelo Expresso na passada sexta-feira face a um estudo da consultora B.Prime sobre a cadeia logística, que identifica tendências em Portugal.

As principais localizações procuradas pelos grandes transportadores e armazenistas, segundo o estudo, são:
Alverca/Azambuja;
Póvoa de Santa Iria/Loures/MARL/Vialonga.

Contudo, a que teve maior procura em 2020 foi a zona Palmela/Setúbal.

Também já no blog foi comentada a importância que as devoluções têm para o consumidor, mas para as empresas estas constituem um grande encargo… Em média, as devoluções representam 30% do volume de encomendas, representando ainda maiores necessidades de espaço.

E se entrarmos numa componente de maior proximidade em que são necessárias entregas rápidas? Também teremos que ter armazéns nos grandes centros urbanos? Ao que tudo indica a solução passará por cacifos abertos 24 horas.


Esta tendência já se verifica em muitos países (e em Portugal também como por exemplo com os CTT) e passa pela colocação de cacifos em locais estratégicos em centrais de transportes públicos ou estacionamentos. Alguns destes cacifos podem, por exemplo, ser refrigerados para que os produtos não se estraguem. Há ainda uma outra novidade que é o facto de alguns edifícios em construção já incluírem uma “portaria” para esse efeito.

Já estavam a par dos problemas da falta de espaço seja nas periferias seja, ainda que de forma diferente, nos centros urbanos?

Fonte 1
Fonte 2

domingo, 9 de maio de 2021

Segurança no Digital

Desde março de 2020 que estamos praticamente todos em casa. De uma forma ou de outra, as empresas, estivessem elas mais ou menos bem preparadas, foram mandadas para teletrabalho. Muito se falou das condições de trabalho em casa, da falta de apoios ao nível de água e luz, ou simplesmente como interagir.

Contudo há muitos mais problemas para além dos mencionados anteriormente. Um desses problemas é a cibersegurança. Sem acessos a VPN ou apenas redes internas da empresa a exposição dos dados das empresas ao mundo exterior aumentou.

“De acordo com o inquérito, 56% das empresas portuguesas carece de uma estratégia de cibersegurança bem definida e está longe de cumprir com o modelo de ‘organização digitalmente protegida’, o que coloca em risco a sua viabilidade e o seu futuro na era digital, no qual o teletrabalho multiplica o risco e o comércio eletrónico cresce exponencialmente.”

Há um longo caminho pela frente nesta temática e, pior do que isso, é a falta de conhecimento que as empresas têm a este nível. A cada dia que passa sai uma nova notícia sobre ataques de cibersegurança e a procura por profissionais peritos nestas áreas não tem parado de crescer .


Fica assim o alerta para uma das grandes preocupações das empresas nos próximos tempos.

Para os mais curiosos por números, seguem-se alguns números: “Esta situação torna-se ainda mais grave quando 90% dos ataques cibernéticos usam técnicas de engenharia social para vencer as defesas das empresas e que, durante a pandemia, os ataques de phishing dispararam 6.000%.”

E vocês, conhecem empresas como estas que já estejam a apostar nas estratégias de cibersegurança?

Fonte

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Política e Podcasts

Há cerca de 2 /3anos, mais coisa menos coisa, pensei em tentar começar a perceber um alguma coisa sobre política. Um jovem quase licenciado, que já tinha votado em anteriores eleições e que teria não só as europeias, como as legislativas e bem mais recentemente presidenciais. O que é facto é que não tinha grande opinião nem sobre temas políticos nem sobre temas da atualidade. Levantei a questão sobre como poderia começar a desenvolver as minhas ideias e assim surgiram os podcasts.

Neste curto artigo, o objetivo é tentar mostrar-vos aqueles podcasts que comecei por ouvir e aqueles que ainda ouço.

Na realidade, o primeiro podcast que comecei a ouvir com regularidade foi o 45Graus do José Maria Pimentel. Pode-se dizer que é um podcast em que se fala de tudo: política, economia, psicologia, ciência e outros. Na altura foi muito útil pois a Maria Pimentel teve conversas com pessoas dos mais diversos quadrantes políticos e as conversas tornaram-se sempre muito enriquecedoras. Depois surgiu o Podcast Conversa do Cláudio Ferreira. O Cláudio é um jovem estudante e professor que dá a sua opinião sobre os mais diversos temas da atualidade política nacional sendo que na maioria das vezes são monólogos, contudo em alturas como eleições tem sempre episódios especiais com convidados ou mesmo com aqueles que se candidatam aos cargos políticos. Mais recentemente até está a desenvolver uma Academia de Política.

