segunda-feira, 16 de abril de 2012

GOOGLE EM TRIBUNAL - VÁRIOS PROCESSOS

 Agência de viagens online acusa Google de violar leis da União Europeia 

 Na última sexta-feira (30/3), o Google foi acusado pela agência de viagens online Expedia de infringir regras da União Europeia, que enviou uma reclamação formal aos reguladores antitruste da UE, informou a Reuters Brasil.
O Google já possui uma investigação contra a empresa aberta no órgão regulador da UE depois que rivais como a Microsoft denunciaram o site de buscas de abusar de sua posição no mercado. 

Joaquin Almunia, comissário de concorrência da UE, afirmou que tomará a decisão de emitir uma acusação contra o Google ou de deixar as investigações depois da Páscoa. 

Na sua reclamação formal, a agência de viagens afirmou que possuía detalhes de negócios e práticas de buscas do Google que iam contra as leis de concorrência e de protecção ao consumidor da União Europeia.

Google é acusado de publicidade enganosa na Austrália

 O Google teve uma conduta enganosa ao permitir que anúncios igualmente enganosos fossem veiculados com resultados de busca, concluiu um tribunal australiano na terça-feira. A Commissão Australiana de Concorrência e Consumo (ACCC, em inglês) afirmou que a decisão significava que não apenas o Google mas outros serviços de buscas agora seriam considerados responsáveis por "anúncios enganosos vinculados a resultados de buscas".
O Google alegou que não era responsável pela publicidade enganosa vinculada a resultados de busca, porque estava claro que servia apenas como canal para o anunciante. O Google não respondeu a um pedido de comentário da Reuters, mas a comunicação social australiana reportou que a empresa estava surpresa com a decisão e estudaria o que fazer. A ACCC disse que a decisão era importante e se aplicava a todos os serviços de busca.
"Ela deixou claro que o Google e os demais motores de buscas com tecnologia semelhante são diretamente responsáveis por publicidade enganosa vinculada a buscas", afirmou o presidente da ACCC, Rod Sims, em comunicado.

Tribunal japonês diz que funcionalidade autocomplete da Google poderá ser uma invasão de privacidade

 A Google foi condenada por um tribunal distrital de Tóquio a bloquear a funcionalidade de autocomplete no motor de busca depois de um indivíduo alegar que é uma invasão de privacidade. Segundo o tribunal, este indivíduo foi despedido do seu emprego porque a funcionalidade autocomplete da Google associou o seu nome com crimes que nunca cometeu. Ele diz ainda que a funcionalidade da Google veio dificultar a sua procura por um emprego e está a arruinar a sua reputação.
Até ao momento a Google não desactivou a funcionalidade, pois alega que, como é uma empresa norte-americana, não será necessário alterar as suas políticas por causa da lei japonesa. A empresa também considera que a funcionalidade não é uma invasão de privacidade porque os termos de pesquisa não são criados manualmente, em vez disso, o nome do indivíduo está a aparecer porque o algoritmo mostra quais as pesquisas que são mais populares.


Sem comentários:

Enviar um comentário