Desculpem voltar a incomodá-los com o marketing viral, ..., mas quando a minha filha de treze anos recebeu um e-mail contra o chocolate Kit Kat da Nestlé, pareceu-me fantástico.
Uma verdadeira campanha de marketing viral, mesmo aqui ao pé de nós e ainda por cima com a Associação à Greenpeace.
Lembrem-se disto quando comerem um chocolate da Nestlé...
Para seguirem a campanha ao pormenor, consultem o link abaixo indicado, ok? ;)
Aqui encontram tudo sobre a campanha "Kit Kat" ou será "Kit Killer" :p
O que tem em comum a cadeia de hotéis Tivoli, EDP ou Carris? São todas marcas portuguesas que têm vindo a trabalhar a fundo o marketing experiencial, os cinco sentidos. Lourenço Lucena, executive head partner da Blug, é responsável pela criação do perfume que hoje se sente nas lojas EDP ou nos autocarros da Carris, acredita que «uma marca que consiga demarcar o seu território utilizando, além da visão, os restantes sentidos terá um potencial muito forte e muito mais distintivo».
Entrevista a Lourenço Lucena, executive head partner da Blug Hoje fala-se muito na criação de experiências de marca que levem os consumidores a querer comprar e a querer repetir a acção.Como avalia este trabalho feito pelas marcas?
A primeira marca em Portugal que assumidamente quis ter um território para além do território visual foi a Yorn. Apesar de não ter trabalhado todos os sentidos, houve um projecto muito consistente ao nível auditivo que a marca tornou bastante consistente. A partir daí surgiram outros projectos em Portugal. Acredito que uma marca que consiga demarcar o seu território utilizando, além da visão, os restantes sentidos terá um potencial muito forte e muito mais distintivo, porque vai criar um registo de memória e uma relação com os seus públicos, sejam eles internos ou externos.
Um caso típico é o toque da Nokia que praticamente toda a gente identifica! Foi feito um estudo na Grã-Bretanha e 71% dos inquiridos associaram o toque da Nokia à marca, o que é um dado extraordinário de associação à marca finlandesa. O toque da Nokia toca mais de 82 milhões de vezes por dia em todo o mundo, o que é algo muito significativo. Outra característica é ser uma marca user-friendly, que tem um sistema de navegação muito intuitivo, e não o é por acaso. A marca decidiu que um dos campos de expressão ou de afirmação seria a sua relação física e táctil com o consumidor.
Outro exemplo é a Microsoft, que quando criou o primeiro sistema operativo convidou Brian Eno, um mago da música que não utiliza oralidade para desenvolver o gingle de abertura do programa.
Tal como o vinho, que fomenta nos seus apreciadores experiências únicas através da magia dos seus aromas e sabores, também as marcas procuram envolver os seus públicos com acções multissensoriais.
Concordam com Lourenço Lucena quando este afirma que a utilização do marketing experiencial tem um potencial muito forte e distintivo, de modo a “criar um registo de memória e uma relação com os seus públicos”? Conhecem mais algum exemplo de adopção do marketing experiencial por marcas?
As redes sociais são um fenómeno que tem assumido um crescimento galopante. Mesmo instituições de cariz formal, com alguma história e tradição se estão a render a esta nova ferramenta de trabalho. Pasmem-se todos os que pensam que as universidades são instituições fechadas entre muros, retrógradas, antiquadas, obsoletas, etc., etc... Sim, a tradição já não é o que era, pois a "nossa" querida Universidade do Porto - que irá festejar o seu centésimo aniversário em 2011 - está no Facebook. Para os incrédulos, queiram aceder ao link http://www.facebook.com/pages/Porto-Portugal/Universidade-do-Porto/51541308379
Consultem e tornem-se amigos... Podemos inclusivamente formar uma tribo :)
Ao longo das aulas temos vindo a falar da Web 2.0 e na importância que esta actualmente assume na vida dos/as internautas.
Mas a Web 3.0 já está aí!!
A Web 3.0 ou web semântica serve-se de software que vai "aprendendo" com o conteúdo que apanha na Internet, que analisa a popularidade desse conteúdo e chega a conclusões. A Web 3.0 será capaz de refinar os termos da pesquisa sozinha. Aproximamo-nos aqui de uma "inteligência artificial".
Um exemplo prático:
Quero ir jantar fora. Com a Web 2.0, faço uma pesquisa na qual consigo ver uma lista de restaurantes. Todavia, essa lista não me indica quais estarão abertos nesse dia ou se essa comida me agradará. A Web 3.0 facilitará esta tarefa, já me dirá exactamente onde é que posso ir comer, sabendo de antemão qual a minha localização geográfica, qual a hora que me é mais conveniente e quais as minhas preferências gastronómicas.
A Web 3.0 dá ao/à utilizador/a aquilo que este/a realmente pretende, já que os motores de busca não se limitarão a apresentar os dados dispersos que recolhe da Internet, mas sim analisar essa informação e apresentar respostas concretas.
Muito recentemente, e com a curiosidade de encontrar a frase já várias vezes ouvida na nossa aula de Web Mkt, iniciei a procura na net pela celebre frase de Steve Jobs de que o consumidor trabalhava cada vez mais para as marcas. Mais uma vez aconteceu o que na Internet é tão frequente: acabei por me perder em mil e uma notícias super interessantes sobre a Apple e o Steve Jobs que nem procurei mais pela frase…descobri uma melhor no artigo “O CEO completo” da revista Exame (23.01.2009):
“Steve Jobs pensa como consumidor, tem imaginação e curiosidade de sobra sobre tecnologia e habilidade de reunir pessoas inteligentes para executar seus projectos. Esse é o segredo da Apple.”