O tempo passou e fui dando diferentes oportunidades a outros podcasts, uns mais independentes que outros, uns mais imparciais que outros, uns mais interessantes que outros. Dado que os gostos são diferenciados segue-se um conjunto de podcasts e um curto comentário chamativo (ou não),aos quais devem dar oportunidade para serem pessoas mais instruídas, cultas e estarem a par dos temas da atualidade:

  • Podcast Conversa - sem filtros e com bons enquadramentos
  • 45Graus - poder do conhecimento
  • Perguntar Não Ofende -  com o Daniel Oliveira que não faz chorar
  • Poder Público -  apenas com mulheres
  • Inimigo Público - uma distorção da realidade
  • E o Resto é História - faz despertar o interesse pela história
  • Expresso da Manhã- o tema do dia
  • Comissão Política -  bons debates
  • Money Money Money -  aulas de economia, mas bem lecionadas
  • Governo Sombra -  mainstream
  • Eixo do Mal - mainstream


Estes podcasts estão disponíveis em plataformas como Spotify, iTunes, Apple podcasts, soundcloud, entre outras.

Há algum destes podcasts que costumam ouvir?

Quais são os vossos podcasts de eleição?

quinta-feira, 6 de maio de 2021

O modelo Freemium do Spotify, um caso de sucesso ou insucesso?

O Spotify é um serviço de streaming de música que dispensa apresentações. O segredo do negócio? O modelo Freemium! Este modelo tem ganho cada vez mais adeptos, e nos últimos anos foi adotado por várias startups conhecidas, como a Dropbox, o LinkedIn e o Spotify. O Freemium, estabelece que exista uma versão gratuita do serviço que vai servir como um "isco" para que futuramente, alguns dos utilizadores do serviço gratuito, adiram à versão paga.    

No caso do Spotify, o lucro provem essencialmente de duas fontes: publicidade e assinaturas premium. Com mais de 200 milhões de assinantes em todo o mundo, estima-se que 10% do lucro resulte da publicidade e os restantes 90% do pagamento mensal dos utilizadores que têm a versão premium. A ideia do Spotify nasceu, quando um programador sueco, percebeu que a indústria da compra e venda de faixas musicais tinha mudado e era, na altura, comandada pela pirataria. Percebeu que não podia vencer a tecnologia mas que podia criar um produto melhor, com suficiente valor agregado para atrair utilizadores dispostos a pagar pelo serviço. 

Em 2020, o Spotify, viu a sua base de utilizadores da versão paga aumentar 27% em relação ao ano anterior. Porém, apesar da expansão que vem registando ao longo dos últimos anos, o Spotify registou perdas financeiras na maioria dos anos desde o seu lançamento. Estas perdas acontecem porque a maior parte do lucro obtido pela plataforma é distribuído pelos músicos e pelas editoras, sobrando muito pouco para a organização. Mesmo com prejuízos, este serviço tem conseguido atrair cada vez mais investidores. Este aumento, é explicado porque existe a consciência que o streaming de música veio para ficar. Segundo a Recording Industry Association of America, no primeiro trimestre de 2020, o streaming gerou 87% das receitas do setor, enquanto que as vendas físicas representaram apenas 7%. A forma como consumimos conteúdos está a mudar drasticamente, e todas as previsões apontam para que este aumento se acentue, com cada vez mais pessoas a aderirem ao Spotify e a plataformas rivais como o Apple Music.

O impacto do Spotify na industria musical cresce, as suas receitas crescem mas o modelo de negócio não evolui, pelo menos não o suficiente para cobrir todos os prejuízos que a plataforma tem registado nos últimos anos. 

É certo que o modelo Freemium já deu provas da sua eficácia, porém parece não estar a surtir o melhor efeito para o Spotify. Achas que com o crescimento previsto da base de utilizadores, irá finalmente conduzir o Spotify a apresentar resultados acima do vermelho? Ou achas que uma mudança da estratégia é inevitável?

Fonte 1

Fonte 2

Fonte 3