segunda-feira, 21 de junho de 2021

Uma garrafa de água com o nome de Cristiano? Ikea e o poder do marketing reativo

A Ikea reforçou a sua reputação de estar atenta quando se trata de marketing reativo ao promover uma nova linha de garrafas de água reutilizáveis ​​batizada de ‘Cristiano’.

Claramente rotulada como sendo "apenas para água", a modesta linha de produtos é uma referência clara à famosa aversão do jogador de futebol português à Coca-Cola.


A intervenção da Ikea segue-se a um incidente numa conferência de imprensa em que a marca de refrigerantes ficou com a imagem manchada depois de Cristiano Ronaldo ter retirado as duas garrafas de Coca-Cola de cima da mesa, incitando seguidamente à importância da água, mostrando uma garrafa de água e seguidamente dizendo "água" de forma advertiva.


Este momento custou à Coca-cola 4 mil milhões de euros após este incidente.

Sem nunca perder a oportunidade de capitalizar uma situação viral, a equipa de marketing reativa da Ikea foi rápida, aproveitando esta situação para promover as suas garrafas de vidro no Instagram com a mensagem ‘Beba água de forma sustentável’.

Atingindo uma grande atenção do público, a promoção refrescante caiu bem, provando mais uma vez que o retalhista sueco pode transformar qualquer incidente viral ou meme da internet a seu favor.

Sucessos anteriores incluem uma campanha humorística 'Get the Look' para quem deseja recriar a aparência agachada de Bernie Sanders comprando uma cadeira dobrável e luvas de forno semelhantes às modeladas pelo ex-candidato à presidência na posse do presidente dos EUA Joe Biden .


O sucesso de marketing reativo da Ikea veio com um anúncio de Game of Thrones, que revelou como alguns de seus tapetes foram usados ​​como adereços durante a conclusão culminante do programa de sucesso, quando o interesse estava no auge.


domingo, 6 de junho de 2021

Levi's: A Mudança na Indústria da Moda

Sabiam que a indústria da moda é considerada uma das indústrias mais poluentes? Desde a produção, fabrico, transporte e uso (lavar, secar e engomar). Cada vez mais os consumidores compram mais roupa para a usarem menos. Os impactos ambientais sentem-se sobretudo ao nível do consumo de água, da erosão dos solos, da emissão elevada de CO2 e dos resíduos e desperdícios resultantes. 


Há 2 anos a Levi's assumia que iria alterar a forma como trabalhavam. É então que surge um upgrade do progresso da marca quanto às metas de sustentabilidade estabelecidas em 2025.
Sendo esta, uma marca preocupada com a sustentabilidade do meio ambiente e dos seus produtos eis que surge um dos seus mais recentes anúncios publicitários - "Buy Better. Wear Longer" - sobre o consumo excessivo realizado na indústria da moda. Este anúncio conta com a presença de alguns influencers e atletas de alta competição, tais como: Jaden Smith, Naomi Osaka, Marcus Rashford, Hailey Bieber, Emma Chamberlain, entre outros.


A Levi's tem vindo a inovar a qualidade das suas calças de ganga, mas também dos restantes produtos com o objetivo de que estes durem o maior tempo possível. Poder-se-á dizer que os produtos Levi's são feitos para serem usados e desenhados para se tornarem melhores com a idade, como o vinho!


No meu ponto de vista, a Levi's para além de reforçar o seu papel na sustentabilidade, aposta em DeMarketing. "O que é DeMarketing?" -  perguntam vocês. 

DeMarketing pode ser definido como um esforço realizado por uma empresa para reduzir o consumo e/ou a procura de um produto, por outras palavras, qualquer tentativa de desencorajar os consumidores a comprar um determinado produto.

Considero interessante todo o trabalho que a Levi's tem vindo a desenvolver, mas será que esta conseguirá ser rentável face à diminuição das quantidades vendas?


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Produto mais conhecido do Burger King ganha conta no Twitter


Em mais uma jogada de marketing fora da caixa, a Burger King criou uma conta Twitter para aquele que é um dos seus produtos mais conhecidos.

Se procurarem por The Whopper, já vão poder seguir as publicações feitas pelo famoso hambúrguer, que não deixa de se manifestar, recorrendo às partilhas sobre tudo aquilo que lhe apetece: críticas, desabafos e reclamações no geral.

