A China já conta com mais de 500 milhões de utilizadores de Internet  mas até 2015 o Boston Consulting Group (BCG) estima que vão entrar na  Internet mais 200 milhões de chineses, o que faz com que a comunidade online atinja  o dobro da dimensão que tem actualmente a população de cibernautas do  Japão e dos Estados Unidos. E as transacções comerciais vão triplicar,  adianta a consultora num relatório que acaba de ser divulgado . 
Actualmente cerca de 193 milhões de chineses já fazem compras online,  mas em três anos o mercado chinês vai tornar-se o maior em valor,  chegando aos 360 mil milhões de dólares, o que representará cerca de 8  por cento do total de vendas de retalho.  
De acordo com os dados  divulgados , a utilização da Internet está ainda mais integrada no  estilo de vida dos utilizadores da China do que no mundo ocidental. Os  chineses passam mais de 3,6 horas por dia online, uma hora mais do que os americanos, e são mais activos na troca de mensagens e compra de livros e música. 
Curiosamente o principal crescimento tem sido originado no grupo de utilizadores com mais de 51 anos, cujas compras online aumentaram mais de 22%, apesar da relativamente baixa taxa de penetração de uso de internet neste grupo etário. 
Se  considerarmos o grupo de jovens profissionais e estudantes  universitários a taxa de utilização da Internet já se aproxima da  verificada nos países ocidentais, ficando-se nos 70%. 
O relatório do Boston Consulting Group indica ainda que a compra e venda de produtos online está  entre as actividades preferidas dos utilizadores, incluindo as compras  em grupo que são a segunda área de maior crescimento na China depois do  micro blogging. 
O comércio online já é uma das  prioridades de muitas empresas de retalho na China, que procuram  balancear as vendas tradicionais com a Internet. Um dos principais  retalhistas chineses, a Suning avançou com a venda de produtos online há  três anos e tem vindo a estender a oferta a áreas como pequenos  electrodomésticos, jóias, roupas e até produtos alimentares. O  presidente da empresa já confessou que o objectivo é tornar a Suning  numa espécie de Walmart somada à Amazon. 
Sem comentários:
Enviar um comentário