Simples, pensar como o consumidor, marketing básico… mas com a internet este conceito ainda ganhou mais força! O consumidor de repente pensa como o produtor e contribui para as criações deste… ou então substitui-as. Steve Jobs aparece-nos quase como um miúdo curioso, que antes de lançar um novo produto para o mercado explora-o e sonha com as suas potencialidades para daqui há 5 anos. Como dizem no mesmo artigo: um visionário. Mas com a internet muitos dos consumidores começam a ter a mesma relação de explorador com os novos produtos. Experimentam, comentam, sugerem melhorias, dão ideias para novos produtos a desenvolver… uma grande ajuda aos departamentos de I&D das empresas. Um exército de visionários! O consumidor tem agora o poder de participar na criação dos itens que deseja e as empresas que não aproveitam as informações que os consumidores estão desejosos de partilhar enfrentam-se com um problema: arriscam-se a não responder às opiniões dos consumidores e a aborrece-los com produtos que lhes são impostos em vez de construídos com e para eles!
Solução: Permitir ao consumidor de dar a sua voz, estruturar a informação, criar um “hub” onde toda a informação é centralizada e integrá-la no planeamento do produto. Claro está que o novo consumidor também tem uma voz muito mais activa nas outras decisões de marketing, nomeadamente no preço, na comunicação e na distribuição. Um marketing mix completamente a medida do consumidor.
O foco cada vez maior das empresas nos consumidores é um resultado desta nova disponibilidade de informação. As empresas já não precisam de “adivinhar” o que os consumidores vão querer, eles publicam essa informação, desejosos de ver os seus projectos e as suas ideias concretizadas.
Nesta fase de desenvolvimento da internet muitas das empresas já se aperceberam do novo poder do consumidor e da necessidade de o deixar participar nas decisões estratégicas da empresa. Este processo será certamente aprofundado com o avançar do tempo e com a naturalidade com a qual cada vez mais consumidores irão encarar a internet como plataforma de participação activa. O resultado não será somente uma participação na disponibilização de ideias e contributos teóricos, mas cada vez mais os próprios consumidores se transformarão em produtores e oferecerão os serviços que as empresas existentes falharam em oferecer.
Ou seja o consumidor será cada vez mais também um fabricante e concorrente.
Uma história que revela esta nova atitude proactiva do consumidor é sobre o site Taobao na China:
Segundo um artigo no PC World Business Center jovens chineses conseguem fortunas com o e-commerce. Já imaginaram vender o que vos vier a mão? Faz lembrar o Ebay? Pois é…mas em escala chinesa a coisa chama-se Taobao e serve a milhões de estudantes chineses para venderem o que as fabricas perto do campus nem precisam. O melhor é que a coisa rende!
Quando lemos artigos como este só fico na dúvida do que estou a espera… da grande ideia? Porquê não aproveitar o nosso espírito empreendedor e as oportunidades que o espaço virtual nos oferece? Finalmente comprar e vender sem fronteiras…
Parece futurista, mas felizmente já não o é… a internet dá-nos acesso à uma base de informação finita, mas cujas fronteiras ultrapassam qualquer limitação à qual tenhamos sido sujeitos até hoje. A globalização nunca teria a mesma expressão sem esta ferramenta… E nós somos os consumidores! Iniciar um novo negócio parece tão mais fácil com a existência da net que as empresas têm cada vez mais concorrência por parte de pequenos participantes (“ex-consumidores”) que decidiram rentabilizar as ideias que antes disponibilizavam “for Free” às empresas.
Serão os próprios consumidores os primeiros exploradores das potencialidades deste mercado? O consumidor transforma-se em produtor, criador, comerciante… O Taobao parece demonstrar que sim.
De facto, se as coisas forem divertidas é mais fácil levar os consumidores a consumir. O consumidor requer atenção e motivação, por isso tudo aquilo que é novo e diferente atraí-o.
Existe um site para comprar t-shirts super originais que não podem deixar de visitar... Para além de se poder comprar desde casa as t-shirts, o CÃO AZUL aceita sugestões para novas produções, tem um blogue, tem o SMSt-shirts entre muitas outras funcionalidades. Deixo aqui alguns exemplos...
Conforme a professora mostrou numa das aulas, deixo aqui ficar o que de novo existe em relação a este tema de Marketing Viral.
Divirtam-se a ver depoimentos de pessoas em relação a Homem lixa, vejam o quão se pode fazer em relação a uma causa. Já foram criados passatempos, foram colocados vídeos de várias espécies, as pessoas podem votar nos mesmos e fazer comentários...
A T- Mobile, uma das principais operadoras de telemóveis da Europa, no final do mês de Abril de 2009, através de SMSs, Twitter, Facebook e deste vídeo, fez um convite às pessoas para estarem em Trafalgar Square (Londres), no dia 30/4/2009, às 18:00.
O resultado foi este:
13.500 pessoas foram a praça, um dos pontos turísticos de Londres. Ao chegarem as pessoas recebiam um microfone sem fio e de repente a música “Hey Jude”, dos Beatles, começou a tocar nos altifalantes e sua letra a passar em um grande ecrâ. Surgiu então um enorme karaoke de 13.500 vozes. Conforme as pessoas iam aparecendo no ecrã, os seus microfones ganhavam destaque e suas vozes ecoavam para todos os presentes.
Foi publicado na revista Brasileira Exame, em Fevereiro de 2009, uma reportagem sobre as empresas que criam suas próprias redes sociais, “Um orkut para chamar de seu”. Para os que não sabem, Orkut é a rede social mais utilizada no Brasil, só agora que o Facebook começa a ganhar forças por lá, o Orkut ainda é o preferido.
