sexta-feira, 16 de junho de 2017

Be Influence

Um dos meios de publicidade Pull com maior crescimento é o User Generated Content, quer gerado espontaneamente pelos consumidores à espera de protagonismo, quer induzido pela marca. Esta indução pode ser feita através de concursos, iniciativas ou mesmo contratando influencers, associando as marcas a indivíduos com elevada audiência e influência junto de um dado target, ganhando, assim, notoriedade, afinidade e lealdade.

Prova da grande importância deste meio online pull o aparecimento da Be Influence, uma agência de influencers, semelhante a uma agência de modelos, mas que agrega não só modelos, mas também atores, músicos, atletas e até mesmo youtubers. Basicamente todo o tipo de pessoas que possa influenciar a decisão de compra do público alvo.

Citando a própria empresa ". A publicidade tradicional tem cada vez menos alcance, o que se traduz em novos desafios para as marcas. Face a esta nova realidade, é fundamental que o mercado se reposicione junto do seu target.
As figuras públicas têm-se mostrado determinantes, exercendo influência e ditando tendências, seja através da sua presença física, seja aparecendo nos canais de youtube, instagram, facebook ou outra rede social. Atingem o público-alvo de uma forma absolutamente impactante e criativa; mais do que qualquer spot televisivo ou outdoor".

Referências:

domingo, 4 de junho de 2017

O Instagram deixa os adolescentes deprimidos?

De acordo com um estudo realizado pela Royal Society for Public Health (RSPH) e o Young Health Movement (YHM), o Instagram é a pior de todas as principais plataformas de redes sociais no que diz respeito a prejudicar a saúde mental dos jovens. Cerca de 91% dos jovens entre os 16 a 24 anos que utilizam a Internet, acedem às redes sociais. Como tal, é importante determinar os efeitos que estas têm sobre os adolescentes, pois é um momento potencialmente vulnerável para o desenvolvimento emocional.

Como parte do estudo, 1500 os jovens adultos britânicos (entre os 14 e 24 anos), foram convidados a classificar de que forma, é que cada uma das principais redes sociais os impactava em 14 indicadores de saúde mental e bem-estar. O YouTube foi classificado a melhor rede social seguida pelo Twitter, Facebook, Snapchat e Instagram. O estudo revelou ainda, que alguns desses jovens enfrentavam problemas de saúde mental como depressão, solidão, preocupações de imagem corporal e ansiedade ao usar aplicativos sociais. Ao longo do estudo, as redes sociais foram descritas como viciantes, sendo estas, consideradas mais viciantes do que cigarros e álcool.
O CEO da RSPH refere "É interessante ver o ranking da Instagram e Snapchat como as piores plataformas para a saúde mental e o bem-estar, pois ambas são muito focadas na imagem e parecem estar a gerar sentimentos de inadequação e ansiedade nos jovens.”
Contudo, nem tudo são más notícias. O estudo apontou que, efetivamente existem muitos aspetos positivos nas redes sociais. Por exemplo, fornecem o acesso a pessoas que estão enfrentar problemas de saúde iguais ou semelhantes, facilitando a consciencialização e a aprendizagem sobre essas doenças, uma vez, que facilita a comunicação entre ambas. Sete em cada dez adolescentes afirmaram receber ou já ter recebido apoio nas redes sociais quando estavam a passar por um momento difícil, ajudando assim no combate a problemas de saúde mentais.

Recentemente numa entrevista à BBC, em resposta a este estudo, Michelle Napchan (representante do Instagram) afirmou "Pessoas comuns de todo o mundo usam o Instagram para compartilhar sua própria jornada de saúde mental e receber apoio da comunidade. Para aqueles que estão a lutar com problemas de saúde mental, queremos que eles possam receber o suporte no Instagram quando e onde eles precisaram.”


Qual é a vossa opinião sobre este estudo? Concordam que a redes socais causam stress e ansiedade aos adolescentes?

Links:
https://www.forbes.com/sites/amitchowdhry/2017/05/31/instagram-depression/#43039dc67453

sábado, 3 de junho de 2017

Estará o mercado americano a preparar-se para publicidade mais pró-ambiente?

Nos últimos dias, CEO’s, políticos e líderes estrangeiros têm apresentado várias mensagens de total descontentamento com o anúncio do presidente Donald Trump em retirar os Estados Unidos  da América do acordo climático de Paris. Dada a forte resposta dos líderes mundiais, alguns especialistas apontaram que, muito provavelmente, uma nova onde de publicidade pró-ambiente direcionada aos consumidores irá surgir.


O movimento de condenação pekla decisão tomada pela presidência dos Estados Unidos explodiu depois de empresas como a GE, Apple, Tesla, Google e Disney, reagirem, não só, demonstrando-se descontentes, mas também, reforçando a mensagem de que se tratam de empresas "verde".
Uma grande impulsionadora desta reação advém do facto de a sustentabilidade ser uma parte crítica na forma como as empresas líderes fazem negócios. Não se trata de altruísmo, mas sim, de dinheiro. Com 48% da Fortune 500, com pelo menos, um objetivo ligado ao clima e/ou à energia limpa, torna-se bastante óbvio o interesse. Para além disso, muitas empresas reconhecem que sem uma melhor administração dos recursos agrícolas, estas não terão as matérias-primas que precisam para permanecer no negócio (como é caso do sector vestuário com o algodão).
Contudo, talvez, o maior motivo pelas quais as marcas se tornam cada vez mais importantes defensoras ambientais, é a crescente consciencialização dos consumidores para estas causas.
De acordo com um estudo realizado com a U.S. News e o World Report realizada após as eleições, sete em dez pessoas, acreditavam que os EUA devia permanecer no acordo de Paris, e apenas 13% se oponham ao acordo.
O Vice-Presidente da Cone Communications, Aaron Pickering, afirma que “as empresas devem comunicar com os consumidores sobre problemas ambientais” e que as pessoas se preocupam com o meio ambiente. “Os consumidores estão preocupados, e querem as marcas com as quais interagem provem que também se preocupam ".
Aaron Pickering acrescenta que as marcas não podem se dar ao luxo de não tomar uma posição. A opinião pública favorece esmagadoramente quem trabalha para proteger o planeta e o silêncio, neste momento, poderá ser fatal.


