quarta-feira, 11 de março de 2020

AS MARCAS QUE ESTÃO A GANHAR COM O COVID-19

Haverá assunto mais atual que o COVID-19? Eu penso que não. Vivemos num país em que os noticiários começam e terminam a falar do tão temido vírus que já infetou 59 portugueses. Mas será que só teve efeitos negativos ou ainda há marcas que estão a lucrar com esta epidemia?

É verdade que o COVID-19 afetou negativamente o turismo português, quer a nível de alojamento, quer a nível de transportes. É óbvio que também teve um impacto negativo nas exportações e importações que o nosso país normalmente faz e consequentemente, impacto negativo na economia portuguesa. 

No entanto, há certas marcas que estão a lucrar com o surto. Numa altura como está, em que “quarentena” é a palavra do dia, as pessoas precisam de algo para fazer nos tempos que em dias, era utilizado em deslocações, por exemplo. Vamos começar pelo básico: se estamos em casa, e na quarentena forçada não podemos sair, como compramos comida? Através de serviços de entrega online e de alimentos, Glovo e Uber Eats no que diz respeito a refeições, mas também o eBay e a Amazon no que diz respeito aos produtos desinfetantes e de proteção.

Para além disso, vamos pensar num Domingo à tarde, o que costumamos fazer? Dar um passeio em família, conviver, ou naqueles dias de chuva que não nos apetece sair de casa, ver pela milésima vez o filme que está a dar na SIC. 
No caso da quarentena, todos os dias são Domingos de chuva que não podemos sair de casa, mas uma vez que a SIC não transmite filmes todos os dias (graças a Deus), recorremos a serviços de streaming e entretenimento doméstico, como é o caso da Netflix, HBO, Primevideo e a hulu.

Bem, as pessoas já comeram, assistiram uma série, mas quer dizer, se durante a quarentena só dormirmos, comermos e voltarmos a dormir, alguma coisa vai correr mal. Não vamos para o hospital por causa do vírus, mas de certeza que temos um ataque cardíaco quando fizermos os próximos exames ao sangue.  É preciso exercitar! Mas estamos de quarentena e não podemos ir ao ginásio, será que há alguma maneira de fazer desporto em casa? Estamos no século XXI, o quê que não há na internet? Aplicativos de saúde e fitness estão em alta, instrutores virtuais que nos dizem o que fazer enquanto 1kg de arroz simula um peso do ginásio. 

Bem, a quarentena também não são umas férias forçadas, é preciso trabalhar e no meu caso, também estudar. Para as aulas, o Skype é o meu melhor amigo e para os trabalhos em grupo, recorro ao meu querido Facebook. Relativamente ao meu trabalho, está a ser desenvolvido um software só para mim e para os meus colegas que estamos em quarentena, trabalhamos a partir de casa.

Aqui deixo o testemunho e a visão de alguém assintomática que está a fazer estas férias forçadas, e vocês? Que empresas acham que estão mais a lucrar com o COVID-19?



Fontes:
https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2020/03/10/conheca-12-marcas-que-estao-ganhando-com-o-coronavirus.html?fbclid=IwAR0Onm2mYHJbooOtwDnLWhaW90kxZY0H8zkBNzOn4FOLCi3yOo4ya1S2Ivw
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/coronavirus-podera-ser-a-epidemia-com-maior-impacto-de-sempre-na-economia_v1210054
https://www.bbc.com/portuguese/geral-51726103
https://www.jn.pt/nacional/confirmados-59-casos-de-covid-19-em-portugal-11913402.html

10 comentários:

  1. Concordo completamente com os serviços/marcas que apontou.

    Para além do Skype, eu acrescentaria até o Colibri e/ou Zoom. Ambos ferramentas desenhadas para colaboração à distância.

    Em relação aos trabalhos em grupos, acrescentaria o Slack e/ou o Podium Interaction. São ferramentas mais direcionadas para a gestão de trabalhos, tal como os projetos em grupo.

    A não esquecer, o facto dos supermercados estarem a ter um BOOM de negócio, nestes dias. Produtos como carne, leite, água, enlatados, etc estão a ser varridos das prateleiras. E, ainda, as farmácias que aumentaram os preços das máscaras pelo mesmgo motivo, por terem sido comprados em exagero e agora o stock é muito reduzido.