Neste artigo o autor cita casos em que as empresas criaram suas próprias redes sociais, entre os casos está o da marca da cerveja Skol, maior do segmento no mercado brasileiro. Esta marca criou um portal, vinculado com uma rede social, para o maior evento de música electrónica do Brasil, o Skol Beats. As pessoas que se cadastravam no site da Skol puderam participar na criação do evento, desde escolher as atracções, a decoração e até a instituição social que seria beneficiada com a reciclagem do lixo produzido no evento. A AmBev, dona da marca Skol, calcula que 300 mil pessoas visitem o endereço mensalmente, transformando-se no maior portal de música eletrônica do Brasil.
O artigo também cita a companhia aérea franco-holandesa Air France KLM, que possui uma rede com 50 mil pessoas cadastradas, que tem uma ideia simples e a ao mesmo tempo inovadora. Nesta rede os passageiros podem trocar informações sobre destinos de viagem e até combinarem simples questões, como dividir a conta do táxi na chegada do aeroporto.
Para além destes exemplos, ele fala da criação da rede social voltada para o modelo Mini, da montadora BMW, que através de pesquisas constataram que o boca-a-boca era o principal responsável pelas vendas da marca, esse caso já foi apresentado nas aulas de web-marketing.
Também é mencionado, entre outros, o caso da Procter & Gamble, dona de marca de pensos higiénicos, que criou uma rede social voltada para meninas de 12 a 15 anos. A ideia desta rede era tentar ajudar a esclarecer qualquer tipo de dúvida das adolescentes, das amorosas às existenciais, em 45 países do mundo. Apesar do calculo de investimento anual desta rede ser de 3 milhões de doláres por ano, se pelo menos 0,3% do 1,8 milhão de adolescentes que visitam o site com regularidade tornarem-se consumidores da marca, o investimento já terá valido a pena.
O artigo cita o livro Groundswell -Winning in a World Transformed by Social Tecnologies , que apresenta casos de estudo e fala de como vencer num mundo transformado por tecnologias sociais. Segundo o co-autor deste livro, em entrevista para a revista Exame, "Uma rede social pode ser ideal para uma companhia, mas outras podem ter melhores resultados com um blog ou com um simples vídeo no YouTube", é preciso conhecer o perfil do cliente e só então definir um objectivo e decidir a melhor tecnologia para colocá-lo em prática.
Para a ler em íntegra, segue o link da reportagem:
Quando se fala em devassa da nossa vida privada, surge logo como coisa boa, a segurança. Para que se saiba: os países mais seguros foram (e são) aqueles que estiveram sob regimes de ferozes ditaduras. Escuso de nomear. E a internet parece preencher esta capacidade do ser humano, quando se posiciona num estado de conforto (as necessidades básicas estão preenchidas), pede logo a segurança (a liberdade é um coisa básica, está preenchida, pois então dela não precisamos). Com este instrumento, não nos preocupamos por ser vigiados, desde que saibamos que o criminoso está a ser vigiado. É uma troca que tem um preço que as sociedades modernas parecem dispostas a pagar - apesar de, no passado, numa sociedade que apresentava moldes idênticos a esta do início do século XX, esse preço ter sido cobrado e de que forma. Desta forma damos um pouco de liberdade por um pedaço de segurança. A dificuldade está em encontrar esse equilíbrio. A internet dá-nos a falsa ideia de tudo estar devidamente sopesado. A quantidade de informação que ali está disponível, dá-nos a sensação que poderemos saber tudo o que é preciso para que o valor do nosso bem – estar esteja globalmente equilibrado. Assim: da segurança, ficamos satisfeitos ao saber que um (saliento o um) criminoso foi detido; da nossa liberdade não nos importamos que a Google nos siga através do nosso telemóvel, ou que o facebook nos exponha as conversas. Enfim, uma troca. E estamos dispostos a fazê-la? Assim? E achamos que somos poderosos? É natural, e qualquer político sabe-o, que a chegada ao poder exige pagamentos, muitas das vezes penosos, mas que é que isso significa se tal esforço, tal compromisso e dor nos pode proporcionar poder? E por uma conversa amena com um(a) desconhecido(a) através do teclado, também estamos dispostos a penas idênticas? A construção da aldeia pode ser uma coisa boa, quando vista do lá de cá, da cidade. Não conheço ninguém que de lá não tenha fugido, a menos que se isole como numa cidade (é engraçado ver aqueles numerosos nórdicos, tipicamente alemães da geração de finais sessenta, que se refugiam e escondem nas aldeias abandonadas de Portugal…). A internet prende-nos, por ter e por não ter cão. Por vezes penso que deveria ter alguma vergonha por não frequentar o facebook, o twiter, o linkedin... estranho, pois provoca um sentimento de perda, como se estivesse algo ali de importante e que me está a passar despercebido. Às vezes penso assim. Outras, que não me apetece estar com as pessoas desta forma, através de um fio. Faltam sentidos a esta coisa, sentidos e sentidos de sensações físicas, falta o cheiro e o paladar, falta o tacto, ao som falta coerência e à visão falta dimensão. E isto, sem dúvida, que nos torna incompletos. Nada tenho contra a tecnologia, eu vivo a partir dela e com ela , mas deve completar o ser humano, não diminuí-lo. Devemos ser exigentes. De facto a Internet tornou-nos poderosos, mas o poder para ser bom (positivo, coerente, diversificado, múltiplo, equilibrado, com senso e suporte), tem que ter sabedoria. Mas não me parece que ela abunde, pois a rapidez de construção mental prolífera, sentimo-nos sapientes não por determos o conhecimento, mas sim, por saber que ele está ali, ao sabor de um clic. Se precisar eu vou lá. E depois, isso porventura significa de que sou capaz de o interpretar? Saberei reconhecer o que é a verdade de uma armadilha? Saberei ler e estudar de forma completa o assunto para o qual tenho que me precaver? Parece-me que não, lamento. Basta ver a televisão e ler os fóruns de discussão generalistas, sejam eles quais forem. A discussão é sempre pela rama, é sempre mais emocional e raramente é construída ou sustentada. De facto, nesta aldeia, somos mais poderosos, mas pouco mais somos, para além da tecnologia, do que a massa de humanos cheios daqueles sentidos básicos que povoavam aquela era, à qual chamamos idade média.
