quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Cantora VIP faz marketing de guerrilha a produtos de limpeza

Como já se tem vindo a falar tanto de marketing de guerrilha - o qual é do meu agrado pessoal -, redes sociais e personalidades como rosto de certas marcas, decidi colocar aqui o seguinte link de uma notícia: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/bombril-lanca-campanha-com-ivete-sangalo/84346/

Como podem ver, a Ivete Sangalo que é uma cantora de música brasileira vai ser o rosto da marca Bombril durante o ano transato! Mesmo esta mulher tendo uma carreira duradoura e com sucesso a nível musical, não acho pertinente como personalidade escolhida para fomentar ações de marketing digital nas redes sociais e principalmente de guerrilha, visto estar programado durante a festa de Carnaval ela cantar a música representativa dos produtos de limpeza juntamente com o seu público.


Sou apologista do marketing de guerrilha mas com bom senso. Como já tinha comentado numa publicação anterior da Sara Guimarães, os marketeers devem estabelecer uma estratégia com pés e cabeça. Agir pelo sucesso e popularidade pode não ser um caminho fiel à realidade e dessa forma devem pensar adequadamente na personalidade escolhida. Neste caso, justificaram a escolha da Ivete Sangalo como sendo uma mulher de força, mas a limpeza é uma das atividades praticamente diárias de uma habitação familiar e não é a cativar com bailes de Carnaval que se consegue atingir o público principalmente porque este tipo de produto na sua maioria é escolhido pelo preço (preferindo muitas vezes marcas brancas) e não pela notoriedade da marca. Realmente, como a professora Amélia Brandão de Gestão da Marca já comentou: "A sanita não se queixa".

2 comentários:

  1. Olá Inês! O caso da Ivete Sangalo faz-me lembrar o de outra celebridade, o Cristiano Ronaldo, cuja imagem é usada para vender tudo, desde champô a bancos, e que qualquer dia aparece a vender Cillit Bang ou outro produto de limpeza doméstica como a Ivete. A questão é que estas celebridades, pela notoriedade, associações positivas e legião de fãs, são marcas em si mesmas. E os perigos de uma extensão de marca exagerada, para capitalizar ao máximo o seu valor, é que a descredibiliza e dilui, acabando por se "matar a galinha dos ovos de ouro"...

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  2. Professora, temos outro caso que é o Futre! As marcas têm de começar a planear estrategicamente as suas ações de marketing de guerrilha e não associar-se apenas às celebridades mais conhecidas da área onde o produto é vendido.

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