E qual é a vossa opinião?
Acreditam que a consciencialização ambiental dos consumidores americanos irá aumentar, não só, a curto prazo, mas também, a longo devido às consequências que a decisão de Donald Trump terá nas suas vidas?

E quanto às empresas? Também são da opinião que irão aumentar as mensagens pró-ambiente? Se sim, acreditam que será algo passageiro ou algo que poderá perdurar, pelo menos, durante o mando de Donald Trump?

Pingo Doce aposta no colecionismo!


Terminou no passado dia 29 de Maio a campanha dos Super animais lançada pelo Pingo Doce em parceria com o Jardim Zoológico. O principal objetivo desta era sensibilizar as crianças para o mundo selvagem e as suas ameaças de uma forma didática e divertida uma vez que o público jovem é especialmente motivado pela excitação induzida pela possibilidade de ganhar prémios, aceder a jogos online, etc.

Como funcionou?
Por cada 10€ em compras, os clientes recebiam quatro cartas para completar a caderneta (esta teria de ser adquirida à parte) que continha informações sobre os respetivos animais e o seu habitat. Parte dos lucros obtidos a partir da aquisição da caderneta revertiam para o Fundo de Conservação do Jardim Zoológico.
Esta ação desenvolveu-se essencialmente via online, através do facebook, youtube e da app para android e IOS (onde é possível digitalizar as cartas, observar os varios animais em 3D e reproduzir os respetivos sons) mas também através do offline (televisão e folhetos).

A marca aderiu assim ao colecionismo e esta estratégia teve tanto sucesso que foi imediatamente replicada por outras cadeias de supermercados. O principal objetivo desde tipo de estratégia é criar lealdade nos consumidores, incitado pelo aumento de frequência de compra assim como garantir e estimular a continuidade de relação com os clientes habituais e a conquista de novos clientes. O sucesso desta estratégia deveu-se principalmente à capacidade de inovação e ao pioneirismo por parte do Pingo Doce. 

A App "Super Animais"
Através da app especialemnte criada para esta campanha, era possível a interação e o envolvimento do consumidor (neste caso das crianças) com a marca de uma forma mais interativa. Esta campanha tinha também um cariz solidário, o que acabava por apelar ao lado mais sentimental e altruísta dos consumidores. 

Estas eram as diversas funcionalidades da aplicação em questão:




Fontes:
  • http://www.briefing.pt/marketing/39668-animais-do-zoo-a-solta-no-pingo-doce.html#ixzz4ix1tFLUE
  • http://imagensdemarca.sapo.pt/entrevistas-e-opiniao/o-pingo-doce-ajustou-posicionamento-so-what/
  • http://marketeer.pt/2017/04/17/animais-a-solta-no-pingo-doce/
  • https://play.google.com/store/apps/details?id=com.seamonster.SuperAnimalsPortugal&hl=pt_PT


Heineken Experience

Hoje venho-vos falar da experiência Heineken que nasceu em Amsterdão e que é paragem quase obrigatória quando se visita a cidade. Esta experiência ocorre na fabrica mais antiga da cervejaria Heineken num prédio construído no século 19.

A empresa quis criar uma experiência interativa a todos os amantes da cerveja, mostrando a história da marca bem como o processo de criar cerveja. O ambiente é moderno, colocam música no espaço e todos os funcionários são espontâneos e simpáticos para criar a melhor experiência possível aos seus consumidores. Uma parte que acho muito bem conseguida é a sala de sensações, onde a pessoa se torna a própria cerveja durante 5 minutos, ou seja, o processo que a cerveja passa as pessoas podem senti-lo. Por exemplo o espaço balança, vibra e a pessoa sente a água a passar na cara e bolhas a representar as bolhas de espuma da cerveja.

Este tipo de iniciativas são essenciais para criar engagement com a marca e quem é amante da marca não irá esquecer este momentos.
 
A cervejaria holandesa desenvolveu uma ação de marketing que tem como objetivo atrair pessoas ao seu museu através de "garrafas tecnológicas", ou seja, criou garrafas com GPS que guiam as pessoas pelo centro de Amesterdão até à fábrica.
Dezenas destas garrafas foram espalhadas nos pontos mais populares da cidade e quando as pessoas paravam para ver, a estrela colocada na carica da garrafa ficava vermelha e guiava as pessoas.

Novamente uma forma divertida e surpreendente de cativar os consumidores.

 

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Será que o Branded Content é memorável?

De acordo com pesquisas da Prezi, a grande maioria dos consumidores lembram-se da informação apresentada em Branded Content (conteúdo de marca) por apenas três dias. Oitenta por cento dos consumidores disseram que se esqueceram da maioria da informação passados três dias, enquanto que, mais da metade disseram que não se conseguiam lembrar de uma única coisa.
O relatório Science of Attention descobriu que a chave para envolver um público millenial é conversar com eles, seja online ou pessoalmente. Sete em dez pessoas do grupo etário entre os 16 a 24 anos, concordam que para convencê-los a comprar de uma determinada marca é preciso que eles sentiam que interagiram e conversaram com a marca.
Embora o investimento em marketing de conteúdo esteja a atingir níveis recorde, grande parte desse conteúdo a falha no que diz respeito a atingir seu objetivo final, visto que, se a marca não consegue criar engagement com os consumidores nem fazê-los lembrar do conteúdo, então, estes também não serão influenciados nas suas perceções ou comportamentos na compra.
Dr. Carmen Simon responsável pela pesquisa, encontrou os três motivos mais comuns pelos quais os consumidores se esquecem do conteúdo: 55% considera o conteúdo irrelevante, 30% dos consumidores não têm motivação para se lembrarem, 30%  referem que simplesmente, não há muito conteúdo para a reter.
A Prezi também descobriu informações específicas sobre o conteúdo da apresentação: 50% das pessoas desligam-se nos primeiros doze minutos de uma apresentação de uma hora, baseada em slides. No entanto, as apresentações de conversas bidirecionais são muito mais efetivas, já que mais 77% sentiram que uma apresentação interativa os ajudaria a se lembrarem de mais informações. Além disso, quase metade dos consumidores (48%), referiram que estariam convencidos a comprar uma marca se sentissem que interagiram e conversaram com a marca.
Spencer Waldron, gerente regional da Prezi Next, disse: "Os Marketers sabem que o conteúdo pode ter uma influência incrivelmente poderosa nas perceções e nas decisões de compra. Mas, para que o conteúdo possa influenciar ou realmente criar essa venda, este precisa de manter a atenção da audiência e ser memorável. Do ponto de vista da apresentação, é preciso uma abordagem conversacional e usar a narrativa".
O Dr. Camen Simon disse: "Esta pesquisa descobriu que 87% das pessoas sentem que os comunicadores que envolvem os consumidores numa conversa os manterão focados e atentos. As conversas podem afetar a memória porque a troca frequente de estímulos impede o cérebro de habituação e oferece novidade. O cérebro goza do zumbido da novidade ".
Examinando os tipos de conteúdo mais memoráveis, a Prezi descobriu que:

