sábado, 3 de março de 2018

Vero, a rede social que quer destronar o Instagram

Ao longo dos últimos dias, vários utilizadores da rede social Instagram têm vindo a publicar nas suas histórias as suas novas contas da rede social, Vero. Contudo, a Vero foi na verdade fundada em 2015, pelo multimilionário Ayman Hariri, filho do antigo Primeiro-Ministro libanês Rafik Hariri assassinado em 2005.

A proposta da Vero é oferecer aos seus subscritores uma experiência livre de publicidades, com posts exibidos em ordem cronológica reversa, ou seja, as publicações feitas mais recentemente são as primeiras a aparecer, ao contrário de outras plataformas, que utilizam critérios de exibição que não são muito claros para os subscritores. Para além de permitir aos seus membros a publicação de fotos e vídeos, também permite recomendar músicas, filmes e livros.


Esta rede social só pode ser acedida através do telemóvel, sendo que não existe nenhuma versão para o PC. Segundo o fundador da app, esta será gratuita para o primeiro um milhão de utilizadores, mas os demais, deverão pagar uma “pequena taxa anual” que ainda não foi especificada

Alguns especialistas acreditam que o sucesso repentino da Vero pode estar relacionada com algumas mudanças que ocorreram nas redes socias, Facebook e Instagram, e que não agradaram aos utilizadores destas redes.

Contudo não é só a popularidade da app que tem vindo a aumentar. À medida que o número de utilizadores sobe, a polémica que gira em torno do fundador também tem vindo a crescer, pois Hairi é acusado de ter desrespeitado os direitos dos seus trabalhadores numa empresa que possuía na Arábia Saudita.


Outro ponto a destacar, é a dificuldade em apagar uma conta. Uma vez registado na Vero, os utilizadores que queiram sair da rede social terão que enviar um e-mail através do suporte da aplicação, e esperar que ele seja lido e analisado.

We’re here to stay,” disse Hariri numa entrevista quando questionado sobre o sucesso da sua app. A questão que colocamos agora é: Será que veio mesmo para ficar?

Fontes:
http://money.cnn.com/2018/02/28/technology/vero-app-founder-ayman-hariri/index.html
https://shifter.pt/2018/02/vero-rede-social/

2 comentários:

  1. Novas Redes Sociais

    Em todo o mundo, estão a nascer novas redes sociais como cogumelos; como cogumelos que são, é de acreditar que a grande maioria delas serão extintas antes de atingirem os 5 anos.

    Porque nascem tantas redes novas? Estamos já na 5G em Portugal, mas já se testam a geração 6G e 7G em que nada vai ser igual.

    A china, em que a rede social Tencent já vale muito mais que o Facebook e cresce a numero perfeitamente estratosféricos, mercê que tem muitos mais população vs. utilizadores que a maioria do ocidente.

    Será natural que com a facilidade de transmissão de dados cada vez maior a velocidades e quantidades cada vez maiores, a massificação estará ainda no inicio.
    A grande maioria de negócios que tem surgido nos últimos 5 anos, por via de sites eletrónicos, estão a gerar negócios nunca antes imaginados.
    Estes são os principais sites em 2016:
    • 1 eBay
    • 2 Jabong
    • 3 Best Buy
    • 4 Walmart
    • 5 Snapdeal
    • 6 Flipkart
    • 7 Alibaba
    • 8 Tmall
    • 9 Taobao
    • 10 Amazon

    Não há valores exatos de factoração, e julgo nunca haver; contudo a fazer fé no site: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/as-10-maiores-marcas-de-ecommerce-do-mundo-161065, cada uma fatura dezenas de milhares de milhões / ano.
    São números estratosféricos uma vez que para qualquer site, o seu mercado natural é o “MUNDO” no seu todo.
    Iremos assistir a uma proliferação de novo sites nos próximos 5 anos, que somente sobrevirão quanto mais forem inovadores e captarem a atenção do consumidor.

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  2. Olá Ana! Tal como discutido na última aula, redes sociais mais "tradicionais" e dominantes estão a dar lugar a outras, mais de acordo com o gosto dos utilizadores e, sobretudo, sem publicidade. Quanto mais se sentem invadidos, mais os utilizadores fogem! A Vero e outras poderão não passar de redes alternativas de nicho, mas se calhar vão forçar as redes dominantes a reinventarem-se... poderá achar interessante ler o artigo de opinião do Pedro Miguel Barbosa, que já foi um dos oradores convidados no seminário de WMCE: https://www.publico.pt/2018/03/05/tecnologia/opiniao/vero-vs-facebook-1805415

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