A ideia surgiu, segundo o site Guilty Eats, no decorrer do lançamento de um novo hambúrguer de frango nos Estados Unidos da América, o Ch’King. O Burger King está a investir noutros produtos para dar resposta aos novos interesses dos consumidores – situação que terá deixado o Whopper chateado, tal como demonstra a mais recente campanha de marketing da marca.

Apesar de ser conhecida pela carne de vaca grelhada, a cadeia de restaurantes sentiu necessidade de adaptar a sua gama de produtos para chegar a mais consumidores, que têm mudado o mindset sobre os seus hábitos alimentares.

“Só porque uma sanduíche de frango ‘realmente boa’ aparece, achas que já não és a minha casa?”, questiona o Whopper num dos seus tweets, dirigindo-se ao Burger King. Noutra publicação pergunta: “O que fazer quando já não és o filho preferido? A perguntar para um amigo.”

O Whopper decide também fazer comentários em que menciona directamente outras marcas, envolvendo insígnias como Axe, Spotify ou Hulu na conversa.

Vejam em baixo alguns dos tweets:

<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">what’s all this hoopla about the <a href="https://twitter.com/hashtag/ChKing?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ChKing</a>?</p>&mdash; The Whopper® (@therealwhopper) <a href="https://twitter.com/therealwhopper/status/1399758440214507526?ref_src=twsrc%5Etfw">June 1, 2021</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">hey <a href="https://twitter.com/AXE?ref_src=twsrc%5Etfw">@axe</a> i’m looking for a career change. i know i could make a fire scent. at least better than some silly chicken sandwich 👀</p>&mdash; The Whopper® (@therealwhopper) <a href="https://twitter.com/therealwhopper/status/1400837878981267466?ref_src=twsrc%5Etfw">June 4, 2021</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

O que acham desta estratégia das marcas de criarem canais de comunicação específicos para certos produtos/serviços?

Fonte: Marketeer

A Gamification da Fidelidade - Multicare Vitality

No dia 30 de outubro de 2020, a Fidelidade lançou um programa de recompensas para os clientes dos seguros de saúde e de vida da Multicare, denominado de Multicare Vitality. 


Segundo CEO da Fidelidade, o objetivo do programa é mudar "o paradigma dos seguros de saúde" promovendo a saúde e o bem-estar, através da prevenção e redução doa fatores de risco no desenvolvimento de doenças. Desta forma, a Fidelidade pretende incentivar os seus clientes a adotarem hábitos de vida saudáveis e comportamentos positivos que promovam uma melhor qualidade de vida a médio e longo prazo. Para além disso, os seus utilizadores, caso adotem um estilo de vida saudável, serão recompensados, se cumprirem as metas semanais, com FidCoins que podem ser trocadas em vouchers na Loja Fidelidade, que conta com marcas como Pingo Doce, Decathlon, Celeiro e Cinemas NOS.

Na app Multicare Vitality, os clientes efetuam o seu registo. Através da utilização de um smartwatch ou smartphone aceitam os desafios semanais, cumprem os objetivos, preenchem as avaliações e os indicadores de saúde e aumentam o seu status no programa, que vai de Bronze a Platina.


Posto isto, salienta-se que estamos perante um exemplo de Gamification, uma vez que o Multicare Vitality incorpora um sistema de metas e objetivos a cumprir que resultam em bónus, prémios e descontos nas marcas anteriormente mencionadas. Para além disso, se atingirem um determinado status poderão ser beneficiários de um bónus no prémio de seguro entre 5 a 15%.

Vocês aceitam o desafio de ganhar uma vida mais saudável?

Fonte 1 | Fonte 2 

Criptomoedas: uma boa estratégia de Marketing?

Os sites onde se pode comprar e vender criptomoedas multiplicaram-se nos últimos tempos, mas o seu sucesso continua a depender do seu uso nos negócios do dia a dia.

A euforia em torno da Bitcoin tem feito grandes empresas aceitarem as criptomoedas como forma legítima de pagamento. Um exemplo disso é a Tesla, cujo líder Elon Musk tem comentado frequentemente o potencial de valorização de algumas criptomoedas, fazendo promessas de que a Tesla iria começar a aceitar bitcoin como forma de pagamento, na compra de qualquer modelo automóvel. Outros exemplos disso são as gigantes dos pagamentos, como a Paypal e a Mastercard, que se juntaram à tendência, e o mercado de fast food, na Venezuela, com o Burger King a aceitar já pagamentos também em criptomoeda.