Frontline é uma linha de produtos ectoparasiticidas (acção contra pulgas, carraças e piolhos) para utilização em cães e gatos. É um produto líder de mercado na sua categoria, muito bem reconhecido pelos donos e veterinários.
A marca Frontline aposta sazonalmente (quando as condições meteorológicas são propícias ao aumento da carga parasitária no ambiente, nomeadamente nos meses quentes) na publicidade e comunicação na rádio e nos principais canais de televisão, com spots bastante emocionais onde é realçado o conceito do bem-estar animal mas também da estreita relação entre o dono e o seu animal de estimação. A mensagem tem também um carácter didáctico de forma a reforçar a importância que deve ser atribuída aos animais e aos cuidados que lhes devem ser prestados, uma vez que são (e deverão continuar a ser) uma parte integrante das nossas vidas.
O Frontline disponibiliza um site na internet www.frontline.pt com informações sobre os principais parasitas dos animais, a importância da desparasitação regular, mecanismo e espectro de acção do produto, entre outras. Os donos dos animais podem consultar e obter a informação necessária e permite também contacto com o médico veterinário, gestor de produto no caso de dúvidas sobre a aplicação do produto.
Anexo os vídeos da campanha de 2009 para se “deliciarem”! E.... dediquem-se aos vossos "amigos" de estimação, porque eles sabem retribuir!
Ainda a propósito do Marketing Viral e do poder da REDE ...!!!
Encontrei nas minhas pesquisas um artigo interessante na FastCompany.com.
"How much are you worth toFacebook? de Adam Penenberg em Outubro 2009"
Algumas das empresas ícones da actualidade - Facebook, My Space, You Tube, Twitter - atraem milhões de utilizadores, provocando um fenómeno de expansão viral.
Um utilizador trás o outro, um amigo trás outro amigo e quem não está na rede talvez já não exista, construindo uma emaranhado de interacções e relações em cadeia. O truque é associar a estas redes alegres e divertidas, a divulgação de produtos e publicidade por todos os amigos, família e colegas.
O artigo alerta para o facto de que estas redes têm aproveitado para construir enormes comunidades de utilizadores fíeis em tempo recorde. O artigo levanta ainda a ponta do iceberg, pondo a descoberto a questão de que passará por aqui o futuro (presente) da publicidade on-line e de que os utilizadores valerão pelo número de contactos que trarão à rede.
Leiam o artigo, é de facto interessante e demonstrador do poder da Rede....!
Andava eu a tentar encontrar algo interessante para publicar no nosso blog sobre wemarketing, quando fui parar a um 'Portal de Webmarkting' (http://www.portalwebmarketing.com/).
Carlos Pinto Ascensão, é o director do Portal e desde 1999 que reconhece a importância do webmarkting, tendo criado mesmo um negócio de aconselhamento para as empresas, de forma a que estas, possuindo um site eficaz, tirem partido das mais valias dessa 'exposição mundial'.
Deixo-vos a missão do Portal Webmarketing, que demonstra de que forma Carlos Pinto Ascenção, criou a sua nova, actividade... forma de fazer negócio!!!
Missão do Portal de Webmarketing
"Através da publicação de informação focalizada nos benefícios proporcionados ao público interessado, criamos relações duradouras, assentes nos valores da confiança, lealdade e rentabilidade."
Aconselho a visitarem o site, tanto pelo interesse nos conteúdos relacionados com o Webmarkting, como para novas ideias de negócio :) quem sabe...
O uso do slogan da Vodafone foi propositado, porque desta vez vou falar do poder da rede. Todos sabemos que em termos de telecomunicações existem três grandes marcas: a Vodafone, a TMN e a Optimus. Todas elas acabam por ter os mesmos produtos tanto para uso de particulares como para empresas. Mas, actualmente, aquilo que as distingue é a relação que estabelecem com o cliente e o facto de conseguirem manter este fidelizado ano após ano. Que meios usam, portanto, para atingirem estes intentos? Do ponto de vista da empresa de telecomunicações, um novo cliente parece ter sempre muito mais impacto em termos comerciais do que os contratos de renovação e, daí, as marcas deverem oferecer a esse cliente mais benefícios para o convencer a assinar um contrato. Por outro lado, as marcas também têm de saber cativar os clientes já existentes para que estes não desejem mudar de operadora, caso sejam abordados pela concorrência, que, como lhe compete, irá tentar baixar em termos de preço, tanto para contrapor um valor mais apelativo à actual mensalidade que tem contratada, tanto oferecendo mais serviços pelo mesmo preço. Estabelece-se um jogo para ver quem chega primeiro e, daí em diante, saber manter um cliente satisfeito para que nunca se afaste da operadora e continue a pagar a sua mensalidade, acrescentando cada vez mais produtos. Para aumentar o seu montante de negócio, as empresas de telecomunicações tiveram de criar produtos para um segmento jovem que estava a demonstrar ter necessidades diferentes dos habituais clientes. Assim apareceu a Yorn, direccionado para um determinado perfil de cliente: para jovens que frequentam uma faculdade ou escola e querem estar em contacto com os seus amigos. Este tipo de tarifário teve uma tão grande adesão que levou a rede a desenvolver-se. Curioso é que quer a TMN quer a Optimus criaram um tarifário de características semelhantes, o que pretendia proporcionar que os aderentes criassem também uma rede de amigos com o mesmo tarifário. Mas tal não se verificou para as duas operadoras. A explicação está no facto do tag da Optimus ser o único no mercado em que o valor do carregamento fica disponível no saldo do cliente e, portanto, poder ser gasto. Nas outras duas operadoras, TMN e Vodafone, carrega-se com uma determinada importância mas não fica totalmente disponível, o que me faz afirmar que, afinal de contas, se está a pagar pelo usufruto do serviço extreme ou extravaganza e moche. Como conclusão, direi que é a força de uma propaganda que faz com que as pessoas fiquem fidelizadas à marca. A Vodafone tem a vantagem de estar sempre na linha da frente e, por conseguinte, ganhar clientes ou conseguir que estes não mudem de operador. Por outro lado a marca tem investido imenso em propagandas, como as que apresentarei a seguir e tem conseguido patrocinar eventos para que os jovens se identifiquem com certas ideias, como “Power to you”, “Cria a tua própria rede” e “O poder da rede”. Conforme foi abordado esta semana na aula WMCE, a base do sucesso é conseguir que o cliente tenha a sensação de tem efectivamente o controlo do serviço e ver os seus desejos satisfeitos fá-lo ficar contente com a marca e desta forma a fidelização é atingida.
