segunda-feira, 24 de abril de 2017

25 de Abril ao minuto

No primeiro Festival Política, que decorreu durante os dias 21 e 22 de abril, foi promovida uma hackathon de duas horas e meia entre os/as participantes e um dos grupos, inspirando-se na data que se assinala amanhã, desenvolveu uma timeline interativa sobre a Revolução dos Cravos no site TimeMapper, ferramenta open source lançada pela Open Knowledge International.

A linha cronológica - disponível aqui - dá-nos a conhecer todos os passos dados nos dias 24 e 25 de abril de 1974, indicando-nos o que aconteceu, à hora e no dia em que ocorreu, sendo-nos possível, na maioria dos acontecimentos, ver uma imagem ou vídeo que ilustra e/ou explica o que está escrito, tal como podemos ver em baixo.


Ana Isabel Carvalho e Ricardo Lafuente, coordenadores deste projeto, explicaram que este desafio tinha como principal objetivo mostrar aos/às participantes que é possível recolher e disponibilizar informação pública em pouco tempo, o que, entre outras coisas, contribui para desenvolver capacidades pessoais.

Fiquei especialmente interessada neste trabalho, porque sou bastante curiosa quando o assunto é História, e considero que usar as TIC para destacar um acontecimento relevante da História portuguesa é bem pensado e útil, já que esta ciência não é a mais apelativa para as pessoas e que os livros estão cada vez mais "ultrapassados", pelo que informar dando primazia ao digital e à interatividade acaba por tornar as aprendizagens mais lúdicas e eficazes. Ademais, considero que usar as potencialidades da internet para desenvolver este tipo de trabalhos em eventos revela-se não só uma boa forma de motivar quem lá está, mas também de dar a conhecer o Festival a todos/as aqueles que se cruzam com estes trabalhos, dando destaque ao evento.


FONTES:
http://marketeer.pt/2017/04/24/25-de-abril-disponivel-em-timeline-interactiva/

1 comentário:

  1. Ao observar este blog, e toda a informação complementada no mesmo, de imediato a minha atenção se focou para o facto da era digital, nos dias de hoje, conseguir mobilizar as celebrações coletivas que ocorrem sobre tradições, como é o caso, desta informação particular, da celebração do 25 de abril, acabando assim por condensar um sentido que, de certa forma, une a sociedade para um interesse comum geral. O facto de reavivarmos a nossa memória para momentos que criaram sentimentos unificadores que refletem em si um coletivo, unindo todas as pessoas para um ato conhecido por todos, faz com que se perceba que existem experiências vividas coletivamente que resultam de um património cultural que deve ser, naturalmente, preservado, respeitado e reavivado na sociedade atual. Por ser uma pessoa que não toma muita iniciativa em pesquisar sobre história, considero este tipo de sites úteis porque neles transparece a informação de forma menos maçadora e mais dinâmica, acabando, assim, por proporcionar e promover discussão e debate sobre o assunto que retrata. Considero que, nos dias de hoje, a internet tomou um lugar cada vez mais presente no nosso dia-a- dia, seja nos computadores ou nos telemóveis, e um ponto importante de reflexão em relação à participação, seja esta política ou cívica. Neste sentido, considero que estas funcionalidades digitais se mostram como formas novas e inesperadas de mobilização coletiva e de ativismo, acabando por se tornar, assim, em recursos cruciais para o aumento de participação em tempos de crise económica e de uma enorme turbulência social.

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