Publicação da Burger King, na Venezuela
promovendo a criptomoeda como forma de pagamento. 

Do ponto de vista do marketing e publicidade, esta iniciativa pode ser considerada como uma oportunidade para conferir prestígio a uma empresa ou marca, assim como uma forma de captar a atenção de um grande grupo de consumidores, sejam investidores ou não. Mas se, por um lado, as criptomoedas podem ajudar a atrair novos consumidores, por outro, acarretam riscos que as outras formas de pagamento tradicionais não trazem, uma vez que o valor das criptomoedas pode variar totalmente no espaço de poucas horas.

Apesar dos riscos, o valor percebido pelos consumidores ainda pode fazer a diferença e, neste sentido, é importante que as empresas de marketing e publicidade comecem a trabalhar em estratégias e soluções que incluam a moeda digital como forma de pagamento no curto prazo, adaptando-se assim às novas necessidades dos consumidores e destacando-se dos demais concorrentes.


Fonte 1

Imaginar para ajudar a tornar real

As novas gerações preocupam-se terminantemente com os valores das marcas que consomem.

Estas gerações moldam o seu consumo aos valores em que acredita e é mais focada em igualdade, justiça e diversidade.

A mais recente campanha solidária junta a Fundação do Gil e a Zippy e tem como principal objetivo a construção de uma clínica dedicada à saúde mental infantil.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada cinco crianças indica sinais de problemas do foro mental, sendo que Portugal surge no segundo lugar dos países europeus com maior prevalência de doenças psiquiátricas.

Sensibilizada para este tema, a Zippy, marca da Sonae que celebra 25 anos em 2021, criou a Coleção Imaginária em parceria com a Fundação do Gil, cujas vendas revertem na totalidade para a construção da clínica. A coleção é inspirada nos amigos imaginários, que as crianças criam, muitas vezes, para lidar melhor com a realidade. À venda em lojas físicas e no website da marca, a coleção é composta por peças que não existem, como meias, cachecol, boné, sapatilhas, vestidos, etc.



A campanha decorrerá durante este mês de Junho e a Coleção Imaginária estará à venda até que o objetivo dos 150 mil euros seja atingido.

Vídeo promocional da Coleção Imaginária


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sábado, 5 de junho de 2021

O crescimento dos Banners

Os banners correspondem a uma mensagem de intuito publicitário que pode estar presente em diversos websites, sendo possível dar click no mesmo, este, irá nos direcionar para a página do produto desejado que apareceu na mensagem. Normalmente esta comunicação é realizada com uma aposta forte no desenho da mensagem de modo a torná-la atrativa para criar interesse num possível futuro consumidor. Estes Banners tem dois grandes objetivos, aumentar a notoriedade das marcas e atrair tráfego para os sites dos anunciantes.

Entre 1994 e 2000 o modelo de negócio adotado funcionava a partir do pagamento por visualizações , ou seja, quando um utilizador visitava um website e visualizava o banner, foi considerada a época dourada dos banners, pois, era previsto um grande sucesso para os sites que os adotaram, sendo esperado os banners gerarem uma grande receita à conta dos anúncios nas suas páginas, no entanto acabou por se tornar num projeto “flop”.

Após 2000, foi constatada a fraca eficácia do modelo de negócio que estava ativo, com isto houve a evolução para um modelo de pay-per-click, ou seja, o anunciante paga por cada click que um utilizador realiza. Junto disto ocorreu uma grande evolução do software de produção que gerou algumas mudanças na interatividade dos banners, por exemplo hoje em dia é possível produzir as mensagens publicitárias permitindo os utilizadores jogarem mini-jogos desenhados estrategicamente para conduzirem os utilizadores ao produto/serviço pretendido.


Memes - humor ou ferramenta de marketing digital?

Os utilizadores da internet e/ou redes sociais cruzam-se com memes numa base praticamente diária. Estes são definidos como: “(...) um conceito de imagem, vídeos, GIFs e/ou relacionados ao humor, que se espalha via Internet. (..)”.

