segunda-feira, 18 de abril de 2016

A morte dos shoppings, o fim do Facebook e o futuro criado pelos Millennials.

Segundo Flavia Gamonar, a geração Millennials prefere ambientes de trabalho flexíveis e que ofereçam opções remotas, ou seja, aqueles locais onde se possa trabalhar a partir de casa, mesmo que isso implique ganhar menos. Uma geração multifacetada e capaz de realizar diversas tarefas não ficando presa na mesma profissão para sempre.


A crescente necessidade de criar produtos, ações, ideias novas para atender às exigências das novas gerações não tem sido bem aceite por muitos. Um bom exemplo disso é a Uber, refere a autora. A resistência tem sido elevada e a capacidade de pensar com a mente desta geração não tem sido tarefa fácil.
Estudos feitos demonstram ainda que o Facebook, por se tornar um local onde as pessoas promovem as suas opiniões e frustrações em vez de realmente comunicarem, vai acabar por ficar para trás.

Em contrapartida, o futuro baseado em vídeos faz aumentar a audiência do Snapchat que, ao estimular os utilizadores a compartilhar os seus momentos não planeados sem medos, se tornou a terceira “rede social” mais utilizada pelos Millennialls norte-americanos entre os 18 e 34 anos.

Numa era de Economia Partilhada, a necessidade de cocriação dos Millennialls que procuram a interação, conteúdos personalizados e experienciar bons serviços, quando são realmente úteis, altera a quantidade do que consumimos e a forma como comprados.

Neste sentido, “as lojas físicas não vão desaparecer, mas precisarão encontrar uma razão convincente para existirem” e alinhar um processo de produção que envolva compras on-line. O e-commerce e a evolução do omnichannel nunca fizeram tanto sentido como agora.

O foco nas tendências e no desenvolvimento de estratégias para alcançar o sucesso é importante porque nos permitem “refletir sobre o que fazer para não ficar para trás, seja como sociedade, como profissionais ou empresas”.

https://www.linkedin.com/pulse/morte-dos-shoppings-o-fim-do-facebook-e-futuro-criado-flavia-gamonar

2 comentários:

  1. Olá Isabel, bem vinda ao blogue! Continuamos em sintonia desde que apresentaram o vosso tema na última aula (pronto, e antes também...:)). A Economia da Partilha está a "explodir" em cada vez mais setores, num modelo de negócio onde parecemos recuar no tempo, quando se praticava a troca direta. Agora, plataformas virtuais funcionam como intermediários e colocam em contacto aqueles a quem faltam certos recursos com quem está disposto a fornecê-los. A Uber é uma dessas plataformas, não é uma empresa de transportes, senhores taxistas! A Economia da Partilha é a "evidência mais evidente" da nova geração de consumidores, que estimam a partilha e o peer-to-peer, baseiam as suas decisões na confiança que lhes é transmitida pelas recomendações de outros consumidores, acreditam na auto-regulação de comunidades de utilizadores, gostam de ter liberdade de escolha e viver experiências gratificantes, dispensam a posse física e privilegiam o acesso e o intangível...e last but not least, querem mudar o mundo para algo melhor, mais ecológico, com menos desperdício de recursos e menos dominado pelas grandes corporações. Esta publicação que partilhou é de leitura obrigatória...boa estreia!

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  2. Obrigada pelo feedback Professora. Não poderia deixar de publicar este texto, não só por referir o nosso tema do trabalho mas pelo conteúdo interessante que possui. Penso que, além de leitura obrigatória, é um texto que nos deixa a pensar que, dada a efemeridade das coisas, as pessoas são o ponto de partida e o ponto de chegada de tudo o que fazemos e, por isso, se tratam de serviços criados "Por" e "Para nós".

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