· Conteúdo que "diz ao público algo novo" foi o mais memorável, ajudando 27% dos entrevistados a se lembrar de uma marca, seguido de conteúdo que ensina, inspira ou entretém (cada 25%).
· Cerca de metade (49%) dos consumidores dizem que o conteúdo que menciona algo bom que aconteceu ajuda-os a lembrá-lo a longo prazo.
· O vídeo é o melhor formato, escolhido por 37% dos inquiridos como memorável, seguido de artigos escritos (28%) e apresentações presenciais (21%).

Links:
https://www.digitaldoughnut.com/articles/2017/may/branded-content-is-forgotten-by-80-of-consumers
https://www.marketingtechnews.net/news/2017/apr/25/80-consumers-forget-branded-content-after-3-days/
https://www.warc.com/NewsAndOpinion/News/Branded_content_is_mostly_forgotten/38566
https://www.portada-online.com/2017/05/02/brand-marketing-research-80-of-consumers-forget-branded-content-after-three-days/

http://www.bizreport.com/2017/04/is-your-branded-content-memorable.html

Burger King abdica do trono na Bélgica

A rede de fast-food Burger King está prestes a abrir seu primeiro restaurante na Bélgica e, para promover sua estreia, decidiu usar a família real do país numa ação de marketing. O problema é que o restaurante americano não pediu permissão à monarquia belga.


Ao visitar o site promocional do Burger King no país, o utilizador era convidado a participar de uma votação onde devia escolher “quem é o rei”: o Burger King ou o monarca do país, o rei Philippe. As pessoas que escolhessem o rei Philippe eram perguntadas duas vezes, se tinham a certeza, tendo "não" como a única opção.
Embora o Rei Philippe fosse representado por um desenho animado no site, a família real alega que deve aprovar qualquer uso de sua imagem, e um porta-voz da família real disse que o uso para fins comerciais não é aprovado.
Depois de uma conversa entre a marca e família real a marca decidiu terminar com a campanha, que era suposto durar até ao próximo dia 19 de Junho. A marca foi mais além e anunciou os resultados do concurso de popularidade, que foi ganho pelo rei belga com 51% dos votos. O Burger King assumiu a derrota e decidiu retirar “King” do logo da marca, no mercado belga. 

A verdade é que os marketeers sabem que têm que ter bastante cuidado no que diz respeito a ações com possível teor político. Com esta campanha a Burger King provavelmente pensou que, como representou o Rei Philippe através de um desenho animado, criaria um ambiente leve e engraçado, o que acabou por não acontecer. Apesar de a campanha ter criado muito buzz na imprensa e redes sociais e, mais tarde, ter retirado o nome “King” do logo da marca, não é por isso que não deixa de enfrentar o risco de potenciais consumidores se sentirem incomodados ou ofendidos.  

A questão fica no ar: terá ou não a controvérsia valido a pena? Só quem tempo a marca o saberá!

Links:
http://www.meiosepublicidade.pt/2017/05/entrada-da-burger-king-na-belgica-atinge-rei/
http://marketeer.pt/2017/05/30/burger-king-em-maus-lencois-com-a-monarquia-belga/
http://www.marketingdive.com/news/burger-king-abdicates-to-actual-king-of-belgium/444077/

http://marketeer.pt/2017/06/01/burger-king-abdica-do-trono-na-belgica/

Coca-Cola abre loja virtual no Brasil

Depois de muita especulação, a Coca-Cola lançou uma loja virtual, no Brasil. A marca criou um novo canal de vendas, não só, para atender, mas também, para entender os consumidores que adoram comprar pela internet e ter acesso a informação sobre os seus consumidores. 

A loja virtual permite a personalização dos produtos da marca, permitindo ,a customização das garrafas com textos de até 22 caracteres em duas linhas e, em breve, serão lançados outros tipos de personalização. Na loja virtual é possível também visualizar o produto pronto antes de confirmar a compra. Mesmo quem acede ao site pelo telemóvel pode ampliar a garrafa personalizada para ver em detalhe como é que esta vai ficar.


Mas afinal, porque é que alguém compraria Coca-Cola pela internet?

Na loja virtual a marca aposta em diversos sabores, como a Coca-Cola de Cherry e Vanilla, que geralmente não são encontrados com facilidade e quando são, geralmente são mais caros. No site, o valor é um pouco baixo e para alguns dos produtos os portes são grátis, para desta forma, dar aquele “empurrãozinho” no momento da decisão de compra.
Para além disso e tal como anteriormente referido, o site da marca tem uma ferramenta na qual o utilizador pode personalizar as embalagens, contudo, a personalização de garrafas tem limitação diária. A marca revela que as vendas estão a correr bastante bem e que, frequentemente, este produto fica esgotado.
O site está disponível numa versão inicial, com pouca divulgação, e apenas com entregas e para a cidade de São Paulo.

Num mercado que exige cada vez mais inovação e c um produto cada vez mais personalizável, a coca-cola revela, não só, estar atenta aos novos padrões de consumo, como também, percebe que estes representam novas possibilidades de negócio para a marca e que a loja virtual é uma ótima forma de obter informação detalhada sobre os seus consumidores. 