Em suma, os memes correspondem a veículos de humor relacionados com situações e pensamentos do dia-a-dia da grande maioria dos consumidores.

Assim, mais do que trazer uma componente de humor, os memes podem ser utilizados como ferramentas de marketing digital para a promoção de produtos e/ou serviços, sendo totalmente adequados à nova geração de consumidores, visto que se tratam de conteúdos orgânicos e atuais e que são transmitidos numa forma e linguagem facilmente compreendida e apreciada pela audiência, o que facilita a sua partilha nas diferentes plataformas e redes sociais por parte dos consumidores.

Assim, existem já algumas marcas que utilizam os memes como ferramenta de comunicação. A título de exemplo, vejamos o caso da Netflix, em 2015.

Em 2015, altura em que poucas marcas utilizavam memes ou ferramentas semelhantes na sua comunicação, a Netflix utilizou a cena de "Pulp Fiction", em que o personagem Vicent, interpretado por John Travolta, está confuso.

O referido meme, virou piada nas redes sociais, 20 anos depois do lançamento do filme, e deu origem à publicação de muito UGC. Inicialmente, o objetivo da brincadeira passava por mostrar situações em que as pessoas ficam confusas, como quando não se lembram onde estacionaram o carro.



A Netflix aproveitou a oportunidade para realçar a quantidade de opções que estão disponíveis para escolha por parte dos seus utilizadores, ironizando a dúvida do utilizador, e chamando a atenção para uma das qualidades do produto da marca.


Assim, surge a questão de quando deverão ser utilizados memes por parte das marcas. De acordo com algumas fontes disponíveis online, conforme se enunciam abaixo, a utilização de memes deve ter em conta os seguintes fatores:

Perfil do negócio
O que é engraçado para um tipo de público poderá não ser engraçado para outro. Assim, a utilização de memes deverá ter sempre em consideração o público-alvo da marca, a sua área de atuação e a forma habitual com que a empresa se comunica.

Contexto
Quando se opta por usar um meme, é necessário começar por explorar quais foram, genericamente, as reações dos consumidores sobre o mesmo nas redes sociais.
Adicionalmente, importa conhecer a sua origem e propósito inicial. Caso não se efetue esta pesquisa prévia, as marcas correm o risco de publicar algo não relacionado com o seu objetivo e/ou com o perfil/interesses do seu público-alvo.

Timing
Finalmente, importa referir que a utilização de um meme só trará os resultados pretendidos no momento em que o mesmo está em alta. A utilização de memes à posteriori, poderá transmitir a ideia de que a marca partilha conteúdo desatualizado, podendo o consumidor inferir que a própria marca está desatualizada/ultrapassada.


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Buzz Marketing: Blair Witch Project

O Buzz Marketing é uma ferramenta utilizada para iniciar conversa sobre um assunto entre os consumidores de acordo com o produto, esta estratégia pode ser realizada através de uma campanha publicitária, um evento ou uma atividade que gera publicidade, emoção e informação para o consumidor.

Baseia-se numa forma viral de marketing de guerrilha, uma criação de buzz. Emanuel Rosen descreve como “somatório de todos os comentários acerca de um produto ou entidade num determinado momento”.

O êxito desta estratégia não depende apenas do dinheiro investido, mas, o mais importante é a criatividade utilizada para colocar em prática. Podendo ser em prática em meios como as redes sociais, instant messaging, email, entre outros.

Blair Witch Project foi um filme, estilo terror lançado em 1999 e ficou famoso pelo seu buzz marketing tendo obtido um dos maiores retornos de investimento de sempre, aproximadamente 10000 dólares por cada dólar investido. Com um total de 25000 dólares investidos, um baixo orçamento, houve necessidade de ser criativo na altura da distribuição, estes transmitiram a ideia de se tratar de uma história verídica e colocaram pequenos excertos do filme na internet tendo provocado uma curiosidade muito além da qualidade do filme.



Fontes:

Rockcontent (2021), Buzz Marketing. Disponivel em: https://rockcontent.com/br/blog/tudo-sobre-email-marketing/

friendslab (2021), O que é Buzz Marketing. Disponivel em: https://www.friendslab.co/o-que-e-o-buzz-marketing

Filipe Carrera, Marketing Digital na versão 2.0, ISBN 9789726189282

Email Marketing, Como assim?

