sábado, 2 de março de 2013

POINT-KNOW-BUY: casos Renova e Tesco

Recuperando um post antigo, a propósito do que foi discutido na última aula...Bom fim de semana!

A Renova inaugurou as lojas On-the-Go nas estações de metro do Marquês do Pombal, em Lisboa, e da Trindade, no Porto (cá primeiro :)...).
Com a abertura das lojas On-the-Go «a Renova estreita a sua ligação com os consumidores, convida-os a conhecer melhor os seus produtos e soluções, ao mesmo tempo que lhes proporciona uma nova forma de comprar», considera a empresa.
A loja virtual permite que, no compasso diário de espera no metro, os consumidores encomendem produtos da marca a partir da leitura, com o smartphone, de um código QR (acrónimo do inglês Quick Response), disponível junto de cada produto impresso num gigantesco painel colorido, simulando as prateleiras de um supermercado. As entregas são efectuadas em 48 horas após a compra, sem custo de envio para Portugal Continental, a partir de uma compra mínima.
Há ainda placards com os mesmos códigos QR que permitem seguir a Renova no Facebook e Twitter e que explicam todo o processo de compra, para quem ninguém tenha dúvidas na altura de se decidir por este novo tipo de compra… digital.
Já antes, a Tesco com a sua “loja” na Coreia do Sul, tornou-se num destacado exemplo na utilização de QR Codes, com algo semelhante à "nossa" Renova. Aqui o vídeo...

4 comentários:

  1. Não fazia ideia que já existiam pontos de venda assim! Estou completamente desactualizada!

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  2. Como passo muitas vezes na Estação da Trindade já vi e está muito bonito. Não sei é se estarão a existir compras efectivas. Talvez outros produtos funcionassem melhor. Os produtos Renova são artigos que se compram facilmente no supermercado sem grande preocupação. Artigos mais exclusivos ou que apelem a outro tipo de emoção talvez tivessem maior adesão.

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  3. Para além do objectivo directo da compra, estas iniciativas resultam também como acções de relações públicas geradoras de buzz e de boa imagem (pelo menos de modernidade) para a marca. Muitas vezes até é mais isso do que outra coisa...

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  4. Este assunto recorda-me um artigo que li na semana passada na revista Visão (versão em papel... afinal nasci nos anos 60... do século 20... :) e que ainda não tinha publicado pelo mesmo motivo).
    (Pequeno parêntesis: por falar nisso, Professora Teresa, isto é demasiado rápido para mim... de repente "choveram" publicações... muito interessantes... mas o dilema é mesmo esse: não sei se tenho vida para acompanhar esta actividade toda. =) ).
    O artigo intitula-se "Os 10 mandamentos do novo comércio" (de Nicole Pénicaut e Claude Soula, no Nouvelle Observateur, publicado também na Visão nr. 991) e aborda a questão sobre como os smartphones poderão ser aliados do comércio tradicional/físico na batalha desigual que este trava com o comércio on-line, referindo-os como "o objecto que elimina a fronteira entre o comércio tradicional e o electrónico". "O móvel inteligente dos consumidores será o factor-chave das futuras batalhas comerciais".

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