Links:
https://www.datamark.com.br/noticias/2017/4/coca-cola-lanca-e-commerce-com-customizacao-227998/
https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/37133/coca-cola-abre-e-commerce-com-entrega-inicialmente-em-sao-paulo.html

Coca-Cola conquista os jovens romenos

Numa tentativa de conectar-se com os “festivaleiros” romenos a Coca-Cola lança a campanha “The Festival Bottle” que provou ter tanto de eficaz como de “cool”.


Após uma pesquisa de mercado desanimadora, onde a Coca-Cola se apercebeu que os jovens romenos estavam a apresentar um decréscimo no “engagement” com a marca, a Coca-Cola decidiu lançar um novo tipo de promoção que partiu da ideia de que, os jovens podem não estar a consumir tanta coca-cola, mas a vontade de participarem em festivais, essa, não desvaneceu!

A Coca-Cola distribuiu nas suas embalagens, pulseiras colecionáveis que sorteavam bilhetes para festivais de Verão. Os jovens foram encorajados a retirarem essas pulseiras e a fazer scan, através de uma app, ao código nelas presentes para, desta forma, saberem se tinham ganho algum bilhete. O objetivo geral, era chamar a atenção dos millennials e fazer com que estes se envolvessem com a marca Coca-Cola.
Surpreendentemente, a campanha foi além do esperado. A Coca-Cola, inicialmente, tinha antecipado que os jovens romenos ficassem interessados em conseguir acesso aos festivais de música. O que a marca não previu é que, as oito pulseiras de design exclusivo, se tornariam declarações de moda, verdadeiros must-have’s dentro do circuito dos millennials. Os jovens começaram a usar as pulseiras como acessórios trendy nas redes sociais, como Twitter, Google+ e Pinterest. Apesar dos jovens estarem felizes em terem acesso aos festivais, o que realmente adoraram foi o design colorido (tudo nas cores da marca da Coca-Cola) das pulseiras.

Com esta acção a visibilidade da marca aumentou e o engagement cresceu exponencialmente. A agência por detrás da campanha estimou que 75% dos jovens romenos interagiram com a campanha - muito mais do que, inicialmente, previsto – e as vendas subiram 11%.
Esta campanha acaba por reforçar a ideia de que o offline (colocar pulseiras coladas às garrafas) aliado ao online (experiências com a app para sorteio dos bilhetes, bem como, interação com as redes sociais) é cada vez mais uma força para muitas marcas globais.

Vê o vídeo da campanha aqui!

Links:
http://www.adweek.com/creativity/coca-cola-made-detachable-bottle-labels-that-worked-as-wristbands-at-music-festivals/

http://exame.abril.com.br/marketing/coca-cola-transforma-embalagem-em-pulseira-e-conquista-jovens/

quinta-feira, 1 de junho de 2017

“Os séniores são os novos shoppers”


Para muitos, séniores e o mundo tecnológico e digital não combinam. Mas, esse estereótipo pode estar a contribuir para que as empresas percam boas oportunidades de negócio. Reconhecer que é uma questão de mentalidade que está na base de grandes falhas no mercado sénior, pode ser meio caminho andado para revitalizar o retalho e a grande distribuição.

Sabemos que as marcas online têm como target primordial os millennials. Afinal, foi principalmente em redor destes que se contruiu o e-commerce. Todavia, os shoppers séniores constituem um segmento cujo potencial está já a revelar-se e que tende a acentuar-se num futuro muito próximo.

Se olharmos para a realidade demográfica do nosso país, verificamos que Portugal é cada vez mais um país envelhecido. Mas a inversão da pirâmide etária é um facto que pode ser analisado como uma ameaça ou como uma oportunidade.
Há vários indícios de que o mercado sénior está a crescer. Segundo dados da Nielsen Homescan, esta população representa mais de ¼ das vendas de bens de grande consumo. É também interessante notar que, apesar de 65% dos shoppers séniores planearem o que querem comprar, normalmente, acabam por adquirir produtos adicionais. Segundo a 40+lab, atualmente, em Portugal, 1 em cada 3 euros é gasto por uma pessoa com mais de 60 anos.

Mas quem são estes shoppers? Quais são as suas preferências? Que hábitos de consumo têm? Sabe-se que é um consumidor heterógeno, cada vez mais ativo, mais informado e moderno, com maior nível de escolaridade e literacia digital. Um número considerável ouve música, utiliza regularmente as novas tecnologias (blogs, redes sociais…) e os telemóveis como os millennials. Segundo a Direção de Comunicação Externa da Vodafone Portugal, no final de 2016, a taxa de penetração da marca Vodafone ultrapassava os 63,2% no segmento sénior.

Se os séniores estão a evoluir, então, a forma de comunicar com este target também tem de evoluir, mas para isso, primeiro, é preciso conhecê-lo bem. E ir preparando o futuro.

Deixo-vos com esta dica!

Fontes:
https://pt.scribd.com/document/348195060/Negocios-Franchising-N%C2%BA-109
http://marketeer.pt/2016/03/15/mudancas-no-shopper-portugues/

O que é que se bebe aqui?

Boa noite,

Não poderia acabar este semestre sem falar sobre o considerado pai do Marketing em Portugal, José Carranca Redondo, fundador da marca Licor Beirão. Nasceu na Lousã em 1916 e começou a trabalhar em 1929, numa fábrica de papel. Depois de passar por outra empresa local ingressa na pequena fábrica produtora do Licor Beirão e posteriormente torna-se vendedor de máquinas de escrever. Mais tarde, e para não ficar sem emprego, José Carranca Redondo compra uma pequena fabrica, onde anteriormente tinha trabalhado, e começa a árdua tarefa de vender licor numa altura em que não havia sequer dinheiro para a alimentação.
Na década de 50 José Carranca Redondo começa também a dar nas vistas pelo seu talento publicitário. O cartaz mais icónico é o da tabuleta de madeira, com um pássaro pousado e a Serra da Lousã de fundo.


Mais polémico foi o da Majorette americana, que acabou censurado pela escassez de roupa.

José Carranca Redondo faleceu a 15 de Junho de 2005, aos 89 anos. Foi presença diária na fábrica da Quinta do Meiral até ao fim da sua vida, envolvendo-se diretamente em todas as áreas da empresa, da produção ao marketing. Mas, a marca tem demonstrado que a inspiração publicitária do seu fundador não morreu, criando publicações divertidas e sempre atuais. 