Reforçando o resultado obtido na sondagem do nosso blog em que se conclui que, com a Internet, o consumidor tornou-se mais poderoso mas também menos livre…
Aqui está uma forma de ilustrar o tipo de situações que, num futuro próximo, os consumidores poderão ter que enfrentar e que, nem sempre, serão tão sorridentes para todos eles.
- Telefonista: Pizza Hot, boa noite!
- Cliente: Boa noite. Quero encomendar Pizzas…
- Telefonista: Pode-me dar o seu NIN?
- Cliente: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é o 6102 1993 8456 5463 2107.
- Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paes de Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 21549 4236, certo? O telefone do seu escritório na Liberty Seguros, é o 21 574 52 30 e o seu telemóvelé o 96 266 25 66, correcto?
- Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações?
- Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
- Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma Quatro Queijos e outra Calabresa…
- Telefonista: Talvez não seja boa ideia…
- Cliente: O quê…?
- Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seu seguro de vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
- Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
- Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com Tofu e Rabanetes? O senhor vai adorar!
- Cliente: Como é que sabe que vou adorar?
- Telefonista: O senhor consultou a página ‘Receitas Gulosas com Soja’ da Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27 e permaneceu ligado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão…
- Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar!
- Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os vossos quatro filhos, pode ter a certeza.
- Cliente: Quanto é?
- Telefonista: São 49,99.
- Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
- Telefonista: Lamento, mas o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
- Cliente: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antes que chegue a Pizza.
- Telefonista: Duvido que consiga. A sua Conta de Depósito à Ordem está com o saldo negativo.
- Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?
- Telefonista: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45 minutos. Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso…
- Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
- Telefonista: Peço desculpa, mas reparei aqui que não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga e então, pensei que fosse utilizá-la.
- Cliente: Foooddddddd…….!!!!!!!!!
- Telefonista: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado… Não se esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em público a um Agente da Autoridade.
- Cliente: (Silêncio).
- Telefonista: Mais alguma coisa?
- Cliente: Não. É só isso… Não. Espere… Não se esqueça dos 2 litros de Coca-Cola que constam na promoção.
- Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas diabéticas…
Ora aqui esta um bom exemplo de criatividade Publicitária!
Vendedores do óleo de serpente pode ser uma coisa do passado, mas uma campanha publicitária recente prova que, quando se trata de vendas, uma marca intrigante é mais importante do que um produto real.
Uma agência publicitaria Checa, BigMedia, atende a grandes clientes como Toyota, mas recentemente realizou uma campanha para a empresa Tučňák, Penguin (Leite), que, segundo o Director Jan Vlček da BigMedia, é uma das empresas mais bem sucedidas da história, embora se trate de uma empresa que não existe.
A Campanha de Marketing é composta por 50 painéis junto das rodovias locais, a propaganda de leite custou à "empresa" cerca de 108.000,00€. Após um mês de publicidade a Tučňák está agora a ser negociada com várias empresas de leite Checas, que estão disputam a respectiva compra da marca, com um preço aproximado de 200.000,00€.
Criatividade não falta aos Checos!
P.S. Tučňák: é mesmo assim que se escreve. ;)
APOCALIPSE MERCADOLÓGICO
Amigos, peço desculpas, mas gostaria de escrever em Português do Brasil, pois assim fico mais à vontade e creio poder apresentar algo que de alguma forma possa se tornar interessante. Trata-se de uma análise prática da teoria das cinco forças competitivas fundamentais de Michael Porter, descrita no livro “Competitive Strategy: Techniques for analysing Industries and Competitors” , editora free press, 1998 que identifica as cinco forças que atuam no mercado.
A primeira força competitiva de Porter nos fala da rivalidade entre os concorrentes. Neste caso, podemos recordar os diferentes players do mercado de câmeras digitais e o sucesso de seus produtos principalmente nos anos 90. Lembro-me de que a competição era tão acirrada que foi capaz de encurtar em muito o tempo do ciclo de vida do produto, levando a quase instantâneas atualizações e upgrades entre os concorrentes a cada lançamento de um novo modelo.
Antes disso, quem lembra da famosa Polaróide com revelação instantânea de fotos? Chegaram a ser os líderes de vendas até meados dos anos 90, foi a Apple de seu tempo. Mas também foi uma das primeiras a serem soterradas pela era digital, juntamente com a Kodak que dominou o mercado mundial de filmes fotográficos.
