O podcast surgiu assim como uma minissérie composta por conversas informais com líderes partidários onde o conceito, segundo o próprio Geirinhas, tinha por base a ideia de “Estou farto da política, por isso juntei alguns amigos para falar sobre a vida”. É por este motivo que, se assistirem às entrevistas, pouco se fala de política. Os temas abordados vão muito além do cargo a que se candidatam, sendo temas mais pessoais e do quotidiano, tal como a vida académica, hobbies preferidos e até o conhecimento sobre programas infantis como a Patrulha Pata.
Este formato tem tido tanto sucesso, relevância e reconhecimento que nas eleições legislativas de maio 2025, “invadiu” os meios tradicionais e passou a ser transmitido também em televisão nacional de modo a trazer o lado mais humano dos candidatos a um público ainda mais diversificado. Além disso, o próprio Guilherme Geirinhas foi premiado com um Globo de Ouro pelo projeto desenvolvido, o que reconheceu o impacto deste na campanha política.
Olá Helena! Parabéns pela ideia para o post.
ResponderEliminarPosso dizer que tanto para as ultimos eleições como para estas mais recentes, asssisti todos os episódios do "Bom Partido" do Geirinhas. Diria que este podcast é provavelmente das iniciativas mais geniais e necessárias no meio político em Portugal.
Ao longo dos episódios, podemos ver o político fora do palco e dos debates, sem filtro, a falar de medos, de guilty pleasures e de coisas que os tornam... humanos. E isso, numa era de desconfiança generalizada, é ouro.
Estas dinâmicas são cruciais para captar a atenção dos jovens que estão cada vez mais afastados da política tradicional. Ao quebrar o formato rígido e formal dos debates e entrevistas políticas clássicas, estas iniciativas conseguem comunicar num tom mais próximo, autêntico e descontraído. Mostrar que os líderes também têm dúvidas, interesses e vida fora da política cria identificação, e essa identificação é o primeiro passo para gerar interesse, discussão e, no limite, participação ativa.
Olá Helena! Gostei muito da forma como abordaste este caso, é um ótimo exemplo de como o humor pode ser uma ferramenta poderosa na comunicação política. A leveza do formato e o foco no lado humano dos candidatos mostram bem como estratégias fora do convencional podem criar verdadeiro impacto junto do público.
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