domingo, 8 de junho de 2014

Eventos no facebook: o fenómeno

O Facebook está, já há uns dias, a ser «invadido» por uma série de eventos no mínimo originais. A moda consiste em criar eventos bizarros, geralmente impossíveis, e de tal forma inusitados que geram uma onda de partilhas e comentários. Estes falsos eventos são vistos como uma nova forma de humor na rede social e estão já espalhados por vários países. 
Com um cariz mais polémico, humorístico, sonhador ou ofensivo, este 'boom' não deixa ninguém indiferente. Os eventos servem agora como forma de contestação social e política e a imaginação não parece ter limites.
A pergunta é: Quanto tempo demorarão as marcas a ver aqui uma forma de aumentar o customer engagement e a brand awareness nesta rede de milhões de pessoas? O potencial de partilha de eventos é hoje superior a qualquer outra altura e algumas marcas já se encontram incluídas no movimento pelos próprios fãs - é o caso do evento "caça ao indivíduo que comeu o pedaço da maçã da apple". As marcas devem refletir, rapidamente, se querem ou não integrar a moda que assola o facebook. A ponderar estão fatores como a proximidade que podem ganhar junto dos seus seguidores ou a possibilidade de aborrecerem a comunidade com ainda mais partilhas. Qual será a melhor posição? Qual será a marca com coragem e sensatez para conseguir aproveitar este fenómeno da web da forma mais correta e adaptada ao seu posicionamento?
Entretanto, o blog de webmarketing deixa-lhe algumas sugestões para os dias vazios do seu calendário:

2 comentários:

  1. Na minha opinião, apenas marcas com um posicionamento e comunicação mais informal e divertido, poderá alinhar neste "vírus". Contudo, é necessário ter por detrás uma boa estratégia, desenhada com bastante cuidado, pois a probabilidade da ação correr menos "bem" é grande. Provavelmente algumas vão ter a coragem de se lançar, dadas as expectativas de captação de atenção elevadas por parte do público. Sem dúvida que esta pode ser uma forma de se aproximarem e mostrarem-se acessíveis, com um leve cunho de humor.
    Mas vamos esperar para ver. Pode eventualmente acontecer que estes eventos "virtuais" e tudo menos verdadeiros deixem de ser moda/tendência e o público os esqueça antes de serem ferramenta de alguma marca.

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  2. Outra das grandes questões, a par da coerência com a personalidade da marca, será o objeto da piada. Se este melindrar de algum modo o seu público-alvo, pode conduzir a emoções negativas em relação à marca e a comentários menos agradáveis - como agir perante eles? Por outro lado, se for uma sátira social partilhada, pode reforçar a afinidade com a mesma.
    Como refere a Eva, a opção por entrar no jogo terá de ser suportada por uma boa estratégia de comunicação, a menos que o único desejo da marca seja que falem dela, não importando se bem ou mal.

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