    Em suma, não acho que o que está a acontecer seja apenas derivado ao vírus, mas sim ao facto da sociedade se tornar cada vez mais digital. O estado de quarentena apenas mostra que nós como indivíduos podemos cada vez mais viver num mundo digital. E este facto só se mostra cada vez mais proeminente uma vez que existem cada vez mais cidades com poluição atmosférica que dificulta a respiração e a atual situação ambiental a agravar-se.

    Mas enfim, gostei muito da approach à temática do vírus. É uma boa distração da atual invasão de covid-19 sobre mortes, infetados, quarentenas... que estamos a experienciar em todos os meios de comunicação.

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    1. Obrigada Sérgio pelo seu comentário,
      Concordo bastante com o que foi dito, soube mesmo que algumas universidade já estão a utilizar a plataforma Zoom como meio de lecionar as aulas.

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  2. Olá Sara,
    Acabei de ler o seu post e achei bastante oportuno e real. Neste momento também me encontro a fazer a quarentena e confesso que faço parte do grupo que se vai assustar nos próximos exames ao sangue. Gostei muito da ideia de fazer desporto em casa, tem alguma sugestão?

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    1. Obrigada Luís pelo seu comentário,
      No meu caso, optei pelos treinos do Shaun T. É um programa pago de exercícios de alta intensidade de 30 minutos diários. Deixo o link do site para explorar e perceber qual é o mais adequado para si: https://shauntfitness.com/programs/

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  3. Olá, Sara!
    Boa forma de abordar este tema tão polémico. Já me tinha passado pela cabeça que, de facto, esta epidemia está a contribuir negativamente para o mundo em geral e para a economia nacional em particular. No entanto, não tinha pensado, a fundo, na vertente "menos má" do problema.
    Agora que a faculdade decidiu fechar e como cidadã consciente que irá respeitar a quarentena talvez procure algumas das tuas sugestões e quiçá fique fã!

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  4. Obrigada Rita pelo seu comentário,
    Aviso desde já que os exercícios são um bocadinho puxados, mas só custa os primeiros 3 dias!

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  5. Olá Sara! Obrigada pelas dicas! Nesta altura, precisamos de alternativas para evitar sair de casa e, sem dúvida, o digital é uma grande ajuda!
    Em relação à pergunta que colocaste, acho que quem está a ganhar mais dinheiro com a disseminação do novo coronavírus é a indústria farmacêutica, como também as empresas de máscaras (p.e 3M) e dos desinfectantes das mãos.
    Por curiosidade, deixo aqui um link de outras empresas que também estão a lucrar com o COVID-19 : https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/03/05/coronavirus-quem-esta-ganhando-dinheiro-com-a-epidemia.ghtml. Um dos exemplos mencionados, é a Netflix, que como tu referiste é ideal para passar o tempo em casa, enquanto não é aconselhável sair.

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    1. Obrigada Inês pelo teu comentário!
      Sem dúvida alguma que as farmacêuticas estão a lucrar bastante com a propagação do COVID-19.
      Recentemente tive conhecimento que um fornecedor de máscaras descartáveis propôs a um centro de saúde a venda do artigo a 10€/unid, simplesmente porque a procura é muito superior à oferta. E estamos a falar de um local onde as máscaras são consideradas um instrumento de trabalho valioso.

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  6. Olá Sara!
    Gostei muito da tua publicação porque mostra uma visão mais positiva desta situação que vivemos atualmente. Deixaste dicas bastante úteis e que podem ajudar as pessoas a passar o tempo nestes dias em casa.
    Confesso que sou uma grande utilizadora da netflix e nestes dias vou utilizar ainda mais para poder fugir às notícias que dominam os canais mais comuns.
    Queria também deixar uma dica ligada à atividade física de que há uma influencer Helena Coelho e o seu namorado (que é personal trainer) vão fazer lives todos os dias à 19h30 no instagram com sessões de treinos diários. Acho que é uma iniciativa muito boa porque permite que as pessoas pratiquem "todas juntas" em tempo real, de forma gratuita e dado por um profissional.

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    1. Obrigada Rita pelo teu comentário!
      Estou a par dessa iniciativa praticada por uma influencer de moda/beleza e do seu namorado que é personal trainner. Acho bastante interessante a capacidade que os influencers digitais têm de se ajustarem e fazerem os conteúdos adaptados a estas novas circunstâncias.

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