sábado, 3 de março de 2018

Tendências do Marketing Digital para 2018

Os últimos anos têm sido marcados pela constante evolução tecnológica onde o fenómeno dos smartphones tem tornado a população cada vez mais digital e informada onde quer que esteja. Aliado a isto assistimos ao aumento da preocupação das marcas em tornarem as suas redes socias mais bidirecionais. Quais são as tendências para o Marketing Digital em 2018?

Conteúdo mais relevante e em menos quantidade


A criação de conteúdo original e que se adequa às necessidades dos utilizadores vai ganhar ainda mais importância. O conteúdo não é só importante para a criação do posicionamento nos motores de pesquisa como também ajuda as empresas a aumentar a credibilidade e como consequência um aumento do número de vendas.

Vídeo, realidade virtual e realidade aumentada 


Em 2018 espera-se que o vídeo seja um dos principais formatos de conteúdo como vídeos em direto nas plataformas digitais e vídeos 360º. No futuro começa a ser insuficiente publicar apenas o tradicional vídeo-posto, levando as empresas a usar cada vez mais a realidade virtual e aumentada com o intuito de proporcionar aos clientes e potenciais clientes uma experiência mais memorável e diferenciadora.

Mundo mobile


A utilização dos smartphones tem aumentado de dia para dia e vários estudos apontam que os utilizadores da internet utilizam na sua maioria dispositivos mobile como smartphones e tablets, assim as empresas devem investir em websites adaptados a estes novos dispositivos. Muitas das empresas já se adaptaram mas ainda há empresas que precisam de renovar os seus websites.

Chatbots e assistentes digitais 


Chatbot é um programa de computador que tenta simular um ser humano na conversa com pessoas, são mais imediatos e práticos que uma troca de e-mails. Acredita-se que nos próximos anos estes tipos de “simuladores” ganharam uma importância crescente nas relações comerciais e de serviços a clientes.

Procura pela Redes Sociais 


Em alguns produtos e serviços já se assiste ao fenómeno de procura de recomendações e avaliações em plataformas como Facebook, LinkedIn e Youtube, mas acredita-se que no futuro este tipo de plataformas serão verdadeiros concorrentes dos motores de pesquisa.

Mensagens instantâneas


As apps de mensagens instantâneas como o Facebook Messenger e o Whatsapp tem elevada importância atualmente para os Millennials. Esta importância já atingiu o mesmo peso que as redes sociais por isso as empresas deverão apostar a sua comunicação por este tipo de aplicações.

Análise de dados para uma experiência centrada no utilizador


O Big Data, análise, estudo e uso de grandes e complexos volumes de dados vão continuar em 2018. O grande volume de informação disponível cria um novo tipo de consumidor mais informado, seletivo e complexo, o que leva as empresas a apostarem numa estratégia centrada no utilizador.

Fake News 


As redes socias permitem a propagação rápida de conteúdos e por isso é relativamente fácil um utilizador cair numa armadilha e partilhar uma informação falsa. Acredita-se que em 2018 esta técnica vai ser cada vez mais utilizada para moldar opiniões.

Fontes:
https://www.latigid.pt/blog/8-tendencias-marketing-digital-2018 ; https://resultadosdigitais.com.br/blog/tendencias-marketing-digital/ ; https://www.waynext.com/waytrends/tendencias-marketing-digital-2018/ ; http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/9-tendencias-de-marketing-digital-para-2018/122970/

3 comentários:

  1. O impacto que as as Fakes News têm vindo a ter nas nossas vidas inspirou um grupo de estudantes do MIT, Massachusetts Institute of Technology, a desenvolverem um estudo com o objectivo de estudarem mais a fundo este fenómeno.

    A conclusão a que chegaram foi que as notícias falsas espalham-se 70% mais rápido e alcançam muito mais gente do que as notícias verdadeiras. Os verdadeiros culpados pela disseminação de notícias falsas não são os bots ( sistemas online automáticos utilizados para propagar informação), mas sim os próprios humanos.
    Este estudo revelou que Tweets que contêm notícias falsas propagam-se seis vezes mais rápido que os tweets que contêm informação verdadeira.

