terça-feira, 6 de março de 2012

Com a Internet, o consumidor tornou-se mais poderoso ou menos livre?

As marcas já não detêm o controlo? Talvez. Ou não. A propósito do tema em discussão na última aula - a geração net - venho propôr a todos uma sondagem sobre o "Poder do Consumidor", disponível na barra lateral. Podem começar a votar...

4 comentários:

  1. De um ponto de vista meramente comunicacional, as empresas que no passado pagavam e desenvolviam os "outputs" necessários para que o mercado os conhecesse (Media Ads, Outdoors, etc) hoje pagam e desenvolvem os suportes e os caminhos para que os consumidores possam chegar até si. O poder da decisão, da classificação, esse, fica a cargo de todos nós. Nos dias de hoje, são os consumidores que identificam, definem, e decidem o futuro de uma marca...

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  2. Eu acho que é "uma faca de dois gumes". Se por um lado, o consumidor tem acesso a mais informação o que o torna muito mais crítico e exigente, por outro, é constantemente bombardeado por publicidade cada vez mais personalizada. E aqui acho que se encaixa perfeitamente o velho provérbio: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"!

    Vejamos, por exemplo, a mais recente alteração da política de privacidade da Google que permite que a informação sobre os utilizadores seja recolhida, de forma a adequar os anúncios aos interesses deste! "Clever"!

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  3. Concordo com o que foi dito! Poderemos, por um lado, pensar que o poder que a Internet nos proporcionou é inigualável. Conseguimos, por exemplo, rapidamente destruir a reputação de uma empresa (o poder está nas nossas mãos!). Desta forma, o risco de exposição por parte das empresas que desenvolvem estratégias de web marketing, também deverá ser analisado com especial cuidado. Por outro lado, a Internet trouxe também ao consumidor uma enorme exposição. Já não falo da publicidade com que nos deparamos constantemente (porque considero que na maior parte das vezes acaba por passar despercebida, e já nos habituamos a "lidar" com ela), mas da enorme invasão de privacidade a que somos sujeitos. Achei, de fato, curiosa a nova política de privacidade da Google (que desconhecia antes de ver o post da Catarina), que é um excelente exemplo das estratégias utilizadas pelas empresas para determinarem um perfil de consumidor e adequarem a publicidade. Apesar de concordar que ao utilizarmos a Internet, estamos por opção a expormo-nos a um certo tipo de riscos, considero que estratégias como estas são extremamente invasivas, colocando em risco a privacidade do utilizador.

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  4. Bom, eu votei que o consumidor sai a ganhar, isto porque acho que o efeito que a Internet proporcionou ao consumidor mais do que compensa a que proporcionou às empresas.
    Atualmente, o consumidor tem mais informação e informação é poder. Comparar preços e caracteristicas em geral de um produto tornou se possível para qualquer consumidor. Agora é possível poupar dinheiro na compra de produtos escolhendo simplesmente a empresa que oferece melhores condições, e isto pode ser à escala local ou mundial.
    As empresas, a não ser que em "cartel", vêem se obrigadas a esmagar muito mais os preços sob pena de serem eliminadas do "jogo".
    Porém, há a discussão de que o consumidor está mais exposto e as empresas têm agora mais informação sobre o consumidor. O meu argumento é que o consumidor só se expõe se quiser, não precisa de ter uma rede social, já as empresas precisam de ter e que o consumidor tenha; não precisa de ter cartões de pontos,já as empresas precisam que o consumidor tenha; o consumidor pode ter e-mail e eliminar/bloquear toda a publicidade da sua inbox, tendo que apenas "levar" com a publicidade anexa aos web-sites que pode nem se notar.
    Em suma, o consumidor não precisa da Internet e afins para sobreviver e se a usar da maneira certa sai beneficiado, as empresas precisam da Internet e afins para sobreviver e pode sair beneficiado ou prejudicada.

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