Com os novos tempos vieram as câmeras digitais. A primeira câmera digital que foi introduzida no mercado foi a Mavica da Sony em 1981 e ainda era uma amostra grátis do que ainda viria pela frente. Depois veio a câmera Apple Quicktake 100 que apareceu em 1984, já em 1986 a Canon RC-701. Depois a Fuji DS-P1 em 1988 e finalmente também resurgindo das cinzas o modelo DC40 da Kodak em 1995. Lembrando que os primeiros modelos com sensor mega pixel só foram lançados a partir de 1986 e continham extraordinários 1.4 MP.
Ocorre que para consolo da Polaróide, a intensa competição não levou a sério a terceira força competitiva de Porter, a “Ameaça de produtos e serviços substitutos”, pois com o advento das telecomunicações, as novas necessidades dos clientes como a convergência tecnológica, onde podemos ter acesso a diversos equipamentos em uma única infra estrutura tecnológica não foram capazes de curar a “Miopia de Marketing” e mudar o foco da competição exarcebada do mercado de máquinas fotográficas que levaram os players do mercado a se unirem a cavar a própria cova e deixar o mercado livre para a atuação de empresas como Motorolla, Nokia e Sanyo que em 2002 lançou o SCP-5300 PCS, o primeiro tele móvel com câmera disponível no mercado norte-americano. Em sua maior resolução, ele capturava imagens em VGA (640 por 480 pixels). Hoje já se pode encontrar telemóveis com processadores de tv digital
Assim, através da boa democracia mercadológica o livre mercado é capaz por si mesmo, de fazer o controle natural das “espécies” que nele competem, onde somente as empresas dotadas de competência estratégica serão capazes de evoluir, legando os demais a extinção. É o apocalipse mercadológico que ocorre numa constancia muito mais rápida do que possamos imaginar.
P.S. : A Polaróide foi comprada pelo grupo americano PLR IP Holding e LLC e voltou ao mercado com destaque as mini-impressoras portáteis para câmeras digitais e celulares, além de câmeras digitais e TVs de LCD. ( Revista exame, jan. 2010 )
Milton Fernandes
Bibliografia
Antunes, Luciene. A segunda vida da Polaróide. Revista Exame, São Paulo, v. 961, n. 2, p. 106-107, jan. 2010.
Do tijolo ao IPhone: Acompanhe a evolução dos celulares. IDG NOW, Tecnologia em primeiro lugar, jun. 2007. Disponível em: Acesso em: 07 mar. 2010.
As primeiras câmeras digitais. Polomercantil, mar. 2010. Disponível em: Acesso em: 07 mar. 2010.
Convergência Tecnológica. Wikipédia, a enciclopédia livre, mar. 2010. Disponível em: Acesso em: 06 mar. 2010.
Tal como milhões de pessoas neste planeta, também sou vítima de marketing viral. Considero que há campanhas que "insultam" a nossa inteligência e a nossa racionalidade, transmitindo, subtilmente, mensagens que condicionam o modo de viver e até nos alteram o ego. Mas há outras campanhas inteligentes, que "mexem" com os nossos sentimentos mais profundos e, por momentos, nos fazem entrar num turbilhão de emoções... É o exemplo deste video, que nos faz reflectir. Quem, no final do vídeo, não deixou cair uma lágrima??? Parabéns senhores da Pfizer, conseguiram fazer-nos sentir seres humanos!!!
Como já todos devem ter reparado, as árvores da FEP foram abatidas. No próprio dia do abate recebi um convite do Facebook designado " Pela Plantação de novas árvores na Faculdade de Economia do Porto". http://www.facebook.com/#!/group.php?v=wall&ref=mf&gid=381058004047
No momento em que escrevo este post o grupo já conta com 213 membros. Dêem uma olhadela, é engraçado e no mínimo interessante. Demonstra a união da geração net por uma causa, neste caso ambiental, algo que já abordámos nas aulas. Vejam as fotos e alguns comentários. Já foi copiado inclusivé o comunicado do Conselho Directivo.
Qual é o efeito directo da formação do grupo? Fazer pressão ou apenas criar um debate em que se mostra a indignação perante este facto? Será ainda fazer parte do grupo uma necessidade de "pertencer à comunidade"? O consumidor tem voz activa e quer participar. Mas até que ponto grupos como estes acabam por ter peso ou importância?
Algumas questões :D Até já!
Sofia
PS: O melhor grupo que já vi no Facebook foi algo parecido com "Queremos Mc Drive aberto 24horas por dia" As empresas deveriam estar atentas a estas "exigências" dos consumidores?
Antecipando um pouco as coisas, irei falar um bocadinho da Fidelização. Tendo em conta, como todos sabem, que no semestre passado, o meu grupo e eu abordamos este tema na disciplina de Marketing de Serviços, sinto que há muito a debater neste tópico.
Quero, então porpor-vos uma discussão acerca de dois tipos de fidelidade (descritos por Lehu, 2001) : a fidelidade implícita e a fidelidade procurada.
Muito sucintamente, a fidelidade implícita acontece quando o consumidor não tem outra alternativa (como por exemplo, Microsoft) e a fidelidade procurada acontece quando o consumidor é realmente "seduzido" e se torna fiel.
Eu propunha uma terceira classificação: a fidelidade "preguiçosa", que seriam então os casos em que o consumidor, por ter tanta escolha e sentindo minimamente satisfeito, não se dá ao trabalho de procurar mais. Provavelmente, haveria melhor escolhas mas o consumidor não tem tempo nem paciência para analisar as imensas ofertas existentes.
Que me dizem? Na vossa opinião, este "tipo de fidelidade" existe ou não? Já o sentiram alguma vez?
