domingo, 25 de fevereiro de 2018

O poder dos influencers

Influencers são indivíduos que influenciam as decisões de consumo, validam ou destroem marcas e são muitas vezes encontrados na primeira fila dos principais desfiles de moda. Estas pessoas têm vindo a adquirir uma crescente importância uma vez que, vivemos num mundo em que cada consumidor tem cada vez mais informação ao seu dispor e portanto, a incerteza quanto ao consumo é cada vez maior.
Top Influencers - Forbes 
Uma das maiores influencers da nossa atualidade chama-se Kylie Jenner, uma das protagonistas do famoso reality show “Keeping up with the Kardashians” e a criadora da célebre linha de cosméticos “Kylie Cosmetics”.
No inicio da semana passada, Kylie (uma das primeiras personalidades a aprender a usar o Snapchat para seu próprio benefício), comentou na rede social Twitter sobre o facto de já não utilizar mais a aplicação Snapchat.


Estas duas afirmações chegaram para virar o mundo ao contrário, e para que o Snap, Inc.'s desvalorizasse cerca de 1.3 biliões de dólares (cerca de 1,05 mil milhões de euros) na Bolsa de Valores de Wall Street.  A empresa norte-americana teve uma queda na bolsa de cerca de 6%, sendo que as ações desta empresa atingiram o valor que as ações tinham quando o Snapchat entrou em bolsa, cerca de 17 dólares por ação (13,80 euros).

As opiniões de Kylie tanto têm o poder de destruir marcas, como também de as impulsionar para o estrelato. Uma prova deste poder foi a publicação que Kylie fez no Snapchat divulgando que se encontrava a ouvir o single “Location”, do artista Khalid. A projeção que Kylie fez deste artista permitiu que o álbum deste chega-se ao top 10 da Billboard, segundo o “USA Today”.

 Fontes:

5 comentários:

  1. Até recentemente um seleto grupo de artistas era considerado formador de opinião. Eles eram frequentemente escolhidos pela grande mídia para determinar tendências. Atualmente, com as redes sociais em alta, qualquer pessoa “comum” pode influenciar milhares de outras. Uma pesquisa realizada pela Rakuten Marketing Internacional mostrou que os consumidores estão dispostos a pagar 30% a mais por um produto endossado por um influenciador digital. Essa é uma grande oportunidade para as marcas, pois podem ter seus produtos indicados por alguém que passa credibilidade para seus seguidores mas ao mesmo tempo representa um enorme risco, já que não se pode controlar por completo a mensagem passada e nem evitar as críticas, como aconteceu com o Snapchat.

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  2. Não nego que a Kylie Jenner tem e MUITA influência sobre o consumo e comportamentos de adolescentes e jovens adultos, mas a desvalorização do Snapchat não se deu (apenas) por isso. Analistas do City Bank já haviam colocado as ações da empresa para vender antes do tweet de Kylie e o CEO da empresa vendeu cerca de 1% de suas holdings desde a abertura de capital do app. Com a nova atualização vários usuários já tinham tornado pública sua insatisfação com as mudanças. Apesar disso, segundo SimilarWeb a taxa de retenção do app continuou em 25% nos EUA e os downloads aumentaram entre o dia 22/fev e 24/fev.

    Então, mesmo que tenha muita tentação em acreditar que uma pessoa possa ter uma influencia como essa no mercado, existem fatores mais prováveis de terem causado a queda de 6% no valor das ações do Snapchat.

    Fontes: https://www.fastcompany.com/40536072/no-kylie-jenner-didnt-kill-snapchat
    http://www.papermag.com/kylie-jenner-snapchat-update-2538227215.html
    https://www.vox.com/culture/2018/2/23/17044428/kylie-jenner-snapchat-tweet
    http://www.businessinsider.com/wall-street-snap-downgrade-snap-redesign-2018-2
    https://techcrunch.com/2018/02/22/snap-stock-sinks-as-kylie-jenner-says-she-doesnt-use-snapchat-anymore/

