terça-feira, 7 de abril de 2015

O Reverso da Medalha

Ao longo do tempo, temos aprendido que o marketing é uma estratégia de venda e comunicação que auxilia o desenvolvimento da organização/empresa. O gestor de marketing deve ter a capacidade de estudar o mercado em que se insere, analisar a concorrência (direta e indireta), saber quem são os seus consumidores, definir uma estratégia de ação que tem por base todos os anterior pontos.

Na verdade, todos nós enquanto consumidores associamos o marketing tradicional ou web marketing a demonstração de produtos e/ou serviços que nos podem ser úteis – ou mesmo que não o sejam, temos tendência a querer experimentar só porque nos chamou a atenção. Associamos o marketing a uma atividade “positiva” ou seja, que nos é útil porque permite perceber o que está disponível para mim enquanto consumidor mesmo quando não tenho perceção de que carecia de dado produto/serviço. Mas na verdade, poderá o marketing também ser uma atividade “negativa”?

Quando eu coloco esta questão não quero referir-me á publicidade que não é conseguida, que é criticada (caso Pepsi ou mais recentemente a sagres), mas sim aquela que é massivamente eficaz de tal modo que, mesmo que esteja a ser dado a conhecer um produto não benéfico, a ação é tão forte, tão furaz que leva à compra.

Bem sei que não é um tema recorrente e que posso estar a cair num erro. Contudo, como aficionada em documentários recentemente decidi ver alguns cuja problemática se refere à chamada “Geração Fast-Food”. No entanto, descobri que existe mais para além das marcas: existe um marketing massivo de alimentos não benéficos para a nossa dieta diária. Na realidade, através destes descobri que esta ação eficaz incide sobretudo nas crianças e nos adolescentes que se deixam arrastar no dia-a-dia por más escolhas derivadas daquilo que vêm e ouvem.


Aconselho-vos a visualizar "Fed Up" que vos irá por a pensar sobre esta questão e talvez, entenderão o reverso da medalha


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