    Este estudo foi publicado esta quinta-feira (8 de Março) na revista Science.

    http://www.sciencemag.org/news/2018/03/fake-news-spreads-faster-true-news-twitter-thanks-people-not-bots

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  2. De facto as fake news (notícias falsas) têm vindo a ser um tema cada vez mais debatido, assim como as suas possíveis consequências.

    Exemplo disso, é o artigo “Selective Exposure to Misinformation: Evidence from the consumption of fake news during the 2016 U.S. presidential campaign” publicado em janeiro deste ano, sobre o impacto que as fake news tiveram na campanha presidencial dos EUA em 2016. Os autores confirmam que o potencial da disseminação e consequente alcance das fake news é grande, mas que ainda pouco se sabe sobre o seu real “consumo” e influência.

    Uma das conclusões do artigo é que 80% das fake news foram fortemente a favor do candidato republicado Donald Trump e que 40% do eleitorado afeto ao republicano foi exposto a estas notícias falsas contra os apenas 15% afetos à democrata Hillary Clinton.

    Relativamente ao “meio” de propaganda destas, concluíram que 22,1% dos acessos ao Facebook originaram o clique numa fake new, seguindo-se o e-mail (6.7%), google (1.9%) e Twitter (0.9%).

    Contudo, concluíram que, apesar do amplo alcance das notícias falsas (atingiram 27% do eleitorado que correspondeu a 65 milhões de eleitores), o verdadeiro impacto destas foi residual.

    Esta preocupação chegou também ao Brasil, sendo que estudos demonstram que em junho do ano passado cerca de 12 milhões de pessoas compartilharam notícias falsas. Desta forma, vários especialistas dão como certa a influência das fake news nas campanhas eleitorais deste ano, assim como no próprio voto. Cristina Tardáguila, diretora da agência Lupa, avança mesmo que a probabilidade de haver fake news nas campanhas dos presidentes e governadores é de 1000%.

    Fontes:
    http://www.dartmouth.edu/~nyhan/fake-news-2016.pdf
    http://www.dw.com/pt-br/fake-news-nos-eua-alcance-amplo-mas-pouco-impacto/a-42033850
    http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/fake-news-devem-causar-impacto-em-eleicoes-de-2018

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  3. O fenômeno "fake news" existe há muito tempo, mas, como bem disse a publicação, as notícias são mais facilmente propagadas através da internet e das redes sociais. Segundo a Professora e Pesquisadora Pollyana Ferrari, em entrevista concedida à Folha de São Paulo, “Avançamos tecnologicamente, mas não eticamente”. É fácil acreditar naquilo que a "bolha" de amigos e influenciadores digitais publicou. Entretanto, nem sempre a bolha checou a veracidade do conteúdo. Apenas “partilhou” e “espalhou”.
    Muitas agências seriam necessárias para conferir a credibilidade das milhões de informações que por aí circulam. Segundo a notícia, no Brasil existem apenas 03 agências dedicadas a isso, mas seria necessário muito mais. A supracitada professora e outros estudiosos citados na matéria, estimulam que as pessoas procurem sair de suas bolhas, mesmo que seja muito difícil, e pratiquem o simples ato de conferir a data da informação e sua fonte antes de divulgá-la.
    No entanto, o sociólogo Demétrio Magnoli afirma que não é tão simples combater uma “fake new” tendo em vista que, além da natureza do comportamento humano, muitas vezes, há organismos poderosos por trás dessas notícias. Então, como combater? O sociólogo sugere que sejam realizadas legislações para regular e responsabilizar empresas digitais que possuem grande poder de potencializar uma fake new. Ademais, outros estudiosos defendem leis para proteger os dados dos usuários (a partir de maio/2018 a União Europeia já contará com esta lei) ao afirmarem e verificarem que restringir a coleta de dados diminui a desordem informacional.
    Fontes (e mais informações em):
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Not%C3%ADcia_falsa
    https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/04/educacao-e-saida-mas-nao-resolve-propagacao-de-fake-news-dizem-especialistas.shtml
    https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/04/com-avanco-tecnologico-fake-news-vao-entrar-em-fase-nova-e-preocupante.shtml
    https://soundcloud.com/instituto-millenium/demetrio-magnoli-a-imensa-maioria-das-fake-news-surge-de-uma-acao-politica-organizada

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