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  3. A INFLUÊNCIA EM UM MUNDO DE INFLUENCIADORES

    Os influenciadores “digitais” são pessoas ou grupos de pessoas, muitas das vezes acoberto de identidades desconhecidas e falsas, que se popularizaram nestes últimos anos, por força das redes sociais muito em voga.
    Começaram por se “moverem” em ambientes restritos, mas que se foram alargando de uma forma desmesurada, muito pela mercê das facilidades de acessos digitais e proliferação dos smartphones cada vez mais acessíveis.
    Deixaram de ser uma mera “distração” de jovens e tornaram-se grandes “mestres” na difusão de ideias, influencias e marcas, muitos pagos a “peso de ouro”, pois ditam modas, como p. e. (https://www.theblondesalad.com/; http://sincerelyjules.com/; http://anagalvao.pt/; http://thechrisellefactor.com/; http://www.omacacodeimitacao.pt/;
    Ora, estes influenciadores, não são mais do que formadores de opiniões, não tão inocentes como se possam pensar, porque podem mudar comportamentos, mentalidades, agregar grupos pacíficos, como p. e. “PRIMAVERA ÁRABE”, mas, também, grupos de terroristas “ISLÂMICOS DAESH” conforme se comprovou recentemente.
    Existem vários tipos de influenciadores com características muitos próprios, tais como:
    • A celebridade - Contém um público maior que a média.
    • A autoridade - Possui opinião forte.
    • O conector - Conecta pontos e cria links;
    • A marca pessoal - Aquele que o nome é uma espécie de marca;
    • O analista - Formula e comunica ideias credíveis;
    • O ativista - Mais envolvido com mobilizações;
    • O expert - Especializado em uma área;
    • O insider - Respeitado e bastante envolvido no meio;
    • O disruptivo - Promove debates;
    • O jornalista - Compromissado com a divulgação de informações ou notícias

    Recentemente, um youtuber português, gerou grande controvérsia quando aconselhava crianças e jovens a desonrar os pais com palavrões, sempre que os mesmos os iam levantar para irem para a escola. A influencia destes “influenciadores” é por demais perniciosa quando é sabido que crianças e jovens muitas das vezes, passam mais tempo nos estabelecimentos de ensino que em casa, porque os pais têm de trabalhar e chegam a casa muito tarde.
    Hoje, também, é uma nova profissão que, a acreditar em na comunicação em geral, trás grandes proventos a alguns profissionais da área.
    Na minha conclusão, tudo deve ser levado em conta nesta profusão descontrolada de comunicação digital que, levada ao extremos, poderá ser extremamente nociva.
    https://espalhafactos.com/2016/10/04/10-blogs-moda-internacionais-seguir/
    https://vogue.globo.com/moda/moda-news/noticia/2016/03/saiba-quem-sao-20-blogueiras-de-moda-mais-influentes-de-2016.html
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Influenciadores_digitais
    https://www.zaask.pt/blog/lado-masculino-da-blogosfera-conheca-os-homens-do-sec-xxi/
    http://www.novagente.pt/ana-galvao-revolta-se-com-os-youtubers-e-eles-caem-lhe-em-cima
    https://www.jn.pt/pessoas/interior/influenciador-social-digital--isto-ja-e-uma--nova-profissao-9079073.html

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  4. Em Portugal, uma das empresas que mais aposta neste conceito é a Prozis. Acredito que todos já tenhamos visto um ou outro famoso a publicitar produtos desta marca e a fornecer um código de desconto associado a ele próprio para a obtenção de descontos extra.
    Esta tática permite à Prozis chegar a uma audiência muito mais segmentada.
    Esta é, hoje, uma das marcas com maior crescimento no mercado dos suplementos alimentares e, acredito, que a sua estratégia de influencers terá tido a sua quota parte nessa evolução.

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  5. O conceito de influencer na forma como o conhecemos hoje poderá ter ido mais longe.
    No Instagram há influencers não “reais”, isto é, são meras simulações digitais, controladas por pessoas desconhecidas. Exemplo disso, é Miquela Sousa, conhecida como Lil Miquela, que usa marcas como Chanel, Prada, Supreme, entre outras. Apresenta-se como tendo 20 anos e como sendo meia brasileira e meia espanhola. “Trabalha” como modelo para marcas da moda, “vive” em Los Angeles e “lançou” uma música (Not Mine) que atingiu em agosto do ano transato o número oito no spotify. Nada mau para um robô digital!
    Apesar de longe dos 108 milhões de seguidores de Kim Kardashian ou dos 134 milhões de Selena Gomez, a verdade é que conta já com 696 mil seguidores, despertando assim o interesse de várias marcas que lhe enviam “presentes”.
    O jornal Washington Post considerou-a mesmo como “o maior mistério do Instagram desde que a plataforma foi lançada, já que cada detalhe de Lil foi pensado ao mínimo pormenor.”
    Uma versão masculina apareceu em novembro passado, contudo ainda está longe do sucesso de Miquela. Em pouco mais de quatro meses Blawko arrecadou 4632 seguidores.
    Estaremos atentos a esta nova tendência que diminui a distância entre o real e o virtual.
    Fontes:
    https://smoda.elpais.com/moda/influencer-real-o-digital-las-nuevas-dulceidas-ya-no-son-de-carne-y-hueso/?id_externo_rsoc=FB_CM_SM
    https://www.businessoffashion.com/articles/intelligence/meeting-fashions-first-computer-generated-influencer-lil-miquela-sousa
    http://www.stylourbano.com.br/conheca-lil-miquela-a-primeira-influenciadora-digital-de-moda-no-instagram/
    https://www.instagram.com/lilmiquela/
    https://www.instagram.com/blawko22/?utm_source=ig_embed&action=profilevisit

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