quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

The best advertising isn’t advertising



Vivemos numa geração altamente comunicativa e interativa. Neste contexto, o digital storytelling ganha uma dimensão crescente. Não é nada mais, nada menos do que a arte de contar uma história na web, através de um vídeo, da escrita num blog, de slideshows, entre outros.
Toda e qualquer história prende a atenção do recetor, seja porque se identifica, seja porque não se revê de todo. O objetivo é a partilha dessa história e o WOM que se gera. Até as grandes marcas de luxo, que apresentavam relutância a entrar na web massificada, estão já rendidas a esta forma de publicidade subtil. Os seus clientes são por norma pessoas de altos cargos profissionais e portanto com uma vida demasiado ocupada para viver a experiência de consumo na loja. Deste modo, a experiência vai sendo passada através do digital storytelling e com isto, já se captaram 5 minutos de atenção que de qualquer outra forma seria difícil.
As histórias devem representar, antes de mais, desejos ocultos. Desejos estes que devem ir de encontro aquilo que o nosso público alvo pretende atingir. Assim, este grupo de pessoas, que partilha os mesmos valores, irá rapidamente identificar-se, partilhando, “tweetando”, fazendo download, etc. Quase que inconscientemente o brand engagement começa a funcionar por si só…
A Louis Vuitton fez isto na perfeição! Em vez de focar a sua campanha numa viagem para um determinado local, focou-se na jornada da vida apresentando um vídeo com uma forte carga emocional que chega ao consumidor de uma forma mais próxima do que qualquer outro meio de comunicação podia chegar.


“Stories are the best way for a brand to engage their target audience.  Stories involve people, emotions, and tons of sensory details; all the things that a brand could use to trigger emotional responses.  And emotional responses can lead to brand loyalty, which ensures a more consistent stream of revenue for a brand.”


4 comentários:

  1. De facto o digital storytelling tem sofrido uma expansão significativa, e a marca Louis Vuitton apostou muito bem nessa área: não envolvendo nenhum artigo da marca, conseguiu atrair a atenção da sociedade.
    É uma boa estratégia para as empresa e como tal o "storytelling" já é visto como uma ferramenta de gestão também, isto porque tal como o artigo indica "toda a organização, à medida que evolui, acumula uma série de experiências" (artigo http://biblioteca.terraforum.com.br/BibliotecaArtigo/Storytelling%20como%20ferramenta%20de%20gest%C3%A3o.pdf).

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  2. Olá Mariana! Vamos falar deste tema nas próximas aulas. Entretanto, o anúncio com mais sucesso na última Superbowl foi uma comovente história contada pela Budweiser para ilustrar o conceito de "Best Buds" associado à cerveja...aqui o vídeo do "Puppy Love": http://www.youtube.com/watch?v=uQB7QRyF4p4

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    1. Boa tarde Professora! Já conhecia esse e realmente é de ficar derretido, muito bem conseguido :)

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    2. Tanto o vídeo da Louis Vitton como o da Budweiser são comoventes e desta forma chegam ao cliente de uma forma mais emotiva permanecendo na sua mente por mais tempo e identificando-se este mais rapidamente com a marca.
      É de facto uma boa estratégia de marketing.

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