segunda-feira, 31 de março de 2014

"Lembras-te como foi?"

Como o tema de discussão nas últimas aulas tem sido sobre a geração net, a TVI vai exibir hoje no "Jornal das 8" uma reportagem acerca deste tema tão actual.
Crianças dos 7 aos 13 anos foram desafiadas a voltar no tempo e experimentar objectos do mundo analógico como um gira discos, máquina de escrever ou as cassetes. 
É curioso que só pelo video de apresentação deu para ver o quanto esta nova geração é tão mais evoluída que a anterior. Hoje facilmente encontramos miúdos de 4 anos a mexer num tablet ou telemóvel touch com uma facilidade tremenda e até a fazer pesquisas na internet! 
Nesta reportagem podemos ver uma menina que mexe numa cassete e diz-nos que é: "uma caixa com mini cd's"... Não deixa de ser curioso :)


Depois da aula de hoje, aconselho todos a verem esta reportagem que será certamente interessante.

Notícia em: http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/reporter-tvi-lembras-te-como-foi-susana-pinto-tvi24/1548574-4071.html

5 comentários:

  1. Olá Daniela! A reportagem foi muito engraçada...o programa chegou ao fim e os miúdos ainda não tinham conseguido descobrir como colocar a folha na máquina de escrever, não conseguiam discar os números no telefone ou pegar no auscultador e acharam que os rolos para a máquina fotográfica eram pilhas...:)

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  2. Confesso que, de todas as “descobertas” experienciadas pelos miúdos, durante a reportagem, houve uma que me chamou particularmente à atenção: a da disquete, um dispositivo de armazenamento de dados que, há bem pouco tempo, era de uso recorrente. Aliás, muitos dos computadores que ainda temos em casa ou que existem nas empresas têm entradas para disquetes.
    A reportagem faz-nos aperceber da célere evolução ao nível das tecnologias, da ponte entre a ficção e a realidade – o professor Gustavo Cardoso, um dos entrevistados, convida-nos, de certa forma, a olhar para o cinema, numa tentativa de adivinhar os próximos lançamentos – e, sobretudo, do facto de a tecnologia ser cada vez mais “user friendly”. Daí advirá, em parte, a facilidade dos miúdos em utilizar, atualmente, smartphones ou tablets.
    Para terminar, deixo-vos uma afirmação da jornalista Susana Pinto “o momento é o de brincarem com o passado para puderem compreender o futuro”. A dificuldade sentida no manuseamento das tecnologias mais antigas e o tempo despendido em pequenas operações, como apagar uma letra, num texto que estamos a escrever, por exemplo, marcaram o progresso, o que nos faz “acreditar” no poder do consumidor, independentemente de este participar ou não na conceção de um produto ou de estar ou não consciente de uma necessidade, em ditar a oferta – orientação para o consumidor.
    Daniela, obrigada por me teres alertado para a reportagem, foi, sem dúvida, bastante curiosa :)

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  3. Acho que os pais destas crianças perderam muito em "deitar ao lixo" muitos instrumentos engraçados, falo por experiência própria: ainda tenho uma máquina de escrever alemã em casa e os meus pais sempre tentaram que eu percebesse a eolução das coisas, tal como no caso das máquinas fotográficas e da alteração do VHS para o video em que mesmo quando ficou estragado perderam tempo a abri-lo para me mostrar o que se passava.

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  4. Não tinha noção de que já tinha passado assim tanto tempo! Eu ainda sou do tempo... :D

    Para complementar, deixo um artigo sobre o uso das tecnologias nas escolas e que dá a conhecer um pouco da realidade destes pequenos nativos digitais.

    http://www.publico.pt/sociedade/noticia/a-escola-no-ecra-1629931

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  5. Esta reportagem foi realmente interessante ... ve-los a manusear objecto da outra geração com tanta dificuldade! Belo exemplo da disquete ... Ainda me lembro de um professor nos oferecer disquetes para guardar todos os trabalhos daquela disciplina! Curioso também foi ouvir uma menina a dizer que um rolo de uma câmera ser a pilha da televisão! Já pensaram que nome darão daqui a 20 anos à geração que está a nascer agora? como será esta geração que nasce agora daqui a 20 anos... Esta reportagem mostra nos que estamos a caminhar para um mundo quase 100 por cento digital e que se as empresas quiserem captar este novo tipo de consumidor não poderão nunca descurar das tecnologias de informação ...

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