O E-mail é um meio de comunicação muito utilizado nos dias de hoje e, se bem aproveitado, contribui para o aumento de visitas e reconhecimento de uma marca. E-mail marketing consiste em comunicar com potenciais clientes através de mail, estas comunicações são realizadas através de plataformas próprias para o efeito que enviam mensagens para pequenas ou grandes quantidades de contactos sem serem considerados spam ou que infrinjam com a regulamentação geral de proteção de dados.

Esta estratégia é utilizada mais frequentemente nos casos como comunicar descontos em produtos ou saldos, confirmar uma compra que um cliente realizou numa loja online, comunicar novos lançamentos de produtos, informar sobre alterações no site ou na loja online, informar que foi publicado um novo artigo no blog e vender um produto físico ou digital.

Mas porque é que o e-mail marketing deve ser adotado pelas empresas? Tendo a empresa uma boa rede de contactos mediante os consumidores interessados no tipo de produtos ou serviços que a empresa comercializa, esta estratégia irá possibilitar uma melhor interação com o público e um relação de proximidade, também será possível educar o público, sendo fundamental para que estes percebam a importância do conteúdo comercializado e as soluções que a empresa tem para os seus problemas, proporcionando também um alcance incrível, promove os conteúdos e possibilita a criação de automação da comunicação.

No entanto, no caso da empresa seguir a estratégia deve estar atenta para não cometer erros básicos que podem deitar tudo a perder, como por exemplo comprar listas de e-mail, não segmentar as campanhas, não parar de enviar e-mails entre outros imensos erros que se deve evitar quando o assunto é marketing digital.

O e-mail marketing é uma excelente estratégia a seguir, cada mensagem eletrônica enviada é uma oportunidade de comunicar diretamente com um possível consumidor e por isso devemos de nos focar em escrever material que realmente tenha valor para quem irá ler pois se este valor não existir o consumidor irá considerar esta leitura como perda de tempo.


Fontes:
Rockcontent (2020), Tudo Sobre E-mail Marketing. Disponivel em: https://rockcontent.com/br/blog/tudo-sobre-email-marketing/
Paulo Faustino, Marketing Digital na Prática, ISBN 9789897543890
Filipe Carrera, Marketing Digital na versão 2.0, ISBN 9789726189282

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Depois do #mariana e do Continente Labs, chegou a vez do novo Continente Online!

No ano em que se comemora o seu 20º aniversário e depois dos canais digitais da Sonae MC terem dado que falar com a trend #Mariana, e a primeira loja cash-free do Continente Labs, o Continente Online apresentou hoje um novo site e app. A nova loja online, lançada hoje, tem uma imagem renovada, funcionalidades que facilitam todo o processo de compra e que permitem aos clientes ganharem mais tempo para fazer outras coisas. A app para android já está disponível na play store e a versão para iOS estará disponível brevemente na app store.



Com uma imagem renovada, funcionalidades que facilitam todo o processo de compra e que permitem aos clientes ganharem mais tempo para fazer outras coisas, o mote é: "Mais tempo, para fazer mais".


Atualmente, o Continente Online possibilita entregas no próprio dia, recolha de encomendas em mais de 150 lojas e uma cobertura de cerca de 80% da população com totalidade da gama Continente.

A plataforma de e-commerce da marca Continente, que pode ser utilizada em qualquer dispositivo – site, telemóvel ou tablet – conta agora uma navegação facilitada pelo novo sistema de pesquisa e recomendações personalizadas à medida de cada cliente, com base no histórico de compras online e offline (registadas em cartão Continente). No check out, também a experiência do consumidor recebeu um upgrade, oferecendo a possiblidade de gestão de substituições produto a produto e sugerindo alternativas aos artigos indisponíveis, tornando o processo de construção do carrinho de compras mais célere em qualquer dispositivo.

Em 2020, o Continente.pt registou um crescimento de 75%, com muitos clientes a experimentar a plataforma pela primeira vez. “No período do primeiro confinamento verificou-se um aumento muito expressivo de novos Clientes a recorrerem ao nosso serviço, a par com um reforço das compras daqueles que habitualmente já o faziam. Tivemos a oportunidade de contactar com um número muito superior de Clientes e temos atualmente níveis de retenção e repetição históricos”, explica Pedro Santos, Diretor de E-commerce da Sonae MC.