À cerca de um mês a marca Licor Beirão criou novo produto de edição limitada é uma homenagem a José Carranca Redondo, que também o publicitam nas redes sociais de forma divertida e inovadora.



terça-feira, 30 de maio de 2017

Trump visita o Vaticano: A internet reage!

O presidente dos EUA, Donald Trump, e a sua família visitaram, na semana passada, o Vaticano. Durante a reunião com o Papa Francisco e Donald Trump, foram tiradas várias fotografias, das quais uma delas se tornou viral.
Na fotografia em questão (abaixo apresentada), o Trump surge a sorrir enquanto que ao seu lado, o papa faz transparecer um ar de desagrado. É certo que Donald Trump não é propriamente a personagem mais acarinhada pela maioria da população mundial, ao contrário do Papa. 


A  internet "não perdoou” e começaram logo a surgir reações nas redes sociais. Os feeds do twitter, instagram e facebook foram imediatamente invadidos por memes.




Foram partilhadas montagens de fotografias onde se evidenciava uma expressão facial bastante diferente por parte do papa aquando da presença de outros líderes políticos. É o caso de Merkel e Barack Obama, por exemplo. Todos os internautas se questionavam acerca da expressão do Papa!


Um dos memes, partilhados nas redes sociais, mais popular foi a analogia que fizeram do filme Família Addams e do Counjouring 2 devido ao vestuário e à expressão apática por parte de Ivanka e Melania Trump.

A fotografia viral não passou despercebida por ninguém, nem mesmo para a marca popular portuguesa Licor Beirão. Como é habitual, a Licor Beirão aproveitou esta mediatização e com recurso ao humor que os caracteriza, fez questão de também criar o seu próprio meme.


A publicação foi bem recebida pelos utilizadores e rapidamente alvo de milhares de likes e partilhas. No entanto, a marca não parou por aqui. A equipa criativa teve a ideia de enviar umas garrafas do licor para o Papa Francisco, com uma mensagem bastante especial:


Na mensagem, a marca envia uma fotografia do encontro e questiona ao papa se o convidado teria bebido todo o Licor Beirão. A marca repete a mesma tática utilizada anteriormente relativamente ao lance de Bruno Alves e Harry Kane que lhe valeu um prémio no mais recente festival do Clube de Criativos de Portugal. 
É importante para as marcas estarem sempre por dentro do acontecimento e jogarem com estes conteúdos humorísticos para tirarem proveito da rede. A Licor Beirão parece saber conjugar bastante bem!

Fontes:

Marvel vs DC


As duas empresas de banda desenhada, Marvel e DC, responsáveis pela criação de ícones da cultura pop como o Batman, o Homem-Aranha e o Super-Homem, têm conseguido elevados patamares de popularidade, embora em diferentes graus, demonstrando diferentes capacidades de adaptar os seus conteúdos e produtos aos seus consumidores, utilizando estratégias de comunicação integrada de marketing.

Durante muito tempo, filmes com base em banda desenhada foram considerados como filmes para um público mais infantil e juvenil, não obtendo grande aclamação por parte da crítica. Os primeiros filmes de super-heróis, datados da década de 40, tinham como público alvo crianças.

Após uma queda do interesse por este género cinematográfico, só se verificou um retomar do interesse em fantasia e ficção científica na década de 70, o que motivou o primeiro filme de super-heróis de grande orçamento, o “Superman” em 1978. Ao longo desta década e até ao final da década de 90, vários filmes de super-heróis foram sendo lançados, mas foram lançados como filmes individuais, sem qualquer relação.

Embora alguns filmes deste período se tenham tornados ícones do cinema, outros foram considerados demasiados juvenis e sem profundidade, como o filme “Batman & Robin”, protagonizado por George Clooney, em 1997

No entanto, durante esta época, os principais e mais bem sucedidos filmes de super-heróis eram baseados em personagens da DC.  Por seu lado, a Marvel encontrava-se em graves dificuldades financeiras, perdendo e devendo dinheiro (a sua maior dívida era à Disney), chegando a despedir um terço dos seus empregados e, em 1996, submeteu um pedido de bancarrota.

Esse pedido de bancarrota ajudou a empresa a livrar-se de diversas dívidas, mas obrigou a empresa a abandonar diversos planos de expansão do negócio que previa (como a criação de restaurantes), assim como a vender, para obter financiamento rápido, os direitos de diversas personagens, como o Spiderman, à Sony, e os X-Men à FOX.

Foi após o processo de bancarrota que a Marvel, e as suas personagens, começaram a dominar este género de cinema. Blade, lançado em 1998 pela Marvel, alcançou algum sucesso, assim como a saga Homens de Negro, em 1997. As suas personagens que agora estavam em mãos de estúdios alheios também conseguiram alcançar sucesso, como a Saga X-men que começou em 2000 e o grande sucesso da primeira saga de Spiderman, em 2002.

Ao mesmo tempo, com o início do novo milénio, a Marvel Comics começou a remodelar o seu negócio de banda desenhada, abandonando, em 2001, a “Comics Code Authority”, a entidade fundada em 1954 por empresas de banda desenhada para se auto-regularem, e criando o seu próprio sistema de rating de banda desenhada, o “Marvel Rating System”. Também criou um reboot das principais personagens, o que lhes permitiu rever e atualizar as suas personagens para as introduzir a uma nova geração. Em 2007 lançou o arquivo digital de mais de 2.500 edições, livres para consulta mediante pagamento mensal e anual.

Enquanto se renovava no setor de banda desenhada, planeava, em simultâneo, mudanças no mercado cinematográfico. Dado que a empresa recebia pouco dinheiro dos direitos de autor que licenciava, a Marvel começou a planear, em 2005, a produção independente de filmes, com distribuição pela Paramount Pictures. Isto levou à criação dos “Marvel Studios”, o primeiro grande estúdio independente em Hollywood desde a DreamWorks.

Na chamada “Phase One” do Universo Cinematográfico da Marvel, foram lançados dois grandes filmes – "Iron Man" e "The Incredible Hulk". No entanto, foi o "Iron Man" que se tornou um sucesso estrondoso para a Marvel, tendo custado 140 milhões e obtido quase 600 milhões em bilheteira., assim como sucesso com a crítica.

