quinta-feira, 30 de maio de 2013

"One day we won't need the viewer"

A forma como certos conteúdos atingem o estatuto viral ainda está muito longe de ser percebida e operacionalizada pelos operadores no mercado.

Ainda não sabemos como é que isso acontece…
mas já sabemos de alguém que faz com que isso aconteça :))

Gosto particularmente do slogan de promoção do serviço desta Buyral objetivo e direto!
Now you can buy the clicks you need to go viral!”

4 comentários:

  1. Comprar a "viralidade" de um vídeo é, sem dúvida, uma novidade para mim! Parece que já se pode comprar de tudo...

    Quem se iria lembrar de criar uma empresa que recorre a lares e escolas (chamando os cliques de educativos) e contrata funcionários apenas para clicarem?

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  2. Este vídeo parece-me uma trama elaborada por um criativo cheio de humor, capaz de fazer com que uma completa inversão de pressupostos dê a ideia de que tornar os vídeos virais é uma causa a favor da fisioterapia geriátrica. É pena que, para um serviço tão engenhoso como este, o próprio vídeo esteja a demorar a tornar-se viral (mas já conta com 857153 visualizações desde Novembro de 2012 (e com a nossa ajuda!)). É uma óptima paródia e prova que a Buyral tem ideias capazes de causar espanto e de nos captar a atenção.

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  3. O video não passará de uma paródia acerca da atividade da empresa, a qual passará por desenvolver estratégias que permitam tornar algo viral na internet.
    A questão que até me parece mais interessante para discussão é esta abordagem de atuação no espaço virtual... "One day we won't need the viewer"...Então fazemos isto tudo para quem? Com quem estamos a querer comunicar? Já não interessa o que é a mensagem e quem é o receptor?

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  4. No meu entender, é essa inversão de pressupostos que tem piada no vídeo. Os vídeos virais têm interesse para as marcas porque criam um efeito positivo em quem os vê, fazendo com que estes o partilhem, criando a viralidade. As marcas querem associar-se ao efeito positivo que o vídeo produz em quem o vê e que faz com que se torne viral. Se os vídeos associarem as marcas a causas negativas, elas não têm nenhum interesse em que se os vídeos se tornem virais; a menos que partamos do princípio que qualquer publicidade é boa, mesmo quando associada a coisas negativas. Não me parece que haja qualquer interesse no viral pelo viral, dispensado o impacto que é causado em quem vê.
    Porém, já não sei se, para espoletar o processo, não haverá qualquer fundamento para pensarmos que as pessoas veem mais facilmente coisas que se tornaram virais porque assumem que, se muitas pessoas o viram, algum interesse há de ter e merecerá ser visto.

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