“Desde 2001, - há 20 anos - o momento do lançamento do Continente Online, que o negócio online é uma aposta da Sonae MC. Acreditamos desde há muito tempo neste canal e como tal temos investido, e continuaremos a fazê-lo, para desenvolvimento e modernização da nossa proposta de valor digital, o que inclui uma integração consistente com as propostas físicas. Esta evolução representará uma camada adicional de conveniência em cima do nosso serviço base. Com a nova loja online teremos um natural período de adaptação por parte dos clientes, em que contaremos com o seu feedback para continuarmos a construir juntos o futuro do Continente Online” refere Pedro Santos.

O Continente Online tem uma gama alargada de produtos, integração com o Cartão Continente, entregas no próprio dia, 7 dias por semana, das 8h às 23h, e Click&Go em mais de 150 lojas para levantar as encomendas ou o EntregaZero que permite encomendas sem custos adicionais de entrega. O compromisso do Continente passa por proporcionar experiências que criem mais valor para os clientes e os ajudem no seu dia-a-dia, através de uma prestação de serviços de excelência, que é transversal aos canais físicos e digitais.

O Continente é reconhecido como uma marca forte nos territórios da modernidade, dinamismo e inovação, com um percurso sólido na digitalização e bem alinhado com as tendências. Desde 2001, momento do lançamento do Continente Online, que o negócio online é uma aposta da Sonae MC, celebrando agora 20 anos na posição de líder do retalho alimentar online em Portugal, integrado com as lojas físicas da marca.

Lidl Plus - aplicação móvel

Criada recentemente, “Lidl Plus” – nova aplicação móvel surge com o intuito de “oferecer benefícios exclusivos aos clientes que aceitarem andar com a marca no bolso (ou na mala)".

Esta é, mais uma app de fidelização que oferece cupões e descontos para que o cliente possa pupar dependendo da sua utilização e artigos que adquire. Conta ainda com promoções semanais desde fruta, carne, peixe a artigos bio e vegan.

Através da app, podemos ainda encontrar informações sobre os produtos, consultar os folhetos, talões digitais, horários de funcionamento e localização das lojas.


Assim como a marca diz a aplicação “reúne assim um conjunto de benefícios e vantagens em formato 100% digital, mais amiga do ambiente, no smartphone, de uma forma simples, prática e rápida.

Como incentivo à utilização desta, a cadeia publicita nos meios digitais e também nas lojas físicas um concurso em que ao utilizar a app têm a oportunidade de ganhar 15 mil euros por dia, em cartão pré-pago.

Pela publicidade feita, ou simplesmente pelo facto de ser uma nova app com vantagens para o consumidor, esta já conta com mais de 289 mil downloads e 247 mil registos (maioritariamente público feminino).

Neste mesmo contexto, uma das apps de fidelização mais falada era a do Continente. Será que esta veio para “fazer frente” ao grupo e tornar-se ainda mais próximo do cliente?

Numa fase em que temos presente a constante digitalização e evolução a nível tecnológico, será que o facto de não haver um cartão físico vai deixar o sentimento de exclusão naqueles que não se conseguem adaptar a todos estes avanços?

Fonte 1

Fonte 2

Fonte 3

IVAucher


Como forma de promover os setores mais afetados pela pandemia (cultura, restauração e alojamento) no decorrer deste último ano, o governo decidiu avançar com a ideia do “IVAucher” e, a partir da passada terça-feira, 1 de junho, passou a ser possível os contribuintes portugueses poderem acumular o IVA em determinadas compras para descontar mais tarde.

Ora, o IVAucher consiste numa medida de caracter temporário que procura incentivar ao consumo nos setores mencionados e que permite aos consumidores acumular o valor do IVA de qualquer despesa nestes setores. No entanto, nunca se pode pagar uma conta completa com o valor acumulado, uma vez que o desconto máximo é de 50% do valor. (Exemplo: se tiver no saldo 30 euros e for comprar um livro de 10 euros a uma livraria aderente do IVAucher, o desconto será no máximo de 5 euros. Os restantes 25 euros terá de descontar noutras compras seguintes. O desconto não é automático pelo que poderá escolher exatamente onde o quer gastar)

Este, tem como período de acumulação de valor entre 1 de junho e 31 de agosto e o desconto desse valor pode ser feito entre 1 de outubro e 31 de dezembro.