Foi no início desta phase que a Marvel também tomou duas decisões arriscadas que vieram a revelar acertadas. A nomeação de Kevin Feige, um aficionado da Marvel, para liderar e produzir o projecto do Universo Cinematográfico da Marvel, e o casting de Robert Downey Junior, com um passado mais conturbado, para o papel de Tony Stark (o que, dada a personalidade da personagem, era algo adequado), em vez de, como inicialmente planeado, escolher um ator desconhecido.

Este filme marcou o início de, literalmente, um universo de sucesso para a Marvel.

Em 2009, a empresa foi adquirida por 4 biliões de dólares pela Disney, o que concedeu à Marvel e aos seus produtos uma nova dimensão e capacidade de tirar partido dos recursos da nova dona.


A DC Comics, por seu lado, atrasou-se gravemente a entrar no mundo cinematográfico. Quando começou a produção do primeiro filme do seu universo, "Man of Steel" (um filme do SuperHomem), em 2013, quando a Marvel, até 2013 e, inclusive, lançou: Iron Man (2008), "The Incredible Hulk" (2008), "Iron Man 2" (2010), "Thor" (2011), "Captain America: The First Avenger" (2011) e o estrondoso sucesso que reúne os principais heróis da Marvel, "The Avengers" (2012) – que custou 220 milhões e rendeu 1.519 milhões. Já em 2013, em concorrência com o filme da DC, a Marvel lançou também o "Iron Man 3" e "Thor: The Dark World".

Ainda no universo da DC, o filme “Man of Steel” foi usado como suporte e possível benchmark para todo o potencial e futuro universo. Se o filme se revelasse bem sucedido, iria sustentar e servir de base à criação do “DC Cinematic Universe”, em rivalidade com “Marvel Cinematic Universe”. Apesar da recepção morna por parte da crítica, em comparação com o sucesso do primeiro Iron Man, o "Man of Steel" veio a revelar-se suficiente para servir de alicerce. Deste modo, o realizador e produtor do filme, Zach Snyder tomou o papel semelhante ao de Kevin Feige na Marvel mas na DC, liderando a produção do universo.

Enquanto a DC cambaleava na criação do seu universo, a Marvel aproveitava e tirava partido para expandir a sua influência na pop culture. Em paralelo com o desenvolvimento cinematográfico, foi trabalhando em parceria com outras produtoras para fornecer conteúdos televisivos e histórias adicionais aos seguidores deste universo.

Em 2013, foi lançada a série "Agents of S.H.I.E.L.D". através da ABC, que mais tarde viria também a produzir "Agent Carter" em 2015. Parceria semelhante viria a ser estabelecida com a Netflix para a criação de "Jessica Jones" e "Daredevil" em 2015, "Luke Cage" em 2016 e "Iron Fist" em 2017, assim como a série "Legion" através da FX.

Na vertente cinematográfica, a Marvel, continuava em grande, obtendo goodwill por parte dos consumidores para perder algum ocasional deslize. Essa goodwill foi sendo acumulada através de filmes como "Iron Man 3" (2013), "Thor: The Dark World" (2013), "Guardians of the Galaxy" (2014) e "Ant-Man" (2015).

Tanto "Ant-Man" como "Guardians of the Galaxy" apresentavam-se como potenciais riscos ou sucessos fracos da Marvel, mas vieram a revelar-se enormes sucessos junto dos seus fãs. A natureza descontraída e cómica de "Ant-Man" compensaram os constrangimentos da sua personagem e "Guardians of the Galaxy", ainda que uma obra de banda desenhada menos conhecida pelos fãs, conseguiu alcançar um sucesso estrondoso, custando cerca de 232 milhões de dólares e obtendo 773 milhões, tendo sido considerado tão irreverente como os próprios fãs da Marvel, assim como divertido, animado, cheio de emoção e esplendor visual.

A continuação do universo da DC, porém, pecou pela demora, e reapareceu com dois filmes em 2016 que se revelaram um fracasso estratégico. "Batman v Superman: Dawn of Justice" e "Suicide Squad".

Batman v Superman foi capaz de bater dois recordes muito positivos: ficou com o recorde de quarta maior receita de fim de semana de abertura a nível mundial, com 422,5 milhões de dólares e o terceiro maior fim de semana de abertura em cinemas IMAX, apenas atrás de "Star Wars: The Force Awakens" e "Jurassic World". No entanto, quebrou um outro recorde: a maior queda em receita de bilheteira do primeiro para o segundo fim semana. Tal queda deveu-se à desilusão sentida pelos fãs, que criticaram o tom sombrio e cinzento do filme, como demonstrada pelas inúmeros críticas negativas e más reviews deixadas por espetadores

"Suicide Squad" começou por se apresentar com bastante potencial. O trailer angariou muito atenção e entusiasmo (comummente chamada “hype”) por parte dos fãs. No entanto, após o lançamento de "Deadpool", com rating R, uma propriedade intelectual da Marvel, posse da FOX, que alcançou imenso sucesso, receios começaram a surgir com o anúncio de filmagens adicionais e reedições de partes do filme de "Suicide Squad". Ainda que o filme não se revelasse exatamente mau, muitos seguidores fiéis da banda desenhada ficaram desagradados com o resultado, assim como espetadores normais, observável pelas negativas reviews que o filme obteve, assim como a nomeação do mesmo para um Razzie, os Óscares dos piores filmes, ainda que a performance da atriz Margot Robbie tenha sido extremamente exaltada.

Por seu lado, no mesmo ano de 2016, e iniciando a “phase three” do “Marvel Cinematic Universe”, a Marvel lançou "Captain America: Civil War" e "Doctor Strange". A nova sequela de Captain America, custando 250 milhões, conseguiu 1.153 milhões de dólares e sendo aclamado pela crítica, para além de introduzir novas personagens – Black Panther e Spiderman (através de um acordo com a Sony).


Neste momento, a Marvel apresenta-se como sendo ainda a produtora dominante, angariando a boa vontade entre os fãs e uma maior notoriedade de marca. Por seu lado, a DC tem mostrado claras dificuldades em acompanhar e em conseguir determinar o universo que pretende criar para o seu público.

