quinta-feira, 13 de março de 2014

Continente eleito Marca Confiança 2014, pelo 12º ano consecutivo

O hipermercado Continente voltou a ser o vencedor da Marca Confiança pelos consumidores portugueses, pelo 12º ano consecutivo. O anúncio desenvolvido pela marca para festejar este prémio, tornou-se viral. 

No anúncio observamos uma mãe que vê o seu carro avariado, e opta por apanhar uma táxi, mas acaba por ficar preso no trânsito, e resolve sair e pedir boleia a um motociclista, mas este também não consegue fugir ao trânsito instalado na cidade. A solução que encontra é ir de bicicleta e no final correr à chuva, tudo isto para tentar chegar à escola do seu filho que se encontrava a sua espera, e pede desculpa pelo seu atraso, e lhe pergunta se estava preocupado mas este responde de forma emotiva "Eu sabia que tu vinhas".  A frase que comove o espectador, e ilustra a confiança existente entre a relação de uma mãe e o seu filho. 

Os comentários nas redes sociais tem sido abundantes, muitos dizem que o vídeo foi bem conseguido, mas existe alguma controvérsia para alguns. Esta associação tem sido alvo de críticas como: “é um grande abuso comparar a relação entre uma mãe e o seu filho com uma relação comercial entre um distribuidor e os seus clientes.” e “gosto do filme, acho ridícula a associação a uma cadeia de hipermercados". 

Na minha opinião, aplaudo os publicitários, considero que a equiparação entre a confiança mãe-filho e a confiança Continente-Clientes, foi uma ideia arriscada mas que na verdade atraí o espectador a todo o enredo do anúncio, e promove a confiança que era o esperado. E não existe maior confiança do que mãe-filho, e neste caso o continente já ganha este reconhecimento há 12 anos consecutivos. E todo o Buzz criado à volta do anúncio ilustra o quanto ele teve impacto nos consumidores.

Deixo aqui o vídeo:



E na vossa opinião, o que acharam deste anúncio? Acham excessiva a equiparação feita?

8 comentários:

  1. Interessante, em gestão da marca e comunicação de marketing conseguimos ver ontem por um exemplo pratico que a relação que as marcas tentar criar com os seus clientes tem que ser algo bem fundamentado. Neste caso, acho que tentar ser próximos, presentes, uma relação considerada friendly, de confiança e de qualidade.

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    1. Sim, a marca continente, seria um óptimo exemplo para a aula. Cada vez mais as marcas tem de estar bem estruturadas. Mais concretamente, neste exemplo observamos a parte da relação do modelo de Kapferez, que é realçado com o posicionamento próximo e de confiança.

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  2. Se o grande objetivo do continente seria cativar a atenção dos consumidores, realmente conseguiu, quer pelo lado positivo, como pelo negativo, porque realmente o que importa é "as pessoas falarem, bem ou mal!".
    Desde que a publicidade seja lembrada, será associada ao continente e tal associação basta!
    Particularmente gostei do video, mas quando o vi pela primeira vez não pensei que seria do continente. Mas está bem conseguido.

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    1. Concordo, acredito que na generalidade das pessoas, a primeira vez que viram o anúncio nunca pensaram que seria da marca continente,quando o vi pela primeira vez na televisão também fiquei surpreendida, mas o que mais me espantou foi que ele realmente captou a minha atenção, o que hoje nos 15 minutos seguidos de publicidade isso por vezes é raro. E essa reacção é bastante positiva para a marca.

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  3. Eu achei o vídeo incrível! Se o objetivo do Continente era que os consumidores sentissem um aperto no coração e umas possíveis lágrimas estão de parabéns porque, pelo menos comigo, conseguiram!
    Na minha opinião esta ação do Continente tem como intuito mostrar a confiança que podemos ter na marca mas também em a humanizar, isto é, mostrar que é permitido igualar a relação de confiança entre um filho e uma mãe com a relação desenvolvida entre clientes e marca, neste caso concreto o Continente.
    Mais uma vez refiro que, a meu ver, foi uma excelente publicidade!

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    1. Sim, acho que esse humanizar da relação entre clientes e a marca a meu ver foi uma boa ideia. E realmente tocou as pessoas, eu também senti essa ligação com o anúncio, até porque me revi nele, e acredito que o objectivo da marca era essa ligação emotiva, e afetiva.

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    2. Também a primeira vez que vi o anúncio não o associei logo ao Continente. Primeiro porque não estava ao corrente dos resultados obtidos nesta edição do estudo das marcas de confiança. Segundo porque não estava à espera de um anúncio destes do Continente. O que é expectável num anúncio do Continente são campanhas promocionais. E este realmente conseguiu prender a minha atenção por mais tempo que o normal. Penso que tenha tocado as pessoas, que tenha humanizado a relação tentando comparar a relação de confiança entre mãe e filho com a relação que a marca Continente tem com os seus clientes. Comparação exagerada? Sim é. Mas efectivamente conseguiu o objectivo de captar a atenção dos clientes e não clientes.

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  4. Ao que parece este anúncio já tem repercussões a nível internacional: "No The Guardian é uma das quatro campanhas em destaque no Ad Break no diário britânico. Mas também as publicações da especialidade, Creativity Online e Best Ads on TV destacou a campanha para a rede de hipermercados."

    Insisto, mais uma vez: foi uma grande aposta!

    http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO331609.html

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