Para aderirem a este programa podem fazê-lo de forma presencial em pontos de venda da Pagaqui, online - a partir do website www.ivaucher.pt , ou da aplicação e-fatura. Feito isto, devem associar o NIF a um (ou mais que um) destes métodos de pagamento: cartão de crédito, débito ou cartão de refeição

Portanto, temos aqui um programa que se faz chegar a um conjunto alargado de pessoas, uma vez que para chegar até ele tanto se pode fazer de forma digital, como presencialmente.

Com isto, coloco-vos algumas questões:

Já conheciam este novo programa? Tencionam aderir? Acham que vai ser um programa bem-sucedido e que vai conseguir atingir o objetivo para o qual foi idealizado?

Fonte

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Hoje, o Continente acordou com um novo website.


O "Novo Continente Online" tem por base a possibilidade de disponibilizar aos consumidores mais tempo para viverem a vida ao seu ritmo, desfrutando do que mais importa.

Assim, o "Novo Continente Online" permite que sejam feitas compras em qualquer dispositivo e em qualquer lugar, simplificando todo o processo. O novo website apresenta algumas funcionalidades novas e simplifica outras, entre as quais:
  • Dispõe de novos filtros de pesquisa, por forma a que o consumidor tenha maior facilidade em encontrar o que procura;
  • Os produtos são apresentados de forma diferente, dispondo de conteúdo detalhado e de diversas imagens dos mesmos;
  • O novo design adapta-se a todos os dispositivos, garantindo uma melhor experiência de compra, nomeadamente em dispositivos móveis;
  • Existe visibilidade do carrinho de compras a todo o momento e, como tal, é mais fácil modificar o mesmo;
  • São apresentadas alternativas aos produtos que ficam indisponíveis no carrinho, sendo possível aceitar ou não a substituição de forma individualizada (produto a produto);
  • A informação está centralizada numa única área, que contém informação sobre a gestão de encomendas, substituições, cartão Continente, etc..
Através da alteração de muitas destas funcionalidades, o Continente aproxima-se mais da nova geração de consumidores e daquilo que é valorizado por esta. Adicionalmente, transforma a sua plataforma de e-commerce, mostrando que procura manter-se no domínio do retalho alimentar em Portugal, adaptando-se e readaptando-se constantemente às novas tendências.

Não obstante o facto de o "Novo Continente Online" ter sido lançado hoje e corresponder a um avanço significativo na experiência do consumidor quando compra online no Continente, até ao momento, não existe qualquer referência a este facto nas redes sociais da marca.

Estaremos perante um momento em que a marca espera que se gere UGC e, como tal, não efetuou qualquer publicação ou, alternativamente, estaremos perante uma futura comunicação tardia que ocorrerá quando muitos dos consumidores já tiverem conhecido o "Novo Continente Online"? Será uma campanha de marketing construída da melhor forma, tendo em conta o que se conhece da nova geração de consumidores, ou estaremos perante o oposto e irá o Continente comunicar de forma não imediata e quase que tardia com a mesma?

Fonte 1 | Fonte 2


E-commerce da Super Bock Group!

Com a elevada digitalização do mundo, há dois conceitos que são confundidos – e-business e e-commerce. Ambos estão a crescer exponencialmente, sendo que o foco deste post incide no e-commerce. No entanto, irei explicar qual a diferença entre os dois conceitos.

O e-business utiliza as tecnologias de informação e comunicação para apoiar diversas atividades de negócio, como por exemplo efetuar compras de materiais via eletrónica, gerir a cadeia de abastecimento com apoio tecnológico, processar pedidos eletronicamente, apoio ao cliente ou cooperação com parceiros de negócios, troca de dados entre empresas e dentro da própria empresa. Por sua vez, o e-commerce relaciona-se com o processo de compra de bens, serviços ou informação pela internet e através de dispositivos eletrónicos. Assim sendo, podemos considerar que o e-business é um todo (engloba toda a dinâmica eletrónica e informática do negócio), enquanto o e-commerce é parte do todo, mais precisamente a compra de algo.

