quarta-feira, 2 de março de 2011

Redes Sociais Tumultuam Carnaval no Rio de Janeiro

No Brasil existem mais de 70 milhões de usuários de internet, onde 80% estão em alguma rede social. O Orkut é o mais popular no país, possuindo 51% da audiência mundial nesse site de relacionamento.

Neste sentido, os "benefícios" da ferramenta não poderiam ocorrer de forma diferente na festa mais popular do país, pois o fenômeno conhecido como flash mob - aglomerações instantâneas de pessoas convocadas pela internet - chegou ao carnaval do Rio de Janeiro. Segundo o Jornal O Globo, tendo como aliadas as redes sociais, encontros estão sendo marcados por essas redes sociais, grupos de pessoas seguiram blocos de carnaval de rua recém-criados e tiveram um boom neste pré-carnaval, provocando reações do prefeito do Rio Eduardo Paes e do presidente da Riotur.

Um exemplo disso é a cantora brasileira Preta Gil, que possui mais de 690 mil seguidores no Twitter, e usou o microblog para convocar seus fãs para o desfile do seu bloco na Praia de Ipanema, domingo passado. Nos cálculos da cantora, 400 mil foliões acompanharam sua banda, que está apenas no seu segundo ano. O número é oito vezes maior que o do ano passado.


Também houveram oito ensaios no "Circo Voador", todos lotados. No Twitter, boa parte dos mais de 600 mil seguidores marcavam encontros e confirmavam presença.

Por outro lado talvez se o governo monitorasse os acontecimentos nas redes sociais, não poderiam ter se antecipado aos transtornos gerados com o aumento da participação popular nessas festas públicas?

Bom, de qualquer jeito é o bom e velho mundo real a ocorrer a partir das relações on-line.

Uma boa semana!



1 comentário:

  1. Olá Milton, bem vindo de volta ao blogue!

    Conforme foi discutido na última sessão presencial - curiosamente, o comentário também teve origem brasileira - a Internet é um fenómeno de tal forma descentralizado, massificado e global que tudo ganha uma transversalidade e uma dimensão desproporcionadas. O efeito alastra como um vírus!
    Não só empresas como a Ensitel, mas também governos, políticos e diplomatas parecem não conseguir acompanhar este novo ritmo, como bem demonstra a polémica do Wikileaks e as recentes revoltas no Norte de África e no Médio Oriente, propagadas no Facebook e no Twitter, sem esquecer o exemplo nacional das manifestações convocadas pela "Geração (à) Rasca" ou "Geração Deolinda".

    O Jornal de Negócios tem vindo a publicar um dossier muito interessante sobre a questão durante a passada semana. Em bom brasileiro, é possível "acessar" o link em http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=469457

    E bom Carnaval carioca!

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