sábado, 22 de fevereiro de 2014

Principal causa de Burlas Online é a falta de conhecimento dos utilizadores

Hoje em dia, com um simples clique é possível efectuar compras online e aceder
às nossas contas bancárias, entre outros. A facilidade com que a Internet disponibiliza um conjunto de serviços sem sair do lugar, sem se deslocarem às lojas ou instituições, atrai cada vez mais utilizadores. Mas será que estes utilizadores estão alertados, informados e consciencializados dos perigos que correm pela utilização da internet para este fim?

Mostro-vos uma notícia do Jornal de Notícias que nos mostra que, por exemplo, as instituições bancárias têm-se esforçado para proteger e alertar os utilizadores mas parece ser insuficiente, pois fenómenos de “phishing” continuam a ocorrer:

Ao ler esta notícia surgem-me duas questões.
Em primeiro lugar, Utilizadores deste tipo de serviço serão maioritariamente pessoas com formação, pelo que se espera que procurem informação sobre os perigos da utilização errada deste tipo de sites. Será porque desconhecem a existência de perigos pois como são sites de instituições creditadas não creem que sejam possíveis alvos de ataque de “phishing” ou porque simplesmente ignoram a sua existência embora saibam que é possível?
Serão apenas as autoridades e instituições bancárias as responsáveis pela distribuição massiva de informação sobre a utilização do serviço online e criarem todo o tipo de assistentes online para garantirem a segurança de quem utiliza os seus serviços  ou será também responsabilidade do utilizador procurar informação para que não cometa erros que possam pôr em perigo a sua segurança?

Sem dúvida que este tipo de serviços facilitam de uma forma drástica o acesso às nossas contas bancárias para quase todas as operações disponibilizadas pelos Bancos, sem termos que nos deslocar às instalações dos mesmos. Mas para que este serviço seja prestado e recebido com segurança é necessário que os esforços para que os utilizadores se mantenham actualizados e informados seja feito por ambas as partes.

4 comentários:

  1. Vivemos numa literacia digital muito grande!

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  2. Este é um problema importante para o qual se devem encontrar soluções. Com o crescimento das tecnologias de informação e comunicação e o consequente crescimento do e-business prevê-se cada vez mais um maior crescimento deste tipo de sistemas de pagamento.
    Esta problemática deve ser tida em conta não só pelos consumidores e entidades bancárias, mas também pelos governos. Estes devem ter o cuidado de desenvolver e criar legislações mais específicas que ajudem ao crescimento e desenvolvimento destes tipos de pagamento. As intuições bancarias também devem ter um papel fundamental neste processo. Torna-se necessário a criação de um sistema de pagamentos forte em que a segurança dos seus utilizadores esteja assegurada. O aumento da consciencialização dos consumidores torna-se assim fundamental para a redução dos riscos e melhoramento destes sistemas, no entanto, ainda há muito trabalho a fazer..

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  3. Pessoalmente, sou daquele tipo de cliente que tem algum receio em comprar online mesmo tendo crescido com a evolução das tecnologias. Eu apenas confio os meus dados pessoais como o número de cartão multibanco (por exemplo) em sites com https:// e não apenas com http... só essa referência de segurança já é um grande passo para evitar burlas! Sem contar com a existência ou não de uma morada física, a existência de um contacto ou não, entre outros aspetos cruciais.

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  4. Tal como tu Inês, não sou adepta de compras online. Posso até indicar que apenas as compras que façam online é a duas empresas de vendas por catálogo que têm representação em Portugal. Outra situação que também não utilizo é o pagamento online, por paypal ou outro método qualquer. Em ambas as situações de compras online que faço solicito sempre a referência de multibanco. Sinto-me mais segura de facto a fazer desta forma! Mas posso estar errada!!

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