Porém, é de destacar que atualmente a DC se encontra com maior goodwill no que toca à banda desenhada propriamente dita, uma vez que a Marvel recentemente desenvolveu novas histórias para personagens icónicas que não obtiveram muito apoio dos fãs, nomeadamente, uma versão jovem e afro-americana do Tony Stark (Iron Man), com alter ego de Iron Heart, e uma versão de Capitão América pertencente à seita sua eterna inimiga Hydra.

O futuro ditará o destino destes dois universos cinematográficos. Este ano, a Marvel já lançou "Guardians of the Galaxy 2", que se apresentou como um novo sucesso, faltando-lhe ainda apresentar o novo filme produzido em parceria com a Sony, "Spiderman Homecoming", para além do seu próprio filme "Thor: Ragnarok".

Por seu lado, a DC vai apresentar o primeiro filme da "Wonder Woman", que está a gerar muito entusiasmo por parte dos fãs, uma vez que será o primeiro filme a solo de uma super heroína, para além de ser o primeiro grande filme de super heróis dirigido por uma mulher, coisas e feitos que a Marvel ainda não alcançou, apesar de apelos de parte dos seus fãs, assim como o primeiro filme da "Justice League", que pretende rivalizar com os "Avengers" da Marvel.

Podemos estar assim perante o nascimento de uma rivalidade ao nível de Coca-Cola vs Pepsi, McDonald's vs Burger King.

Deste modo, queria trazer a discussão este debate sobre qual os filmes que mais impacto terão. Pessoalmente, não me posso dizer fã dos filmes da DC, apenas tendo visto o "Suicide Squad", mas devo admitir que estou curioso, pela primeira vez, e graças ao entusiasmo gerado em torno de "Wonder Woman", por ver um filme da DC. Por outro lado, admito que sigo religiosamente os filmes da Marvel, estando incrível e inacreditavelmente entusiasmado por ver "Spiderman: Homecoming".

Fontes:


segunda-feira, 29 de maio de 2017

Confiança nas Marcas - Apanhados!

Como estamos a chegar à reta final, decidi ressuscitar um vídeo engraçado sobre a confiança que, atualmente, as pessoas depositam nas marcas.
O apresentador Jimmy Kimmel decidiu brincar com os espectadores, em 2016, na altura em que foi divulgado que o novo iPhone 7 iria ser lançado.


A equipa do apresentador abordava as pessoas, dizendo que tinham o iPhone 7 e que poderia ser experimentado por eles. No entanto, o que lhes era mostrado era o seu telemóvel limpo e com outra capa.
Os consumidores abordados confirmavam que a nova versão era mais rápida, com mais qualidade, entre outros, nunca imaginando que se tratava do seu telemóvel.
No final era pedido apenas 49,99 dólares em troca do novo iPhone e as pessoas efetivamente faziam o pagamento. 

Apesar de ser cada vez mais difícil obter a atenção e a confiança dos consumidores, parece que outras marcas, com grande reputação no mercado, não precisam de se preocupar. Os consumidores confiam nelas cegamente!
Afinal as marcas conseguem chamar a atenção dos consumidores e ter a sua confiança, cegamente?
E ao terem esta confiança, será que os novos produtos e serviços, são mesmo melhorados? Ou apenas é efetuado uma "limpeza e novo visual"?

Katy Perry e a tentativa viral



No dia 12 de Maio, saiu o music video do novo single de Katy Perry, “Bom Appétit”, em parceria com o grupo Migos.

O novo e quarto álbum da cantora tinha-se apresentado tendo como foco “pop com um propósito” (purposeful pop), algo motivado com o seu primeiro single “Chained to the Rythm”, que apresentava uma mensagem socialmente consciente.

No entanto, o novo single apresenta-se como uma continuação do estilo da cantora com um visual invulgar e de ambiente de festa, sendo que, durante o vídeo, a cantora é tratado como se fosse parte de uma refeição, sendo moldada como massa, cozinhada numa panela, servida com vegetais.

A música e o vídeo têm vindo a obter atenção diversa, tanto negativa como positiva, obtendo reviews mistas dos críticos e obtendo uma elevada taxa de dislikes do vídeo em si.

Porém, o foco deste artigo não se concentra no vídeo da sua música.

Após o lançamento da música, um fã tweetou à cantora um vídeo dele mesmo a molhar-se com uma garrafa de água, afirmando que havia ficado melhor após o “tratamento alimentar”. A cantora respondeu, indicando a possibilidade de o vídeo se tornar um novo desafio.

Foi então que a cantora partilhou um vídeo de si mesma, a molhar a cara com um chuveiro, e incentivando os fãs a aceitar o desafio.

Perante a confusão de muitos, que, aparentemente, na tentativa de seguir o suposto desafio, lhe pediram mais informação, a cantora partilhou informação no Twitter, dizendo que o desafio era manter-se “sexy enquanto apanhava-se com água na cara”, para além de ter desenvolvido informações no Instagram.


Muitos apontam isto como sendo uma tentativa falhada de promover o vídeo, que se encontra sob mais críticas do que o esperado e que não está a ser tão popular como seria de prever.

De igual modo, esta tentativa de iniciar um desafio viral revela-se algo constrangedora, dado que estes se desenvolvem organicamente na internet e que as pessoas resistem a desafios que tentam ser agressivamente promovidos e desenvolvidos.



Será que este desafio vai pegar ou vai ser utilizado como exemplo de más técnicas promocionais?