No entanto, o e-commerce pode ser concretizado de duas formas: site próprio ou através de marketplaces. Colocando numa perspetiva física, seria o mesmo do que abrir uma loja que vendesse somente os próprios produtos ou vende-se os seus produtos em retalhistas cuja venda engloba várias marcas (por exemplo Worten, Fnac, Pluricosmética, SuzyPetros Continente, Pingo Doce,...). Contudo, ambas têm as suas vantagens e desvantagens. 

Vantagem do próprio site:

  •  Maior controlo do processo de venda e pós-venda
  • Flexibilidade nas margens de negócio

Desvantagem do próprio site:

  • Maior investimento de tempo e dinheiro


Vantagem do Marketplace:

  • Menor investimento
  • Maior visibilidade e diversidade de clientes
  • Estrutura online já está definida (construção do site, pagamentos, entregas, devoluções, etc)
  • Menor risco
  • Impacto nas vendas

Desvantagem do Marketplace:

  •  Maior dependência da plataforma de terceiros
  • Maior concorrência no mesmo espaço
  • Associar o produto ao Marketplace e não ao próprio vendedor.


Devido ao fenómeno causado pelo confinamento, as empresas e os consumidores viram-se obrigados a a adaptar-se à nova realidade. Apesar de ser esperado o aumento do e-commerce numa época pré-pandemia, esta veio impulsionar o seu avanço. Contudo, Portugal é um dos poucos países da UE que contém os valores mais baixos relacionados com o e-commerce.

Esta pequena introdução serviu para poder explicar a novidade da Super Bock Group, que comercializa cerveja, cidra e águas gaseificadas. Durante anos o foco incidia na venda a retalhistas na área hoteleira, restauração e comércio (grandes e pequenas superfícies), através de comerciais da empresa. No entanto, os produtos podiam ser adquiridos, também, tanto em espaços físicos, como online através de sites como Continente, Pingo Doce, Auchan, entre outros. Porém, o grupo Super Bock não tinha qualquer controlo de como o produto chegava ao consumidor final e qual o seu feedback

Recentemente, a Super Bock Group criou o seu próprio site de e-commerce (Super Bock Store) que disponibiliza a venda dos produtos referidos anteriormente e de merchandising (copos e t-shirt), com portes grátis, ao domicílio (em 17 regiões), numa compra superior a 40€ . No próprio site, há a possibilidade de comprar diversos tipos de cerveja num só pack (exemplo "Pack Experiência 9 cervejas" que são todas diferentes), com a intenção de fazer o cliente experimentar diversos produtos. 

A meu ver, foi uma jogada brilhante, uma vez que a própria empresa acaba por ter uma relação mais direta com o consumidor final, sendo que a pandemia acabou por fomentar este relacionamento. Contudo, o facto de vivermos numa nova realidade, em que a liberdade é restrita e o medo de transmissão do vírus ainda reside nas pessoas, estas tentam ficar o mais resguardadas através de convívios menores, com experiências diferentes. 

A Super Bock Store proporciona uma experiência diferente: acederem aos produtos que mais gostam e usufrui-los na comodidade de sua casa. Para as pessoas que gostam de conviver no seio do seu lar, podem agora fazê-lo ao comprar os produtos diretamente à empresa distribuidora de bebidas e, para além disso, apresentar aos seus convidados o produto com toda a elegância que merece, digno de um estabelecimento hoteleiro/restauração, através dos copos que podem adquirir no site, tornado toda esta experiência única e pensada no consumidor. 

No entanto, a experiência não passa só em comprar cerveja para o convívio, mas também para o próprio consumidor final experimentar diversas qualidades de produto, uma vez que existem alguns packs com um mix de cervejas.

O baixo número de regiões com entrega ao domicílio, deve-se (possivelmente) a um período experimental de mercado, de forma a compreenderem a adesão do consumidor final, assim como de retalhistas. Se a resposta for positiva, na minha opinião, o número de regiões poderá aumentar gradualmente. 


Posto isto, gostaria de saber qual a vossa opinião acerca do site de e-commerce da Super Bock Group! Acham que a venda de bebidas, copos e merchandising vale a pena? Será que a Super Bock Group está a incentivar a um convívio caseiro, seguro e consciente ao invés de um convívio num espaço público, para tentar minimizar o impacto da pandemia?


Fonte 1 , Fonte 2  ,  Fonte 3 ,  Fonte 4 , Fonte 5 ,  Fonte 6 ,  Fonte 7