sexta-feira, 13 de abril de 2012

China triplica receitas de comércio electrónico até 2015

A China já conta com mais de 500 milhões de utilizadores de Internet mas até 2015 o Boston Consulting Group (BCG) estima que vão entrar na Internet mais 200 milhões de chineses, o que faz com que a comunidade online atinja o dobro da dimensão que tem actualmente a população de cibernautas do Japão e dos Estados Unidos. E as transacções comerciais vão triplicar, adianta a consultora num relatório que acaba de ser divulgado .
Actualmente cerca de 193 milhões de chineses já fazem compras online, mas em três anos o mercado chinês vai tornar-se o maior em valor, chegando aos 360 mil milhões de dólares, o que representará cerca de 8 por cento do total de vendas de retalho.
De acordo com os dados divulgados , a utilização da Internet está ainda mais integrada no estilo de vida dos utilizadores da China do que no mundo ocidental. Os chineses passam mais de 3,6 horas por dia online, uma hora mais do que os americanos, e são mais activos na troca de mensagens e compra de livros e música.
Curiosamente o principal crescimento tem sido originado no grupo de utilizadores com mais de 51 anos, cujas compras online aumentaram mais de 22%, apesar da relativamente baixa taxa de penetração de uso de internet neste grupo etário.
Se considerarmos o grupo de jovens profissionais e estudantes universitários a taxa de utilização da Internet já se aproxima da verificada nos países ocidentais, ficando-se nos 70%.


O relatório do Boston Consulting Group indica ainda que a compra e venda de produtos online está entre as actividades preferidas dos utilizadores, incluindo as compras em grupo que são a segunda área de maior crescimento na China depois do micro blogging.
O comércio online já é uma das prioridades de muitas empresas de retalho na China, que procuram balancear as vendas tradicionais com a Internet. Um dos principais retalhistas chineses, a Suning avançou com a venda de produtos online há três anos e tem vindo a estender a oferta a áreas como pequenos electrodomésticos, jóias, roupas e até produtos alimentares. O presidente da empresa já confessou que o objectivo é tornar a Suning numa espécie de Walmart somada à Amazon.

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