Durante uma noite de conversas soltas com amigos foi abordado o tema da nova "Geração net". Esta conversa surgiu porque a semana passada, houve uma Conferência na Exponor e um dos oradores abordou este tema distinguindo os "Digital Immigrants" dos "Digital Natives". Achei a distinção engraçada, visto que todos nós sentimos cada vez mais a necessidade de nos actualizarmos constantemente para conseguirmos acompanhar o ritmo frenético do crescimento e evolução da utilização da Internet . Em minha opinião, para já ainda vamos conseguindo acompanhar esta nova geração fazendo um esforço para utilizarmos as potencialidades da web 2.0, ainda usamos a internet para pesquisa de novos preços e opiniões, usando tudo isso a nosso favor. No entanto, nascemos numa geração em que nada disto existia, ou seja, nascemos numa "outra era". Os novos "Digital Natives", ou "Geração net" como os conhecemos, têm uma linguagem muito própria e quase tudo é feito online, ou seja nasceram na era do digital.
A Internet é uma "faca de dois gumes" e esperemos que este uso desmedido da mesma seja feito de forma equilibrada, pois se já não falamos a mesma língua (tentem interpretar um sms enviado por um adolescente) imaginem o que pode estar para vir....
Aqui vai um estudo realizado nos EUA pelo Pew Internet & American Life Project e pelo Project for Excellence in Journalism, acerca de como o público recorre à informação. Principais conclusões: a Internet é a 3ª fonte de informação mais popular, também muito por influência das redes sociais e a grande tendência é de facto customizar e personalizar. We got the power!
Sim, os consumidores têm megafones digitais. E acesso à "customização em massa". Mais poder? As marcas já não detêm o controlo? Talvez. Ou não.
A propósito dos últimos e muito interessantes posts e comentários colocados no blogue, venho propôr a todos uma sondagem sobre o tema, disponível na barra lateral. Podem começar a votar!
A última aula de Web Marketing baseou-se nas novas tendências DIGITAIS do marketing dando principal relevo à internet e suas inúmeras funcionalidades. Como foi destacado a internet é imediata, imaterial, imensa e interactiva permitindo que cada utilizador seja tratado de forma pessoal, ou seja, que o consumidor seja membro activo e participativo.
Com a internet o paradigma de interacção entre empresa e cliente alterou-se, permitindo que toda a gente tenha acesso à produção personalizada (“segmentação one-to-one” e “massificação da personalização”).
Assim, um bom exemplo para provar esta crescente participação do consumidor na produção do produto que pretende comprar é a cada vez mais conhecida marca Threadless.
A Threadless é uma loja de roupa online dirigida por skinnyCorp de Chicago, Illionis desde 2000. Co-founders Jake Nickell and Jacob DeHart começaram a empresa com US $ 1.000 em “seed Money” depois de entrar numa competição de design de t-shirt na internet. Os co-fundadores Jake Nickell e Jacob DeHart começaram a empresa com US $ 1.000 em “seed money” depois de entrar numa competição de design de t-shirt na internet.
São os próprios membros da comunidade Threadless que apresentam os seus designs de t-shirts, sendo depois submetidos a votação pública pela internet. Uma pequena percentagem desses designs são seleccionados (10 por semana) para, seguidamente serem impressos e vendidos através da loja online com stock limitado.Creators of the winning designs receive a prize of cash and store credit. Criadores dos designs vencedores recebem um prémio em dinheiro e crédito da loja (havendo cada vez mais a participação de designers profissionais). Outra curiosidade, é que são os próprios consumidores (que criaram o design da t-shirt) os “manequins” da marca.
Como afirma o vencedor da “Promoção MPH & Threadless”, Rodolfo dos Santos Pinto: “Porque MPH e Threadless não criam moda para ti, e sim, ajudam-te a criar tua própria moda.”
Esta semana, na aula de WMEC, estivemos centrados essencialmente no que é a internet e como a descreveríamos em termos de características. Daí que tivéssemos falado de fazer downloads e uploads, pesquisas e visitas a diversos tipos de sítios.
Por outro lado, aparecem conceitos com que nos temos de familiarizar se queremos estar por dentro da gíria da net. Entre eles temos o P2P, homebanking, clique, website, podcast, entre outros. Acredito que nem todos de nós estivéssemos a par do que se entende por esta montanha de conceitos. Isto leva-me a concluir que a Internet é já uma rede muito complexificada, estando, no entanto, ao nosso alcance através de um pequeno clique, seja ele no nosso local de trabalho, seja em casa ou mesmo através de um telemóvel.
definição de conceitos:
Redes virtuais
O termo é utilizado em diferentes tecnologias que adotam um modelo conceitual Peer-to-Peer (em Portugal, conhecido como par-a-par), tal como o protocolo NNTP (para Usenet News), SMTP (para envio de mensagens eletrônicas - e-mail), e sistemas de troca de mensagens instantâneas (ICQ, MSN). Porém, o termo tornou-se popular com o surgimento de aplicações de compartilhamento de arquivo, em outras palavras, programas que possibilitam a distribuição de arquivos em rede, permitindo o acesso de qualquer usuário dessa rede a este recurso. Outros tipos de recursos podem ser compartilhados em redes Par-a-Par, tal como capacidade de processamento de máquinas, espaço de armazenamento de arquivos, serviços de programas (software, em inglês) - analogamente aos Web Services, entre outros.
fonte: wikipédia visitado em 06-03-2010
homebanking refe-se ao uso dos serviços bancários através da internet ou seja sem ter de se deslocar a uma dependência bancária. pode consultar-se o saldo, fazer transacções e mesmo aplicações financeiras através dos sites dos bancos como por exemplo:
Bem depois de estarmos por dentro dos conceitos passarei a expor o tema principal do meu post: Internet - uma rede global ou não?
