sexta-feira, 30 de maio de 2025

O caso da Glossier: do lixo ao luxo

Hoje todas as carreiras começam na internet.

E, a Glossier é um exemplo perfeito: tudo começou há muito tempo quando ela decidiu começar a escrever sobre dicas de beleza e transformou isso num império. Não porque escrevia as melhores dicas de beleza, mas sim porque criou um sentimento de pertença no seu blog: todas as mulheres sentiam-se ouvidas e compreendidas.

E foi graças a este sentimento, que nasceu os produtos da Glossier.

Mas será que os produtos realmente importam?

Não. O que diferenciou a Glossier foi a comunidade que ela criou. Conseguiu transformar os seguidores em fãs fiéis. Todos os produtos da Glossier são baseados nas necessidades reais e sugestões dos seus seguidores e, isso não só permitiu criar uma comunidade forte e de confiança, como também de valorização

A venda é muito mais que o ato em si: é oferta de experiência e de posicionamento

A Glossier não só aumentou exponencialmente as suas vendas e engagement nas redes sociais, como também criou uma nova estratégia de marketing: o poder de uma comunidade forte. O paradigma da comunicação mudou quando a necessidade de ouvir é mais importante que vender.

Será que estamos perante a era do efeito ou da venda inteligente?

As redes sociais são para conversar e não para vender;

A comunidade vem antes da venda;

A audiência é o que gere a venda;

No fundo, as marcas só impactam realmente quando se ligam emocionalmente com as necessidades e valores dos seus clientes. Produtos há milhares, mas história é só uma e a minha é diferente da tua.


Fontes:
https://ronntorossian.medium.com/glossiers-into-the-gloss-a-case-study-in-community-driven-beauty-marketing-9f3bd0ae1c6f
https://www.hbs.edu/faculty/Pages/item.aspx?num=54905
https://brandpublishing.com.br/glossier-a-marca-de-beleza-que-surgiu-atraves-do-conteudo/
https://iaminteligenciaemmoda.com.br/business/glossier-case-de-sucesso/

1 comentário:

  1. Olá Rosário! É muito interessante escreveres sobre este tema. Muitas vezes me questiono se as pessoas compram (principalmente bens não essenciais) pela marca, reputação, preço, etc. E por várias vezes chego à conclusão que é mesmo pelo engagement e conexão emocional. Também achei curioso como através de uma comunicação informal o blog acaba por ser uma parte do customer discovery. A marca foi criada com o público, e não só para ele.

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