Fontes:

Black mirror: Os efeitos negativos das novas tecnologias


Todos sabemos que a tecnologia tem vindo a transformar cada vez mais todos os aspetos do nosso quotidiano. Hoje em dia, por exemplo, não precisamos de sair do conforto de nossa casa e enfrentar o temporal lá fora só porque precisamos de comprar algo. Seja alimentação, vestuário... até as farmácias de Portugal já lançaram uma aplicação onde através de um simples clique nos fazem chegar os medicamentos a casa! É certo que as novas tecnologias têm vindo a melhorar e a facilitar o nosso dia-a-dia. Afinal, quem é que se imagina a viver sem o seu smartphone conectado à internet e constantemente sincronizado com as redes sociais que nos permitem socializar com os amigos e conhecidos? Parece impossível, certo?
No entanto, quantos de nós já pararam para refletir sobre a forma como a tecnologia tem vindo a dominar a nossa vida? Falo, desta vez, de uma perspetiva negativa.
É por isso que, no seguimento desta temática, vos venho apresentar uma análise de uma popular série da Netflix denominada por “Black Mirror”.  Esta série televisiva, composta por episódios com histórias distintas, aborda o efeito de certas tecnologias numa sociedade paralela e futura onde nos permite visualizar as possíveis mudanças sociais que têm vindo a acontecer nos últimos anos e que, se elevadas ao extremo, podem vir a ser bastante nocivas para a nossa sociedade.
Vou referir um episódio em particular por achar que muitos de vocês (tal como eu), se vão aperceber de que aquela realidade, embora que um pouco extrema, consegue retratar a nossa sociedade. O nome do episódio é “Nosedive” e é um dos mais populares. Este remete para um mundo completamente dependente das redes sociais. Cada pessoa vive em busca de uma melhor classificação (de 0 a 5) que é afetada por tudo aquilo que vivem no dia-a-dia. Qualquer pessoa pode avaliar alguém , através de uma app específica, com quem se cruze durante o dia e em qualquer circunstância. O objetivo é obter a melhor média possível pois é isso que determina o status social e económico da pessoa. Aqueles com uma média elevada (acima de 4,5) possuem bastantes regalias enquanto que os detentores de médias baixas são menosprezados e vistos como “outsiders”. É como se fosse uma espécie de “rating” da Uber combinada com os “likes” da nossa página de facebook e instagram. Agora  imaginem que essa classificação determinava tudo nas vossas vidas, desde o vosso trabalho até à vossa vida familiar.
É certo que esta história não acaba bem para a personagem principal pois ela entra num estado de ansiedade extremo devido às consequências das suas atitudes.  A verdade é que esta realidade paralela não está assim tão distante daquilo que presenciamos hoje, sendo que grande parte dos jovens vivem obcecados com o número de “likes” que conseguem obter a partir das redes sociais e do status que o mundo virtual lhes "oferece".

Recomendo a assistirem a esta série e, em particular, este episódio pois os avanços tecnológicos que, hoje em dia, entendemos como um progresso (dos quais sociais) também implicam efeitos negativos que muitas vezes ignoramos. O objetivo da série não é fazer-nos temer a tecnologia mas sim consciencializar-nos e manter-nos em alerta para todo o tipo de mudança social e desvio comportamental que possam advir dela. 

Deixo-vos aqui uma síntese do episódio em questão. Boa semana a todos!



Fontes: 




sexta-feira, 26 de maio de 2017

Super Bock: 90 anos a fazer amigos

No dia 3 de março de 2017, fez 90 anos que foi pedido o registo da marca de cerveja portuense mais famosa: a Super Bock. Esta marca assinalou o seu 90º aniversário com um vídeo histórico de 2 minutos, que retrata a expressão da amizade e a autenticidade das relações ao longo do tempo, em Portugal, desde 1927 até aos dias de hoje. O vídeo começou por ser exibido no mundo digital e passou para a televisão no dia do aniversário da Super Bock, sendo transmitido nos canais generalistas e por cabo, embora numa versão mais curta.


"Nemesis", de Benjamim Clementine, é a banda sonora que guia essa viagem, que tem como conceito subjacente "O que é autêntico nunca muda". Ao longo do spot publicitário, surgem vários rótulos e garrafas antigas, ao mesmo tempo que se pode assistir aos vários momentos de transformação do país e da sociedade, como a repressão estudantil, o 25 de abril, as manifestações anti-propinas e, já no final, a eleição de Donald Trump e um beijo entre duas mulheres (pela primeira vez numa campanha publicitária em Portugal).
O anúncio foi gravado durante quatro dias em Guimarães e envolveu mais de 200 pessoas, das quais 120 figurantes e 80 da equipa de filmagens.

Este foi o primeiro momento de comunicação da campanha agregadora "90 anos a fazer amigos", mas o 90º aniversário será celebrado ao longo do ano, por meio de diversas plataformas. Em fevereiro, a Super Bock lançou uma edição especial comemorativa das suas garrafas, alusiva à década de 60, anos em que a marca sofreu um crescimento exponencial e o início da sua internacionalização. Em março, para além do filme, a marca preencheu vários mupis com mensagens como “Flashbock” ou “Bock to basics” e decorou 30 camiões com a sua nova imagem. O plano de actividades dos 90 anos da marca também incluiu um camião itinerante que convidava as pessoas a conhecer a história da Super Bock, festas temáticas em pontos de venda e nas ruas, e ativações no Super Bock Super Rock e nos estádios dos clubes patrocinados pela marca. Nos dias 3, 4 e 5 de março, a marca dinamizou um Open Weekend, abrindo as portas da Casa da Cerveja (na fábrica de Leça do Balio) para visitas gratuitas ao museu da Super Bock e à Oficina da Cerveja.
Mais recentemente, a marca decidiu dirigir a sua campanha mais para o público, tendo feito o seguinte post na sua página de Facebook:


Quando clicamos no link da descrição, temos de inserir o nosso ano de nascimento e, em seguida, aparece o seguinte formulário:

«QUEM CONVIDAVAS PARA OS TEUS 90 ANOS?
Nem sempre é fácil dizer a um amigo o quanto gostamos dele. Felizmente, estamos cá nós para isso. Escolhe aqueles três amigos que gostavas de ter na festa do teu 90º aniversário e envia-lhes um convite que nunca mais irão esquecer.»
Com a boa disposição e aproximação ao público que já lhe é caraterística, a Super Bock convida-nos a selecionar 3 amigos com os quais gostaríamos de celebrar os nossos 90 anos, ficando responsável por enviar uma garrafa personalizada, semelhante à da imagem, para cada uma dessas pessoas.

A Super Bock é uma marca que nos surpreende constantemente e esta campanha, cujo fim não sabemos quando será, deixa o público motivado a visitar mais frequentemente a página, a estar mais atento à marca, à espera daquilo que ainda poderá vir.