Vou começar por dar o meu parecer, assumindo, desde já, que todos nós, quer a nível particular quer em termos profissionais, beneficiamos de existir Internet. No meu dia-a-dia profissional necessito estou constantemente a recorrer a ela, pois tenho de enviar documentos importantes de um departamento para outro. O tempo que se poupa é consideravelmente grande. Já para não falar o que se poupa em termos de papel (nunca esquecer as preocupações ambientais), uma vez que se evitam as fotocópias para entrega aos departamentos x ou y.
É já um facto aceite comummente considerar que a internet facilitou os negócios e as comunicações entre as pessoas. Isto porque se quisermos saber, por exemplo, quanto custa um determinado serviço não temos de nos deslocar ao fornecedor, basta enviar um e-mail e rapidamente se fica por dentro de todos os pormenores e julgo que de uma maneira muito mais eficaz pois está por escrito!
Quanto a contactar com clientes também houve avanços, porque hoje em dia não há nenhuma ou quase nenhuma empresa que não tenha um domínio/sítio para publicitar os seus produtos ou serviços. Isto torna a pesquisa muito mais rápida e eficaz, já que estão disponíveis precários, descrições de serviços, fotografias de produtos, stocks existentes e no caso de se querer encomendar disponibilizam-se um contacto e um meio telefónico para o efectuar.
Claro que não é qualquer pessoa que manuseia devidamente as ferramentas da internet, daí o meu documento se intitular de “Net - um rede global ou não?” A meu ver todas as pessoas quer sejam da minha idade ou mais velhas ou mais novas estão posicionadas para aprender e lucrar com a rede que se instalou denominada de Internet.GERAÇÂO SPEEDY
Não é à primeira tentativa que se consegue encontrar um fornecedor de um determinado produto ou se consegue enviar uma proposta via e-mail ou criar um sítio com toda a informação que se pretende. Mas eu, como aluna do mestrado de “Gestão de Serviços”, tenho aprendido cada vez sobre as ferramentas postas à disposição e sei que daqui para a frente aprenderei mais. Na disciplina de WMEC iremos pôr em prática o uso de novas tecnologias ao dispor de gestores de empresas com o intuito de conseguirmos expor o nosso produto/serviço da melhor maneira e para um maior número de potenciais clientes.
A rede pode ser pequena inicialmente, mas o poder de word-of-mouth, como já foi referido anteriormente por professores e por colegas meus, é extremamente grande e leva a que muitas pessoas se deixem “influenciar” por ideias dos seus colegas e amigos em relação a um fornecedor ou determinado produto. Por isso temos de ter muito cuidado com o que postamos ou publicitamos através da net porque aqui a mensagem é transmitida muito rapidamente e a uma série de pessoas por todo o mundo e não só ao nosso redor.
Quanto à questão da net ser um meio interactivo estou plenamente de acordo e gostaria de dar um exemplo que julgo ser da maior relevância: as redes sociais têm crescido imenso e já contam com muitas pessoas portadoras de variados géneros de interesses e ligadas a diversas áreas que interagem na net.
Quando eu era mais nova, as redes sociais serviam para as pessoas manterem contactos e colocarem umas fotos suas e de amigos e desta forma se entreterem a comentar as fotos uns dos outros. Mas de há uns anos para cá, e principalmente com o facebook e twitter, apareceram redes onde inserem as amizades particulares e profissionais e onde se discutem assuntos sérios e de alcance global, sejam eles ambientais, económicos, culturais, políticos ou outros, com reflexo na formação de uma opinião pública alargada e esclarecida.
Uma vez estava a ver o programa “5 para a meia-noite” na RTP – 2 e os convidados, enquanto estavam a ser entrevistados, estavam a comentar a experiência no facebook e twitter. Aí apercebi-me que a rede social quase que exigia saber como estava a ser a experiência.
Uma coisa que aprendi no primeiro semestre na disciplina “Marketing de Serviços” é que é necessário conhecer os gostos das pessoas para lhes conseguir vender algo. E no caso concreto dos serviços estamos a vender um experiência e uma ideia que as pessoas já anteriormente relataram ter interesse em vivenciar ou então que não poderão vivenciar e fazem-no através de uma pessoa famosa sabendo como esta a viveu. Está aqui uma ideia-chave em marketing: a ideia de criar necessidade e de atingir o ponto de satisfação. Com a internet e os meios disponibilizados por ela existem mais oportunidades de se proporcionar isso, seja com uma foto, um comentário, um vídeo ou mesmo um serviço via web.
Por isso poderei dizer que a Internet tem o poder de nos retirar muito tempo diariamente, porque temos de ver os e-mails e temos de ter tempo para responder a estes. Ao estarmos ligados às redes sociais temos de lhes dedicar tempo e com isto quero dizer que temos de ver o “quintal no Farma Villee ajudar a que todos tenhamos mais animais e mais cultivo” porque se não o fizermos acabamos por ser postos de parte pela rede. Ora isso pode ter repercussões positivas ou negativas em termos sociais ou profissionais.
Pergunto-me se isto não está a tomar contornos desmesurados e um pouco fora de controlo.
Eu não tenho tempo estar na minha empresa, dentro do meu horário de trabalho, a ver os meus e-mails pessoais, nem muito menos consultar as fotos que os meus colegas colocaram nas redes sociais.
Deixo aqui então uma proposta de discussão quanto ao que acham da internet e de se esta vos facilita ou por outro lado controla o vosso dia-a-dia.
Assinado: Sara Piedade
quinta-feira, 4 de março de 2010
A propósito do word-of-mouse e da época digital em que vivemos, envio esta entrevista a Nicholas Carr, recentemente publicada na revista Sábado, para todos reflectirmos.